Fico extremamente feliz, com tantos comentários e elogios, toda crítica é muito positiva para , coisinha ou outra, mas vamos aprimorando.
Vamos aos agradecimentos...
Flor de maio, Hello 👌, K-elly, Guigo , gabs, matt777, nayarah, Bene''zinho, Ru/Ruanito, henrinovembro, robinhuu19-87 : Obrigado gente, espero vocês por aqui sempre e é claro que gostem dessa parte também...
garafão, MF^^ : Meus queridos a proposta seria postar todos os dias mais por conta do trabalho e estudos as vezes acaba complicando, me esforço pra postar ao máximo é claro que quando posto algo diariamente irão perceber que o texto será um pouco menor, em dias alternados tento prolongar um pouco a história. Um grande beijo.
BDSP, Martines, Monster, Quelsilva, Atheno, FlaAngel, Catita paiper trovao, Pyetro_Weyneth, Marcos Costa, Kalvin4 : Pode ser que esteja rolando um ciúmes ai. Sergio é muito carrancudo vamos ver o desenrolar da coisa. Abraços seus lindos.
adriannosmith: Confusão é só o começo... Muitas aguas irão rolar.
Tozzi: Marcelo ainda é um mistério. Hahahaha. Abraços.
VALTERSÓ: Amigo literalmente algo esta ficando embaraçoso na história. Acompanha ai nos detalhes viu...
Zacry: Amigo espero te ver por aqui sempre, vou deixar meu email pra combinarmos tudo certinho. E por favor continua logo sua história. Beijos.
CeF, james_36, Plutão, Renan46a, layla55, vernierp ,Bruno Jovovich, Edulindo12: Esperando vocês por aqui. Abraços.
Se esqueci de alguém me cobrem depois. Agora vamos ao que interessa. Boa leitura a todos.
Senti um aperto nas costas. Dei sinal com a mão, me despedi e entrei no condomínio. Subi até o meu andar. Entrei e Sergio estava voltando da sacada.
Sergio: Pelo visto o papo estava bom no carro!! Disse Sergio irônico.
Caio: Deu pra me espiar agora?
Sergio: Não estava espiando. Disse Sergio gaguejando...
Caio: Só estava tomando um ar na sacada né?
Sergio: Isso, estava tomando um ar na sacada, como adivinhou?
Caio: Sou mágico.
Sergio: Estava preocupado, sumiu e não falou nada.
Caio: Não lembro de ter que te falar algo, afinal muito obrigado por me acordar hoje cedo.
Sergio: Ta bravo por isso?
Caio: Claro que não. Mas poderia ter me acordado sabendo que eu tinha aula.
Sergio: Cadê seu despertador brother?
Caiou: Eu enfiei no... Bom deixa pra lá. Vou dormir que estou cansado e amanhã tenho aula.
Sergio: Qual era o da cara que estava la embaixo no carro preto.
Caio: Era um segurança particular que contratei.
Sergio: Sério que tu precisa disso?
Caio: Claro que não, não viaja, é o Marcelo um amigo da universidade. Estávamos resolvendo umas paradas do trabalho.
Sergio: Umas paradas? Disse Sergio me imitando.
Caio: Mas ta abusado você. Bem vou indo nessa, a noite foi longa.
Sergio: Haja conteúdo para esse trabalho.
Caio: É um trabalho de nível superior e não ensino médio onde você leva uma cartolina debaixo dos braços. Não sei nem porque explico, você já é formado deveria saber.
Fui dando as costas indo em direção ao meu quarto.
Sergio: Não vai comer nada?
Caio: Já jantei, to cansado agora preciso dormir. Boa noite!
Sergio: Boa noite!
Eu tinha uma espécie de baba e não sabia. Parecia que eu estava sendo interrogado, as perguntas não paravam. Não entendi tanta preocupação, sou livre poderia ter dormido fora, desligado o celular, não sei nem porque me dei o trabalho de responder os questionamentos dele.
Troquei de roupa, coloquei só uma regata velha e fui deitar, coloquei meu celular pra despertar 3x já que uma não foi o suficiente, e com Sergio não poderia me contar para me despertar.
...
Por sorte acordei cinco minutos antes do despertador, levantei fui para o banheiro peguei minha toalha e fiquei no chuveiro por alguns minutos, quando ouvi a batida de Sergio na porta.
Sergio: Vai demorar muito? Dizia aquela voz sonolenta...
Caio: Não. Bom dia só mais dois minutos.
E os dois minutos acabou se estendendo por mais 10.
Sergio: Porra Caio, sai logo dai. To atrasado e quero mijar.
Caio: To terminando. Guenta ai. Disse em um tom calmo.
