Gente, desculpem a demora, eu escrevi o capitulo ante-ontem/ontem pela madrugada, daí na hora de enviar o caralho do site bugou daí não foi, por isso estou reescrevendo aqui pra vocês. Não vou enrolar e vou direto ao conto.
2 minutos depois passa o S, me olha e...
Parou e foi sentar comigo, começou a puxar papo.
- Pô cara, a gente nem se fala mais, a gente só se fala de vez em quando pelo facebook e só pra falar sobre musica e tal.
- Ué, a gente não tem muita coisa em comum pra conversar...
- Pô, eu queria falar contigo, porque geral tá achando que tu tá ficando com o L, porque vocês andam juntos e tal. E o Marc, não sei se você conhece mas ele disse que vai ficar contigo.
Nessa hora eu gargalhei. - Cara, o L é super hétero, a gente só é amigo, incrível que um gay não pode mesmo ser amigo de um hétero que já tá dando pra ele... E sobre o Marc, eu nem falo com ele, já cheguei aqui ele dizia umas babaquices e eu nunca tive vontade de ficar com ele e nem falar com ele mas é aquilo, nunca diga nunca...
- Hum, pô, sei lá, porque ele tem mania de falar que vai pegar sempre os que chegam aqui e quando ele cisma com um ele não deixa em paz, que é o seu caso.
- Relaxa aí, eu tô de boa, sei me defender e quero só ver, ele tá com tanta certeza de que vai me pegar, então veremos...
- Toma cuidado cara, não é só ele que tá de olho em você, os caras daqui costumam procurar os caras que curtem na calada da noite e eu tenho ouvido muito teu nome na boca desses muleques.
- Relaxa cara, mas obrigado por me avisar, pelo menos agora tô ciente.
- Que isso cara, já te considero meu brother. - apertou minha mão e sorriu [PORRA, QUE SORRISO ~tremi~]
- Valeu.
Daí, ele foi saindo e disse:
- Qualquer coisa tu fala comigo que eu resolvo com eles. - saiu.
Fiquei pensando naquilo mas logo deixei pra lá e fui cuidar do meu serviço.
Depois disso nos aproximamos mais e conversávamos todos os dias, pessoalmente e pelo facebook, sobre todo tipo de coisa, não só sobre musica. Daí nesse meio tempo eu comecei a trabalhar mais perto do Marc e ele começou a puxar papo comigo, claro que eu sabia que ele queria me pegar, ele deixou isso claro desde o primeiro dia que eu fui pra lá mas eu só queria ser amigo dele, ele não me atraía tanto, não tanto quando o S. Daí nos tornamos mais íntimos e não desgrudávamos um do outro, contávamos tudo um pro outro, desde os boys que nós pegávamos nos roles até os problemas em casa que nós passávamos. O L era meu melhor amigo mas o Marc me entendia muito mais por ser gay também e por passar pelas mesmas coisas que eu com a família, etc.
Daí, um dia desses eu revelei pra ele que era doido pra pegar o S.
- Sério viado?
- Sim, acho ele muito gostoso.
- Ele é mesmo, tentei pegar ele desde que ele entrou aqui.
- Conseguiu?
- Não, ele tem namorada, nunca deu muita condição.
- Ah, sim, será que eu tento?
- Ah, sei lá, quem sabe né? Tem tanto heterozão que eu pego por aqui, não custa tentar. Mas qualquer coisa me chama que também quero.
- Ai viado, tu é demais. - rindo.
- É sério.
- Tá bem.
Daí passou o dia e no dia seguinte eu tava conversando com o L e disse à ele que era afim do S, na mesma hora ele foi lá e disse pra ele e eu sai correndo pro rancho geral (onde o Marc trabalhava). Quando vi ele já fui falando:
- Porra, agora ele sabe!
- Ele quem? Sabe o que?
- O S viado, sabe que eu quero pegar ele.
