Alana Conta Sua História

Um conto erótico de Princess Mary
Categoria: Heterossexual
Contém 506 palavras
Data: 30/10/2016 22:53:54

A semana entre o Natal e o Ano Novo foi de tempo firme e ensolarado, e Marcos e Alana estavam passando dias muito felizes e divertidos.

Levantavam por volta das 9 da manhã, tomavam café e depois seguiam para a cocheira, pois Marcos, conforme prometera, estava ensinando Alana a cavalgar.

Quase sempre Priscila e Carolina participavam das aulas e todos riam e se divertiam muito. Após três dias, Alana deu sua primeira volta no lombo do manso e velho Dourado.

As irmãs de Marcos adoravam Alana e já a amavam como uma irmã. Sheila, mãe de Marcos, era uma jovem senhora de 45 anos e também desenvolveu um grande carinho pela moça. Junto dela Alana encontrava o carinho e o aconchego que jamais tivera de sua mãe.

Então pensava que, se ela soubesse a vida que levava na capital, com certeza a desprezaria.

Esse pensamento a deixava muito triste.

No Réveillon aconteceu outra grande reunião de família. Alana usou o vestido branco de renda que ganhara no Natal. O pai de Marcos promoveu uma linda queima de fogos .

Marcos e Alana faziam amor quase todas as noites, às escondidas. Ele chegava ao quarto de hóspedes na ponta dos pés. Alana já o esperava nua sob os lençóis. Então ele também tirava a roupa e procurava a doçura daquela boca, num duelo de línguas alucinado...

Sugava as tetinhas de menina até os bicos ficarem vermelhos. Saboreava cada partr do corpo de Alana sem pressa, como se fosse uma fruta exótica. Precisavam abafar os gemidos de prazer para não serem descobertos...

Depois de gozar ela envolvia aquele membro latejante e duro com os lábios , fazendo - o delirar... Então sentava nas coxas de Marcos e o acolhia inteiro dentro de sua fenda apertada e lambuzada de seu mel, e o cavalgava até sentir o gozo quente invadi- la...

Então adormeciam nos braços um do outro.

Numa linda tarde de janeiro, a família de Marcos foi até a cidade fazer compras, e eles preferiram ficar sozinhos no sítio. Estavam se balançando em duas redes presas nos galhos da velha mangueira.

- Que família maravilhosa você tem, comentou Alana.

- Você nunca fala da sua família...

Ela entristeceu.

- Éramos quatro, meu pai, minha mãe, meu irmão mais velho e eu. Quando eu tinha 5 anos, fomos passar férias em uma praia. Minha mãe ficou na areia, meu pai, meu irmão e eu fomos para o mar. Eu mal sabia nadar...

Foi que uma onda muito forte arrastou meu pai e meu irmão de 10 anos para o fundo, mas outra onda me atirou para a margem. Os corpos de ambos foram encontrados no dia seguinte...

Minha mãe nunca me perdoou pelo fato de eu ter sobrevivido e passou a me odiar. Ela, como japonesa, preferia o filho homem. Ela me batia, me humilhava, dizia que era eu quem devia estar morta.

Quando eu tinha 11 anos ela se casou novamente. Desde o início meu padrasto me assediou, tocou meu corpo, até que, uma noite ele me estuprou... Com o consentimento da minha mãe !

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Comentários

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Até aqui, a história de Alana é três vezes traumática. Primeiro, o trauma da perda. Depois, o trauma da rejeição, seguido pelo trauma do duplo abuso, pois o consentimento da mãe tem mais poder para dilacerar o coração que o abuso físico, à carne. Mas é nas voltas no deserto que nos deparamos com o oásis. Se nunca formos lá, nunca saberemos o valor do copo com água. Digo-o por mim. Depois de estar face a face com a morte, vejo a vida com outros olhos. Torcendo, aqui, por uma bela virada, na história de Alana. Beijos.

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