A Vida é pra ser Vivida #7 - Vivendo...

Um conto erótico de Hyuuga5
Categoria: Homossexual
Contém 2794 palavras
Data: 24/09/2016 23:11:36

A Vida é pra ser vivida #7

Vivendo...

O significado de vergonha é “desonra que ultraja, humilha; opróbrio”.

Vergonha era tudo que sentia depois do fato ocorrido ontem a noite. Eu não conseguia nem encarar minha tia no outro dia, tanto que levantei depois que ela foi para o trabalho. Pode-se dizer que estava com medo. Sabe àquela sensação que você fez uma burrada e que não tinha volta? Então, foi isso que estava sentindo depois de sair de casa, beber pra caralho e depois dormir num bar que nem mesmo lembro o nome. Pois é.

Levantei com uma dor de cabeça horrível, acho que é isso que chamam de ressaca. Nada contra, mas beber não era comigo mesmo. Queria apagar o mais rápido esse acontecimento da minha vida. Mas, aposto que isso ainda duraria certo tempo. Afinal, eu estava na casa de parentes, numa cidade da qual ainda não estava totalmente familiarizado e ainda por cima fui irresponsável nível hard.

A primeira coisa que fiz quando acordei foi jogar água no meu rosto. Poxa, estava com olheiras, cabelo bagunçado, estava parecendo um zumbi de The Walking Dead. O dos mais feios. Nada que um banho não resolvesse. Bom, pelo menos fiquei um pouco mais apresentável. Fui tomar café e encontro Miguel:

Antonio: E ae pirralho. Cadê todo mundo? – falei tomando café.

Miguel: Mamãe foi para o trabalho e JP saiu. – falou vendo TV.

Não havia nada para fazer naquele momento então fui assistir TV com o Miguel. Ficamos vendo a Hora da Aventura, pense num desenho estranho, mas tudo bem, eu não assistia então, minha opinião não vale muito a pena. JP chega em casa.

JP: Antonio, posso falar contigo!?

Antonio: Claro! – falei pensando no que ele falaria.

Ficamos em silêncio alguns minutos até que ele começasse a falar.

JP: Cara eu realmente sinto muito pelo que você viu ontem. Eu não queria que você presenciasse... Aquilo.

Antonio: ... Estava vindo te pedir desculpas. Encontrei com Jonas e ele me contou seu planinho sórdido.

JP: Sério? – falou envergonhado. – o que ele disse?

Antonio: Nada demais. Acho que você já deve ter imaginado: contou-me que vocês namoraram durante algum tempo, que você terminou com ele e que ele nunca aceitou e quando me viu na festa, viu uma chance de te atingir de alguma maneira. Resumindo tudo: ele me usou pra te atacar.

JP: Imaginava isso mesmo. – falou cabisbaixo.

Antonio: Bom, tudo que eu tenho pra falar agora é desculpa pelo ocorrido. Não vai mais acontecer.

JP: Sem problemas cara. Você nem sabia quem era ele. E também tenho que pedir desculpas por...

Antonio: João Pedro, você não me deve satisfação alguma. Você tem uma namorada e é normal que vocês tenham relações sexuais. Só entrei no quarto numa hora errada. Apenas. – falei até um pouco ríspido.

JP: Eu sei... – falou pensativo. – Por que você saiu de casa e foi parar num bar, bêbado?

Antonio: Foi apenas um erro na minha vida, um dos muitos que cometi. Mas ficou no passado. Não precisa ficar achando que foi por sua causa ou algo do tipo.

JP: Beleza. Antonio... – já estava saindo do quarto.

Antonio: Oi?

JP: Nada não. Deixa pra lá.

Dei de ombros e sai, voltei pra sala e fui ver TV novamente.

NO MESMO DIA...

Tia Ana chegou e fui falar com ela. Tinha que pedir desculpas novamente.

Antonio: Tia Ana posso falar com você?

Tia Ana: Vamos pro meu quarto. – entramos. – Antonio estou muito decepcionada com você pela noite anterior. Não esperava isso de você, pensava que você era um rapaz com a cabeça no lugar, responsável.

Antonio: Só posso pedir desculpas. Eu fui irresponsável, admito. É que estão acontecendo alguns problemas e não estou sabendo lidar com eles.

Tia Ana: você está passando fome? Está sendo explorado? Está precisando de dinheiro? Na boa, Antonio eu ainda não entendi o que está acontecendo contigo. Acho que você deve sair mais de casa, arranjar novos amigos, você só fica em casa! Tem que sair mais, ir a alguma festa, beijar algumas garotas, sei lá. Você precisa de uma vida social.

Antonio: Você tem razão. – falei pensativo e saí dali.