- Tá. O que que tem? Tá preocupado com isso? Não era isso que tu queria? Que ele soubesse?
- Sim mas sei lá, tô nervoso.
- Ih bixa, relaxa...
Depois disso eu fui pro meu setor e eu trabalhei sem olhar pra ele nenhum minuto, tava morrendo de vergonha. Daí o L chegou perto de mim e disse baixo:
- Você viu que eu falei pra ele?
- Tu é um filho da puta mesmo hein. - rimos os dois.
- Ué, pelo menos agora ele sabe, quando eu disse ele deu um sorrisinho.
- Sério?
- É pô, talvez ele curta...
- Não quero pensar nisso agora, tô muito nervoso e não vou conseguir trabalhar direito...
- Vai almoçar agora, daqui c pouco dá a hora de ir embora e tu num almoçou ainda, geral almoçou antes...
- Tá bom, vou lá...
Sai e fui pra mesa, depois chegam os caras que trabalham lá comigo, incluindo o S, menos o L que tava no salão arrumando pra gente ser liberado pra ir embora. Daí o mais abusado vira pra mim e pergunta:
- Qual de nós você pegaria?
Olhei pra eles e logo pensei: 'ele disse'. Mas nem liguei e apontei pra ele (S), todos deram risada, inclusive ele, achei meio ridículo mas eu tô acostumado com essas brincadeiras de hétero, acho que a maioria de nós gays assumidos e/ou afeminados estamos acostumados, então num ambiente militar não seria diferente. Então eles saíram e foram embora, continuei comendo e o L veio na minha direção e sentou na minha frente.
- Algo errado?
- Não, nada que eu não esperasse.
- Esses caras são uns babacas, liga pra eles não.
- Ih cara, tá achando que tô triste? Tô super de boa...
- Sério?
Fiz que sim com a cabeça sorrindo.
- Então ok, vou te esperar pra gente ir pro ponto de ônibus junto.
- Já acabei, só vou tomar uma água.
Daí fomos embora juntos e ele já nem mais ligava pros caras que zoavam ele por andar comigo e eu amava/amo isso nele.
No outro dia estava conversando com o Marc na cozinha e ele chegou e o Marc perguntou pra ele:
- Quanto tempo você não pega um cara?
Eu fiquei pasmo e perguntei:
- O que?
- Ué, tu num sabia que ele é bi?
- Não, vocês nunca me falaram!
- Ah, viado eu nem lembrava direito, porque ele pega muito mais mulher.
Ele só tava ali com um sorriso com a mão no rosto de olhos fechados. Daí o Marc continuou:
- Tu nem desconfiava?
- Eu não, se eu desconfiasse perguntava se eu tinha chances.
- E aí S! Ele tem chances?
Ele respondeu:
- Ah cara, eu tenho a Lu, mas quem sabe qualquer dia desses...
- Ele não quer saber de Lu, quer saber se tem chances.
Eu só observando.
- Ah cara, tem.
Aí eu me manifestei:
- Opa, bom saber...
Daí o Marc:
- E eu?
- Os dois.
E e Marc em conjunto:
- OPA!
Ele começou a rir alto.
Daí o Marc disse:
- Só marcar e me chamar. - E saiu.
Depois disso eu sabia que a sem-vergonhice tava liberada, mas nada aconteceu.
No dia seguinte ocorreu tudo numa boal, só que na hora de ir embora só ficamos eu e ele pra fechar a cozinha, mas nada aconteceu (calma), daí subimos juntos conversando sempre sobre assuntos aleatórios, daí ele como é muito sociável começou a conversar com os soldados que estavam de serviço e eu fui tomar meu banho, quando eu sai ele tava entrando no banheiro disse pra eu espera-lo pra gente ir junto pro ponto de ônibus, concordei e reparei que não tinha mais ninguém no alojamento. Nisso eu puxei meu celular do bolso e na mesma hora ele voltou, parou na minha frente, olhou pros dois lados pra ver se tinha alguém e me deu um selinho e saiu rápido pro banheiro. Eu fiquei sem entender nada, com os olhos arreganhados, até guardei o celular e fiquei pensando naquilo que tinha acabado de me acontecer...
