Oi seus lindos! Desculpem por eu não ter podido postar ontem, eu comecei a trabalhar em outro lugar então meu tempo está muito prejudicado, por isso a demora, mas apreciem a continuação da história. Beijão a todos.
Plutão: Os dois vão conseguir alcançar a felicidade, só não posso dizer se juntos rsrs. Forte abraço querido.
Red: O Philipe é mesmo uma pedra no sapato, cara filho da puta de marca maior, mas vamos ver como ele ficará nesse relacionamento. Abração.
William26: É, foi uma junção de fatores que levaram o Bruno ao erro. Acho que o amor deve ser alimentado e quando tem alguma coisa errada, tem que se conversar, colocar as cartas na mesa, assim, juntos poderão encontrar o melhor caminho para superar as dificuldades. Mas isso é dificil pra cacete. Forte abraço.
Hello:Também acho que o Otávio poderia ter se dado menos ao trabalho, vendo que isso estava atrapalhando sua relação, mas com certeza ele não foi totalmente culpado pela separação. Beijão.
Monster: Quer ver sangue?! kkkk Também adoraria ver ele destruindo a cara do Philipe, vamos ver, quem sabe não rola essa briga. Abração querido.
Victornerd:kkkkk dramaqueen kkkk Minha história foi parecida, mas não totalmente. O cara que me trocou por outro, pareceu ser mais honesto, mas mesmo assim a dor é enorme, várias coisas passam pela nossa cabeça, nossa auto estima vai no chão, mas com amor próprio e determinação dá pra levantar. Obrigado pelo comentário queridão.
Flor de maio: Também tenho certeza que ainda o ama, mas talvez o desgaste da relação levou a esse extremo.
Cintia C: Essa ilusão foi forte demais, ou ele que não estava forte demais. Já o Otávio é um idiota apaixonado, nesses casos deixa até levar patadas pra continuar com quem se ama.
Safadinhogostosoo: O ego do Bruno é imenso mesmo kkk. Vamos ver se o Otávio vai aprender com essa porrada e se dar mais valor. Obrigado queridão.
Haliax: Ops, escorreguei querido, é marca de oralidade. Vou mudar o termo, obrigado. Concordo com você que a idade dos dois influenciaram suas ações. Eu olho meus namoros com 17/18 anos e olho agora e a diferença é enorme. A música é sábia, "É preciso saber viver" e quando se aprende a viver chega-se à felicidade. Obrigado pelo comentário.
Regi1069: Realmente é revoltante ver tal situação, mas as coisas vão melhorar rsrs. Obrigado queridão.
VALTERSÓ: Valter, espero que vc não me abandone rsrs. Concordo plenamente com vc, Bruno foi um babaca e merecia tomar umas porradinhas de leve pra aprender, mas a vida é mais sábia e bate mais doído do que a potencia de um soco... Vamos ver o que vai rolar.
Negagata78: É realmente triste nega, vamos torcer pelo final feliz. Beijo.
Gordim.leitor: Gente como o Philipe tem mão sexual, onde toca fode tudo. Vamos aguardar e esperar que alguém junte os cacos depois. Beijo meu lindo.
Rogean: Muito sem noção! Obrigado pelo comentário queridão.
FlaAngel: Demais, mas as coisas vão se acertar. beijoo.
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Eu estava sem chão, não queria acreditar naquilo, estava sem ele. Eu era apaixonado por ele, e agora não o tinha mais. O que será que está faltando pra ele? O que será que eu não tinha? As reclamações que ele tinha de mim era só pela minha falta de tempo, mas sempre que eu podia eu saia com ele, fazia o que ele queria, tentava ser o mais carinhoso possível. Ele não conseguia ver nada de bom em mim? Isso só me provava que ele não me amava mais... Assim, na praça perto de casa, meu choro só aumentou.
Fiquei com medo de ficar ali, então fui para um bar perto e comecei a beber. Pedi um cerveja, mas o gosto era horrível, então passei pro vinho e fiquei bebendo e pensando nele. Cheio de manias, cheio de mimos, tudo tinha que ser do jeito que ele pensava ser o certo... lindo. Ele era mimado, isso sim, infantil... Mas era ele que eu amava, meu primeiro e único amor.
“Ele não me amava!” Aquilo me machucava demais, era como uma faca entrando no meu peito... “Mas como se deixa de amar uma pessoa que a gente ama desde a infância?” Não achei uma resposta plausível, também isso não interessa, o que era crítico era que eu não tinha mais ele. Chorei ali tudo o que tinha pra chorar, mas já estava tarde, então resolvi voltar. Cheguei a casa já passavam das duas da manhã, estava tudo escuro e quando fui para o quarto, ele estava dormindo. Parecia um anjo. Tomei um banho e fui dormir, no sofá, pois a cama dele não era mais meu lugar. Lá eu chorei novamente e já tinha tomado duas decisões: a primeira, não ia tentar ter ele de volta, já que ele não era feliz comigo, porque lutar? E outra é que eu ia sair da casa dele no dia seguinte, iria para um hotel.