Confesso que a primeira parte da frase dela me deixou um pouco irritado. Pareceu que ela estava querendo que eu fosse mais independente dela ou algo do tipo. Acho que foi uma indireta para eu arranjar um trabalho e sair da casa dela. Mas, a segunda parte ela tinha total razão. Eu não saía de casa, ainda não tinha arranjado nenhum amigo e já faz alguns meses que estou por aqui. Eu entendi o recado, mas até do que ela realmente quis dizer. Minha meta para o próximo ano era: estudar, começar a trabalhar e arranjar meu próprio canto.

ALGUMAS SEMANAS DEPOIS

Tudo se acalmou. Claro que tudo não poderia ficar como era antes, mas voltou o mais próximo do que era. Minha convivência com JP voltou a ser de amizade, nada mais. Estava decidido a não pensar mais nele como um homem e nem estava com cabeça mais pra pensar em querer algo mais com ele. Claro que não se apaga uma paixão de um dia para o outro, mas iria fazer de tudo para esquecê-lo. Da parte dele nada mudou. Continuamos a conversar, ele continuava namorando a Amanda, inclusive ela já veio jantar aqui em casa, algumas vezes, e por incrível que parece, não liguei muito não.

Dei um basta nessa de seguir o coração. A partir daquele dia em que enchi a cara, decidi que o meu cérebro iria ser usado e ignorar meu coração seria o mais racional. Não ignorei JP, não me afastei dele, só tinha outra visão. Foda-se o amor, paixão.

NARRADO POR JP

É parece que Antonio realmente desistiu de tentar algo comigo. Foi algo que foi preciso, tanto pra mim, quanto pra ele. Nunca daria certo uma relação entre mim e ele. Somos primos, moramos na mesma casa, dividimos o mesmo quarto, parece algo fadado ao fracasso mesmo antes de acontecer algo. Estava contente, afinal, era o que eu queria também. Mesmo que ainda o amasse, de certa forma, evitar sentir algo por ele era o melhor.

Continuo com Amanda. Não a amo, mas gosto de estar com ela, sei que tenho uma preferência por homens, sentia excitação por homens, mas nunca tive problemas em relação a sexo com Amanda. Decidi continuar com ela até ver onde dava. Mas sentia-me muito mal, estava a enganando, de certa forma.

NARRADO PRO ANTONIO

Já era dezembro, dia 13 pra ser mais exato. A minha maior vontade era ir pra Barbalha ver minha mãe. Mas ao mesmo tempo queria estar em Fortaleza, curtir a cidade no período natalino. Sei lá, queria apenas fugir de tudo. Pra falar a verdade eu nem sabia mais o que queria.

Estava tranquilamente ouvindo música. “Last Dance” da banda japonesa de rock “One Ok Rock”, sim tenho gostos peculiares. Quando meu celular começa a vibrar e vejo que é uma mensagem no whatsapp. Não reconheço o número.

- Olá Antonio, tudo bom? Espero que esteja. Sou eu Amanda, namorada do teu primo JP. Bom, sei que não somos amigos, ainda, mas queria te convidar pra passar o final de semana na praia de Paracuru, meus pais tem uma casa por lá, então estou indo com uma turma de amigos e JP. Me avisa se quiser ir. Beijos.

Paracuru é um município que fica a 85 km de Fortaleza. Nunca estive lá, mas pelas imagens que busquei, era um local maravilhoso com lindas praias, águas num tom turquesa belíssimas. Era uma cidade pequena.

Vocês devem se perguntar, por que ir pra praia num município longe se tem muita pra bela em Fortaleza? Bom, a resposta é até simples: como está se aproximando do final do ano, no mês de dezembro a cidade fica cheia de turistas estrangeiros e nacionais também. Praias lotadas, preços absurdos por causa da temporada de turistas, ou seja, é melhor ir pra um lugar mais tranquilo. Eu gostei da ideia. Não tinha nada a perder.

Então depois de alguns minutos pensando a respondi.

Antonio: Oi Amanda. Tudo bem sim. Nossa, obrigado pelo convite fico bastante feliz que tenha se lembrado de mim. Claro que eu posso ir sim. Quando é a viagem?

Prontamente me respondeu:

Amanda: É pra esse final de semana. Vamos sair daqui pela manhã de sexta e voltaremos no domingo pela tarde. Vamos curtir um pouco os luais e as festas da Paracuru. Uhuul. Kkkkkk

Antonio: Tá certo então. Vou me prepara. Ansioso.

Amanda: Certo priminho. Beijos e até lá.

Poxa. Acho que julguei a garota mal. Meu amor, ou melhor, meu ex-amor por JP, estava me fazendo odiar a garota antes de conhecê-la realmente. Foi legal da parte dela sei lá. Estava até começando a gostar da garota.

Estava realmente ansioso pra essa viagem, gosto de conhecer lugares novos e Paracuru eu definitivamente precisava conhecer. Era um lugar incrível. Quando JP chegou em casa, já a noite, eu comento com ele.