Depois ele saiu do banho, nem me olhou, foi se arrumar e passou por mim e disse um 'vamo' rápido e eu o segui. E fomos embora sem trocar uma palavra, eu não sabia o que dizer e imagino que ele muito menos. Quando chegamos no ponto de ônibus ele se despediu de mim com um aperto de mão e foi embora à pé até porque ele mora perto do quartel. E eu fui embora ainda pensando naquilo, cheguei em casa e só fui dormir, já não raciocinava direito nessa hora.
Acordei no dia seguinte e fui pro quartel e nós passamos o dia sem nos falar nem os olhar e foi assim esse dia, acho que ambos estávamos muito constrangidos pelo ocorrido, mas não pensem que eu não gostei eu só não sabia o que fazer. E assim foi o dia, não fomos embora juntos e nem nos falamos nesse dia. Eu contei o L e ele ficou mais empolgado que eu mas falou pra eu tomar cuidado com esses caras do quartel.
No dia seguinte estranhamente ele veio falar comigo normalmente e eu falei com ele mas em nenhum momento tocamos no assunto e esse foi o dia.
Já no outro dia eu quis ficar na cozinha lavando a louça e ele estava lá porque estava de serviço, só que ele tava diferente, um ar safado, não sei, só sei que eu tava gostando. Eu tava lavando louça junto com ele, eu numa pia e ele em outra estávamos conversando sobre várias coisas até que eu olhei pra baixo e vi uma ereção mas fingi que nem tinha reparado. Ele me olhava com um olhar safado e eu como sempre achei que era coisa da minha cabeça. Até que ele começou a dar em cima e eu dele, ele passava atrás de mim e cheirava meu pescoço e se esfregava em mim (mesmo tendo bastante espaço, mas eu adorava sentir aquele volume atrás de mim. Daí ele virou pra mim quando estávamos sozinhos e disse:
- Eu fico encostando nessa pia e olha como eu fico. - Me mostrou o volume que se formava no seu short.
Daí eu falei:
- Menino, para com isso. - rindo envergonhado.
Chegou perto e disse no meu ouvido:
- Não tá gostando?
- Não disse isso.
- Então é o que?
- Só que não adianta só estigar...
- Então vamo no shopping e depois fumar um amanhã?
- Por mim tudo bem, onde?
- Na casa de um amigo meu Vit.
- Tá bom, quando a gente sair a gente vai pra lá...
Continuamos trabalhando normalmente flertando um com o outro discretamente pois a toda hora entrava alguém, então tínhamos que disfarçar, daí ele me vira e diz:
- Esse Vit meu amigo, ele é gay, o Marc já pegou ele.
- E tu já pegou?
- Eu não, ele é tipo meu irmão, não tenho coragem.
- Ah, sim.
- Então vamo chamar o Marc, vai que rola entre eles...
- Ótima idéia.
Cheguei no Marc e disse:
- Ó, parece que vamo dar uma volta amanhã pela ilha, se tu quiser vir...
- Claro que vou.
- Ainda bem vou conhecer isso aqui.
- Pois é né viado.
O dia passou normalmente, fomos embora e eu cheguei em casa ansioso pro dia seguinte e fui logo dormir.
Acordei mega animado e fui pro quartel daquele jeito...
CONTINUA...
Já adianto que a ação vem no próximo conto e me perdoem a demora, minha internet me deixou na mão. Talvez eu escreva a continuação ainda hoje, não sei. Por enquanto é isso... Espero que gostem e que estejam bem ansiosos porque até eu tô só que tô sem tempo e meio cansado mas prometo que termino pra vocês ainda essa semana...
BEIJOS, T! <3
