NO BANHEIRO DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Esse conto foi publicado talvez em 2010.Não lembro exatamente. Por motivos de timidez sem sentido e não aceitando totalmente minha homossexualidade, resolvi retirá-lo. Hoje, mais adulto e me aceitando como sou, decidi publicá-lo novamente.
Assim que passei para a Universidade Federal da minha cidade, para o meu desgosto, fiquei logo sabendo que teria que fazer um período inteiro de educação física. Podendo escolher entre natação ou corrida. O lado bom é que poderia cumprir essa exigência acadêmica dentro dos oito períodos normais, entretanto achei melhor fazê-lo logo no primeiro período para acabar de vez com toda aquela chatice. Eu era muito dedicado aos estudos e não tinha tempo nem muito menos interesse em praticar esporte algum. Eu gostava apenas de caminhar, mas era uma caminhada feita com esforço e persistência. Eu acabei optando por natação, já que não sabia nadar e despertei um interesse em aprender.
Logo pela manhã, no primeiro dia, os novatos (odeio esse rótulo) foram avisados que teriam que entrar na piscina maior, sabendo nadar ou não para perder o medo. O meu coração disparou: Eu não sabia nadar! E já tinha passado por uma experiência terrível de quase morrer afogado numa praia. Eu fiquei tão desnorteado que só vinha às minhas lembranças a cena terrível do quase afogamento. Lembrei que alguns tentaram segurar minha mão, mas a correnteza estava muito forte, até que finalmente um salva-vidas mais corajoso enfrentou a força das águas e me tirou daquele horror. Sou grato até hoje.
Foi então se formando uma fila até que um a um foi pulando dentro d’água. Quando chegou minha vez, o desespero tomou conta de mim de tal forma, que comecei a me tremer todo. E fui incisivo afirmando que não entraria de jeito nenhum. Afirmei que não sabia nada! A nojenta da professora, acompanhada de dois alunos assistentes avisou:
-Não quero saber! Ou pula ou pula!
Todos ficaram me olhando e percebi que estava sendo alvo de risadinhas e piadinhas. Além de estar muito nervoso e com medo, agora estava com raiva também. Eu não sabia nem boiar, muito menos dar uma braçada sequer. Indiferente à minha situação emocional, ela apontou para a piscina num ato de imposição não me deixando alternativa. Já que era calouro, e como todos sabem que novo aluno não tem direitos à praticamente nada, eu pulei. È obvio que afundei como um tijolo e desesperado, na tentativa de emergir, me debatia feito locou e bebendo muita água. Aquilo deve ter durado segundos, mas para mim durou horas de terror. Finalmente um dos assistentes pulou na piscina e me tirou da água. Tossindo muito e extremamente irritado, chamei a professora de vaca, filha da puta e literalmente voei para cima dela, mas fui impedido por alguns alunos que estavam por perto. Muitos me seguraram, mais foi preciso muitos mesmos porque o meu ódio foi tanto, que depois fui entender o que se escondia nas entrelinhas da história do Incrível Hulck. Eu não sei de onde veio tanta força e tanto ódio. Apesar de ser muito forte e ter um corpo bem definido, aquela força não era normal. Eu queria muito encher a cara dela de porrada e a de qualquer um que tentasse me impedir. Felizmente fui contido. Fui obrigado a ir aos poucos contendo o meu ódio ao perceber que algumas vozes me diziam para eu me acalmar. Até que ouvi a vaca dizer que não prestaria queixa por eu estar muito nervoso.
Passado o incidente, um dos alunos assistentes me levou para um canto da piscina, onde ficavam os bancos, e me deixou lá para que eu relaxasse. Depois me trouxe um copo d’água e foi embora.
