A Vida é pra ser Vivida #4 - Festa de Formatura

Um conto erótico de Hyuuga5
Categoria: Homossexual
Contém 2819 palavras
Data: 21/09/2016 21:23:20

A vida é pra ser vivida #4

Festa de Formatura

O grande dia havia chegado. João Pedro estava numa alegria contagiante. Estava feliz por ele. Acordou cedo, estava numa ansiedade que só. Levantei com ele me balançando de um lado pro outro:

JP: Antonio acorda. Hoje é o dia que finalmente me torno um adulto de verdade! – falou numa animação, rindo.

Antonio: Tá cara. Entendi. - falei me levantando com uma cara de sono.

JP: vamos, animação cara!

Antonio: sim! – falei caindo na cama novamente.

Sei que ele achou que eu estava com sono, mas na verdade estava tentando evita-lo. Desde ontem decidi que não quero mais vê-lo como alguém que posso conquistar, quero vê-lo apenas como um grande amigo, apenas isso. Então decido parar de pensar em paixão, no meu primo como homem, e me animar com sua conquista. Isso. É o que farei.

Fui ao banheiro, escovei meus dentes e fui para a cozinha. Todos já estavam lá. Dei bom dia a todos.

Tia Ana: bom dia meu querido. Está se sentindo bem?

Antonio: Estou bem tia. – falei tentando parecer animado. Muda essa cara Antonio. Ninguém precisa saber que tu está triste, ainda mais o JP.

Miguel: Toim, vamos jogar hoje de novo?- fala animado.

Antonio: Hoje vou de dar uma surra no futebol. – que mentira kkkkk

Miguel: vou fingir que acredito. – fala num tom de deboche.

Minha tia só riu. Ela estava muito satisfeita com o progresso que Miguel estava fazendo. Afinal, ele era muito fechado, até mesmo com ela. Acho que ela trabalhar demais para sustentar dois filhos (meu tio morreu a uns cinco anos) prejudicou no papel de mãe ativa. Miguel foi o que mais sentiu a falta do pai e por isso mesmo se trancou no seu mundo particular. Mas eu estava conseguindo me aproximar dele. Isso era algo bom.

JP estava calado. Então resolvo puxar assunto.

Antonio: E ae JP animado pra festa de hoje? Vamos conhecer tua namorada, estou ansioso por isso. – não sei o porquê de eu ter falado isso, mas saiu.

JP: Claro. Vocês vão adorá-la. – fala surpreso com minha pergunta.

Minha tia saiu para o trabalho enquanto eu fiquei ouvindo música na varanda deitado numa rede. Usar redes pra descansar é algo bastante comum aqui no Nordeste. Estou eu escutando “Hero” da banda Skillet. Penso que um super-herói poderia vir me salvar dos meus sentimentos também. “Preciso de uma batlanterna pra chamar o morcego kkkkk”, penso.

Miguel estava estudando pra sua prova de recuperação no quarto e JP estava revendo tudo para mais logo a noite. Eu estava tranquilamente escutando música e acabo cochilando. Só me acordo quando escuto uma buzina em frente à casa. Olho e são dois rapazes num carro. JP logo sai.

JP: estou de saída. Volto mais tarde pra irmos pra festa!- disse apressado.

Apenas fiz um sinal com a cabeça. Não sei o porquê, mas me senti excluído. Mas não podia fazer nada, pois eu era babá do Miguel. “Acorda Antonio. Que coisa chata ficar se fazendo de vítima toda hora”. Falava pra mim mesmo.

Quando deu 12:30 levei Miguel para o colégio. Fiquei esperando já que ele sairia dentro de uma hora. Permaneci na escola, olhando tudo e andando pelas dependências da instituição. Esperei Miguel até que ele saísse da sala. Ele foi um dos primeiros.

Antonio: Eae cara. Como foi lá?

Miguel: moleza cara. Vamos?