De fato o Otávio deitou no sofá e não conseguiu dormir, não só pela falta de conforto do sofá, mas também por ele não se imaginar sem o namorado. Ficava martelando aquela frase na sua cabeça: “Eu não te amo mais”; e aquilo o deixava numa merda pior que já estava, fazendo-o lutar contra as lágrimas que não paravam de cair.
Ele levantou um caco. Estava com olheiras enormes, olhos vermelhos, cara de derrotado e com uma ressaca que o fazia querer a morte, mas levantou, ia encarar a vida. Foi para a cozinha como fazia todos os dias, fez o café, tomou um bom gole, depois foi tomar banho, se arrumou e por fim foi acordar o Bruno, para que ele não se atrasasse.
- Bruno acorda, vai se atrasar.
- Mas já? Ai Deus! Bom dia amor. – aquele “amor” mexeu com ele, seus olhos encheram e uma lágrima chegou a escorrer, Otávio tentou enxugá-la, mas e Bruno percebeu. – Desculpa.
- Bom dia Bruno, não se preocupa, força do hábito. – respondeu ele forçando um sorriso.
- Você demorou ontem, fiquei preocupado.
- Não precisava seu bobo, cheguei bem.
- E... você está bem?
- Vou ficar. – ainda com seu sorriso falso, falou já levantando da cama e indo para longe, para ele não ver umas lágrimas caindo. – Ah, uma coisa, hoje por volta da hora do almoço eu já vou ter arrumado tudo pra me mudar, não se preocupe com isso, logo sua casa volta a ser sua. – falou ele com aquele maldito sorriso forçado, que era na verdade uma máscara, por dentro ele estava destruído. Mas aquilo assustou Bruno e ele logo saltou da cama:
- O que? Claro que não! Porque você vai se mudar?
- Calma Bruno, eu preciso me mudar né? Essa casa é sua, não tem como eu ficar aqui. Você precisa da sua privacidade.
- Eu sabia! Agora você vai embora e nunca mais vai falar comigo – ele começou a chorar – Eu sabia que iria perder você. Nem minha amizade você vai querer... Como vou ficar sem você Otávio? Que porra de privacidade, eu quero você morando comigo, me ajudando, e eu te ajudando.
- Não tem como. Eu preciso me mudar.
- Eu sabia! Você vai sumir, eu te conheço. – Aquela frase despertou algo em Otávio e ele não iria ficar sem falar.
- Não, não conhece não. Talvez se conhecesse não estaríamos passando por isso... Sabe Bruno, você ficou parado no Otávio com 16 anos ou até menos. Eu sou outro homem, um homem que você ajudou a formar e se tentasse conhecer esse homem...
- Talvez seja isso. Mas o que eu sei é que eu quero você comigo. Você é meu amigo. Promete que não vai me abandonar?
- Prometo – era a primeira mentira.
- Então fico mais aliviado.
- Bem, eu preciso sair senão me atraso.
- Ok, tenha um bom dia.
Os dois passaram o dia pensando um no outro: Bruno se o ex ficaria bem, e Otávio, tentando entender o porquê daquilo tudo. Era muito difícil assimilar que os dois não seriam mais um casal, que Bruno agora estava livre para qualquer um, que o amor tinha acabado. Mas era a verdade. À noite, Otávio não quis ir embora logo de uma vez, pois não queria encarar o amigo; então aceitou o convite de uns amigos para sair com eles. Esses convites sempre aconteciam, mas essa era a primeira vez que Otávio aceitava, pois agora não tinha mais pressa de chegar em casa e ver seu amor. Eles foram a um bar e começaram a beber.
- Grande Otávio! Que bom que resolveu se juntar a nós cara. – Falou um de seus colegas.
- É sim Otávio, muito legal você ter aceitado – disse uma das moças.
- Pois é, pra tudo tem uma primeira vez né.
- Isso aí, vamos pedir. São duas cervejas e um suco?
- Quem vai beber suco? – perguntou ele.
- Você mané, tu não bebe.
- Mas hoje eu vou beber. Vou querer um vinho suave.
- Ih caraca! Senti propriedade aí! Então vamos lá!
Eles começaram a beber e Otávio cada vez mais se enturmava com a galera, falando coisas para além do trabalho no supermercado. Ali ele conseguiu se distrair da dor que estava sentindo, conseguiu sorrir, e claro, o álcool o ajudou. Depois de duas canecas de vinho ele já estava meio tonto, então um dos colegas se ofereceu a leva-lo para casa. Chegando lá, ele nem tirou a roupa, só deitou no sofá e dormiu. Acordou com o Bruno lhe chamando, pois ele havia perdido a hora, nem ouviu seu celular despertar.
