João e o Pé de Feijão - 30

Um conto erótico de Tazmania
Categoria: Homossexual
Contém 3136 palavras
Data: 04/10/2016 18:58:06

Red: Realmente, traição pra mim também é algo imperdoável, mas infelizmente não posso dizer com orgulho como você "nunca trai", quando era mais jovem cai nessa maldição do nosso meio.Pensando bem, foi algo bem parecido com o que o Otávio passou, , talvez me inspirei nessa parte da minha história e nem me liguei. lembrando que ele ainda não se casou, está apenas noivo, achei ter contado isso, vou especificar melhor nesse. Sinceramente ainda não decidi se deixo os dois juntos ou separados, o final ainda não está escrito. Obrigado por votar, eu também levo mais em consideração a escrita do que a história e as atitudes das personagens, tem outros que valorizam mais isso. Agradeço pelo elogio e espero que continue acompanhando. beijo.

Webcaet: Sim, o amor é importante, mas tem consequencias, essas consequencias que vamos ver a partir de agora. beijo querido.

VictorNerd: Poxa, coitadinho do Bruninho, ele já se redimiu. Eu tambem me identifico com o Otávio, mas eu seria menos orgulhoso.

VALTERSÒ: Tudo isso vai se resolvendo a partir desse, como eu disse, a história se encaminha para o fim e te agradeço de coração por ter ficado comigo até aqui. Manda algum contato pra gente conversar: robertoantonioaguiar@hotmail.com. beijo.

Cintia C: Bju querida.

Weverton: Vamos ver se ficam juntos ou não.

Fran: Sapekinha! kkkk Uma safadeza de vez em quanto é bom né? que bom que gostou kkk.

Monster: Realmente, todas as escolhas têm consequencias, boas ou ruins. forte abraço queridão.

FlaAngel: #brutávio, será?? Beijuu

Regi: Concordo plenamente com você e tudo bem pelo 3 :'( faz parte a história agradar a uns e não a outros. Esse lance de traição é algo que vemos muito no nosso mundo, é uma mazela entre os homossexuais e muita gente sofre com isso, mas sei que tem jeito, se pararmos de olhar primeiro para a calça de um homem e tentar ver primeiro o carater. Claro, não quero generalizar, mas essas paradas gay nojentas só vemos gente se chupando pelos cantos, se isso é orgulho gay, desculpa, não tenho orgulho nenhum então. Nem sei porque entrei nesse assunto, mas traição toca muito em mim e por isso que quase todas as minhas histórias abordam o tema, por isso que coloquei aqui. Mas todas as consequencias cairão sobre eles, isso é fato. Nada que fazemos de errado fica sem punição, isso aprendi com a vida e digo para que possamos pensar mais antes de agir. Forte abraço queridão, obrigado por votar e explicar seu voto. Beijo no coração.

Isaac: Safadão! Gostou né? Um pouco de safadeza é sempre bom. kkk brijo querido, obrigado.

Flor de Maio, primeiro desculpa, eu achei que fosse mulher kkkk mas é um varão, esse site deveria ter um bate papo interno, ia ser muito legal, ter um perfil básico para nos conhecermos melhor, sei lá. Desculpa também, mas está acabando mesmo, ainda não sei quantos capítulos, mas terminarei em breve. beijo gato.

Rogean: Queridão, os segredos do pai do Otávio serão desvendados nesse capítulo kkkk, Eu falei aquilo de enganar pra disfarçar um pouco kkk . Obrigado queridão.

Lipe s2: Muita, mas haverá consequencias, fique tranquilo. Beijo querido.

Port: Obrigado por comentar querido. Realmente as feridas estão cicatrizadas, mas as marcas ficam.

William26: Ragazzo, grazie mille per legere il mio testo. Pra tudo tem um jeito, mas nem sempre é o jeito que queremos. un baccio.

Chria: Obrigado por comentar :) Beijo.

x

x

x

Eu acordei feliz, em paz, mas minha felicidade foi passando quando eu me lembrava do que tinha acontecido naquela madrugada. Fui abrindo os olhos e ele estava ali, sentado na beirada da cama, quieto. Uma facada de culpa me atingiu direto no peito e a Giulia era em quem eu pensava naquele momento. Como pude ser tão baixo assim com ela? Como pude traí-la assim? Ela me mandando mensagens, me ligando preocupada por eu ter perdido minha mãe, e eu ali, ainda sentindo as dores por ter transado com aquele homem maravilhoso que eu amava tanto. Ele também parecia triste, então fui até ele e sentei por trás, o abraçando.

- Bom dia Nuno.

- Bom dia.

- Está tudo bem?

- Não.

- Quer conversar?

- Conversar não vai apagar o que fizemos aqui. Você não deveria ter me agarrado daquela forma.

