- Sai! – gritei, agarrando o copo do criado-mudo e jogando nele. Travis se esquivou, e o copo se estilhaçou na parede em centenas de cacos reluzentes. – Eu te odeio!
O peito dele subia e descia, como se ele tivesse sido nocauteado a ponto de ficar sem ar, e, com uma expressão cheia de dor, ele me deixou sozinho.
Arranquei a roupa e vesti a camiseta. O barulho que irrompeu da minha garganta me pegou de surpresa. Fazia um bom tempo que eu não chorava descontroladamente. Em poucos instantes, America entrou no quarto correndo.
Ela se enfiou na cama comigo e me envolveu nos braços. Não me fez perguntas nem tentou me consolar, apenas me abraçou enquanto eu deixava que as lagrimas ensopassem a fronha do Travesseiro.
*
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Pouco antes do sol surgir no horizonte, America e eu deixamos em silencio o apartamento. Não conversamos a caminho do Morgan, e fiquei feliz por isso. Eu não queria conversar, não queria pensar, só queria bloquear as últimas doze horas. Eu sentia meu corpo pesado e dolorido, como se tivesse sofrido um acidente de carro. Quando entramos no meu quarto, vi que a cama de Josh estava feita.
- Posso ficar aqui um pouco? Preciso que você me empreste uma coisa – disse America.
- Mare, eu estou bem. Vai pra aula.
- não, você não está bem. Não quero te deixar aqui sozinho.
- Mas isso é tudo o que eu quero no momento.
Ela abriu a boca para discutir, mas soltou um suspiro. Ela sabia que não me faria mudar de idéia.
- Volto pra te ver depois das aulas, então. Descanse um pouco.
Assente, trancando a porta depois que ela saiu. A cama rangeu quando me deitei, soltando uma baforada. O tempo todo eu acreditei que era importante para Travis, que ele precisava de mim, mas, naquele momento, eu me sentia como um novo e reluzente brinquedo que Parker havia dito que eu era. Ele queria provar ao Parker que eu ainda era dele. Dele.
- Eu não sou de ninguém – falei para o quarto vazio.
Conforme assimilei essas palavras, fui dominado pela dor que sentira na noite anterior. Eu não pertencia a ninguém.
Eu nunca tinha me sentido tão sozinha em toda a minha vida.
Finch colocou uma garrafa marrom na minha frente. Nenhum de nós se sentia no clima de comemorar nada, mas eu pelo menos estava confortado pelo fato de que, segundo America, Travis evitaria a festa de casais a todo custo. Latas de cerveja vazias pendiam do teto, cobertas de papel de presente verde e rosa, e vestidos vermelhos de todos os estilos passavam por nós. As mesas estavam repletas de minúsculos corações de papel alumínio, e Finch revirou os olhos com a ridícula decoração.
- Dias dos namorados em uma casa de fraternidade. Que romântico. – disse ele, observando os casais.
Shepley e America tinham ficado La em baixo dançando desde que chegaram, e eu e Finch protestávamos por te de estar ali fazendo cara feia e reclamando na cozinha. Bebi o conteúdo da garrafa bem rápido, determinado a turvar as lembranças da ultima festa de casais.
-Finch abriu outra garrafa e me entregou, ciente do meu desespero para esquecer de tudo.
- Vou pegar mais – disse ele, voltando à geladeira.
- O barril é para os convidados, as garrafas são para o pessoal da Sig Tau – rosnou a garota do meu lado.
Olhei para o copo vermelho que ela segurava.
- Ou talvez seu namorado tenha te falado isso porque estava contando com um encontro barato.
Ela estreitou os olhos e se afastou da cozinha, levando seu copo para outro lugar.
- Quem era? – Finch quis saber, dispondo mais quatro garrafas no balcão.
- Uma vaca de uma fraternidade qualquer – falei, observando enquanto ela saia.
