O Colégio Franciscano

Um conto erótico de Nick Hades
Categoria: Homossexual
Contém 1481 palavras
Data: 14/09/2016 20:13:31
Assuntos: Gay, Homossexual

Não irei dizer se o conto a seguir é fictício ou real, deixarei isso por conta da mente de vocês. Espero que vocês gostem.

Creio que meu conto tenha uma pegada um pouco diferente dos demais. Ele é mais lento e explora mais as cenas e diálogos, como se fosse um livro. Mas não fugirá das cenas de sexo, que serão intensas

“Prometo não fazer nada de bom. Mal feito, feito”

Meu nome é Rayan, acabo de completar 15 anos e estou no início do ensino médio. Tenho 1,70, sou moreno, tenho um corpo normal (não sou malhado e nem gordo), por volta dos 65kg (faz tempo que não me peso, desculpa), meus olhos são castanhos claros, tenho uma boca carnuda e bem vermelhinha, tenho um piercing no targus (orelha) e alargador de 8mm nas duas orelhas, tenho um corte de cabelo que custei muito para deixar do jeito que eu queria. Ele era raspado dos lados, no estilo militar e a parte de cima era um pouco grande, com uma franja e meu cabelo é liso, porem com uns cachos bem suaves, cor castanho escuro. Sempre gostei de me vestir bem, mesmo não sendo uma pessoa com o poder aquisitivo bom, mas sempre consegui me virar.

Moro no Rio de Janeiro, em um bairro razoavelmente bom, chamado Praça seca. Moro com meus pais, minha mãe (Jeanine) e meu pai (José), em uma coisa bem confortável e espaçosa, com uma decoração bem legal – graças a mim, é claro- em um condomínio fechado. (Mas isso eu deixo para descrever durante o conto)

I. Primeiro Dia

Hoje é o início do ano letivo e como quase todos os adolescentes da minha idade, estudar não era uma coisa que eu curtia muito, mas nunca tirei notas vermelhas sempre consegui me virar. Meu colégio fica num bairro um pouco distante da mina casa, em Deodoro, na Vila militar. O nome do colégio é Franciscano, um colégio católico, mas que milagrosamente não era tão rigoroso, tínhamos a opção de escolher usar o uniforme ou roupas do dia a dia, desde que não fossem muito curtas e extravagantes, o que eu particularmente amava.

Porém, como todo colégio católico, ele é rodeado de preconceitos, nem sempre temos tudo do jeito que queremos. A maior parte dos professores eram compostos por freiras, uma minoria era de professores contratados fora do convívio da igreja católica.

Acordei às 7 horas e fui começar a me preparar para ir à aula. Fui ao guarda roupa e comecei a procurar o que vestir para a aula. Como o dia estava nublado e um pouco frio, optei por uma roupa um pouco mais quente. Peguei uma calça jeans com uma lavagem legal e com pequenos rasgos ao longo dela, um coturno preto da marca Dr. Martens (sempre usava quando podia, era meu sapato favorito)e uma blusa branca lisa, sem estampa e um casaco fechado preto da adidas com capuz. Feito isso, fui para o banheiro tomar banho e fazer a minha higiene diária e desci para tomar café com meus pais.

Jeanine (mãe): - Bom dia, meu amor! Está animado para a nova escola?

Rayan: - Bom dia.... Não muito, mas fazer o que, né?!

José (pai): - Nossa, que isso filhão. Que desânimo todo é esse?

Rayan:- A pai, é normal, com o correr do ano letivo eu me ânimo. Vou fazendo amizade com as pessoas e aí vai ficando mais legal.

Jeanine (mãe): – Então filho, vamos logo, se não você vai chegar atrasado no primeiro dia de aula.

Peguei uma maçã e segui a minha mãe até o carro, liguei meu ipod, coloquei meus fones e fomos para o colégio. No fone estava tocando uma música que eu amo e sempre deixa meu dia animado, Come a little closer do Cage the Elephant.

40 minutos depois e eu estava na portado colégio. Me despedi da minha mãe e entrei.

Entrando no colégio fui recepcionado pelos inspetores, que estavam encaminhando todos para o teatro do colégio, para explicar algumas normas do colégio, falar sobre como funciona as avaliações e todas essas outras coisas de início letivo.

Fui para o teatro e observando o colégio. Até que ele era bem agradável, a construção era antiga, até porque a escola era tradicional, tinha 96 anos. Segui por um corredor bem grande, que tinham umas colunas grandes e as ligações entre elas tinham uns arcos e nesses arcos tinham musgos. O corredor era todo daqueles tijolinhos vermelhos, achava isso bem legal.

