AMOR DE PESO - 01x13 - REVELAÇÕES

Da série AMOR DE PESO
Um conto erótico de Escrevo Amor
Categoria: Gay
Contém 2867 palavras
Data: 12/09/2016 01:58:48
Última revisão: 04/03/2025 05:19:55

Pai e mãe,

Acho que vocês vão me bater. O lado bom é que, em breve, estarei ao lado de vocês. A pior parte? Nem poderei me despedir de ninguém.

Adeus, mundo cruel!

***

Eu não queria morrer, mas sentia que meu destino já estava escrito. E o pior: seriam meus melhores amigos os responsáveis por pôr um fim ao meu sofrimento.

EM MANAUS, ALUNO É ENCONTRADO MORTO NO PÁTIO DA ESCOLA.

Já conseguia ver as manchetes estampando os jornais. Será que o Jornal Nacional noticiaria o caso do garoto morto pelos próprios amigos? Qual foto usariam na matéria?

O desespero tomou conta de mim. Peguei uma vassoura velha para usar como arma. Se eu fosse morrer, que fosse com honra. Eles continuavam se aproximando, trocando olhares entre si, como se fossem predadores cercando a presa.

— Por favor, saiam daqui. — pedi, erguendo a vassoura em direção a eles.

— Yuri, se acalma. — disse Ramona, a voz suave, mas hesitante.

— Ei, somos nós, grandão. Não confia nos teus parças? — perguntou Brutus, esfregando as mãos, como se preparasse um golpe.

— Não estou entendendo… — murmurou Zedu. — Quer ligar pra tua tia?

— Yuri, por favor, não faz isso. — Letícia parecia sorrir, mas eu não conseguia decifrar a expressão dela. Meu cérebro estava confuso demais.

Então, como um milagre, Diogo apareceu. Ficou na minha frente, protetor. Quis saber o que estava acontecendo, e um pequeno atrito entre ele e Zedu começou. Brutus, rápido, se colocou entre os dois para evitar uma briga.

— O que tá rolando aqui? — questionou Diogo, pegando a vassoura da minha mão.

Engoli em seco.

— Eles... eles viram a gente se beijando e… queriam… queriam…

— Queriam o quê?! — pressionou Diogo.

— Queriam me atacar. — soltei, quase chorando.

O impacto foi imediato. Os rostos dos meus amigos se contorceram em choque e indignação. Eles se revoltaram com a minha acusação, começaram a falar ao mesmo tempo.

Tentei explicar. Contei toda a história do Mascarenhas. Mostrei o vídeo para Diogo, que ficou impressionado. Quando voltou a encarar Zedu, Brutus, Ramona e Letícia, seu olhar era puro nojo.

— Vocês não têm o direito de nos julgar. — disse Zedu, os olhos vermelhos, cheios de emoção.

— Julgar? Eu não estou julgando, Zedu. Eu estou assistindo. — falei, pela primeira vez, gritando com ele.

— A culpa é minha… — soltou Brutus, chorando, sentando no chão.

— Brutus, você não tem culpa. — Zedu colocou a mão no ombro do amigo, ajudando-o a se levantar. — Vamos embora.

Mas Brutus não queria ir embora. Ele queria falar. Queria explicar. As meninas o apoiaram.

Diogo e eu permanecemos imóveis, ainda tentando entender. Ele continuava na minha frente, pronto para me proteger, caso fosse necessário.

Então, Brutus começou a contar.

— Ano passado… eu… eu fui cortar o cabelo no salão daquele monstro. Mascarenhas. Eu estava esperando quando ele me ofereceu um copo d’água. Achei normal… Só que, depois de beber, comecei a me sentir estranho. Passei mal. Então, mandei uma mensagem para o grupo.

Ele parou, respirou fundo, andou de um lado para o outro. Letícia continuou pelo Brutos, que não conseguia falar, pois estava emocionado.

— Todos vimos a mensagem e fomos ajudar o Brutus. Nos encontramos na frente do salão, mas… estava tudo fechado.

— O Vando apareceu na hora. Disse que Brutus ainda estava lá dentro. — Ramona lembrou, com um peso na voz.