Estávamos indo quando escuto alguém me chamar.

Professora: oi boa tarde. Poderia conversar com você um pouco... sobre o Miguel?- falava pausadamente.

Antonio: boa tarde, claro!

Ela veio me contar algumas coisas sobre Miguel. Me fala que a convivência com os colegas tinha melhorado e isso estava deixando-o mais participativo nas aulas. Durante algumas vezes entendi que a professora estava querendo algo a mais.

Professora: então é isso. Você é o primo dele não é!? Poderia me dar seu contato para que possamos conversar mais... Sobre o Miguel? – falou um pouco envergonhada.

A professa Mariana era uma bela mulher. Tinha cabelos longos pretos, um rosto lindo, olhos castanhos claros, quase amarelos. Um corpo de causar inveja. Acho que ela tinha uns 27 anos, mais ou menos. Achei engraçado ela me pedir meu número, mas o que eu não queria era iludir outra garota. Eu sempre evitei brincar com sentimentos alheios. Então, sai pela tangente. Inventei algo na hora.

Antonio: Desculpa, mas não me lembro do meu número do telefone agora. Mas posso mandar depois pelo Miguel. – Essa foi uma das piores desculpas que dei na minha vida.

Professora: Ah entendi. Você tem namorada não é?

Antonio: Exatamente. – dou um longo suspiro.

Ela assentiu e voltou pra sala. Miguel estava escutando a nossa conversa de longe.

Miguel: por que tu mentiu pra ela? – perguntou intrigado!

Antonio: por que não quero relacionamentos agora.

Miguel: Ok. Mas tu vai perder a chance de ficar com a professora mais gostosa da escola. – falou rindo.

Antonio: Qual é moleque. Vai crescer depois tu pensa em mulher. Kkkkkk

Voltamos pra casa andando mesmo, já que a escola ficava perto. Demoramos mais que tinha percebido. Quando voltamos está lá JP com a cara de poucos amigos. Esqueci de deixar as chaves de casa pra quando ele voltasse.

JP: porra cara. Poderia ter deixado as chaves em algum lugar ne!?- falou bravo.

Antonio: Desculpas. Nem vi que as horas se passaram tão rápido.

JP: sem problemas.

Antonio: Aparou a juba ne!? Ficou muito bom. – falei tentando acalmar a fera.

Ele apenas olhos rapidamente pra mim e não respondeu nada. Dei de ombros, falei apenas por falar. Mentira. Ele tinha cortado seu cabelo. Estava mais lindo que o normal. Ah caras, sofrer por amor não é nada bom. Não sei como tem pessoas que aguentam conviver com isso. Mas é a vida, não é mesmo!?

Miguel: poderíamos fazer isso mais vezes. – disse rindo.

Apenas rimos da situação.

MAIS TARDE A NOITE

Eram 7:00 horas, estávamos nos arrumando para a grande noite do JP. Meia hora depois estávamos todos prontos.

Eu fui com uma camisa manga longa branca dobrada até o antebraço, ressaltando meus braços definidos, uma calça preta colada, tênis brancos. Coloquei minhas pulseiras de couro nos pulsos, um colar de âncora. Ajeitei meu cabelo com meu coque samurai de sempre e aparei a minha barba. Forcei um sorriso no rosto, afinal, esta é a noite do JP, não ficarei com uma cara de tacho lá. Sai do banheiro já pronto.

Minha tia estava linda. Um lindo vestido longo azul escuro, ressaltando suas curvas. Sim, minha tia tem 37 anos, ela teve JP com 19 anos, quando partiu para Fortaleza com seu marido. Seus lindos cabelos longos castanhos escuros, uma maquiagem simples que apenas ressaltava seu rosto belo, uma pequena bolsa de mão dava o toque final. Ela mesma tinha feita a maquiagem. Linda minha tia.

Tia Ana: que é isso Antonio? Tá querendo matar as formandas na festa? – disse rindo.