Antonio: Ansioso para a viagem? – pergunto sorrindo.

JP: Que viagem? – pergunta trocando de roupa.

Antonio: Pra Paracuru. A Amanda me convidou pra ir com vocês. – ele me olhou sem entender nada.

JP: Ela te convidou? Ela não comentou nada comigo! – achei estranho.

Antonio: Pensava que tinha sido você que deu a dica pra ela me convidar. – falo meio desconcertado.

JP: Ah sim, não foi eu. Mas não tem problemas. Vai ser legal. – fala indiferente.

Até parecia que se incomodou com o convite que a namorada me fez. Mas eu toquei um “foda-se” pra ele. Quer saber, ela me convidou e eu disse que iria. Se ele não gostou, não posso fazer nada. Quero curtir um pouco também. Vai que encontro alguém legal por lá. Sei lá, tudo pode acontecer...

SEXTA-FEIRA

Estava com tudo preparado para o final de semana. Eu e JP acordamos bem cedo para rever tudo que precisávamos:

JP: Vamos rever tudo para não esquecer nada.

Mudas de roupas leves, toalha, sungas, dinheiro, protetor solar, óculos. Acho que não me esqueci de nada. Mochila nas costas e fomos tomar café da manhã. Comemos rápido, pois já estava na hora de irmos. Os carros chegaram, eram dois. O carro de Amanda, que ia ela, o JP, Luiza, uma amiga dela, e seu irmão João Felipe. No outro iria eu mais duas pessoas: Joaquim e Fernando. Eram dois caras legais, não me deixaram deslocado e sempre me mantinham na conversa.

Deixe-me dar as características de cada um para ajudar na imaginação de vocês.

Luiza, amiga de Amanda e namorada de João Felipe, era uma linda garota. Provavelmente uns 19 anos, cabelos negros ondulados e uma pele morena, da cor do pecado, olhos pretos e um sorriso solto.

João Felipe: irmão de Amanda. 1.85 mais ou menos, musculoso, mais que eu, diga-se de passagem, corpo lindo demais. Cabelo estilo militar, cortado bem curto, algumas tatuagens no braço. Parecia muito fechado. Estava no terceiro ano da faculdade de medicina.

Joaquim: amigo de JP. Provavelmente uns 18 anos, presumo. Tinha pele branca, cabelo loiro, olhos verdes, corpo malhado e, o que mais chamava atenção, sua bunda. Cara era perfeita. Nada muito exagerado, do jeito que eu gosto.

Fernando: irmão de Joaquim, mais velho que ele. Uns 25 anos. Corpo bonito, mas nada exagerado como João Felipe, mas bem gostoso. Seu cabelo chegava próximo aos ombros, bastante crespo e loiro, olhos azuis também, fazia o estilo surfista, sempre de regata, short florido e um sorriso no rosto, bem protagonista de filme de romance americano que acontecem na praia. Era um palhaço.

A viagem até Paracuru duraria mais ou menos, umas duas horas indo devagar. Os dois eram muito engraçados. Fernando era o mais palhaço.

Fernando: Olha lá, aqueles casais só podem estar na seca. Saca só a velocidade kkkkkk

Joaquim: Falou o cara que não transa a meses kkkkk Tá quase virgem novamente cara!

Fernando: Cala a boca babaca. Pelo menos eu já comi mulheres e tu? Parece que é viado uma porra dessa.

Joaquim: Que é isso maninho? – falou passando a mão no peitoral de Fernando – E o que fazemos no quarto a noite, não conta como sexo? – falou rindo.

Fernando: Chega pra lá porra. Quer que eu vire o carro, filho da puta.

Eu só ria, não tinha nada pra falar. Era legal ver a amizade dos dois. Como eles levavam tudo na brincadeira. Ah e só pra deixar claro, sobre eles transarem, era apenas brincadeira. Fernando tinha acabado um relacionamento com uma garota. E para minha surpresa Joaquim era realmente gay. Boa notícia?

Fernando parou o carro num posto de gasolina no meio do caminho e foi tirar água do joelho. Eu e Joaquim fomos a lojinha no posto. Compramos algumas besteiras: batata frita refrigerante, biscoitos. Eu comprei sorvete. Voltamos pro carro:

Joaquim: Então Antonio, o que você faz da vida?

Antonio: Até agora nada cara. Mas ano que vem começo a faculdade de Direito.

Joaquim: Ah é verdade. JP comentou que vocês dois vão estudar juntos né!?

Antonio: Isso mesmo.

Joaquim: Eu também vou começar a faculdade no próximo ano. Cursarei História na universidade (e falou o nome). – falou todo orgulhoso.

Antonio: Que ótimo. – falo sorrindo. Fernando chega.