— Mas tudo continuava trancado. Então, pulamos o muro para ver o que estava acontecendo. — completou Zedu, sem conseguir me encarar.

— Por sorte, Zedu conseguiu abrir a porta dos fundos, e entramos. Seguimos pelo corredor e vimos…

— O quê? — perguntei, quando Ramona hesitou.

Brutus fechou os olhos com força, como se quisesse apagar a lembrança.

— Ele… ele me abusou, ok?! — confessou Brutus, num rompante. — Eu tava muito drogado, não conseguia distinguir o que era real e o que era imaginação.

O silêncio pesou no ar.

Letícia quebrou a tensão:

— Então, o Vando atacou o Mascarenhas. Ele caiu, bateu a cabeça num móvel e começou a sangrar.

Engoli em seco.

Zedu olhou direto para mim.

— Me diz, Yuri… — sua voz era grave, carregada de algo que eu não sabia definir. — O que você faria pra proteger um amigo?

Diogo se irritou.

— Vai pra trás. — ordenou, engrossando a voz.

Mas eu estava em choque. A verdade estava ali, nua e crua, na minha frente.

— O Vando… ele… ele disse que vocês iam fazer a mesma coisa comigo… — joguei a informação no ar, sem pensar.

Os rostos deles se contorceram. Então, num impulso, abracei Brutus.

— Me perdoa… — sussurrei.

Senti ele estremecer nos meus braços. Como pude duvidar dele? Como não percebi que ele estava quebrado por dentro? Depois, abracei as meninas e o Zedu.

Suspirei fundo antes de falar.

— Gente. — suspirei fundo antes de falar. — O Vando gravou um vídeo meu e do Diogo nos beijando numa festa. Ele me ameaçou e pediu que eu o ajudasse. Ele tem muita raiva de vocês. Então… eu preferi sair do armário do que fazer mal a vocês.

— Esse Vando é um cretino. Eu… eu… — Brutus cerrou os punhos, furioso.

Zedu, ainda abalado, olhou para mim e para Diogo.

— Então quer dizer que vocês estão de rolo?

— Não, não. Só nos conhecendo. — garanti.

Não, eles não são homofóbicos. Eles super aceitaram quem eu era, mesmo sendo gordo e gay. Agora eu estava mais tranquilo, ainda mais sem o Vando no meu pé. Decidi focar na escola, pois faltavam poucos dias para apresentar o projeto de História.

A gente começou a gravar com a pianista já caracterizada como Chiquinha Gonzaga. O Diogo ficou encarregado da edição, e, claro, usamos o equipamento do George.

***

Giovanna e Cláudia começaram a ensaiar para as audições do espetáculo Cinderella. Minha irmã havia decorado todas as falas que o professor entregou. Já a Cláudia, coitadinha, parecia uma atriz de filmes trash, de tão ruim que estava.

— Sei não, Gio. Acho que só tu deverias fazer o teste. — pediu Cláudia.

— Jamais. Preciso de alguém comigo. Cláudia, você foi a única pessoa com quem me conectei nesta espelunca. Não posso enfrentar a Niandra sozinha.

— Mas, tipo, estarei na plateia torcendo por ti.

— Não é a mesma coisa. — garantiu Giovanna, pegando no ombro da amiga. — Vamos do início.

— Oh, Romeu, onde estás? — disparou Cláudia de forma mecanizada.

— Isso vai demorar... — pensou minha irmã, antes de soltar um longo suspiro.

Carlos decidiu desencanar e começou a flertar com uma moça do escritório. Na realidade, o plano era causar ciúmes na tia Olívia. E não é que deu certo? Ela o viu conversando com Sandrinha, uma moça tipicamente manauara: cabelos longos, seios fartos, um bumbum de dar inveja na Nicki Minaj e, claro, lábios carnudos. Realmente, a competição seria difícil.

Ao ver a cena, minha tia ligou o modo "Olívia Vadia" e logo cortou as asas do seu estagiário, chamando-o para uma reunião de última hora.

— A gente não tinha reunião marcada. — disse Carlos, abrindo o iPad para verificar os horários.

— É que... que...