Fui me acalmando e naquele momento passei a observar os belos, altos e atléticos nadadores que foram se aglomerando ao redor da piscina. Os novatos foram conduzidos para a outra menor. Estava na hora do treino dos veteranos que defendiam a Universidade em competições. E vendo todo aquele visual espetacular de homens lindos a desfilar de sunga azul marinho, exibindo seus tórax e braços musculosos, me refiz como num passe de mágica de todo o constrangimento que passei. Foi o que me acalmou, levando meus pensamentos para outras esferas, outras dimensões... Sem exageros, passaram por mim verdadeiras esculturas humanas. Cada um mais bonito do que o outro. Quando percebi estava de pau duríssimo. Se alguém me chamasse naquele momento não saberia como esconder. Não tenho nenhum pênis de proporções enormes, mas o volume que ele faz quando fico excitadíssimo, chama muita atenção. E quanto mais eu olhava para aqueles rapazes, mais o meu pênis latejava. Àquela altura eu estava todo melado... Entre tantas beldades uma chamou minha atenção. Era um cara alto, magro, porém forte, de peito e ombros largos, com longos e musculosos braços. Os peitos do cara eram tão bem desenvolvidos e definidos que pude defini-lo com um homem musculoso. Corpo típico de certos nadadores profissionais. Ele não tinha essas barrigas conhecidas com “tanquinho”, mas era tão ajustada ao corpo que fazia seu peito se projetar elegantemente. Observando meticulosamente aquele monumento, percebi um volume assustador escondido debaixo da sunga. Muitos escritores de contos eróticos falam sobre suas aventuras com homens de pênis com proporções assustadores. Além de ser verdade, pênis pequeno não costuma provocar excitação, e sim gargalhada... Tem exceções, é claro. Mas eu não sabia quanto media o pau do cara, o que tinha certeza é o que o volume era assustador. O interessante é que o volume chamava muita atenção. Aprendi a observar bastante certos detalhes ao ponto de descobrir que todo homem magro, forte ou não, de ombros curvados, nariz e mãos longas, costuma ter o pênis que se destaca dos demais. Dizem que toda regra tem exceção, mas até hoje não encontrei nenhuma. Sejam em banheiros públicos, bares, botecos e saunas.
Em determinado momento percebi que um dos alunos falava com ele e ambos se voltavam para mim dando risadas. Ao mesmo tempo em que aquilo me incomodou me senti satisfeito por ele ter notado a minha presença, mesmo que fosse naquelas condições. Os dois se cumprimentaram rindo de mim e cada um foi pro seu lado.
O cara era tão bonito que lembrava os homens iranianos, com seus narizes bem pronunciados e farta cabeleira negra, bem cortada. Ele era bonito mesmo. Aliás eu nunca vi de perto um homem tão bonito!
Finalmente o treino deles começou na piscina olímpica e a aula dos calouros na piscina menor. Enfim, já mais tranqüilo, eu me apresentei à professora pedindo desculpas, ela de rosto contrafeito assentiu com a cabeça indicando a piscina; e então pude finalmente começar minha primeira aula de natação.
Na época eu cursava Faculdade de Letras (português-russo), e o prédio não ficava no campus universitário. Sendo assim, era muito cansativo sair da aula, com o corpo todo moído, pegar dois ônibus e ir para o centro da cidade. Dois meses mais ou menos se passaram, e naquele ínterim, como ainda estava revoltado com a humilhação sofrida na primeira aula, treinava pela manhã com outro professor. A vaca nojenta dava aula à tarde. Depois do treino voltava novamente para a faculdade de letras e retornava para a aula de natação toda vez que tinha longos tempos vagos. Universidade federal era assim. Não sei como é hoje em dia. Tudo aquele sacrifício era porque o professor era lindo de mais e extremamente paciente e educado, e acima de tudo eu queria aprender a nadar a todo custo motivado por aquele episódio desagradável que me marcou até os dias atuais.
E foi justamente num desses retornos, numa tarde quente de verão, quase se aproximando das três horas cheguei para treinar sozinho. Eu sabia que aula da tal professora já havia terinado. Àquela altura eu já dava algumas braçadas, mas sem me exceder muito. Eu me sentia mais confiante. Cheguei à faculdade de educação física, fui direto para o vestiário, coloquei minha sunga e fui direto para a quadra de natação. Como vinha treinando com afinco, objetivando mostrar para aquela imbecil que havia superado todo o constrangimento que me fez passar, eu de fato já podia me considerar um vencedor. Já sabia boiar, ficar alguns segundos debaixo d’água, nadar livremente na piscina menor. Mas sempre pelas bordas... No centro jamais!