Não hora em que Shepley e America se juntaram de novo a nós, havia seis garrafas vazias na mesa ao meu lado. Meus dentes estavam amortecidos, e eu me sentia um pouco mais a vontade e com mais disposição para sorrir. Estava mais confortável, apoiando as costas no balcão. Travis tinha provado que não apareceria mesmo, e eu conseguiria sobreviver pelo restante da festa em paz.
- Vocês vão dançar ou o quê? – perguntou America.
Olhei para Finch.
- Dança comigo, Finch?
- Você vai conseguir dançar? – ele me perguntou, erguendo uma sobrancelha.
- só tem uma for de descobrir – falei, puxando-o para a pista. Ficamos pulando e nos balançando até que uma leve camada de suor se formou sob minha camisa social rosada. Quando achei que meus pulmões fossem estourar, começou a tocar uma música lenta. Finch olhou ao redor, desconfortável, observando enquanto as pessoas formavam pares e se aproximavam umas das outras.
- Você vai me fazer dançar isso, não vai? – ele quis saber.
- É Dia dos Namorados, Finch. Finja que sou o melhor macho do mundo.
Ele riu, me puxando para os seus braços.
- è meio difícil fazer isso, quando você é tão magrelo e baixinho.
- Há Há, como se você fosse muito diferente.
Ele deu de ombros.
- Verdade.
Dei uma risadinha, repousando a cabeça no ombro dele. O álcool fazia meu corpo parecer pesado e lento, enquanto eu tentava me movimentar no ritmo pausado da música.
- Se importa se eu interromper, Finch?
Travis estava parado ao nosso lado, com um ar meio divertido, preparado para minha reação. Meu rosto entrou em chamas.
Finch olhou para mim e depois para Travis.
- Claro que não.
- Finch – sibilei enquanto ele se afastava.
Travis me puxou de encontro a ele e tentei manter o máximo de distancia entre nós.
- Achei que você não viesse – eu disse.
- Eu não vinha, mas fiquei sabendo que você estava aqui. Tive que vir.
Olhei em volta da sala, evitando seus olhos, mas eu tinha total ciência de todos os seus movimentos. As mudanças de pressão no ponta dos dedos onde ele me tocava, seus pés se arrastando ao lado dos meus, seus braços se mexendo, roçando na minha camisa. Eu me sentia ridículo fingindo na notar nada disso. O olho dele estava melhor, o machucado já tinha quase desaparecido, e as manchas vermelhas no rosto não estavam mais ali. Todas as evidencias daquela noite terrível tinham desaparecido, deixando apenas as lembranças dolorosas.
Ele observava cada inspiração minha e, quando a música estava quase acabando, suspirou.
- Você está lindo, Flor.
- Nem vem.
- Nem vem o quê? Não posso dizer que você está bonito?
- Só... não começa.
- Eu não tive a intenção.
Soltei uma baforada de ar em frustração.
- Valeu.
- Não... você está lindo. Isso eu tive a intenção de dizer. Eu estava falando sobre o que eu disse no meu quarto. Não vou mentir. Eu senti prazer em te arrancar do seu encontro com o Parker...
- Não era um encontro, Travis. A gente só estava comendo. Agora ele não fala mais comigo, graças a você.
- Fiquei sabendo. Sinto muito.
- Não, você não sente.
- Vo... você está certo – ele disse, gaguejando quando viu minha expressão de impaciência. – Mas eu... esse não foi o único motivo pelo qual eu te levei a luta. Eu queria você lá comigo, Flor. Você é meu talismã da sorte.
- Não sou nada seu – retruquei, erguendo o olhar cheio de raiva para ele.
Travis retraiu as sobrancelhas e parou de dançar.
- Você é TUDO para mim.
Pressionei os lábios, tentando manter a raiva na superfície, mas era impossível continuar bravo quando ele me olhava daquele jeito.
- Você não me odeia de verdade... odeia? – ele me perguntou.
Desviei o olhar e me afastei.
