Putaria no Ensino Médio - Capítulo 03

Um conto erótico de mlksk8r
Categoria: Homossexual
Contém 2431 palavras
Data: 03/09/2016 21:04:17
Última revisão: 03/09/2016 21:42:41

Galera! Como arranjei um tempinho de sobra hoje tive tempo de postar essa parte do conto antes do previsto. A partir de agora a história está realmente começando. Já vou avisando que daqui a pouco o clima vai ficar um pouco pesado, tanto sexuais quanto sentimentais e outras coisas. Obrigado vocês que estão lendo meu conto, e por favor comentem! :)

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Passava o primeiro bimestre sem muitos acontecimentos relevantes. Houveram algumas festas com bebidas, porres engraçados, alguns amigos que perderam a virgindade, e outros alimentando amores platônicos com garotas mais velhas. Também recebi flertes de algumas garotas da sala, acabei ficando com duas ou três, mas não passava do beijo. No final eu acabava pensando no Nicolas e me dava uma sensação ruim, apesar de saber que ele também teve seus casinhos momentâneos. Na real garotas não provocavam ciúmes em mim nem a ele, mas ainda assim era bem estranho ficar com alguém sem ser ele.

Os rolês de skate estavam ficando cada vez mais frequentes, ainda mais que o Bernardo e o Andrei eram bastante experientes e queriam ensinar o João e o Jaime, que não manjavam nada. O Alessandro costumava ir junto quando podia, e mandava muito bem. Ele fazia trick atrás de trick, surpreendendo todo mundo, até mesmo o Ben, apelido que a gente acabou dando pro Bernardo. Era difícil de acreditar que o Ale nunca tinha competido antes com tanta experiência que ele tinha. O Ben, que tinha se tornado o melhor amigo do Alessandro, sempre tentava convence-lo a participar de alguma competição.

Na escola estávamos formando os times pro campeonato interescolar. Eu estava realmente ansioso, porque esperava ficar no mesmo time de futebol que os alunos novos e o Nicolas. Mas acabou que o Ben decidiu tentar basquete invés de futebol e o Alessandro foi pra natação. João não tinha vontade de fazer esportes na escola, porque ele já praticava jiu jitsu, o que justificava o corpaço dele. Apenas o Andrei e o Jaime queriam ir pro futebol, os outros alunos no time do primeiro ano eram todos de outras classes. Por enquanto não irei me aprofundar nessa parte do time de futebol.

O primeiro bimestre foi no geral uma fase bastante tranquila, de conhecimento e empatia entre a galera. Os alunos novos se davam muito bem, talvez mais até que eu com os antigos alunos da minha sala. Quem os visse diria que se conheciam a centenas de anos, era muito bonito de ver o companheirismo deles. Tinham aquela amizade típica de moleques, com tapinhas na bunda, patoladas, passadas de mão e piadinhas sem graça, mas também havia ali um certo afeto e cuidado que eu não via entre outros garotos, uma relação muito "calorosa". Em pouco tempo a gente já conhecia cada um muito bem, seus gostos, histórias, medos e o que queriam da vida.

Certamente era um grupo que chamava atenção no Ensino Médio, não só por essa amizade tão vívida, mas também porque eram todos muito bonitos. Aliás, não demorou muito pro Jaime começar a namorar. Logo no segundo mês ele já tinha engatado num relacionamento com uma garota do segundo ano. O Bernardo e o Alessandro eram outros que eram bem disputados, mas enquanto o Bernardo gostava mais de curtição, o Alessandro sempre recusava qualquer coisa, o que acabou gerando alguns boatos. No começo do ano as garotas cercavam ele, faziam perguntas depravadas, e deixavam ele constrangido, precisando até que fosse resgatado. As meninas achavam ele um dos garotos mais bonitos da sala, se não o mais, e ficavam frustradas com as recusas dele. Talvez esse contato tenha deixado ele um pouco encabulado, e preferido se reservar. Aos poucos as garotas foram sossegando e tentando deixar ele em paz. O Ben, que também era tímido como o Ale, sofreu do mesmo assédio, mas ele soube aproveitar qualquer oportunidade que lhe vinha. Os outros alunos novos, o João e o Andrei, já namoravam com garotas quando entraram no colégio, e as meninas respeitaram, logo sobrava tudo pro Ben praticamente.