Mal sai do banheiro, Sergio já foi entrando desabotoando a bermuda e mijando.
Sergio: Fez de propósito né?
Caio: Claro que não, só estava tomando um banho rápido. Disse dando as costas.
Sergio: Conheço você, ta cheio de ódio nesse coraçãozinho.
Caio: O tempo que você fica reclamando já poderia estar no banho.
Sergio: Vai se foder...
Deixei Sergio resmungando e fui me trocar. Confesso que fiz de propósito, mas não tanto. Ao caminho pra faculdade tive a sensação de ser seguido por um cara estranho, estava com uma blusa preta e touca cinza. Continuei a apressar os passos até cruzar a avenida de encontro ao campus. Fiquei um pouco acelerado.
Marcelo: Bom dia Caio tudo bem?
Caio: Eu espero que sim, tive a sensação de estar sendo seguido agora a pouco.
Marcelo: Cara tem que parar de vir a pé, sabe que é perigoso.
Caio: Eu moro aqui do lado, não tenho a necessidade de ficar pagando ônibus e não tenho um carro, não vejo tanta necessidade. Quer saber esquece isso, é apenas bobeira da minha cabeça.
Marcelo: Não é bobeira, você nem sabe se estavam te marcando, de qualquer forma te levo pra casa no fim da aula.
Caio: Cara não precisa, ta tudo certo mano.
Marcelo: Relaxa ai, eu que sei.
Dei um sorriso sem graça e fomos caminhando até a sala de aula, a sala estava bem vazia naquele dia o pessoal só podia ter combinado de faltar, Gisele e Lilian estavam no meio da sala conversando.
Gisele: Até que enfim chegaram.
Marcelo: Estava procurando um lugar para estacionar, acabei encontrando com Caio e viemos conversando.
Caio: Eu não tenho desculpas, enrolei no banho.
Lilian: To sentindo o cheiro de perfume daqui. Disse Lilian me cumprimentando com um beijo no rosto.
Caio: Que exagero (RISOS)
Gisele: Por favor alguém me mata, se eu soubesse que essa sala estaria vazia nem teria acordado, poderia ter marcado uma manicure.
Marcelo: Poxa, mas sua unha esta normal.
Lilian: Homens...
Gisele: Meu amor, uma unha normal quer dizer “faça essa unha urgente, ta horrível, péssimo.”
Caio: Se eu te chamar de dramática eu apanho?
Gisele: Obviamente que sim!
- Turma ai do fundo por favor, eu sei que a sala esta vazia, mas a falação ai está demais. Disse a professora.
Lilian: Odeio ela...
As meninas viraram para frente enquanto eu pegava meu caderno, sim a professora era muito chata e são nessas aulas chatas que precisamos prestar bastante atenção e nunca conseguimos.
Fiquei rabiscando a capam do meu caderno, enquanto Marcelo estava no Whatsapp.
Marcelo: Está afim de ir a uma festa neste sábado?
Caio: Acho ótimo. Onde iremos.
Marcelo: Um primo meu está fazendo aniversário, me chamou pra dar uma social por lá.
Caio: Se não for incomodar, claro que topo.
Marcelo: Vou ver com ele o que precisamos levar e te fala depois.
Caio: Ta certo, me avisa sim. Não quero chegar na casa dele de mãos vazias.
Marcelo: Não viaja, estou te convidando, já vou avisar ele, está tudo tranquilo.
Continuamos conversando sobre a festa na casa do tal primo, Marcelo disse que seria legal então vi como uma oportunidade de se divertir, estava precisando.
Pensem numa aula chata que não passava de jeito nenhum, pois bem foi essa. Pela misericórdia de Deus a aula estava acabando, queria chegar em casa e trocar os moveis do meu quarto de lugar. Não estava gostando do posicionamento da cama com o guarda roupas. Não sou perfeccionista se é isso que estão pensando.
Marcelo: Caio vou passar na Biblioteca pra fazer uma pesquisa rápida e entregar um livro, espera ai que eu te levo.
Caio: Não precisa vou correndo, em 10 minutos estou em casa.
Marcelo: Meu irmão, você é muito teimoso.
Caio: Sei me cuidar, não sou criança não, parece que tenho duas babas.
Marcelo: Duas?
Caio: Você e o Sergio, parecem carniça. Disse dando as costas.
Fiz o mesmo caminho da faculdade para o apê, e pra minha infelicidade notei estar sendo seguido novamente, e pelo mesmo cara. Continuei a acelerar o passo, e a rua que estava próxima parecia estar mais deserta ainda. Quando dei por mim minhas pernas já estavam em sincronismo quando levei uma rasteira.
-Perdeu playboy.