- Ás vezes eu queria te odiar. Seria tudo bem mais fácil.
Um sorriso cauteloso se espalhou em seus lábios, em uma linha fina e sutil.
- Então o que te deixa mais bravo? O que eu fiz pra você querer me odiar, ou saber que você não consegue?
A raiva voltou. Empurrei-o e passei por ele, subindo correndo as escadas em direção à cozinha. Meus olhos estavam começando a ficar anuviados, mas eu me recusava a chorar na festa de casais. Finch estava em pé ao lado da mesa, suspirei aliviado quando ele me entregou outra cerveja.
Durante a próxima hora, fiquei observando Travis se desvencilhar de garotas e virar doses de uísque na sala. Cada vez que ele me pegava olhando para ele, eu desviava o olhar, determinada a terminar a noite sem me envolver em nenhuma cena.
- Vocês não parecem nada felizes – Shepley disse para mim e Finch.
- Eles não poderiam parecer mais entediados nem se estivessem fazendo isso de propósito – America resmungou.
- Não esqueçam.... a gente não queria vir – Finch lembrou.
Ela fez sua famosa carinha, à qual sabia que eu sempre cedia.
- Você podia fingir, Kevin. Por mim.
Assim que abri a boca para retrucar com a língua afiada, Finch encostou-se ao meu braço.
- Acho que cumprimos nosso dever vamos embora, Kevin?
Bebi o restante da cerveja em um gole só e peguei na mão dele. Por mais ansioso que eu estivesse para ir embora, minhas pernas ficaram paralisadas quando ouvi a música que Travis e eu havíamos dançado na minha festa de aniversario. Agarrei a garrafa de Finch e tomei outro gole, tentando bloquear as lembranças que vinham com a música.
Brad se apoiou no balcão ao meu lado.
- Quer dançar?
Sorri para ele, balançando a cabeça. Ele começou a dizer outra coisa mais foi interrompido.
- Dança comigo. – Travis estava parado a menos de um metro de mim com a mão estendida.
America, Shepley e Finch olhavam fixamente para mim, esperando minha resposta com tanta ansiedade quanto Travis.
- Me deixa em paz, Travis – fale, cruzando os braços.
- É nossa música, Flor.
- Nós não temos uma música.
- Beija-Flor...
- Não.
Olhei para Brad e forcei um sorriso.
- Eu adoraria dançar, Brad.
As sardas dele se esticaram quando ele sorriu, fazendo um gesto para que eu fosse a frente pelas escadas.
Travis cambaleou para trás, exibindo uma evidente tristeza nos olhos.
- Um brinde! – ele gritou.
Eu hesitei, me virando bem a tempo de vê-lo subir em uma cadeira e roubar a cerveja de um cara da Sig Tau que estava perto dele. Olhei de relance para America, que observava Travis com uma expressão aflita.
- Aos babacas – ele exclamou, fazendo um gesto em direção a Brad.
– E aos garotos que partem o coração da gente – ele curvou a cabeça pra mim. Seus olhos tinham perdido o foco. – E ao horror de perder seu melhor amigo porque você foi idiota o bastante para se apaixonar por ele.
Ele inclinou a cabeça para trás, terminando de beber o que restava, depois jogou a garrafa no chão. A sala ficou em silencio, exceto pela música que tocava no andar de baixo, e todo mundo encarava Travis sem entender nada.
Mortificado, agarrei a mão de Brad e o levei para o andar de baixo, na pista de dança. Alguns casais foram atrás de nós, me observando de perto para ver se havia lagrimas em meus olhos ou algum outro tipo de reação ao discurso de Travis. Mantive a expressão serena, recusando-me a dar a eles o que queriam.
Dançamos um pouco desajeitados, e Brad suspirou.
- Aquilo foi meio... estranho.
- Bem-vindo à minha vida.