Assim que saí do vestiário percebi que estava tudo vazio e que só uma pessoa nadava. Deu para perceber porque assim que se saía do vestiário, tinha, não sei se ainda tem, um longo corredor com uma imensa parede de tijolos vazados. Pensei: - Hum... Tudo vazio. Nadar sozinho? E só tem uma pessoa? E se de repente ela vai embora? Acho que não vim num bom dia. – resmunguei. Eu fiquei com medo, é claro. E se me desse alguma câimbra ou coisa parecida depois que a pessoa tivesse saído? E além do mais aquela quadra vazia dava medo.
Mesmo assim, fui me dirigindo à piscina. Quando percebi que era um dos nadadores da universidade treinando, fiquei mais tranquilo. Entrei na água, mas não quis nadar. Apenas me refresquei aproveitando para treinar melhor a respiração, quando de repente olhei para o lado, vi que quem saíra da piscina era o tal veterano que me despertou interesse e excitação. Fiquei nervoso, respirei fundo olhando ele se dirigir ao vestiário com uma elegância e altivez impressionante. Pareceu que tinha feito um bom treino e se sentira orgulhoso por tal feito. Novamente meu pau deu sinal de vida e até pensei eu me masturbar ali mesmo, debaixo d’água. Percebendo que enquanto ele caminhava pude constatar que mesmo depois de todo aquele exercício e a água fria o mesmo volume esplendoroso se afigurava por debaixo daquela sunga.Vencido pela curiosidade, imediatamente saí da água e fui atrás dele. Quando fui me aproximando, diminui os passos para não ser percebido.
Entrando no vestiário tínhamos a visão de inúmeros armários, e passando por uma porta que estava sempre aberta, ficava os chuveiros. Na parede esquerda de quem entra, tinha dois enormes espelhos retangulares, sendo amparados por cinco ou seis torneiras com suas respectivas cubas. À direita ficava o paredão com uns dez ou mais chuveiros. Era muito grande mesmo. E na passagem seguinte ficava os sanitários. E entre esses dois compartimentos ficava um banco de concretos de uns três metros de comprimento, para apoiar nossos pertences, se sentar enquanto calçávamos nossos tênis, etc.
Assim que entrei no vestiário ouvi o barulho da ducha muito forte. Suspirei. Ele estava tomando banho... E com o coração acelerado, fui entrando de mansinho e logo olhei para o primeiro espelho na tentativa de vê-lo nu sem ser surpreendido. Obviamente que vi... E como vi! Ele estava de costas ensaboando a farta cabeleira, ora deslizando pelos ombros, pernas, ora ensaboando bem dentro da sua bunda macia mas não tão volumosa. Aquela visão me deixou novamente excitado. Tentando ser natural, voltei para a parte dos vestiários, peguei minha toalha e minha mochila também. Acreditando que seria mais fácil esconder o meu pau duríssimo. Eu me aproximei do lavatório, fui molhando o rosto enquanto disfarçava e olhava para ele. Num determinado momento ele se virou, desligou o chuveiro e começou novamente a se ensaboar. Nervoso, eu fui descendo minha sunga, sempre de costas. E de costas olhando para o espelho, apoiei minha mochila no banco. Eu imediatamente cobri minha excitação com a toalha e comecei a procurar por algo na tentativa de disfarçar minhas reais intenções. Até aquele momento não tive a coragem de descer meu olhar para onde minhas expectativas, curiosidades e desejos tinham me direcionado.
Tentarei reproduzir o diálogo que houve entre nós, já que esse episódio inesquecível faz muito tempo:
- Você não é o cara que quase cometeu um assassinato na Universidade? – perguntou sorrindo com ar de deboche e depois soltou uma gargalhada.
- É... Perdi a cabeça, fiquei nervoso e irritado... E ele continuou rindo e depois olhou para mim fixamente.
- Mas pelo que soube ela não deveria ter feito aquilo. Se você disse que não sabia nadar, não deveria ter insistido e nem da forma como fez. A piscina é muito funda... Vai que você tivesse um problema cardíaco... Sei lá, uma parada cardíaca...
- Me deu vontade de matar aquela vaca! – respondi com uma raiva involuntária, que fez até com que baixasse um pouco do fogo que estava sentindo por aquele nadador.