Antonio: Que nada tia. Você está linda.

Tia Ana: que é isso meu filho. – disse passando por mim, batendo na minha bunda. Juro que quase morro de vergonha. Olho pra ela e sai rindo chamando o Miguel.

Miguel estava como uma camisa e calça social, cabelo num estilo emo, com franja acentuada, confesso que ele fica muito lindinho com aquele cabelo. Cara fechada, mas com um sorriso tímido.

E por ultimo saiu JP do quarto. Com sua camisa social preta, com a manga dobrada até o antebraço, calça negra e sapatos também negros. Ele estava lindo. Muito lindo. Sua pele branca fazia um contraste com sua roupa preta predominante. Seu sorriso era o que mais chamava atenção. Seu sorriso dava o toque final no seu rosto. Fiquei olhando-o e ele também me olhava igual. Fiquei sem graça e desviei o olhar, mas antes dei um sorriso e recebi outro em troca.

JP: Antonio, tu está querendo conquistar as garotas da festa é? – falou rindo.

Antonio: engraçadinho. – falei um sarcasticamente.

Fomos de carro até o local em que ocorreria a festa de formatura de JP. Depois de quase quarenta minutos pra chegar, o trânsito tava horrível, paramos no local. Era um grande salão de festas da cidade. Entramos e tudo estava deslumbrante. Não espera menos já que a escola em que JP estudava era uma das melhores escolas de ensino particular de Fortaleza.

Era um salão lindo e luxuoso. Com mesas separadas para os convidados, muitas luzes e uma grande mesa para aqueles que falariam aos presentes, tipo diretor, líder de turma que fará um discurso e tals, quem já teve uma formatura de ensino médio sabe o que estou dizendo. Tinha muita gente. Era incrível. Eu daria umas 300 pessoas naquele salão. Também, eram quatro turmas do terceiro ano concluindo.

Sentamos no local reservado à família Arantes, é o nome da família do JP. Estava tudo lindo, eu estava deslumbrado. A minha formatura era coisa de pobre comparada a essa. As meninas estavam todas de vestidos longos, lindas joias, penteados exuberantes e sorrisos a todo o momento. É uma bela recordação para todos. E como eu imaginei, a maioria dos garotos estava de paletó.

Antonio: Eu não disse que paletó era a melhor opção!? – disse a JP, que nem me deu atenção, pois tinha avistado a namorada. Isso doeu. Filho de uma puta. Desculpa tia Ana.

Fiquei observando os dois de longe. Deram abraços, beijos, beberam champagne que estava sendo servido aos convidados. JP estava com um sorriso enorme no rosto. O sorriso que me conquistou. Só que aquele sorriso não era pra mim, estava sendo direcionado a outro alguém, uma mulher. Claro que eu entendia que ele também gostava de mulheres, mas aquilo ainda não entrava na minha cabeça. Depois de ele ter me beijado e ignorado falar sobre nosso beijo e ainda aparecer com uma namorada. Era tudo muito recente. Não estava preparado para ver o homem que estava gostando com outra pessoa.

Finalmente ele veio nos apresentar a namorada.

JP: Mãe, Miguel e Antonio, essa é minha namorada Amanda. – ele disse todo orgulhoso. Nem sequer olhou pra mim.

Amanda era uma garota realmente linda. Muito mesmo. Ela tinha uma altura mediana, talvez 1.68 mais ou menos, estava num vestido cor de vinho lindo, combinava bastante com o tom de sua pele. Cabelos loiros e olhos azuis. Era uma garota muito linda para os padrões brasileiros, patricinha de primeira.

Todos a cumprimentaram:

Tia Ana: Oi minha querida. Tudo bem? Como está linda. – dando um beijo de ambos os lados.

Amanda: Tudo bem sogrinha. A senhora está perfeita também. – fala sorrindo.

JP: esse aqui é meu irmão mais novo Miguel. – que apenas dá um sorriso forçado.

