Primeiramente quero desculpar-me pela ausência na ultima semana, tive alguns contra-tempos. Em segundo quero agradecer pelo carinho de Lukas S e K-elly nos comentários. Sem mais delongas...
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Como já era previsto por ele, a mãe de Rapha não ficou nenhum pouco contente com seu atraso, ela precisava sair logo cedo naquela manhã para resolver alguns problemas que surgiram em seu trabalho, seu chefe havia lhe ligado e solicitado sua presença com certa urgência. Por este motivo, ela foi talvez exageradamente dura com seu filho, o que era totalmente incomum, já que ela sempre foi muito amorosa e calma.
Assim que sua mãe saiu para o trabalho resolver aquela situação, ele prevendo que a mãe poderia ligar ou pior ir a casa de Vinny checar sua história, correu para a casa do amigo na esperança de conseguir amarrar todas aquelas pontas soltas. Ofegante e apressado, foi entrando e Batendo na porta sem muita cerimônia, a porta se abriu.
- Bom dia gatão! - Sorria debochado Matheus o irmão de Vinny.
- Gatão? O Vinnicius está em casa? - Entrando, apressado.
- Foi só uma piada, você não tem muito senso de humor, más hoje tá mais tapado que nunca! - Disse ele fechando a porta - Vinny tá lá atrás no quarto berrando, pensa que sabe cantar, é patético.
- Ok, obrigado! - sumindo pelos intermináveis corredores da grande e velha casa.
Io non ci sto
O ritorni o resti lì
Non vivo più
Non sogno più
Ho paura aiutami
Amore non ti credo più
Ogni volta che vai via
Mi giuri che è l'ultima
Preferisco dirti addio
Vinnicius estava a berrar junto com Laura Pausini enquanto arrumava seu quarto. De costas não pode ver Rapha chegando.
- Vinny, Vinnyyyy! - Gritava Rapha, sem sucesso- Viniciuuuusss - Pegando ele pelo ombro e o fazendo virar.
- Hey Rapha, desculpe nem te vi ai! -Olhando com cara envergonhada - E ae como vão as coisas? Não te vejo a dias.
- Seguinte, desliga essa música, preciso conversar contigo - Fechando a porta e passando a chave - É sério Vinny desliga isso.
- Ok, entendo que você não seja fã da Laura, mas não é motivo para uma intervenção cara. - Disse ele sorrindo e baixando o volume.
- Vinnicius a coisa é séria. - Sentando-se na cama.
- Tá bom, o que houve - Sentando-se também.
- É o seguinte, caramba isso é muito difícil, não sei como começar! - esfregava as mãos e mal levantava os olhos.
- Ei somos amigos cara pode confiar em mim. - Abraçando o amigo com o braço sem gesso.
- Primeiro eu preciso te explicar algumas coisas. - Levantando a cabeça para olhar para Vinny - Você sabe que gosto muito de você, porém é apenas como amigo, isso que estou pra te falar não tem nada a ver com o que sinto por você. Quero que fique bem claro, antes de te dizer isso. - Com os olhos marejados.
- Rapha desembucha, não estou entendendo onde você quer chegar. - Com expressão de confusão.
- Ok, me prometa que vai ouvir sem me interromper, quero falar tudo, ai depois se quiser você fala, ficar mudo ou me dá um soco. Isso ficará a seu critério. - Se afastando do amigo alguns centímetros para ficar bem em sua sua frente.
- Eu prometo, agora que tal falar? - Colocando um travesseiro no colo para apoiar o braço engessado.
- Vou tentar ser o mais objetivo possível. Primeira coisa eu sou gay - Baixando o olhar envergonhado - E como disse antes, não estou te contando isso porque gosto de você, estou falando isso porque não posso mais mentir para você. Segundo eu estou namorando com o Diego e dormi na casa dele ontem e minha mãe pensa que eu dormi aqui, preciso de sua ajuda para manter essa mentira. - Falava ele sem levantar a cabeça para encarar o amigo.
