Dia 29 de novembro, o sol já deu as caras, o dia amanheceu abafado. Levantei da cama num pulo, irritada com o calor matinal. Sentei no sofá da sala e liguei o celular pra ver as últimas mensagens do dia anterior. Nada interessante, o dia realmente tendia ao tédio profundo. Apesar dos pesares, era um dia especial, o aniversário de uma grande amiga que por conta da vida corrida eu só via ocasionalmente. Fui convidada para uma festa surpresa na cada dela, a organização ficou por conta de outras meninas e minha única função era tomar banho e ir. Passei o restante do dia fazendo coisas rotineiras, quando chegou próximo do horário, tomei um bom banho, passei o melhor perfume e coloquei uma calça jeans rasgada e uma camiseta grande, olhei no espelho, e vi que estava prontíssima pra qualquer ocasião. Deixei transcorrer 20 minutos da hora marcada, odiava chegar cedo aos eventos marcados. Com meu atrasado proposital peguei as chaves do carro e fui em direção ao endereço da festinha. Quando cheguei às meninas ainda estavam terminando a arrumação, ajudei a encher alguns balões e arrumar as mesas. Com tudo finalizado só restava esperar. Depois de quase 30 minutos eis que chega minha amiga, acompanhada de uma menina linda, que eu nunca tinha visto na vida. Assim que ela entrou, já começamos a cantar os parabéns e bater palmas, como manda a tradição. Eu não tirava os olhos da ruiva desconhecida, ela tinha uma força magnética impressionante, não soube dizer se pela cor avermelhada dos cabelos ou pelo corpo maravilhoso. Depois, de feita toda a cerimônia, dado todos os abraços e cumprimentos nós sentamos na sala, revezando entre o chão e o sofá. Perguntei discretamente a uma de nossas amigas de onde aquela garota tinha saído. Então ela me disse que era amiga de curso. Ambas faziam odontologia, e viviam grudadas. Sem reparar muito na minha presença a ruiva ficava rindo das histórias contadas pelas minhas amigas, em todas eu era o centro de uma roubada digna de cadeia, por sempre ter me atirado em situações um tanto perigosas, porém de finais hilários. Apesar de ter uma feição séria, sempre fui dada a paixões desenfreadas e brigas de bar. Enquanto ela ria, eu ficava obsevando cada detalhe do seu rosto. Tinha olhos agatinhados, e uma boca levemente rosada. Uma gata persa. Sorria com uma maldade que me agradava, não tinha nada de doce, era feroz. Passei horas desejando todas as partes daquela mulher na minha cama. Até que numa das brincadeiras ela disse que era comprometida. Fiquei triste, mas não pude tirar a ruiva da cabeça. Depois que todos foram embora, só ficamos as 4: Eu (Ariela), a ruiva (Helena), a aniversariante (Manoela) e a amiga (Amanda). Decidimos então encerrar a noite em uma boate da cidade, por ter muita influencia, eu conseguiria nome na lista sem muita dificuldade. Entramos no meu carro e fomos até lá, entramos e começamos a beber algumas cervejas e shots de tequila. Depois fomos pra pista e começamos a dançar o som eletrônico que estava tocando. Bebida vai, bebida bem. Acabei me enchendo de coragem e chegando junto na ruivinha, dançamos por um bom tempo, eu fazendo o possível para encostar seu corpo, procurando uma abertura pra aumentar a intimidade. E ela correspondendo de forma positiva, levada pelo álcool e pelo clima da boate. Até que a beijei, sem pensar nas consequências. Surpresa a minha quando a ruiva correspondeu e me beijou com um fogo terrível, apertou meus seios e sussurrou ‘’achei que não ia me beijar nunca’’ no meu ouvido. Foi o suficiente pra eu ficar louca... continua
O aniversário é dela, mas o presente é meu
Um conto erótico de CanalhaNoturna
Categoria: Homossexual
Contém 606 palavras
Data: 29/10/2016 01:28:10
Este conto recebeu 3 estrelas.
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Comentários
Gostei desse estilo de escrever, a pessoa apenas sentir os pensamentos da personagem, amando esse e os outros contos 😘😘
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Que dçl, fico feliz, já publiquei a continuação viu
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Bem curtinha mas bem contada, conseguiu me prender! Parabéns!
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