— Está sem palavras, Olívia? Ou é ciúmes? — questionou ele, fazendo uma voz fofa e cutucando o ombro da titia.

— Idiota. — soltou ela, saindo do escritório.

***

Manaus tem um clima muito louco. Certo dia, fui até o açougue comprar ingredientes para fazer um escondidinho de carne e começou a chover. Me protegi no Fred's, porque a chuva estava muito forte e as ruas ficaram alagadas.

Do nada, o Zedu chegou. Confesso que a gente continuava distante. Tentei não deixar o clima estranho, mas era impossível. Ele ficou alguns minutos em silêncio, tentou falar algumas coisas e não conseguiu.

— Zedu, eu já pedi desculpas. Você é o meu melhor amigo. — falei primeiro, para quebrar o silêncio.

— Você é? Eu sou? Sinto que estamos cada vez mais distantes. Isso me machuca. — Zedu falou, mas dessa vez olhando para mim. — Você está namorando o Diogo?

— Não, Zedu. Somos apenas amigos.

— Você merece alguém melhor...

— Mesmo? Quem? — perguntei, ainda confuso com o comportamento dele.

— Eu não sei, ok? Eu preciso ir. — Zedu pediu licença e correu para casa, apesar da chuva.

O que foi aquilo? Eu não entendia o Zedu. Decidi abstrair tudo isso e focar na apresentação do projeto. O dia chegou, e preparamos toda a sala com os equipamentos do George. A titia nos deu uma carona, porque eram materiais caros e pesados.

As apresentações começaram e, como previsto, os alunos não fizeram um bom trabalho. O melhor foi o do Brutus, que encenou o grito da Independência.

— Yuri e Diogo, podem vir. — pediu a professora de História.

— Vamos lá. — pensei, indo com Diogo para a frente da sala. — Bom... bom... dia. A gente vai falar sobre a história de vida da Chiquinha Gonzaga. — falei baixo, levando um puxão de orelha da minha professora favorita. Ou, pelo menos, era.

— Vamos falar sobre a história de vida da Chiquinha Gonzaga! — dessa vez, quase gritando e chamando a atenção de todos. — Pode dar o play, Diogo.

— Ok. — Diogo liberou o vídeo que produzimos.

Yuri (no vídeo): Fizemos uma pesquisa sobre a história e a obra de Chiquinha Gonzaga. A Chiquinha era uma mulher que desafiou o seu tempo. Gostei muito da coragem que ela teve. Ela enfrentou seus pais, amigos e até mesmo a sociedade por algo em que acreditava. Errou, lutou e viveu.

Diogo (no vídeo): Isso mesmo, Yuri. Entretanto, qual seria a reação da Chiquinha ouvindo músicas da atualidade, como, por exemplo, Amor de Quenga, Show das Poderosas e Que Tiro Foi Esse? O que vale é a imaginação.

O vídeo fez sucesso. Inicialmente, a artista começou tocando músicas famosas da Chiquinha. Depois, passeou por algumas canções atuais e famosas. A professora não conseguia tirar os olhos do vídeo. Posso dar um spoiler? Tiramos 10.

— Yuri e Diogo, gostaria de pedir o vídeo de vocês para salvar, caso precise mostrá-lo aos alunos dos outros anos. — pediu a professora.

— Claro, professora, vamos fazer uma cópia em um pen drive e passar para a senhora.

Após as aulas, nos reunimos na entrada da escola e seguimos juntos para uma sorveteria. Lá, há todos os sabores que vocês possam imaginar. O meu favorito é o de cupuaçu, uma fruta muito utilizada no Amazonas. Infelizmente, o Zedu resolveu levar a Alicia, que forçava para ser agradável, mas não conseguia.

A turma nos parabenizou pelo resultado do trabalho. Afinal, pegamos a nota máxima. Brutus afirmou que faria dupla comigo em outros projetos, só que o Diogo garantiu que era o meu parceiro fixo.

— Yuri e Diogo, vocês namoram há quanto tempo? — perguntou Zedu, para a surpresa de todos.

— Mentira! — gritou Alicia, batendo palmas. — Vocês namoram?

— Não. — falei, desesperado. — A gente não é namorado.