JP: E esse aqui é meu primo Antonio. Hehehe.

Amanda: Nossa JP, beleza vem de família ne!?

Antonio: obrigado. Você é muito linda Amanda. JP soube escolher bem.

Do nada a garota começa a rir. E eu fiquei sem entender absolutamente nada. Todos na mesa ficaram olhando sem graça.

Amanda: Que sotaque é esse Antonio? – falou rindo.

Antonio: É que sou do Sul do Ceará. – falo constrangido. Faz meses que estou em Fortaleza e nunca alguém riu do meu sotaque.

Pra quem não sabe a Região Sul do Ceará, conhecida por Cariri, tem fortes influências de Pernambuco, principalmente o sotaque. Nós falamos da mesma maneira que os pernambucanos. Talvez, por isso ela riu. Claro que eu não gostei nada. Mas fazer o que, ela foi ignorante de conhecimento. E também, não podia falar nada, pois ela era namorada do JP.

Percebendo o constrangimento na mesa, JP deu um toque nela. E a mesma parou de rir. Todos ficaram calados por alguns segundos. E então os dois foram para os lugares reservados aos formandos.

Minha tia ficou igualmente constrangida e até mesmo me pediu desculpas. Falei que não era nada demais e que acontecia, pois nem todos os cearenses tem conhecimento sobre os sotaques diferenciados dentro de seu próprio estado. Miguel a chamou de burra e ignorante. Tia Ana apenas o repreendeu com uma cara feia.

Eu via JP e Amanda dançando juntos, colados, dando beijos, curtindo a música lenta, e foi me dando um desespero. Eu sabia que isso aconteceria. Eu amo o João Pedro. Eu o amo, dói bastante vê-lo com uma garota. Ainda mais tão contente e feliz. Eu acabei estragando tudo. Pensei que era uma coisa e na verdade era outra.

Logo era a valsa com as mães e pais presentes. JP veio buscar a tia Ana. Os dois dançaram lindamente. Eu não conseguia tirar os olhos daquele sorriso. Juro que procurava olhar tudo ao meu redor, mas meus olhos sempre descansavam naquele sorriso. Eu queria que ele sorrisse apenas para mim. Eu o queria apenas para mim. Fiquei triste.

Quando tia Ana voltou da dança, resolvi sair pra tomar um ar. Estava parado próximo ao estacionamento quando alguém se aproxima.

Antonio: Nem vem me dar um susto JP. – falo rindo, mas percebo que não é ele.

- Oi? – fala um rapaz usando uma camisa social, provavelmente estava numa das turmas que estava se formando ali.

Antonio: Oi. Desculpa, pensava que era outro alguém. – falo meio decepcionado!

- vc é o que do JP?

Antonio: Sou primo.

- Meu nome é Jonas. Prazer. – fala me cumprimentado.

Antonio: Muito prazer Jonas. Está se formando também?

Jonas: Ah sim. Graças a Deus. Estou me preparando para entrar no curso de Enfermagem da universidade (e falou o nome da instituição).

Antonio: Também vou começar o curso de Direito no início do ano que vem.

Jonas: advogado ne!? Uma ótima profissão.

Antonio: Pois é.

Jonas era um rapaz charmoso, bonito. Tinha uma pele negra, cabelos pretos no formato new order, lembrando bastante o corte de cabelo do cantor Chris Brown no inicio da carreira, com alguns desenhos nas laterais. Olhos pretos profundos. Um sorriso solto. Gostei. Acho interessante, pessoas que arranjam conversa fácil. Eu sou o contrário. Sou péssimo para puxar assunto.

Ficamos conversando sobre bandas de rock, hip hop, reggae, séries, animes, tudo que se pode imaginar. O assunto parou um pouco e nos encaramos. O clima ficou meio estranho. Quando de repente ele me surpreende e encosta me dando um beijo sem língua. Vendo minha expressão de surpresa:

Jonas: Desculpa cara. Não sei o porquê deu ter feito isso. Me desculpa cara. Você nem é gay e eu aqui forçand...