- Tavinho, acorda.
- Oi, que horas são?
- Já são 8. Nós dois perdemos a primeira aula. – Estava mais de 40 minutos atrasado. – Deita lá no quarto, eu te chamo a tempo de ir para a segunda aula.
- Não, vou agora.
- Mas você nem descansou direito, chegou que horas ontem?
- Descansei sim, obrigado por me chamar, só vou tomar um banho. - Ele foi correndo para o banheiro e em 20 minutos já estava saindo.
- Não vai tomar café? Você já não jantou ontem... Porque essa correria Tavinho? Você já perdeu a aula mesmo.
- Eu tinha que apresentar um trabalho, acho que ainda dá tempo. Tchau, até mais tarde.
- Até, boa sorte.
Segunda mentira! Não tinha trabalho nenhum. Bruno não sabia que Otávio estava era fugindo dele. Não queria ficar junto do amigo para não sentir a tristeza batendo forte, mas era impossível. Passou o dia inteiro pensando no amigo novamente e aquela noite, novamente foi para o bar, só que dessa vez sozinho e acabou exagerando na bebida. Por volta de 01:00 ele chegou em casa meio grogue, e para a sua surpresa, as luzes ainda estavam acesas pois o Bruno estava acordado.
Assim que ele entrou, viu o amigo sem camisa, só com a calça do pijama, sentado na mesa de jantar, com alguns livros em volta e digitando no computador. Ele estava lindo, ainda mais usando seus óculos para leitura, estava perfeito. Ao vê-lo meu coração já doeu, como foi perder tudo aquilo?
Ele entrou e Bruno o olhou e ficou com o olhar fixo nele, como se estivesse buscando ver o que estava diferente, ele não percebeu que o ex estava bêbado, afinal, nunca tinha visto Otávio naquele estado.
- Nossa, chegou tarde heim. O que está acontecendo no mercado para você chegar tarde todo dia?
- Nada demais. Boa noite.
- Boa.
- Trabalho?
- É, um seminário que eu tenho que apresentar.
- Não vou te atrapalhar – e foi andando para o quarto.
- Não! Você não atrapalha. Foi até bom você chegar, assim eu descanso um pouco – falou ele se espreguiçando. – Já jantou?
-Não, ainda não.
- Eu fiz macarrão com queijo, sei que você adora. Vou esquentar pra você... Ai que dor no ombro! Sabe, estou precisando daquelas massagens maravilhosas que você faz. – Ele levantou – Me ajuda aqui, puxa meus braços para traz, por favor.
Ele se levantou foi até onde estava e ficou de costas para Otávio. Aquela calça do pijama estava perfeita nele, sua bunda estava bem marcada, redondinha, empinada, com o cós baixo, o que dava pra ver o inicio do cofrinho. Uma delícia. A vontade do Otávio era abaixar ela e começar a lamber a bunda dele ali mesmo. Mas não, ele fez o que o amigo estava pedindo. Se posicionou atrás dele e foi puxando os braços pra traz. Nisso Bruno empinou mais ainda a bunda. Otávio não resistiu e puxou sua cintura, colando seu pau já duro na bunda do amigo, enquanto já começava a beijar sua nuca.
- Opa! O que é isso Otávio?
- Cala a boquinha – E continuava beijando e passando a mão no corpo do Bruno. – Caralho, como você é gostoso!
- Tavinho, me solta.
- Fica quietinho amor. – Disse ele no ouvido de Bruno que sentiu o álcool no seu hálito.
- Você está bêbado Otávio? Me solta! – parece que ele acordou pra realidade e soltou. – Me diz, você estava bebendo?
- E se eu estava? E dai?
- Dai que você não bebe, que loucura é essa?!
- Bruno, me faz um favor cuida da sua vida que eu cuido da minha! – e foi para o banheiro. Ser rejeitado por ele o despertou para a fria realidade, Bruno não era mais dele, isso lhe causou certa raiva.
- Nossa Tavinho! Não precisa ser ignorante, só fiquei preocupado.
- Me deixa em paz! – E bateu a porta com força. No chuveiro ele chorou mais uma vez. A preocupação foi tanta que depois de um tempo Bruno foi até a porta novamente.
- Tavinho, você vai jantar?
- NÃO!
- Vai ficar com fome? Come um pouco. – Ele ficou furioso, abriu a porta do banheiro molhado, pingando e pelado, ainda com o pau meia bomba ele foi até o outro.