- Perae, perae! Como assim não gosta de mim cara, eu sou uma gato, olha para este corpo de lagartixa, é sério que estou tomando um fora do meu amigo gay? - Alisando o peito com a mão não engessada - Caramba preciso de uma banho de ervas, nem mesmo um amigo gay quer me pegar, tá complicado mesmo. - Vinny fazia gestos, como se espantasse algum tipo de mal olhado, passando a mão da cabeça até a cintura. Junto a isso ria muito.
- O que está havendo Vinny? Por que está rindo? - Rapha olhava espantado com a atitude do amigo.
- Rapha, sou feio, mas não sou idiota! - Chegando perto para encarar o amigo - Você é muito inocente mesmo, todo mundo percebe o jeito que você e o Diego se olham, você não percebe o jeito que o Matheus te olha? Ele também é gay e carrega um caminhão de chumbo por você. Cara o fato de você ser gay não muda nada, amo você, e não entenda mal o que estou dizendo, você é o irmão que escolhi, e queria o destino que meus dois irmão fossem duas bichonas, e pior umas bichas bonitas. - Rindo muito ao sentar novamente na cama - Sorte que os caras bonitos estão querendo pegar outros caras, senão iria ser uma luta injusta, porque só a Mari vê alguma coisa em mim. Tadinha tem sérios problemas de auto-estima - Deitando na cama como a mão na barriga, rindo muito.
- É acho que sou inocente mesmo, sempre achei que escondia bem meus sentimentos - rindo envergonhado - Sério que o Matheus tá me dando mole?
- Sim sempre que você está aqui em casa ele fica aqui do lado na lavanderia escutando o que conversamos - Apontando com o polegar para a parede a sua direita - Deve ter ouvido tudo que falamos aqui. Não é mesmo Matheus? - Gritando alto e olhando para a parede.
- É sim Rapha, estou sempre aqui, mendigando um pouco do seu afeto. - Aparecendo na porta, com o rosto todo vermelho de vergonha.
- Desculpe-me Matt, você é lindo, mas meu coração é mesmo do Diego - Aproximando-se de Matheus e dando-lhe um selinho.
- Por que fez isso? Perguntou Matt depois de não resistir ao beijo.
- Para que saiba que não precisa mendigar por nada na sua vida, você é lindo e uma pessoa ótima irá encontrar alguém que possa retribuir o seu amor. - Se afastando e voltando a sentar na cama próximo a Vinny.
- Entendi, um prêmio de consolação, posso conviver com isso - Saindo e sumindo atrás da porta - Sei que me ama também Rapha, você só não sabe disso - Gritou enquanto saltitava pelo corredor.
- Acho que ele teve o melhor dia de sua vida - Resmungou Vinny, rindo ao encarar Rapha.
- Talvez - Sorrindo - Então você pode me cobrir se minha mãe aparecer aqui e te confrontar? Olhando seriamente.
- Claro, eu e o Matt estávamos sozinhos nos últimos 3 dias, mamãe está na casa de minha tia cuidando dela por causa de uma cirurgia.
- Ótimo, eu disse que ficamos vendo filme até muito tarde e por isso acabei perdendo a hora de chegar em casa, ela queria que eu chegasse às 9:30 e acabei chegando depois das 11:00. - Balançando as mãos rapidamente tentando ser o mais claro possível.
- Acordou tarde então, entendi, a noite deve ter sido bem animada então! - Olhando para Rapha e avançando sobre ele tentando fazer cócegas em sua barriga - Safadão, conta aí como foi a noite?
- Para com isso Vinny, é pessoal o Diego me mata se sair falando essas coisas - Defendendo-se das tentativas frustradas do amigo em lhe fazer cócegas - Porém posso dizer que as últimas semanas têm sido as melhores de toda minha vida, tudo parece um lindo sonho, ele me ama, eu o amo, tivemos dois momentos igualmente lindos, ele me deixa louco de tesão, quando estamos juntos eu só quero tirar as roupas e me agarrar a ele. - Dizia ele com os olhos perdidos no horizonte, que contemplava por através da janela do quarto.
- Raphael e Diego, sentados embaixo de uma árvore, eles estão beijando na boca - Cantarolava ele, rindo do amigo - Falando sério agora, que lindo isso Rapha, fico muito feliz por vocês.
- Para! - respondeu ele a provocação feita através da musiquinha infantil cantarolada por Viinnicius - Más obrigado por me fazer sentir-me como se estivesse novamente na creche.