Senti um soco na boca do estomago, enquanto estava no chão.
-Cadê o radinho?
Caio: Não tenho nada seu filho da puta. Disse tentando levantar quando tomei mais dois chutes um na barriga e outro entre as pernas. Que desgraçado.
O cara puxou meu bolso retirando o meu celular que eu tentei esconder.
-Cadê o dinheiro?
Caio: Não tenho dinheiro. Disse contorcendo-se de dor enquanto fechava os olhos.
Escutei uma freada do carro ali próximo.
Marcelo: Acho bom você correr filho da puta, já te marquei e estamos indo na policia.
Confesso que senti um tremendo alivio ao ouvir a voz do Marcelo.
Marcelo: Porra!! O que você tem na cabeça? Merda? Custava me esperar por 5 minutos? Puta que pariu, teimoso pra caralho. Disse Marcelo irado me ajudando a levantar.
Caio: Eu to bem. Não esperava por isso...
Marcelo: Não esta bem não, ta todo ralado. Vamos pro Hospital agora e depois fazer um boletim de ocorrência contra aquele bandido.
Caio: Eu to bem, não precisa de nada disso.
Marcelo: Dessa vez iremos fazer do meu jeito, não vou dar ouvidos a você, dei e olha o que aconteceu... To me sentindo responsável.
Caio: Claro que não, a culpa foi minha... Aiii...
Marcelo: Espera, deixa eu te ajudar. Disse Marcelo servindo-se de apoio.
Caio: Obrigado. Fiz cara de dor.
Marcelo acelerou o seu carro e me levou ao hospital mais próximo. Fiz alguns exames e por sorte não quebrei ou fraturei. Fiquei apenas com umas escoriações na perna e uns hematomas. O médico havia me passado uns remédios para dor disse que eu ficaria bem logo e se a dor persistisse era pra eu voltar que ele indicaria algo mais forte.
Entramos no carro e Marcelo foi até uma farmácia mais próxima. Meu corpo todo doía.
Caio: Cara nem sei como agradecer, você apareceu ali do nada, uma luz no fim do túnel.
Marcelo: Agradeça dando ouvidos, o bairro está perigoso nos dias de hoje.
Caio: Toma no cu, aquele desgraçado levou meu celular.
Marcelo: Não esquenta com isso, você está vivo e isso é o que importa.
Por mim eu deixava o boletim de ocorrência quieto, mas Marcelo fez questão de me levar e explicar detalhe por detalhe, disse que tinha gravado o rosto do cara e que se pegasse o cara na rua ele estaria fodido. Não consegui mensurar tamanha gratidão por Marcelo naquele momento, parecia ser um anjo que caiu do céu.
Todo o programa de arrumar meu quarto, trocar de lugar havia ficado para um outro momento. Estávamos a caminho de casa e Marcelo sempre muito preocupado no transito e comigo.
Marcelo: Ta sentindo muita dor?
Caio: Um pouco, mas já que passa.
Marcelo: Aqui, não esqueça os remédios.
Caio: Quanto te devo?
Marcelo: Depois vemos isso...
Chegamos no apartamento e mais uma vez Marcelo fez questão de me deixar até em casa, autorizei a entrada dele com o carro no prédio. Esperamos o elevador enquanto eu estava apoiado de leve em seu ombro.
O decimo andar parecia não chegar nunca, eu queria minha cama, deitar um pouco, minha cabeça estava a ponto de explodir.
E como se não bastasse ao abrir a porta do apartamento me deparo com uma cena um pouco desagradável. Uma moça praticamente no colo de Sergio na sala.
Caio: Desculpa atrapalhar vocês. Disse caminhando para o meu quarto sem olhar para os lados.
Marcelo ficou sem graça com toda aquela situação, apenas cumprimentou Sergio com o olhar e me levou para o quarto.
Sergio por sua vez seguiu até o quarto...
Sergio: Brother o que houve contigo.
Marcelo: Seu amigo foi assaltado. Disse Marcelo num tom discreto.
Sergio: Porra meu, porque tu não me ligou.
Caio: Porque eu fui assaltado. “Qual parte do assaltado você não entendeu?”.
Sergio ficou sem graça.
Caio: Você tem companhia, volta la pra sala, agora eu vou deitar pois estou literalmente quebrado, mais tarde conversamos. E Marcelo muito obrigado pela carona, pela ajuda e por aparecer naquele momento, não sei o que seria de mim se não fosse você ter aparecido.
Marcelo: Não agradeça, agora se cuida ai, qualquer coisa liga.
Me despedi com um toque acompanhando de um abraço. Sergio o acompanhou até a porta.
Tranquei a porta do meu quarto e cinco minutos depois apaguei.