Ele riu e continuou se ensaboando. Foi justamente nesse momento que olhei para o espelho e verifiquei que não estava enganado. Se naquele estado adormecido era descomunal, imaginei como seria quando estivesse acordado... Bem acordado. Eu não sabia o que fazer. Voltei a revirar a mochila, mas o que eu procurava mesmo era um jeito de olhar bem de perto e não através do seu reflexo.
Em alguns poucos minutos eu respirei fundo, soltei o ar pela boca umas duas vezes já me sentia à vontade naquele ambiente, visto que só havia nós dois naquele lugar. Foi quando arrisquei olhar. Eu não sei se foi impressão minha ou ele estava de frente para mim ensaboando a cabeça tempo de mais. Deu a entender que ele queria exibir seu belo instrumento, e logo que percebeu que eu olhava para o seu cacete, ele me deu as costas e eu fiquei frustrado e envergonhado. Abaixei a cabeça e me dirigi a umas quatro duchas distantes da dele. Fiquei com tanto medo de levar um fora, que decidi me afastar. O cara continuou de costas, agora ensaboando as axilas, as nádegas e percebi que dedicava mais atenção ao seu pênis. – Que tanto aquele cara lava aquele pênis? – Me perguntei intrigado. De repente, olhou de soslaio para verificar se eu continuava olhando. Nervoso, nem havia tirado a toalha. Voltei novamente para minha mochila e comecei a revirá-la novamente. Repentinamente fui surpreendido:
- Que tanto você mexe nessa mochila? – perguntou, se virando totalmente para mim, e dessa vez, sem nenhum constrangimento. Deu a nítida impressão que ele exibia o seu cacete ameaçando endurecer. Aquela atitude me fez estremecer. E naquele instante, em vez de ficar envergonhado, eu tomei coragem e olhei mesmo para o pau dele. Olhei por alguns segundos e ele deu uma coçadinha, como todo cara faz quando quer ser oral ou algo mais.
- Não consigo encontrar minhas chaves... – respondi gaguejando. E dominado pelo medo de que aquela atitude se transformasse em perguntas constrangedoras ou xingamentos, decidi: Deixa pra lá. Vou tomar banho e ir embora. Já está ficando tarde.
E fui tirando a toalha de costas para ele sem tirar os olhos do espelho. Foi então que vi que ora ele simulava uma masturbação, ora massageava o cacete, esticava o prepúcio e depois arregaçava expondo a glande. Eu fiquei totalmente hipnotizado e com o coração batendo acelerado.
Respirei fundo e me dirigi à ducha novamente, deixando cair sobre mim aquele jato de água gelada. Suspirei e pensei: Pronto! Você não viu nada, ele não fez nada... Para de fantasiar... Abri os olhos e ele estava tirando toda a espuma. E quando ficou de perfil percebi que seu pau estava ficando mais duro ainda e de fato, com proporções assombrosas. E quando percebeu que eu não tirava os olhos, aquela coisa ficou literalmente dura e imensa, que sustentava um par de testículos que mais pareciam ovos de pata de dentro da bolsa escrotal carnuda e deliciosamente grotesca.
Eu nem me ensaboei. Abri novamente a torneira tomando outro jato de água gelada. Mas quando abri os olhos, ele havia terminado seu banho, pegou sua toalha e subiu no banco de concreto para se secar. Se aquele homem já era alto, em cima do banco ficou um verdadeiro Colosso de Rhodes. – Esse cara ta se exibindo pra mim... Não é possível! Que isso...! Que maravilha! – contemplei. E quando começou a secar maliciosamente o seu pau e os testículos perguntou:
- Que curso você faz?
- Letras (português-russo).
- Russo? Caralho! Ta maluco? Você gosta? É legal?
- Decidi fazer letras porque gosto de português e russo foi por causa de um polonês e que falava esse idioma. E o som da língua me deixou bastante curioso...
- E conheceu esse cara aonde?
Quando ele me fez essa pergunta, notei que estava bem excitado, mas tentava esconder com a toalha ou virando um pouco de lado. E sentindo que poderia acontecer algo mais, eu respondi ousado:
- No Carnaval passado. Ele não falava quase nada de português, mas dava pra entender alguma coisa... Achei interessante quando ele disse “Iá vac liubliú”
- Que porra é essa? – perguntou com um sorriso irônico.
