O Colégio Franciscano II

Um conto erótico de Nick Hades
Categoria: Homossexual
Contém 1164 palavras
Data: 15/09/2016 22:01:22
Assuntos: Homossexual, Gay

Quem estiver curtindo do conto, comentem aí dando sua opinião sobre. Quem não curtiu, aceito críticas. É a primeira vez que tenho contato com esse tipo de escrita, então qualquer dica é bem aceita. Se eu ver que a recepção do conto está sendo boa, continuarei postando, então é importante os comentários para me motivar. Vou tentar postar todos os dias.

Voltando ao conto.

.O Colégio Franciscano II.

Chegando em casa. Corri para o meu quarto, coloquei a minha playlist no aleatório e fui parao banho. Tomei um banho demorado e nossa, era tudo o que eu precisava. Vesti uma cueca, sentei na cama, liguei o computador e loguei no facebook. Tinham 5 solicitações de amizade, logo fui ver. Uma era da Marina, uma outra por minha surpresa era do Ricardo e as outras três eram também de pessoas da minha turma. Rebecca, Daniel e Otávio. O que me intrigou bastante era a solicitação de Daniel e Otávio. Enfim, aceitei as solicitações, fechei o notebook e desci para comer alguma coisa.

Cheguei na cozinha e meu pai estava fazendo a janta, então sentei na mesa e fiquei esperando e começamos a conversar

José : – E aí filho, como foi sua aula?

Rayan: - Olha pai, você sabe, o colégio é católico e tem muita coisa que não concordo, mas até que o ambiente é legal e as pessoas também parecem ser. As aulas que eu tive hoje foram até que legais, bom, inicialmente gostei.

José: - Nossa, filho! Que bom que gostou! Fico feliz por isso, eu sei que mudança de colégio é ruim no começo, porque você não conhece o lugar e nem ninguém, mas isso com o tempo vai se acertando. E eu sei que o colégio é católico e tem aquelas doutrinas, mas é um colégio bom e com um preço bom, é o melhor para o seu futuro.

Rayan: – Sim, eu sei.

Ficamos em silêncio e logo a janta ficou pronto. Minha mãe desceu, nós comemos e logo subi para o meu quarto, escovei os dentes e liguei o notebook novamente. Quando vi, tinha uma notificação de mensagem e fui ver quem era e adivinha?! Era o Ricardo! Meu coração logo disparou e fiquei muito feliz.

Ricardo – Ei, cara. Não sei se lembra, provavelmente sim, mas eu sou da sua turma e bom, não sei aonde coloquei o papel com minha grade de horário e queria saber se você pode mandar uma foto da grade.

Rayan – Oi! Lembro sim!  Posso sim, é claro. Espera um minuto

Corri na minha mochila, puxei a minha agenda e de lá tirei o papel da grade, peguei meu celular tirei uma foto e mandei pelo aplicativo de mensagem do facebook.

Ricardo- Nossa cara, obrigado! Se não fosse você amanhã ficaria perdido naquele colégio enorme. Mas e aí, você falou na apresentação que gosta de música e de fotografia, achei muito legal

Rayan – Sim, eu passo quase o dia todo ouvindo musica e sempre que posso saio com uns amigos para tirar fotos. Penso que isso poderia ser minha profissão, mas ainda estou muito indeciso

Ricardo- Depois quero dar uma olhada nas suas fotos se você deixar, é claro. E eu posso te mostrar alguns dos meus desenhos. A maioria é só feito a lápis e está no papel, mas algumas eu passei para o quadro e pintei.

Rayan- Olha, pensei que você fosse um daqueles garotos brutos que só jogam futebol e tal. Me surpreendi quando na apresentação você disse que gostava de desenhar. Hahaha Mas sim, me mostre os desenhos, por favor.

Ricardo- Sim, as pessoas geralmente tem essa imagem de mim. Mas bom, o fato de eu pintar e desenhar não anula o fato de eu ser bruto, eu sou bastante até rs. Ei, vou sair aqui e dar uma corrida. Até amanhã na aula, rapaz.

Rayan- Verdade, uma coisa não anula a outra. Ok, toma cuidado. Até

Ricardo fica off-line

Fiquei bem feliz com essa primeira conversa, pelo menos ele não era aqueles garotos escrotos e aparentava ser muito legal. Gostei muito, principalmente porque nunca escondi minha orientação sexual. Resolvi contar para os meus pais no final do ano passado, minha mãe como psicóloga entendeu e super me apoiou, meu pai chorou e também me deu apoio. Só disse que isso seria uma preocupação a mais para ele, pois a sociedade ainda é muito desinformada e doente e tinha medo de que alguém me fizesse algum mal pelo simples fato de eu amar uma pessoa do mesmo sexo que eu.

(A ordem cronológica dos capítulos não vão seguir certinhos, a ideia é ir pulando os dias, porque tem dias que nada de relevante acontece, então não é necessário relatar

2. 1 Semana depois

Eu já estava com uma amizade legal com Ricardo, Marina e começando a ser amigo da Rebecca. Descobri que eu e Rebecca tínhamos bastante coisas em comum, ela gostava de várias bandas que eu gostava e também amava fotografia e sonhava em viver disso. Eu amei e fiquei muito feliz com isso.

Ricardo não era de falar muito, ele sempre ficava conosco nos intervalos, mas quase nunca falava, ele ficava observando a gente falar e de vez em quando trocar umas palavras. Mas percebi que ele ficava sempre me olhando nos olhos e as vezes desviava os olhos para minha boca, que por sinal, era a parte do meu corpo que eu mais gostava.

No início eu achava que era normal isso, que ele só estava prestando atenção, então nem criei expectativas, nunca fui disso e agora não seria diferente.

O intervalo tocou e seguimos para a sala. A aula depois do intervalo seria de Artes, sempre foi minha matéria preferida e parece que de todos os meus amigos, pois eles estavam animados também.

A professora de artes chegou na sala e falou que iriamos falar basicamente sobre imagem. Sobre as formas de imagens e como elas nos influenciam, aprender a desfragmentar uma imagem e perceber o que ela está nos passando. Disse que essa seria a proposta dela para nos tornarmos mais críticos e a percebermos melhor as coisas e por isso trabalharíamos muito com trabalhos práticos de montagem de imagem e essas coisas. Eu e Rebecca piramos, Marina e Rodrigo nos olharam dando sorrisos de ponta e ponta e soltaram uma risadinha.

Eis que a professora passou um trabalho em dupla, teríamos que tirar um dia para fotografar coisas do cotidianos. Lembrando que não era para fotografarmos coisas bonitas e sim transformar uma coisa/lugar feio em uma foto bonita, mudar a visão daquele lugar pela foto. E deixou livre a escolha do parceiro de dupla, Marina escolheu Rebecca e eu fiquei com Ricardo.

O sinal bateu e fomos em direção a saída do colégio e chegando lá minha mãe já estava a minha espera. Me despedi dos meus amigos e entrei no carro.

Chegando em casa, eu subi correndo para o quarto, tomei banho e liguei o computador e já tinha mensagem da Marina e do RicardoContinua

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Comentários

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Ta mt massa cara, tem muito potencial, quero ver onde essa história vai parar, abraço!

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cara tá ótimo, continua. No inicio é sempre morno pq nao tem logica começar o conto com dois adolecentes transando, ainda mais adolescentes que se conheceram no inicio do ano! MAS TA 10 CONTINUA!

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O início ainda ta morno mas ta muito bem escrito e o enredo parece bom. Continue.

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