— Bem, José, estamos só ficando. Falta de pedido não foi. — disse Diogo, piscando para Zedu, que ficou furioso. — Olha, cara, não devemos satisfação para você.

Irritado, Zedu levantou e foi embora. Alicia deixou o dinheiro na mesa e seguiu o namorado. Fiquei magoado com a atitude dele, então, me despedi dos meus amigos e saí em seguida com o Diogo.

Brutus lutava contra o tempo para terminar uma banana split. Já Ramona e Letícia começaram a juntar algumas peças, mas não conseguiam chegar a uma conclusão. A reação do Zedu chamou a atenção delas, até que...

— Letícia! — exclamou Ramona, com um sorriso no rosto. — Amiga, será?

— Eu acho. Eu acho, né?

— O quê?! — perguntou Brutus, todo lambuzado de sorvete.

— Nada, Brutinhos, continua apanhando para a banana split. — disse Letícia, sorrindo para Ramona.

***

Um burburinho iniciou na escola dos meus irmãos. O motivo? A ordem das audições saíram e Giovanna seria a primeira da lista. Ela passou 10 horas treinando no quarto e não nos deixou acompanhar. A tia Olívia pediu uma folga para assistir a audição, uma vez que todos os pais acompanhariam.

Pedi para ela fazer uma ligação de vídeo, pois, estaria no recreio no momento da apresentação. Avisei para os meus amigos sobre a audição da Giovanna e todos ficaram animados, resolvi incluir o Zedu, não queria deixar ele de lado.

A Giovanna não estava nervosa, porém, queria arrasar para esfregar a vitória na cara de Niandra, sua inimiga pessoal. A equipe da escola preparou um pequeno palco com um microfone. Primeiro, ela teria que ler um monólogo escrito pelo professor. Depois, cantar uma música que tivesse haver com a história de Romeu e Julieta.

— Giovanna Teixeira Cervatti. — anunciou o professor sentando de frente para o palco.

— Boa tarde. — disse Giovanna.

A tia Olivia me ligou, apesar da internet ruim, consegui ter uma boa noção da atuação da minha irmã. Ela se esforçou mesmo para conseguir superar às expectativas do professor. A Giovanna leu todas as falas de forma convincente e com uma ótima dicção.

Eu estava sentando e meus amigos atrás de mim, todos em silêncio para ouvir a transmissão. A enjoada da Alicia pediu dinheiro do Zedu e foi para a cantina lanchar.

— Muito bem, Giovanna. Você já elevou os requisitos para o papel da Julieta. — anunciou o professor fazendo uma anotação na prancheta. — E a música?

— A música que vou contar é em inglês. Se chama Perfect Song, de uma série chamada Royalties.

— O que essa canção tem haver com o nosso musical? — perguntou o professor, tirando os óculos de grau.

— Profe, Romeu e Julieta formam o casal perfeito. É uma história que alcançou gerações. E, essa canção, fala de uma garota que ama seu namorado com todo o coração.

— Perfeito. Pode começar. — pediu o professor.

A minha irmã colocou todos os seus sentimentos dentro daquela música. Sua voz era doce e vulnerável, mas, ao mesmo tempo, contava com uma potência impressionante. Os meus amigos ficaram surpresos com o desempenho dela.

Por algum motivo, essa canção me lembrou do Zedu. A gente se encontrava em uma situação muito estranha. O que será que estava acontecendo com ele? De melhores amigos para estranhos, tudo isso em meses. Olhei para o Zedu, que estava concentrado na apresentação da Giovanna.

Sucesso. A apresentação da Giovanna foi um verdadeiro sucesso. Todos aplaudiram de pé, até mesmo Diandra, que chegou a pedir o cancelamento do teste. O professor adorou a desenvoltura da minha irmã, especialmente no momento do #abençoada.

Cláudia correu e abraçou Giovanna. As duas começaram a dar pequenos pulos de alegria. A tia Olivia me mandou um beijo e desligou a transmissão do celular. De alguma forma, a canção também tocou seu coração.

— Giovanna, minha filha, parabéns! — disse tia Olivia, abraçando-a com carinho.