- “Eu amo você...” – respondi ousado e já mais descontraído mostrando minhas reais intenções olhando para o pau dele. Não adiantava ele tentar esconder. O volume sob a toalha era impressionante... Era impossível esconder! Se um pau de tamanho normal é difícil de esconder imagina um jumento...
- Que merda de língua esquisita!- deu uma gargalhada.
Eu fiquei sem graça, afinal não era comum, e acho que não é até os dias atuais, alguém estudar o idioma russo. Enfim ele continuou se secando, mas notei que ele secava o pau e as bolas com mais dedicação; e com isso percebi que o pau dele mais duro do que estava não poderia ficar. E não fazia mais questão de esconder, muito pelo contrário. Ele se exibia como um stripper. Era óbvio que ele sabia que eu estava olhando, e depois de tanto secar o pênis e as bolas, ele colocou a toalha no ombro deixando totalmente o pau à mostra. Eu fiquei estarrecido e hipnotizado. O cara começou a praticar um ritual erótico com sua genitália arregaçando o prepúcio e exibindo a glande... Puxava o cacete para frente, em seguida para junto dele, simulando uma excitante masturbação... Foram alguns segundos de um espetáculo inebriante. Meu pau ficou duríssimo e então eu também não fiz questão de esconder. Tomei coragem, deixei a toalha cair no chão literalmente hipnotizado por aquele membro belíssimo. O pau do cara tinha ramos de veias salientes, as bolas, além de grandes eram envolvidas por um saco escrotal... Todo aquele visual, me fez lembrar (não sei o porquê), do livro que estava lendo na época. “Do Grotesco e do Sublime – Tradução do Prefácio de Cromwell”.
De fato, era um membro grotesco e ao mesmo tempo sublime. Toda a genitália tanto a masculina quanto a feminina tem um aspecto grotesco. Não se pode negar... Entretanto, a masculina em questão, embora grotesca, provoque uma sublime tentação que nos envolve desde às mais baixas esferas das danações carnais, às mais altas esferas celestiais; exercendo uma atração indizível e irresistível efeito hipnótico.
Eu comecei a me masturbar também sem tirar os olhos do pau dele, enquanto ele continuava com a simulação de uma masturbação provocante. De repente, fui surpreendido com uma pergunta inusitada:
- Faz um favor pra mim? – respondi concordando apenas com minha cabeça sem tirar os olhos do pênis do cara. – Vai até lá fora, claro que não pra sair pelado. Coloca a toalha, mete a cabeça do lado de fora, expia e vê se ta tudo vazio mesmo. Aproveita e fecha a porta do vestiário.
Imediatamente eu me enrolei na minha toalha atendendo prontamente o pedido daquele super homem como um escravo submisso. Naquele momento eu já sabia quais eram suas intenções. Eu fiquei empolgadíssimo, mas pensando como encarar todo aquele membro e cogitei se ele poderia quer me comer também... Aí eu fiquei com medo sim!
Assim que voltei dizendo que não tinha visto ninguém e que o corredor estava totalmente vazio, fiquei abismado e ao mesmo tempo estimulado com o que ele estava fazendo: O nadador estava batendo uma punheta tão vigorosa, que suas bolas balançavam de um lado para o outro, projetando a pélvis para frente aumentando ainda mais o tamanho do seu cacete. E sem nenhum acanhamento me perguntou:
- Gostou dele, né?
- É... É muito bonito... Nossa! – respondi inebriado.
O meu pau tomou um impulso tão expressivo que e até fiquei mais ainda estimulado com tanto tesão. Na época eu tinha dezenove anos e já havia passado por algumas experiências de sexo oral, mas aquela situação foi muito inusitada e especial. O lugar, o cara maravilhoso, o medo de ser surpreendido por alguém inconveniente, todo aquele ritual de sedução... Foi tudo novo para mim. Não foi à toa que o meu cacete se ergueu tão surpreendentemente duro. E finalmente livre de todo embaraço inicial eu comecei a me masturbar também... Naquele momento, mais atrevido e ousado chegando a passar a língua nos mês lábios contemplando aquela masturbação naquele pau fenomenal.