Travis foi empurrando os casais para abrir caminho até chagar a pista de dança, parando ao meu lado. Demorou um instante para se equilibrar.
- Vou interromper vocês.
- Não vai, não. Meu Deus! – falei, recusando-me a olhar para ele.
Depois de alguns momento de tensão, ergui o olhar de relance e vi Travis encarando Brad.
- Se você não se afastar do meu garoto, vou rasgar a porra da sua garganta. Aqui mesmo na pista de dança.
Brad não sabia o que fazer. Nervoso, olhava ora para mim, ora para Travis.
- Desculpe, Kevin – disse por fim, lentamente soltando os braços de mim e se afastando.
Ele voltou pelas escadas e fiquei lá, parado e humilhado.
- O que eu estou sentido por você agora, Travis... é algo bem próximo do ódio.
- Dança comigo – ele me implorou, oscilando para manter o equilíbrio.
A música acabou e soltei um suspiro de alivio.
- vai beber mais uma garrafa de uísque, Trav.
E me virei para dançar com o única cara sozinho na pista de dança.
O ritmo da música era mais rápido e sorri para meu novo e surpreso parceiro, tentando ignorar o fato de que Travis estava a menos de um metro às minhas costas. Outro cara da Sig Tau começou a dançar atrás de mim, me agarrando pela cintura, e fui para trás, puxando-o para perto de mim. Isso me fez lembrar a forma como megan e Travis dançaram naquela noite no Red, e fiz o melhor que pude para recriar a cena que tantas vezes eu tinha desejado esquecer. Dois pares de mão deslizavam em quase todas as partes do meu corpo, e foi fácil ignorar o meu lado mais reservado com a quantidade de álcool que eu tinha ingerido.
De repente, eu estava no ar. Travis me jogou por cima do ombro ao mesmo tempo em que empurrava um dos caras da fraternidade, com tanta força que o fez cair no chão.
- Me solta! – gritei, socando forte as costas dele.
- Não vou deixar você dar vexame por minha causa – ele grunhiu, subindo as escadas dois degraus de cada vez.
A festa inteira me observava gritar enquanto Travis cruzava a sala me carregando.
- Você não acha – falei, enquanto lutava para me soltar – que isso é dar vexame? Travis!
- Shepley o Donnie está lá fora? – ele perguntou, desviando das minhas pernas e braços, que se debatiam.
- Hum... está – Shepley respondeu.
- Coloca o Kevin no chão – disse America, dando um passo em nossa direção
- America – gritei, me contorcendo -, não fique ai parada! Vem me ajudar!
Ela não agüentou e caiu na risada.
Minhas sobrancelhas se uniram quando ouvi o comentário dela, fiquei chocado e com raiva por ela ter achado qualquer parte daquela situação engraçada. Travis seguiu em direção a porta, e olhei furioso para ela.
O ar frio nos atingiu e protestei ainda mais alto.
- Me coloca no chão, droga!
Travis abriu a porta do carro e me jogou no banco de trás, sentando ao meu lado.
- Donnie, você é o motorista da noite?
= Sou – ele respondeu nervoso, observando minha luta para fugir.
- Preciso que você leve a gente até o meu apartamento.
- Travis... eu não acho...
A voz de Travis era controlada, mas assustadora.
- Faz o que eu pedi, Donnie, ou te dou um soco na nuca, juro por Deus.
Donnie arrancou com o carro e me lancei em direção à maçaneta da porta.
- Eu não vou para seu apartamento!
Travis agarrou um dos meus pulsos e depois o outro. Eu me abaixei para morder seu braço. Ele fechou seus olhos, e um grunhido baixo escapou de seu maxilar cerrado quando meus dentes afundaram em sua pele.
- Faça o seu pior, Flor. Estou cansado de suas merdas.
Parei de morde-lo e comecei a mexer os braços, desajeitado, lutando para me soltar.
- Minhas merdas? Me deixa sair da merda desse carro!
Ele puxou meus pulsos para perto do rosto.