Eles se mantiveram conversando por mais alguns minutos. E aquele medo desmedido que assolava Rapha se dissipou por completo, seu amigo Vinnicius, não lhe deu um soco como ele temia, porém lhe chamou de bichona como ele havia previsto anteriormente. Contudo, tudo aconteceu em um contexto totalmente diferente do que tinha imaginado, não poderia ter sido melhor.
Em sua casa tomou um belo banho e arrumou-se, precisava ir para escola encontrar Diego. Passava um pouco das 15:00 quando saiu de casa, hoje ele não teria aula, seus professores estavam em uma palestra e sua turma foi dispensada. Deu um jeito de entrar na escola sem ser percebido, passou na frente da sala de Diego e sinalizou que estaria esperando ele perto do banheiro masculino do terceiro andar, Diego respondeu sinalizando que entendeu, Rapha seguiu para as proximidades do banheiro do terceiro andar. A música sinalizando o início do intervalo pode ser ouvida e alguns minutos depois ele pode ver seu lindo anjo surgir correndo de braços abertos em sua direção, ele correu de encontro e o abraçou suspendendo ele no ar, depois de um longo beijo com Diego pendurado em seu pescoço, Rapha o encarou e verbalizou:
- Estava morrendo de saudade de você! - segurando seu rosto com as duas mãos, enquanto lhe beijava o rosto todo.
- Eu também meu amor! - Pulando em seu pescoço novamente e lhe abraçando com as pernas - E como foi com sua mãe? - perguntou ele interrompendo o forte abraço e encarando Rapha.
- Não se preocupe com isso eu dei um jeito - Sorrindo e olhando seu amor nos olhos - A uma outra coisa, contei para o Vinny que estamos juntos, acha que fiz mal?
- Não ele é seu melhor amigo, não pode ficar escondendo coisas dele - Olhando apreensivo - como ele reagiu?
- Muito melhor do que jamais poderia imaginar - Com os olhos brilhando - Ele disse que todo mundo sabe de nós, e que todos torciam para que ficássemos juntos!
- Que ótimo! - Falou com um certo medo na voz.
- O que foi? você pareceu ficar preocupado!
- Não é nada, só pensei que se todos sabem será que isso não vai chegar aos ouvidos de meus pais? Soltando-se de Rapha e voltando ao chão.
- Não se preocupe com isso! - Tentando mudar o rumo da conversa - Se eles ficarem sabendo talvez até seja melhor, não precisaremos mais ficar nos escondendo. Nós nos amamos e nada que eles façam vai nos separar - Segurando no pescoço de Diego e lhe puxando para mais um saboroso beijo.
- Você tá certo, danem-se eles - Segurando Rapha pela gola da camiseta - Vem comigo delícia - Entrando para o banheiro - tô sentindo falta de você mocinho - Aproximando-se e agarrando o pau dele.
- Sim senhor, farei o que vossa excelência quiser - Rindo e entrando em uma das cabines divisórias.
- Isso mesmo seja um rapaz obediente e terá tudo que quiser, talvez se for um menino malvado também tenha o que quiser - Rindo e arrancando a camiseta de Rapha.
- Tô adorando o rumo dessa conversa - tirando a mochila e a camiseta de Diego.
Abaixando a tampa do vaso, já totalmente pelado, Rapha senta-se nele, com o seu pau duro e todo a mostra, sente Diego cair de boca em seu pau e chupar com muita vontade. Raphael amava sentir a boca de seu anjinho safado a lhe chupar, ele delirava de tesão. De repente Diego para e tira o calção, a cueca vermelha com preto e de pernas abertas senta-se no pau de Raphael, que mesmo sendo surpreendido, adorou aquela iniciativa.
- Desculpe-me, mas meu rabinho tava com saudade do seu pau - Sorrindo, beijando e rebolando sobre aquele cacete duro e babado.
- Acho que ele não se importa de reencontrar seu cuzinho - Resmungando entre os suspiros e beijos.
Diego começou a gemer um pouco alto e Rapha pediu que ele diminuísse o volume, um pouco assustado com a possibilidade de serem pegos ali. Mas seu namorado lhe acalmou dizendo que aquele banheiro era raramente usado.