De vez em quando conseguia avistar aquele garoto que sempre destruía meus sentidos, o amigo do Hugo que eu não fazia ideia do nome. Apesar de nunca ter cruzado caminho com ele, eu geralmente o via quando tinha vontade de ir ao banheiro, e acabei absorvendo os horários que poderia vê-lo.

O garoto sempre estava conversando com aquele sorriso lindo entre suas covinhas faciais, um sorriso sincero, que acabava sendo sedutor e fatal. O via papeando com garotas, tanto da sua sala quanto mais velhas, do Ensino Médio. Elas estavam visivelmente interessadas nele. Às vezes ele estava com o Hugo, e outras vezes com os outros moleques da sala dele. Nunca tive coragem de ir falar com ele, me dava calafrios, mesmo quando ele estava entre pessoas conhecidas ou quando raramente estava sozinho. E o pior, quando o avistava não era só pânico que eu sentia, mas também perdia minha sanidade. Tinha que me trancar de qualquer jeito no banheiro e descarregar o meu desejo por ele. Só de ver seu rosto já me dava tesão. Foram várias vezes que manchei minha camiseta e tive que passar o dia de blusa pra esconder a sujeira. Estava ficando obcecado.

Adorava vê-lo fugindo dos monitores com alguma garota, várias delas eu conhecia. Seguia-os de longe e me escondia em pontos estratégicos, pra vê-los beijando. Ele tinha uma pegada violenta, com linguadas hábeis que se encaixavam entre mordidas ferozes, ele beijava com lascívia, e eu ficava cheio de tesão vendo tudo aquilo. As garotas se descabelavam, totalmente excitadas e descontroladas. As mãos delas entravam na sua bermuda, massageando seu pau e fincavam os dedos em sua bunda, puxavam seus cabelos negros e ele ria com o canto da boca, como se estivesse dizendo que aquilo era pouco pra ele. Eu torcia pra que elas abaixassem sua calça, ou levantassem sua camiseta, mas nunca acontecia. A mão dele apertava com força a nuca e o traseiro daquelas garotas e talvez até fazendo algo mais em seus orifícios. Vez ou outra elas o arrastavam pro banheiro feminino, e eu só ficava imaginando o que acontecia lá dentro. Eu queria ser uma daquelas meninas que sentiam sua pegada poderosa, que podiam tocar todo aquele puto devasso e sentiam a textura daquela boca grande e vermelha. Eu via aquelas cenas quase todo dia, e corria pro banheiro com a cueca melada, totalmente babada de tesão e me acabava na punheta.

Às vezes em casa eu me questionava inúmeras vezes: “Aquele garoto realmente existia?”, “Ele era real?”. Nunca achei que houvesse uma pessoa tão sensual e libidinosa, que ainda assim era extremamente lindo e despertava desejos de tanta gente. Tantas garotas querendo experimentar de sua carne, tantos garotos que o despiam com os olhos também. Ás vezes achava que ele tinha saído de um sonho, que sua existência não era possível, uma completa alucinação. Mas eu ia pra aula e lá estava ele, presente nessa realidade e roubando o folego dos vivos. Um garoto de sensualidade vampírica estudando no mesmo colégio que eu, com um charme e beleza que chegava a ser sobrenatural. Ele era completamente fascinante, de todas as formas.

Procurei inúmeras vezes no Facebook e não consegui nenhuma pista de quem ele era, nenhuma foto sequer, era frustrante. Mas eu gostava de observa-lo, de sentir o desespero, o frio na barriga, sentir o sangue saindo do corpo, tudo. Admirando-o sem que ele percebesse. Aos poucos fui percebendo seus gostos, e hobbys, só o observando. Me tornei um verdadeiro detetive, só pra descobrir mais sobre o moleque que eu estava apaixonado.