Ele desceu do banco mandando eu me aproximar e me sentar. Entendi os sinais. O cara era alto, então para conforto e comunhão perfeita entre pênis e boca, obedeci prontamente. Quando ele se aproximou eu estava frente com uma piroca enorme cheia de veias, envolta numa moita de pêlos pubianos, e um saco escrotal que eu jamais havia visto antes. Estava nervoso, meu coração a mil por hora, mas nada como suspirar fundo e aproveitar aquele momento inesquecível.
O cacete do cara era estranho mesmo... Literalmente grotesco! Mas um objeto tão motivador a ponto de se tornar irresistível. Mesmo duro, o prepúcio cobria parcialmente a glande e terminava com uma espécie de abertura toda enrugada, deixando aparecer uma ínfima parte da cabeça... Eu suspirei, respirei fundo... Minhas mãos tremiam ao mesmo tempo em que desejavam ardentemente por tocar naquele membro.
- Segura! Pode pegar! É todo seu... Não tava doido pra isso? Bate uma punheta pra mim...
Quando se revelou daquela maneira e eu sentado no bando, levantei a cabeça, olhei para ele e tive como resposta um sorriso sacana, estimulante, provocador... E mostrando-se decido em oferecer sua piroca para ser chupada, ele, devido à sua altura, arqueou um pouco as longas pernas colocando definitivamente seu pênis encostado ora nos meus lábios, ora esfregando no meu rosto. Pude então sentir o cheiro suave do sabonete que usara misturado ao inconfundível odor das partes íntimas de um homem. Estava em êxtase... Salivei... Salivei muito enquanto meu pau pulsava enlouquecido. Eu queria mamar naquele instrumento... E entre o desejo e o medo de ser surpreendido por alguém, minhas mãos trêmulas tocaram naquela piroca intumescida e exuberante, pegeui as duas mãos dele fazendo com que segurasse firme a minha cabeça desvelando a minha intenção de ter a minha boca ser fodida por aquele cacete enlouquecedor. E ele entendeu rapidamente... Quando finalmente meus lábios tocaram o pau do cara, minha boca faminta mergulhou lentamente afastando lentamente o prepúcio com meus lábios; passando a língua na cabeça que mais parecia um macio cogumelo... Eu gostei daquela sensação. Então me concentrei na parte mais ardente do homem, mamando, chupando e sugando a glande, que já secretava fluídos seminais... Foi gostoso sentir meus lábios e língua concentrados naquele lugar... Ouvi seus gemidos... Incitado em ir mais a fundo, pude perceber que aquele rolo de carne, músculos e veias pulsava dentro da minha boca. E comecei a sugar e a mamar... E mamava tanto que minha saliva se misturou àqueles fluídos deixando o pênis do nadador ainda mais melado... Todo embebido no amálgama viscoso proveniente da mistura da minha saliva com o do fluído seminal do pênis dele. E como dessa forma toda penetração se torna mais fácil, permiti que ele literalmente fodesse minha boca garganta abaixo, deixando-me seduzir e suportar o que sempre desejei: Deep Throat! Um desejo que já havia permitido que um cara fizesse em mim, mas com um pênis daquele tamanho seria uma tarefa hercúlea; permitindo que aquele membro maravilhoso ultrapassasse os limites da minha garganta. Eu já sabia que essa técnica de sexo oral é a mais preferida pelos homens, e pude então constatar que quanto mais ele enfiava seu pau na minha boca garganta abaixo, mais ele gemia e tremia... Afastei um pouco... Senti uma natural ânsia de vômito, mas respirei fundo e abocanhei tudo novamente e novamente fiz com que ele segurasse firme a minha cabeça e voltasse a foder com vontade a minha boca... Àquela altura eu já estava todo melado e tudo aquilo me dava mais e mais prazer. Ousado, ele curvou levemente minha cabeça pra trás e meteu mais fundo... A principio foi um pouco difícil de suportar, mas como já praticava meditação e técnicas de respiração eu permiti que minha boca fosse penetrada à vontade... E quanto mais era fodida, mais o visco descia pelo meu pescoço, tórax, pênis... O que permitiu com que a punheta que tocava se tornasse ainda mais excitante. Minha mão deslizasse deliciosamente segurando meu pau. Eu nunca tinha tido tanto prazer... Não daquele jeito... E entre minha boca sendo fodida e masturbando meu pênis, acredito ter alcançado um arrebatamento espiritual maravilhoso; e embevecido contemplei de corpo e alma, carne e substância, o choque entre o sagrado e o profano, o grotesco e o sublime... Acreditei piamente que tudo estava e está tudo fundido num só universo particular de cada um de nós.
