Helena fechou a cara, e me encarou com a fúria de quem não ia deixar barato. Depois dessa brincadeirinha, ela se afastou e voltou a sentar no sofá, onde ficou me esperando brincando com Zeus, enquanto eu terminava o lanchinho da madrugada. Sentei no sofá ao lado dela, e coloquei tudo o que tinha feito na mesinha de centro. Fiquei a observando comer enquanto Zeus não dava descanso. Quando terminou ficamos em silêncio. Eu estava tímida de perguntar como ela se sentia depois do ocorrido na boate. E parecia que ela estava lendo os meus pensamentos quando começou a dizer ‘’Aquela na boate era a minha ex namorada’’, eu fiquei surpresa, afinal de contas ela dizia as nossas amigas que ainda namorava. Então perguntei, ‘’ela é ex desde hoje¿’’ e ela disse ‘’não, já se fazem 3 meses’’. Estranhei de novo, como poderia ela estar separada há três meses e ainda assim a ex a tratar como tratou na boate, até bater nela a mulher bateu afinal. Então, ela continuou contando: ‘’nosso namoro foi conturbado, no inicio eu era apaixonada por ela, e ela louca por mim, mas depois o ciúme e a obsessão dela começaram a me assustar e então rompemos, ela enlouqueceu, começou a ligar no meu celular a cada minuto, e ir a todos os lugares que eu frequentava muitas vezes me ameaçou e já chegou a me agredir, mas pra evitar a confusão, acabei voltando mais uma vez, nos 3 primeiros meses, foi tudo maravilhoso, mas depois ela recomeçou, nesse ciclo infinito. Ela me afastou dos meus amigos, da minha família e agora qualquer pessoa que se aproxime corre um imenso risco, entende...’’ Depois de ouvir tudo, não sabia o que dizer, afinal de contas, era um relacionamento abusivo, e era também confusão demais pra minha cabeça. Apenas acenei que sim, e disse ‘’Não se preocupe, eu sei me defender muito bem, você viu’’ e dei um sorriso de lado, pra ver se ela ficava mais tranquila. Ela sorriu de volta e disse ‘’você fez um tremendo estrago, se não quebrou vai ficar marca’’ , então eu ri de novo, e ela começou a me olhar, dessa vez de um jeito mais doce. O clima voltou a ficar quente, ela se levantou e deixou o copo vazio em cima da mesinha, quando voltou se sentou entre as minhas pernas, segurou minha cabeça e me beijou, um beijo doce. Ficamos brincando uma com a outra no sofá, até que o dia foi clareando e a convidei pra se deitar, afinal, não tínhamos dormido nada, e o dia já estava saindo, eu tinha que trabalhar. Ela aceitou o convite, pediu uma toalha e disse que primeiro tomaria um bom banho, pra relaxar. Concordei, ainda estávamos cheirando a boate e bebida alcoólica. Peguei uma toalha limpa e a conduzi até o banheiro. Não sei se por alguma espécie de fobia ou má intenção, mas a ruiva deixou aberta a porta. E da cama eu pude ver ela tirando peça por peça, até ficar completamente nua e adentrar o boxe do banheiro. Fiquei completamente maluca, tudo o que eu tinha de sono tinha acabado de evaporar, meu raciocínio se resumia a imagina aquela mulher na minha cama. Sem pensar muito, entrei no banheiro e tirei a roupa, quando puxei a porta do boxe, ela estava de costas, a bunda dela atenuada pelo brilho da água, tudo nela inspirava sexo. Deu um sorriso malicioso enquanto eu a abraçava por trás, sentindo a água percorrer nossos corpos, o vapor preenchendo os espaços. Comecei a beijar seu pescoço enquanto ela se esforçava pra me manter em um abraço, beijei toda a extensão dos seus ombros e disse bem perto do ouvido ‘’você está linda’’, ela deu um sorriso tão gostoso que meu corpo inteiro correspondeu, senti cada poro do meu corpo se dilatando, enquanto aquela mulher linda estava ali comigo. Nos beijamos como se o mundo dependesse daquilo pra manter sua orbita habitual, e tudo parecia mágico e terrivelmente lento. Meu corpo falava por mim, e ele tinha razão, eu queria ser inteiramente dela...
O aniversário é dela, mas o presente é meu IV
Um conto erótico de CanalhaNoturna
Categoria: Homossexual
Contém 680 palavras
Data: 29/10/2016 20:45:41
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