Comecei notando uma semelhança nos bonés que ele usava, geralmente truckers aba-reta de marcas de skate, e snapbacks de baseball. Devia torcer pelos Cubs por conta da grande variedade de bonés que tinha do time, mas também o via usando bonés dos Giants (Sim, eu não gostava nem conhecia baseball, mas acabei pesquisando e me aprofundando no assunto por conta dele, e acabei até baixando jogos na internet pra assistir). Percebia também que ele gostava de usar colares, geralmente de coquinho, daqueles encontrados na praia, me perguntava na época se ele surfava, mas apesar das marcas de sol, ele ainda era tão branquinho que eu achava essa ideia remota. Os tênis dele eram sempre desgastados e destruídos, os Vans, Adidas, Nike SB, DC Shoes, Globe, Qix... Mesmo os tênis que pareciam novos tinha aberturas e rasgos. Ele gostava de usar tênis de skate, geralmente modelos largos, de cano médio ou alto, que acabavam realçando a panturrilha dele, que como já falei anteriormente eram sensacionais. Pelos detalhes que percebi nos calçados, os rasgos laterais, a borracha raspada, as marcações, conclui que ele andava bastante de skate, provavelmente todo dia. Mas era estranho que nunca tinha visto ele no parque do Villa Lobos, onde a maioria dos skatistas da região iam. Enfim, só o vendo e observando eu já havia notado diversas coisas, mas nada realmente concreto, só suposições. A única coisa que sabia era que, de fato, eu estava louco e obcecado por ele.

Queria segui-lo onde fosse, flagrar uma transa dele no meio dos corredores do colégio. Tentar escutar o seu nome, ou mesmo sua voz mais uma vez. Queria ver mais um pouco da sua pele que estavam ocultas nas roupas, pelo menos um pouco mais de sua barriga, de suas pernas. Chegava a perder aulas pra tentar encontrá-lo, querendo que essa vontade se realizasse.

Já chegando no fim do primeiro bimestre, o Nicolas percebeu que eu estava nessa rotina maluca. Eu sumia das aulas pra procurar o garoto no intervalo do Fundamental, e demorava bastante. Batia punheta no banheiro e quando voltava, geralmente estava de blusa. Quando voltávamos pra casa ele percebia as marcas de porra seca na minha camiseta. Ele não dizia nada, mas eu percebia algo no olhar dele. Um olhar de ciúme, misturado com tristeza, que ele não queria exprimir. Quando perguntava, eu dizia que saia da aula pra bater um pouco, porque estava com muito tesão naqueles dias, o que de certa forma era verdade, mas não colava pra ele. O Nic me perguntava porque eu não o chamava pra transar no intervalo, que ele topava descarregar meu tesão. Eu dizia que seria complicado se nossos amigos percebessem. Dei inúmeras desculpas no começo, até que o Nicolas começou a achar que eu estava ficando com outro garoto e que eu não queria contar. Então eu disse a verdade pra ele quando estávamos no meu quarto.

- Nic, não é nada disso cara...

- Então porque todo intervalo do Fundamental tu sai da aula e some caralho?! Você tá fodendo com outro e não quer contar! Algum menino do Fundamental... Se eu percebi os professores vão perceber também e você tá fodido!

- Não mano, de verdade, eu não tô fodendo com ninguém! A real é que... Pô é difícil de falar essas coisas...

- Fala logo porra, é uma garota? É a Sabrina né? Aquela menina do oitavo que gostava de você ano passado?

- Não, não, não! Sei nem se essa menina tá estudando aqui ainda! A real é que eu tô stalkeando aquele moleque do mercado... O amigo do Hugo, lembra? Mas porra, isso significa nada... Eu gosto pra caralho de você... Mas eu sinto um tesão fodido nele também, e nem sei o nome do maluco... Porra... Desculpa... Eu amo você de verdade, Nic.. Eu devia ter te contado, mas eu tô confuso, mano...