Àquela altura ele subira no banco para poder melhor enterrar seu pênis... Fui então envolvido por duas pernas másculas, longas e musculosas, tendo a minha cabeça amparada carinhosamente pelas suas longas mãos enquanto fodia minha boca às vezes com suavidade, às vezes mais audacioso... Livrei-me por alguns segundos... Precisava respirar... Nossos olhos se cruzaram e percebi no seu olhar que ele não estava apenas querendo se aproveitar de mim, me humilhar, dar uma gozada por gozar... Tinha algo mais. Eu percebi um olhar carinhoso, ansioso por sentir e dar prazer. Ambos entendemos os sinais... E nada mais importou...
Enquanto eu mamava e ao mesmo tempo abria minha boca para quase total penetração, livrava-me daquela posição para lamber e sugar os colhões carnudos. Durante o tempo me que dedicava à essa parte sensível do órgão genital, ele esfregava seu pênis no meu rosto...Eu só ouvia gemidos dele misturados à minha respiração acelerada e minha boca e lábios famintos... Adorando o cheiro que exalava das entre coxas, desci mais meu corpo atingindo seu períneo com minha língua. Ele estremeceu. Foi então que aproveitei meus dedos melados e fui lentamente dirigindo um deles para o seu cuzinho. Quando percebi que queria se livrar do meu atrevimento, imediatamente abocanhei sua piroca mamando com vigor, sem tirar o dedo do seu ânus. Ele não resistiu mais... Estava gostando. Eu aproveitar para enfiar o meu dedo médio mais fundo e o cara estremecia e gemia e suspirava... Comecei a fazer movimentos circulares no buraquinho dele levando o macho à loucura. Enquanto ele enfia seu pau na minha, tinha o meu dedo massageando o seu cú. Uma troca de prazer alucinante. No momento em que percebi suas pernas tremerem, seu cuzinho apertar meu dedo, seus quadris se movimentarem rapidamente, seu pênis pulsar e secretar mais fluídos seminais recebi sucessivas golfadas de esperma na boca e na garganta... O sêmen escorreu pelos meus lábios e acabei gozando quase que ao mesmo tempo. Tem homens que quando gozam não deixam o cara continuar chupando, mas ele deixou... E com boca toda lambuzada eu continuei mamando aquela piroca como se quisesse que aquele momento durasse uma eternidade. Carinhoso ele se curvou e deu um beijo na minha testa dizendo: - Bom garoto... E eu continuei sentado no banco observando ele passar para o vestiário. Levantei-me e fiquei olhando ele trocar de roupa. Pegou sua mochila, fez um sinal positivo com a mão, deu sorriso sacana e foi embora.
Eu me senti satisfeito e realizado. Decidi nem tomar banho. Eu queria e fui para casa com o gosto da porra daquele homem na boca. Só esfreguei a tolha no peito para tira o excesso. Salivava, mordia meus lábios degustando todo aquele sabor único.
Um mês depois aprendi a nadar. Lembro que a prova final foi na piscina menor. A nojenta da professora estava lá. Pela cara que ele fazia quando me olhava parecia estar certa que não conseguira. Mas o professor substituto foi meu grande incentivador. A piscina só tinha cinqüenta metros. E quando chegou minha vez tremi um pouco, mas mergulhei na piscina, e nadei os cinqüenta metros. Estava ofegante quando ouvi o professor gritar: Se voltar vai ganhar um dez! Não perdi tempo, eu tinha que provar para mim mesmo que era um vencedor, e voltei. Aos trancos e barrancos mais voltei. Quando cheguei à borda da piscina fui saudado por ele e: - Aí garoto! Eu sabia que você iria conseguir! Meus parabéns!
Saí da água cambaleando, mas firme. Tava meio tonto... E quando olhei para o segundo andar do prédio, no corredor estavam vários nadadores, alguns fizeram sinal positivo para mim; e para minha surpresa entre eles estava o meu preferido. Não pude conter as lágrimas e chorei. Ele acenou e foi embora. Nunca mais o vi...