- Eu te amo, droga! Você não vai a lugar nenhum até ficar sóbrio e a gente resolver isso!
- Você é o único que ainda não resolveu, Travis! – falei.
Ele soltou meus pulsos e cruzei os braços fechando a cara o resto do caminho.
Quando o carro parou, eu me inclinei para frente.
- Você pode me levar pra casa, Donnie?
Travis me puxou para fora do carro pelo braço e me jogou por cima do ombro novamente, carregando-me escada acima.
- Boa noite, Donnie.
- Vou ligar para o seu pai! – gritei.
Travis riu alto.
- E ele provavelmente vai me dar um tapinha nas costas e me dizer que já estava mais do que na hora!
Ele fez um esfroço para abrir a porta enquanto eu chutava e mexia os braços, tentando me soltar.
- Para com isso, Flor, ou nós dois vamos sair rolando pela escada!
Assim que ele abriu a porta, entrou pisando duro em direção ao quarto de Shepley.
- Me. Coloca. No. Chão! – gritei.
- Tudo bem – ele disse, me largando na cama do primo. – Dorme e vê se melhora. A gente conversa amanhã.
O quarto estava escuro, a única luz era um facho retangular vindo do corredor. Eu me esforcei para achar um foco em meio à escuridão, à cerveja e à raiva, e, quando ele se pisicionou sob o facho de luz, ela iluminou seu sorriso presunçoso.
Soquei forte o colchão.
- Você não pode mais me dizer o que fazer, Travis! Eu não pertenço a você!
No segundo que ele levou pra ficar cara a cara comigo, sua expressão foi tomada pela ira. Ele veio até mim batendo os pés, plantou as mãos na cama e aproximou o rosto do meu.
- Mas eu pertenço à você!
As veias em seu pescoço saltaram enquanto ele gritava, e não me desviei de seu olhar penetrante, recusando-me sequer piscar. Ele olhou para meus lábios, arfando.
- Eu pertenço a você – sussurrou, sua raiva se derretendo quando ele se deu conta de como estávamos próximos um do outro.
Antes que eu conseguisse pensar em um motivo para não fazer isso, agarrei o rosto dele e grudei meus lábios nos seus. Sem hesitar, ele me ergueu em seus braços e me carregou até seu quarto, e caímos na cama.
Arranquei a camisa dele.....
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CONTINUA....
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Eu sei que foi maldade parar ai, masssssssss, prometo na demorar para o próximo capitulo ( que já está com mais da metade escrito, e isso é um MILAGRE!) voltei dois dias antecipada, e como falei que só ia postar dia 17 (hoje), isso me deu tempo pra escrever,então vai ser hoje mesmo...
CINTIA C: E ai, o que achou? <3 <3
HENRINOVEMBRO: são mesmo kkkk obrigado meu anjo, deu pra descansar, pena que acabou :( fazer o que....
WILLIAM26: eita kkkk espero ter matado um pouco dessa ansiedade hahaha e tbm espero que vc não tenha precisado tomar nada kkkkk
SAFADINHOGOSTOSOO: realmente não sei o que te dizer, ta na cara que vc não gosta nem um pouco do Travis, e sei lá, é sua opinião.... e não tenho como ficar argumentando as coisas por que sei que não vai adiantar nada. E que bom que vc continua acompanhando ainda....
ROBINHUU19-87: quando eu li da primeira vez, eu pensei a mesma coisa, e fiquei numa agonia só kkkk Tbm não entendo isso hahaha só sei que o Travis é um fofo <3.... o Travis não sabe amar, ele nunca amou ninguém de verdade (exceto a própria mãe), então o Kevin tem que ter muita paciência com o Trav.
FLOR DE MAIO: que bom que está gostando kkkkk é bom deixar os leitores curiosos assim eles voltam rsrs beijos!!
G18: nossa kkk fico feliz que esteja gostando tanto ♡♡