- O que você quer? Me diz! – gritou – Porque toda essa preocupação? Quantas vezes eu cheguei cansado e nem tinha o que comer, e eu ainda tive que ir para o fogão e fazer a comida pra não dormir com fome, tudo porque o bonitão estava enchendo o cu de cachaça com os amigos. Então porque está se preocupando agora? Bruno, me deixa em paz porra! – E voltou a bater a porta.
Bruno ficou assustado com a reação do ex-companheiro, mas não levou em consideração porque ele estava sob efeito do álcool; o que era realmente preocupante, pois ele nunca foi de beber. Alguma coisa séria estava acontecendo e Bruno não queria que nada acontecesse com o amigo por sua causa.
Ele voltou ao seu trabalho e ficou na dele. O amigo saiu do banheiro e foi para o quarto. Enquanto estava tomando banho veio uma resposta a sua pergunta: “como se deixa de amar uma pessoa que a gente ama desde a infância?”. Um novo amor. Só um novo amor para fazer esquecer outro, com certeza Bruno estava apaixonado por outro cara e aquilo aumentou sua raiva e tristeza. Como Bruno estava na sala, então estendeu um colchonete no chão do quarto e deitou. Mesmo com raiva, conseguiu dormir rapidamente, talvez ainda fosse efeito do álcool ou a noite anterior que não dormira.
Os dias foram passando e cada vez mais o Otávio estava se distanciando. Sempre chegava tarde, todos os dias chegava em casa com cheiro de álcool, todos os dias conversava só o essencial com Bruno. Depois de uma semana, estava emagrecendo pois não estava comendo direito, vendo que seu corpo não era mais o mesmo de dois anos atrás, ele decidiu voltar a treinar. Iria usar o boxe para acordar pra vida e não a cachaça; mas como? Ele decidiu sacrificar uma aula. Trancou uma disciplina e foi conversar novamente com o seu antigo treinador, que ficou muito feliz em vê-lo.
Bruno, um dia ao chegar à sua casa na hora do almoço encontrou Otávio socando o saco de pancada. Estava sem camisa, com as mãos enfaixadas, suando e muito concentrado nos golpes. Subiu nele o tesão pelo amigo, uma vontade de ir até lá e beijar sua boca, ainda mais porque ele estava com uma barba que lhe dava uma cara de cafajeste que atiçava seus desejos, mas apenas passou direto e foi preparar sua comida.
Aquelas semanas de separação também não estavam fáceis para Bruno. Era o que ele queria, foi o que ele escolheu, mas porque não estava feliz? Talvez a indiferença com que Otávio passou a trata-lo estava pior do que quando eles estavam juntos. Eles conversavam só o básico, principalmente porque o Tavinho estava mais fora de casa do que dentro. Não brincavam mais, não se divertiam mais, não eram mais amigos. Não ficaram juntos nem no fim de semana pois nos sábados Otávio trabalhava e nos domingos arrumou um lugar para ir e passou o dia todo fora. Isso estava acabando com Bruno e ele maldizia o dia que falou para Otávio que queria se separar. Também o desesperava o fato do amigo ter passado a beber todos os dias depois da separação. Tanto era seu medo do Otávio se tornar um alcoólatra que vê-lo socando aquele saco o encheu de alegria.
- Já almoçou? – Falou chegando à varanda. – Estou fazendo algo pra comer.
- Não, mas de qualquer forma estou de dieta. Obrigado.
- Voltou a treinar?
- Voltei, graças a Deus o treinador me aceitou de volta. – ele falava, mas não parava de socar o saco.
- Que bom, fico feliz de verdade... Mas como está conciliando a luta com a faculdade?
- Abri mão de uma aula, então sobraram umas duas horas.
- Mas você não pode fazer isso! Vai atrasar sua formação, e como... – nessa hora ele parou de socar e olhou para Bruno que percebeu que tinha se intrometido demais, e se arrependeu daquele comentário. Ficou de certa forma esperando a patada que ele ia dar, mas ela não veio.
- Não tem problema, assim eu terei mais disposição para aguentar a correria do dia a dia.
- Hum... Quer que eu faça uma salada pra você?
- Não precisa, vou fazer algo pra mim. Obrigado... E não se preocupa, toda vez que terminar de treinar eu vou guardar tudo.
- Que isso, pode deixar o saco ai, não está atrapalhando.
- Não, eu sei que você não gosta.
- Você que sabe...
- Vou tomar banho.
Eles almoçaram, mas pouco falaram, só algumas coisas sobre as contas da casa. Bruno ficava olhando para ele e vendo como a barba tinha lhe caído bem, como a amizade dos dois, o carinho do Otávio estava fazendo falta, como o corpo do outro estava fazendo falta, como o amor do outro estava lhe fazendo falta. Será que realmente ter se separado foi uma boa ideia?.. Mas quando ia comentar algo seu celular tocou, era o Philipe.