Pego sua cintura, puxo-o pra mim, com uma mão descansa em sua cintura a outra em seu rosto. O beijo de volta de surpresa, sem aviso prévio. Nos abraçamos e nos beijamos mais. Foi algo diferente. Foi a primeira vez que abracei um homem, a primeira que vez fiquei com um homem. Primeira vez que senti um pau de outro homem próximo ao meu. Foi uma ótima experiência.

Nem percebi o tempo passar.

Quando percebo alguém me chamando.

JP: Antonio, estamos de saída. A mamãe está te procurando. – fala sem reação.

Eu realmente tomei um susto. Não esperava que JP me visse beijando o Jonas. Senti um peso na consciência. Despedi-me do Jonas com um selinho. E fui atrás do JP que ia bem à frente. Eu grito.

Antonio: Espera JP. Que foi? – percebi-o com a cara fechada.

Sem resposta. Tento novamente.

Antonio: JP? – o seguro pelo braço. Ele se solta rispidamente.

JP: Tu é um idiota. – fala bravo. E sai.

Eu fiquei os esperando ao lado de fora do estacionamento ao lado do carro de tia Ana.

Tia Ana: rapaz tu sumiu. Tava com alguma garota não é? – diz rindo.

Antonio: quase isso - Digo constrangido.

JP não fala nada. Apenas olha pela janela do carro. Pensativo. Mas por que ele teve aquela reação? Eu estava com a namorada dele pra cima e pra baixo esfregando a sua felicidade na minha cara e quando eu fico com um garoto legal, ele tem uma péssima reação? Ciúmes? Mas ele deixou bem claro que não podia haver nada entre nós dois. Não com palavras, mas com suas atitudes.

Durante a viagem não nos falamos. Quando chegamos em casa ele vai direto pro quarto. Entro no quarto e ele está se trocando. Procuro perguntar sobre o que aconteceu.

Antonio: JP, qual foi daquela reação no estacionamento. Eu te disse que sou gay. E eu ficar com homens vai acontecer.

JP: cara na boa, não fala comigo hoje não, por favor!?

Eu fiquei sem entender nada. Depois disso sai. Fui ao banheiro, tomei banho e fui dormir. Deito-me na minha cama me viro para o lado e percebo-o olhando pra mim. Seu olhar revelava-se triste, com raiva. Decepção. Eu juro que não entendo esse garoto. O que ele está querendo, me deixar louco?

Bom galera. É isso.

Obrigado pelos comentários nos capítulos anteriores. Fico muito grato.

Só para esclarecer, para aqueles que tiverem alguma dúvida, não coloquei nas tags “bissexual”, pois o conto não se trata deste assunto. Não quero que alguém leia pensando que é uma coisa e na verdade é outra. Então, peço paciência, que mais pra frente isso será esclarecido. Tenham uma boa noite.

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Comentários

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REALMENTE, JP DEVE ESTAR SE SENTINDO O MACHO QUE PODE TUDO. ACORDA JP. AFINAL VC QUER FICAR COM TUDO E COM TODOS. OS OUTROS TB TÊM DIREITO. SE ENXERGA. CRESCE.

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Adorei o capítulo! Acho que JP esteja namorando pra tentar de esquecer, achando que vc ñ gosta dele!

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Vejo poucas leituras do seu conto, mas acho um dos mais interessantes dentre outros vários que acompanho, ele é um pouco diferente dos demais já q a maioria aqui faz quastao de dizer q é ou era "hetero" nao sei se isso deixa o pessoal mais animado.

Emfim... Eu gosto do seu conto

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Muito bom! Que confusa essa reação do JP, acho que ele ficou com ciúmes! É muito bom descansar em redes kkk coisa de nossa terra!

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