Raphael mesmo ainda apreensivo não podia se controlar, Diego era muito gostoso e gemia de um jeito que enlouquecia ele, sentir o corpo dele se esfregar no seu lhe deixava muito excitado. O suor começava a descer pela sua testa, arrepios percorriam suas costas, e quanto mais Diego subia e descia, mais Raphael se agarrava a ele e gemia profundamente, suas mãos percorriam as costas de Diego e em alguns momentos onde o desejo lhe enlouquecia Rapha agarrava e apertava com muita força as deliciosas nádegas de Diego que parecia adorar aquilo, já que, se agarrava ao pescoço de seu namorado e gemia muito com aqueles apertões. Rapha pegando Diego pela cintura, levantou-se e apoiou as costas dele em uma das paredes, Diego o laçou com as pernas pela cintura ainda abraçado ao seu pescoço. Raphael ainda com o pau dentro de Diego iniciou com suas estocadas profundas e firmes, estas deixavam seu anjinho maluco, fazendo ele o arranhar as costa e gemer muito ao seu ouvido. Isso só o deixava ainda mais doido de tesão, o que culminou em mais movimento firmes, as contrações de ambos eram alucinantes, Diego pedia mais e Rapha não decepcionava, dando o que ele pedia, ele soltava pequenos gritinhos agudos como na noite passada, Rapha pirava com aquilo e fodia ainda mais aquele rabinho delicioso. Diego agarrado ao corpo dele esfregava seu pau na barriga de Rapha que adorava aquilo, antes que pudesse perceber Diego o apertou com muita força e ele pode sentir os jatos de porra quente em sua barriga.
- Não pude me segurar amor, me desculpe! - Sussurrava ele, meio às estocada que levava.
- Tudo bem não tem importância - Enfiando seu pau cada vez mais rápido naquela bundinha deliciosa.
Invadido por um tesão incontrolável e apertando o corpo de Diego, Raphael encheu a bunda dele com sua porra. Muito ofegantes ambos se olham apaixonados e beijaram-se profundamente. Rapha sentou-se novamente ainda com Diego no colo e abraçados se mantiveram ali por alguns minutos.
Então Diego lembrou que ainda tinha aula, saiu de cima de Rapha pegou o rolo de papel higiênico e limpou-se o melhor que pode colocou suas roupas e foi saindo da cabine. Enquanto ele lava as mão e o rosto Raphael tentava se livrar de toda aquela porra em sua barriga.
- Amor você precisa de ajuda para se limpar? Perguntou Diego rindo em deboche.
- Não não, delícia minha[…]posso me livrar disso sozinho! - Pegando uma quantidade grande de papel e esfregando na barriga.
- Preciso ir pra aula se vemos a noite? - Se aproximando e dando-lhe um beijo molhado.
- Como assim a noite? - Respondeu confuso.
- Meu pai vai viajar hoje a noite, minha mãe disse que fará um jantar para conhecer melhor meu namorado - Gargalhava ele saindo pela porta - Acredito que você deveria estar presente - com a voz ficando mais fraca ao se afastar.
- Perae que horas será isso? - Pulando em uma só perna tentando vestir a calça, com metade do corpo amostra através da porta, vendo Diego chegar próximo às escadas.
- Será as 21:00, não se atrase minha mãe é chata com essa coisa de horário. - Olhando para trás e sorrindo, meio a um gesto de tchau bem cênico.
- Estarei lá, preciso levar algo? - Diego não ouviu já estava longe. - Vou dizer o que pra minha mãe? - Pensou ele, quase tropeçando na própria calça voltando para o interior da cabine para pegar sua camiseta.
Sentia-se muito feliz com aquilo, a mãe do seu namorado sabia deles e queria jantar com ele. Ou seja, ela aprovava o relacionamento deles.De repente um frio enorme em sua barriga tomou conta, pensou - e se eu falar alguma besteira, e se ela não gostar de mim, e se for um truque para fazer a gente se separar? - E lá estavam novamente os medos de Raphael tentando fazê-lo fugir das coisas, porém as coisas seriam diferentes dessa vez.
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Espero que gostem!
Até Breve
J.D. Ross