Tinham várias pessoas seguindo por esse corredor e eu avistei um menino lindo, negro, devia ter uns 1,80, cabelo no estilo militar, porém a parte de cima era bem baixinha. Estava com uma camisa preta, uma caça preta e um coturno marrom. Fui andando atrás dele, logo a frente avistei duas portas grandes de madeira com uns desenhos bíblicos entalhados com uma placa em cima indicando que era o teatro (Teatro I – São Francisco). Entrei e era bem grandinho, boa parte dos acentos já estavam ocupados e as pessoas estavam conversando, a maioria parecia se conhecer. Visto que esse colégio tem turmas do jardim até o ensino médio, então boa parte estuda ali já a muito tempo, é bem difícil conseguir vaga nesse colégio para ingressar nele sem ter estudado todo o sempre ali (frescura, né?).

O teatro era bem grande, tinha uma forma oval e as cadeiras ficavam posicionadas em um semi circulo, e no meio desses acentos tinham 3 “corredores” que levavam a aquela grande porta de saída/entrada. Procurei um lugar para me sentar e acabei ficando na cadeira da ultima fileira perto da porta, bem excluídos mesmo. Mas logo foi entrando outras pessoas, até que o teatro ficou lotado, tinham até algumas pessoas em pé, mas eram os professores e o pessoal da coordenação. Logo o diretor do colégio começou a falar:

: - Bom dia, alunos! Esse ano, aceitamos um numero considerável de alunos vindos de outros colégios, espero que aqueles que já estão habituados as normas da nossa instituição ajudem aqueles que ainda não estão acostumados e, principalmente, ajude-os a interagir e a fazer amigos, é muito importante para vocês criarem esse vínculo, para termos em nossa instituição um clima harmônico e para fazer que nosso ano letivo, assim como todos os outros, seja tranquilo e repleto de paz

Pensei “Nossa que papo chato, parece aqueles good vibes com mensagens positivas de luz, amor e paz. Acaba com isso logo”

:Esse ano resolvemos fazer uma reforma em nossa grade e nossa forma de ensinar e faremos bastante atividades externa relacionando ao tema das matérias que teram ao longo do ano. Visitas a museus, excursões para cidades históricas aqui no interior do Rio de Janeiro e nas férias do meio do ano, um acampamento em alguma dessas cidades. Pois bem, sem mais delongas, vamos chamar as turmas e vocês levantam conforme eu for chamando.

E então ele começou a chamar o numero das turmas e as pessoas das respectivas turmas foram levantando e saindo com o professor do horário. Até que chamando a minha:

: - Turma 1006, seguir para a saída do teatro, a professora de História está esperando vocês.

Me levantei e fui seguindo para a saída do teatro e fui avistando algumas pessoas da minha turma. Boa parte das pessoas não estavam com uniforme, o que achei legal, pensei que fosse ser o diferentão, ainda bem que não.

Por minha sorte, o menino que eu vi no corredor era minha turma, logo voltei a ficar encantado por ele e não consegui disfarçar, toda hora olhava para ele. Fomos andando par a nossa sala de aula e lá a professora pediu para nos apresentarmos.

Me apresentei e prestei atenção nos meus colegas de classe. Uma menina me chamou atenção.

: - Oi, meu nome é Marina, estudo aqui desde o jardim e conheço metade da turma. Mas para quem não me conhece, eu moro aqui na Vila militar, no condomínio dos militares, meu pai é sargento paraquedista. Tenho 15 anos, gosto muito de música, moda e quero estudar Comunicação Visual na UFRJ.

Outras pessoas se apresentaram até que chegou no menino que tanto me fascinou:

: - Meu nome é Ricardo, me mudei para o RJ à dois meses, meu pai é da marinha e está em sua ultima mudança antes de se aposentar e pelo visto iremos ficar de vez aqui no RJ- assim espero-, tenho 16 anos, faço natação desde pequeno, jogo vôlei e gosto muito de desenhar.

Acabaram as apresentações e a aula começou. A professora se apresentou, o nome dela é Sandra e ela dá aula nesse colégio já faz 15 anos. O primeiro dia de aula foi indo bem, até que gostei da aula dela, não era uma aula chata, ela era bem engraçada e fazia a carga da aula ser boa, não muito cansativa.

O dia passou rápido e logo eu estava no portão do colégio esperando minha mãe

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Comentários

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UMA EXCELENTE APRESENTAÇÃO. AGUARDO O DESENROLAR DO CONTO.

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