— Tia, que mico! — Giovanna se afastou rapidamente.

— Eu preciso ir. Gravei toda a apresentação. Beijos!

Era tão óbvio. Tia Olivia correu direto para onde estava o escolhido. Subiu apressada as escadas da empresa, entrou na sala ofegante e encontrou Carlos cercado por pilhas de papéis de um processo.

Sem hesitar, ela se aproximou e o beijou. Mas não foi um simples beijo. Foi O BEIJO! Mesmo sem entender a atitude da chefe, o estagiário retribuiu. E como retribuiu!

— Você janta comigo? — ela perguntou, ainda ofegante, depois do beijo do século.

— Sério? Um jantar romântico?

— Não. Um jantar com meus sobrinhos — ela esclareceu, afastando-se e tirando os óculos.

— Claro! Acho que nunca estive com seus sobrinhos de uma maneira mais tranquila. Primeiro, teve o seu aniversário (e eu não fico com ciúmes porque a gente ainda não namorava). Depois, o sumiço do Yuri…

— Você não existe! Então, às 20h na minha casa.

— Combinado!

O Carlos chegou às 20h e trouxe uma caixa de chocolates para a tia Olívia. Nunca tinha reparado na forma física dele e, por isso, fiquei impressionado. Acho que ele estava preparado para tudo, menos para a entrevista com meus irmãos.

— Então, Carlos, quantos anos você tem? — perguntou Richard.

— Tenho 31.

— Ainda mora com sua mãe? — quis saber Giovanna.

— Giovanna! — Tia Olívia repreendeu minha irmã, e tive que me controlar para não rir.

— Ah, tia, só estou fazendo algumas perguntas. Nada demais. — Giovanna disse.

Contei sobre o trabalho de história, e a tia Olívia ficou muito feliz. Debaixo da mesa, Diogo segurava minha mão. Ele era um cara supercarinhoso, mas meus sentimentos não estavam no lugar certo. Ainda pensava em Leo e Zedu. Queria tanto poder mandar no meu coração.

— Yuri — Richard chamou minha atenção e soltou a bomba: — Você e o Diogo estão ficando?

Houve várias reações a essa pergunta. Quase cuspi o suco no rosto do Carlos, que, por sua vez, soltou uma risada abafada. Giovanna gritou que já sabia. A pobre da tia Olívia queria desaparecer. A noite estava tão agradável... Obrigado, Richard.

— Só amigos. — Falei, rindo de nervoso.

— Eu queria namorar, dona Olívia, mas o Yuri está se fazendo de difícil. — Diogo disse, segurando minha mão.

Não. Quem queria desaparecer daquela mesa era eu. O Diogo tinha tanta esperança de ficar comigo... Infelizmente, eu não poderia dar o que ele queria. Meu coração ainda estava machucado e confuso.

— Depois eu que sou indiscreta. — Comentou Giovanna, comendo um pouco de alface. — Vai se acostumando, Carlos.

Não muito longe dali, Brutus procurava por Vando. Os dois acabaram se esbarrando no Fred's. Com sangue nos olhos, meu amigo fortão partiu para cima de Vando. Por sorte, o dono da lanchonete, que se chamava Fred, apartou a confusão e pediu que eles se controlassem.

— Ei, seu fuleiro, como você pôde mentir para o Yuri? Tá ficando doido? — perguntou Brutus.

— Além de viado e gordo, ele ainda é fofoqueiro... — pensou Vando, enquanto arquitetava um plano contra Brutus.

— Responde! — gritou Brutus, assustando Vando.

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Comentários

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Finalmente, vc me deixa ancioso ! Adoro seus contos !!! Yuri é meio lento em perceber as coisas.... Zedu vive um conflito grande, qual sera a reação impulsiva que ele vai ter...

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Que bom que as coisas estão bem com a turma! Amo muito seu conto. Continua!

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Ai...ai. .o Zedu é tão lento...sai logo desse armário. Amigo seu conto ta na minha lista de tops. ♡☆😊

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QUANDO ZEDU VAI SE DECLARAR PRA YURI? SE DEMORAR MUITO DIOGO VAI SE CASAR COM ELE.

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