Minhas palavras saiam quase sem nenhum raciocínio, sentia calafrios de terror. Eu dizia que o amava, inúmeras vezes, dias e anos atrás nunca havia falado nada parecido pra ele.

O Nicolas ficou quieto de repente, olhando pra mim com uma cara de desacreditado. Por um momento achei que nossa amizade tinha acabado naquele momento. O ciúme e raiva devia estar correndo nas veias dele, na sua forma mais pura. Ele me olhava de um jeito estranho, eu tentava me explicar, mas quando ele abriu a boca eu me calei.

- Pera mano... Como assim? É muita informação pra mim... O amigo do Hugo? Ele estuda lá no colégio? Porque você não me disse logo? E poxa... Eu sei que você ficou bitolado com esse moleque depois daquele dia, eu também fiquei... Não nego que eu tive vontade de foder com ele também... Mas eu tentei ignorar esse desejo, não ia dar em nada, porque eu gosto muito de você. Eu também te amo... Muito...

Por um momento ele ficou quieto, pensativo, lágrimas saiam de seu rosto, logo minhas lágrimas cairiam também. Era a primeira vez que falávamos de amor, sentimentos entre nós, mas não era uma situação muito boa. Eu comecei a sentir o mesmo ciúme por ele, e uma espécie de raiva pelo amigo do Hugo. Sentimentos confusos.

- Mas porra Murilo, se você tá assim acho que significa que você não gosta tanto assim de mim... Qualquer cara gostoso que aparecer você vai querer pegar... Pra mim isso não dá, cara. Eu não queria que nossa relação terminasse por causa de um moleque que nem eu nem você conhece... Aliás, por nenhum moleque. E pelo que você me disse ele é hetero porra! Desde o dia que a gente conheceu ele eu vi isso. Você tá se iludindo, caralho! Sério, eu não queria que nossa relação, que nem começou de verdade, terminasse dessa maneira... Eu preciso pensar... Por enquanto eu não sei ainda o que quero, de verdade... Mas preciso pensar...

E então ele foi embora, mesmo eu tentando remediar tudo, tentar convencê-lo enquanto ele saia furioso e confuso da minha casa.

E assim se encerrou meu primeiro bimestre, com uma despedida que me deixou completamente arrasado. Aquele dia eu fiquei completamente confuso e desnorteado. Inúmeras imagens do Nicolas passavam pela minha cabeça. Desde o pré, até os últimos momentos que eu o havia visto. Eu chorava de desespero, de ódio de mim, e também uma raiva estranha do amigo do Hugo, que não tinha culpa de nada. Passei a noite vendo fotos nossas juntas, com um grande vazio no coração... Tentava ligar pra ele, ele não atendia. Mandava mensagens no Skype, no Facebook, e nada. Minha garganta tinha algo entalado, e quando achava que minhas lágrimas já se secaram eu me deparava com alguma lembrança dele e novamente meu choro recomeçava.

E ainda assim o rosto daquele moleque maldito ficava surgindo na minha cabeça, inúmeras vezes. E quando surgia meu pau ficava duro. Eu sentia tesão e raiva pelo amigo do Hugo. Sentimentos conflitantes que eu queria exterminar, mas também queria apagar da memória aquele garoto. Uma pessoa que no meu pensamento havia acabado comigo e com uma amizade de anos.

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Comentários

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Odio de mim msm que comecei a ler essa história hoje mesmo sabendo que nunca mais voce voltou para continuar... queria tanto uma continuação, se esse comentário chegar ate voce espero que te dê um gás para retornar!!!

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POIS É. COMPLICADO TESÃO PLATÔNICO. TROCAR O CERTO PELO DUVIDOSO. MAS ISSO ACONTECE E VAI ACONTECER VÁRIAS VEZES. MAS COMO O NIC DISSE TODA VEZ Q APARECER ALGUÉM BONITO ISSO VAI ACONTECER? ENTÃO DE FATO O Q VC SENTE PELO NIC NÃO É AMOR. NÃO CONTINUE ENGANANDO ELE E NEM SE ENGANANDO. ISSO NÃO É JUSTO.

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