Fernando: Poxa estou mó cansadão. – falou meio sonolento.

Joaquim: Isso que da ir pra balada antes de ir pegar a estrada. Quantas horas tu dormiu? Duas? – fala irritando o irmão.

Antonio: Se quiser posso dirigir tenho habilitação.

Fernando: Opa. Ótimo, agradeço. Enquanto isso vou tirar um cochilo até chegar na vila.

Chegamos a Paracuru, depois de quase cinco horas de viagem. Numa pequena vila de pescadores. Um local realmente lindo. Era incrível. As imagens que vi antes da viagem eram realmente verdadeiras: águas extremamente azuis, dunas pra todo lado, quiosques e barracas na praia e tinha muita gente nas praias. Era de se esperar, pois não fomos apenas nós que tínhamos tido a ideia de fugir de Fortaleza no período antecessor ao Natal.

Quando chegamos a casa, os outros já estavam lá.

JP: Estavam vindo de tartaruga é? – fala rindo.

Fernando: Cala a boquinha amor estávamos vindo em segurança. Não é Antonio- fala tocando em meu ombro.

Antonio: Exatamente. Amanda que casa incrível. – falo olhando tudo em volta.

Amanda: Essa é bem pobrinha até, você precisa ver a casa que temos em Natal. Aquela lá é sim uma casa de praia de verdade. Mas essa aqui dá pra dormir.

Não era de imaginar a opinião dela. A família de Amanda era muito rica, então luxo pra ela era comum. Já pra mim, um cara do interior, a casa era demais. A casa era incrível por fora, mas por dentro, era amaaazing (estilo Luba). A casa era dividida em uma sala imensa no andar de baixo, banheiro, cozinha ampla, estilo americana. No andar de cima ficavam os quartos. Os maiores quartos ficaram com os donos da casa é claro: João Felipe e Luiza e Amanda e JP. No outro ficaram eu, Fernando e Joaquim. Havia apenas duas camas lá.

Fernando: Ihhh, Antonio, vamos ter dormir coladinhos nessa cama. Espero que você não seja homofóbico. – falou rindo.

Antonio: Sem problemas cara. – falo também rindo.

Joaquim: Para de besteira Fernando. Eu sei que tu sempre trás uma rede, por que não gosta de dormir em cama!

Fernando: Desmancha prazeres. Eu queria dormir com o Antonio. Olha esse corpo e essa bunda... Huum... Delícia. – fala formando uma imagem do que seria meu corpo, com as mãos. Eu ri, por que sabia que era apenas brincadeira. Fernando não era gay, mas como já se acostumou com Joaquim, ele tira brincadeiras com todos. Eu levava super na brincadeira.

Se eu prezo em alguém é o bom humor. Adoro conversar com pessoas com riso fácil. Acho que é por que eu era o contrario. Sempre fui ruim de fazer amizades, então tendo alguém facilitando, ajuda bastante. Ainda mais sendo alguém tão incríveis como esses dois irmãos.

Estava contente com a viagem. Acho que estava realmente precisando disso. Chegamos lá e fomos direto pra praia. Ficamos divididos em dois grupos: Os respectivos casais e os solteirões. Hahaha. JP veio falar comigo:

JP: Antonio foi mau cara, mas não vou poder te dar atenção. – fala passando a mão na cabeça.

Antonio: Sem problemas cara. Aqueles dois são muito gente boa. E uma pergunta, por acaso tu já namorou com o Joaquim também?

JP: O quê? ... Não cara. Pode ficar tranquilo. – falou rindo.

Não percebi nenhuma estranhesa por parte do JP. Fiquei tranquilo. Nós dois estávamos seguindo nossas vidas, juntos até, mas cada um seguindo seu próprio caminho. Fiquei contente. Espero que dê tudo certo neste final de semana.

CONTINUA.

`Pois é povo. Parece que Antonio não vai ficar mais preso a sentimentos que tem por JP. Tá certo ou não?

Novamente: se houver erros corrigirei posteriormente. Abraços <3

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Comentários

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ANTONIO ESTÁ CERTINHO. TEM QUE IR EM BUSCA DA SUA FELICIDADE.

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Tomara que ele fique com o boy magia do Joaquim !!!! 😍😘✌💓, toca o foda-se , já que o JP não quer, têm quem queira 😘👏👏😉!!!! Continua, tá muito bom!! 👏👏👏😍💓

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Adorei o capítulo! Ainda bem que Antônio tá seguindo com sua vida! Continua logo!

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Adorei Antonio seguindo o curso da vida e JP sendo covarde como sera que ele vai reagir ao ver Antonio com outro?

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Muito bom, Antônio tem é que viver a vida dele e conhecer pessoas novas, só o que não é legal é o JP vivendo como está, se prendendo a uma mentira!

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