Começava a chover quando Letícia chegou ao cemitério. Nas capelas, vários velorios e muita gente.
De repente ela pensou que não sabia onde David estava enterrado...
Como era estranho pensar daquilo.
As paredes com gavetas de mármore se erguiam em várias andares, como um grande e sombrio edifício, acima de sua cabeça.
A chuva aumentava e o céu estava cada vez mais escuro. Letícia se escondeu debaixo de uma rampa e mandou um torpedo para sua mãe, avisando que fora fazer um happy hour com algumas amigas e iria chegar mais tarde.
Alguém chegou por trás e cobriu seus olhos com as mãos..
- Oi, gata ...
David estava junto dela sorrindo. Letícia se pendurou no pescoço dele e os dois se beijaram.
- Saudade de você, disse ela.
- Eu também, ele respondeu. - Vem comigo, disse e a puxou pela mão .
Letícia o observava. David estava vestido da mesma forma como ela o vira no último encontro, de bermuda jeans e tênis, mas a camiseta era branca.
Ele também a olhava e sorria.
- Você está tão bonita, ele disse.
- Pus o vestido que você pediu, disse Letícia.
- Já vi... Você fica tão sensual com ele.
- Para onde estamos indo ?
- Você já vai ver... Lá dentro é bem tranquilo.
Seguiam de mãos dadas para a parte antiga do cemitério, onde as lapides de mármore tinham mais de 100 anos. Um relâmpago atravessou o céu, clareando os túmulos enegrecidos pelo tempo, árvores que farfalhavam ao vento e anjos de mármore.
Letícia sorria e não tinha medo. Chegaram a uma pequena capela de mármore onde havia luz. David empurrou a porta, e entraram.
Lá dentro havia um altar já ruínas, onde ardiam algumas velas. David pressionou Letícia contra uma parede, as mãos percorrendo o corpo dela .
- Linda... Você é tão linda, Letícia...
Ela o abraçava deliciada, os dedos entre os cabelos compridos e dourados, já sentindo sua ereção.
- David, eu... Eu te amo.
Ele beijava o pescoço e o colo acetinados, começando a deixá-la excitada. Tirou o casaco dela, que caiu no chão.
- Fica com o vestido, disse ele ofegante. - Quero comer você assim... Aqui.
Letícia deu uma risadinha. Lá fora os trovões e a chuva aumentavam.
- Isso é uma fantasia ? - perguntou.
Ele também riu, enquanto tirava a calcinha dela.
- Acho que sim... , e começou a cheirar a minúscula tira de renda vermelha.
- David, está suja... Eu trabalhei o dia inteiro...
- Eu adoro esse cheiro... Me deixa mais louco ainda...
Letícia já estava toda molhada. Apalpou o volume dele sob a bermuda. David baixou o decote do vestido, procurando os seios dela e sugando os bicos inchados de tesão...
Letícia o puxou para si e gemeu. Sua excitação crescia a cada segundo, ela sentia seu clitoris ficando rígido...
- David, me come...
- Claro, gata, ele respondeu, e no instante seguinte já abrira a braguilha e meteu tudo dentro dela, bem fundo. Letícia mordeu os lábios para não gritar de prazer.
- Está bom assim ?
- Ai, que delícia... Nunca tinha transado de pé...
- Então aperta o meu pau aí dentro, aperta...
David fazia entra e sai, segurando Letícia pela bunda, enquanto ela o amassava com as paredes vaginais, o que causava a ambos um prazer imenso... Então se beijaram. A boca de Letícia era uma gruta quente e molhada para receber a língua de David, assim como a outra, que acolhia seu membro.
Os gemidos de ambos se misturavam ao som dos trovões e da chuvarada que fustigava as paredes da capela.
- Vou gozar, gata, disse David aumentando a velocidade das estocadas. Letícia esfregava o clitoris de encontro à virilha dele, e sentia que seu orgasmo também estava próximo.
- Letícia... Aaaaaaaaaaaah!!!!
Letícia sentiu o corpo inteiro explodir em gozo, no mesmo instante em que David a inundava com seu leite quente. .. Gozavam juntos, ela mirando no fundo daqueles olhos azuis...
Ficaram abraçados, ofegantes, sentindo o cheiro das velas que ardiam no altar já em ruínas.
- David...
- Fala, princesa...
- Me leva com você !
