Quando eu abrir a porta, senti como se facas adentrassem no meu corpo, senti uma dor , um aperto enorme no meu coração.Sabia que eu iria perder ele, a vida é injusta demais. Iria perder o amor da minha vida, teríamos que nos separar. E a ironia, é que seria contra nossa vontade.
Alguns meses antes
Oiii,meu nome é gustavo, tenho 24 anos, mas acredito, que minha alma,espírito tem uns 100 anos. Sou negro, corpo de quem pratica alguma atividade física, corrida e levantamento de enxada, sou um anão, cortesia da maravilhosa mãe minha, tenho 168, olhos chocolates, e cabelo cortado estilo militar. Resumindo, normal. Um serumaninho normaozao.
Cresci em uma cidade pequena, quando digo pequena, quero dizer roça, boi e uns dois vizinhos. Aprendi desde cedo, que suas ações, mesmo sendo suas, incomoda algumas pessoas, principalmente por ser um lugar minúsculo , então desde novo fui resguardado, quieto e de pouca conversa. Quando cheguei na idade de decidir o que fazer da vida , meu querido pai decidiu que iria cuidar do sítio, não iria gastar o suado dinheiro dele, comigo. Me conformei ,sempre odiei embates, discussões, então sempre faço de tudo para evitar brigas.
Queria cursar enfermagem, mas também queria um homem para me amar e chamar de meu , bom nenhuma das duas coisas iriam acontecer, meu pai não aprovava nenhuma dos meus desejos. Bom, foi no final de semana,do meu aniversário de 24 anos , que as coisas mudaram para mim,a vida decidiu que tinha cansado de assassinar e tripudiar meus sonhos, no dia do meu aniversário recebi uma mensagem de felicitações de um número desconhecido, agradeci e nem me preocupei em perguntar quem era, apenas uma pessoa me chamava de ‘meu nego’ , minha mãe, que foi embora para a argentina, e me deixou com meu pai , não gosto da palavra abandono, mas foi o que ela fez com uma criança de 10 anos. Ignorei e fui ajudar meu pai com as criações, como sempre meu pai não lembrou do meu aniversário. Passei o dia trabalhando, e a noite fui deitar cedo. Perceberam que não citei amigos, pois então. Não os tenho. Fiquei ouvindo sepultura ,banda foda demais, e escutei gritos. Pensei ser meu pai com algum vizinhos bebum, mas estava enganado.
Minha mae abre a porta
-- Filho?
-- Mãe. Então 24 é o número mágico?
-- Filho, eu tentei entrar em contato contigo. Você nunca respondeu.
-- OK, Deseja algo?
Era verdade,ela tinha ligado,desde o primeiro ano que foi embora. Mas, tenta colocar na cabeça de uma criança que a mãe ainda o ama, mesmo ela tendo indo embora. Estava feliz de vê ela, amava ela. Queria me jogar nos braços dela. Mais , orgulho é uma droga.
-- Estou morando na capital. Abri um buffet. Com as referências dos antigos patrões, tenho uns clientes bons.
Ela foi falando porque foi embora, meu pai é bruto e ela tinha sonhos, que nunca esqueceu de mim, que nos meus aniversários ela sempre ia na igreja. Rezar por mim, que tinha feito gastronomia e queria que eu fosse morar com ela , para poder fazer minha faculdade de enfermagem, e podia ajudar ela no Buffet. Elu apenas acenava com a cabeça. Aí me toquei do que ela falou.
-- Como?
Tinha ouvido direito?
-- Filho, por favor pense nisso. Te amo. Fui embora, para ter uma vida melhor. Conquistar algo melhor . Quero te ajudar realizar seu sonho. Me deixe fazer isso. Por favor.
Eu mudo estava ,mudo fiquei, com a boca levemente aberta, ela me deu um beijo,me entregou um embrulho e saiu.
Minha mente deu um branco, não pensava em nada. Valdineia, ou Val, minha mãe, tinha me dado a camisa do curso, branca com o nome é o símbolo de enfermagem e o logo da instituição de ensino. Era um passaporte para outro mundo. Voltei a ouvir sepultura, e pensei, a vida cansou de tripudiar de mim,então decidi aceitar a oportunidade. A vida estava sendo justa e legal comigo. Iria aproveitar
As coisas tendia a melhor. Melhoram, até o destino, a vida, os deuses decidirem que eu estava feliz demais, e me ferrar.
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Oiii. Conversem comigo, critiquem, elogiem, me falem o que estão achando.