- Eu sei, mas foi mais forte que eu, me desculpa.

- Eu também quis, mas e agora como eu fico? Como o Maicon fica? – estava começando a entender.

- Quem é Maicon?

- Meu namorado.

- Hum... – Falei saindo de trás dele e indo procurar minha roupa. – Não sabia que estava namorando. – Eu começava a sair raiva dele.

- Estou, tive que seguir minha vida, de que adiantava eu ficar chorando por você?

- Quem sou eu pra te julgar ou falar qualquer coisa, estou de casamento marcado, não é mesmo?

- Pois é. E agora? O que eu falo pra ele?

- Nada ué, finge que nada aconteceu, finge que não me viu, finge que não me conhece, assim como você fingiu que me amava. – Eu nem raciocinava mais, saber que ele era de outro me deixou furioso.

- O que? Eu fingi que te amo? Então você também fingiu? Essa aliança de noivado no seu dedo não diz que você ama ela e não a mim!- Ele tinha razão, não fazia o menor sentido o que eu havia falado.

- Desculpa, eu só estou com raiva.

- Vou ver como o pai está. – e levantou saindo.

Bruno:

A casa estava silenciosa, mas já era oito da manhã. Fui até o quarto do pai e ele estava de toalha procurando uma roupa. Tenho que admitir, ele estava na sua melhor forma, era um homem muito bonito, mas claro que eu não tinha desejos por ele, pois o considerava meu pai mesmo.

- Bom dia pai.

- Menino! Que susto! Bom dia, dormiu bem?

- Sim, e o senhor, está bem?

- Sim, mais conformado. Temos que seguir a vida.

- Pai, posso conversar com você?

- Pode.

Eu entrei e fechei a porta. Contei sobre a noite que passamos e perguntei se eu deveria contar para o Maicon ou não. Ele me passou um sermão daqueles por sacanear o menino, mas disse que entendia nossos motivos, entretanto eu teria que contar pra ele, isso era o correto a se fazer.

- Mas e o Otávio?

- Você ama ele?

- Muito, muito mais do que eu gostaria.

- Mas ele tem um filho que precisa dele, que mora do outro lado do oceano.

- Eu sei, eu não quero separar ele do menino.

- Então sua pergunta já tem resposta.

- Mas...

- Olha bruno, quem pode resolver a situação de vocês agora é o Otávio. Você largaria o Maicon pra ficar com ele?

- Claro, se fosse possível sim. Só não queria que ele sofresse.

- Impossível, você não ama esse menino, ele vai sofrer de qualquer forma, então melhor terminar esse namoro, e não falo isso por não gostar dele, mas porque você está enganando ele.

- Mas eu tenho que ficar sozinho?

- Você tem que enganar as pessoas? Resolve o seu coração, e depois procura alguém.

- Estava tudo tão bem! Que droga!

- É filho, acontece. Conversa com o Otávio e dá um basta nisso.

O abracei e sai do quarto. Ao suspirar profundamente eu procurava entender tudo o que aconteceu naquela casa aqueles dias e me senti exausto. Eram muitas emoções juntas e me bombardeando de todos os lados, tanto que o meu desejo era sair dali, ir embora naquele instante, queria ficar sozinho, queria sumir e voltar à minha paz.

- Você está bem filho? – perguntou minha mãe.

- Preciso dar uma volta, preciso de ar.

- Quer que eu vá junto?

- Não mãe, tudo bem, preciso ficar sozinho um pouco.

- Tudo bem.

- Já volto.

Fui até ela, dei um beijo em sua testa e fui saindo. Fui direto para a cozinha buscar as chaves e o documento do carro que haviam ficado lá, mas ao entrar percebi que o Otávio falava em italiano com alguém no telefone, chamando de “amore” com certeza era a piranha anorexica. Assim que entrei ele rapidamente parou de falar. Mas somente passei por ele e fui para o quintal.

Entrei no carro e sai meio sem rumo. Estava cansado, com a cabeça cheia, precisava relaxar, então fui para a praia. Passei pela orla, mas fui pra mais longe, acabei parando na Barra. Eram quase 10 da manhã e eu não havia colocado nada no estômago ainda. Então parei em um quiosque, pedi um sanduiche e fiquei comendo. Depois fui ao mar, tomei um banho e fiquei na areia pensando na vida. Acabei passando o dia por ali. No início da tarde o pai até me ligou perguntando se eu iria almoçar em casa, falei que não e continuei rodando. Por volta de umas 3 da tarde o Maicon me ligou:

- Oi amor.

- Oi Maiquinho – falei meio desanimado ainda.

- O que houve? Ainda tristinho?

- Também, mas parece que estou carregando o peso do mundo nas costas.

- E está! Isso não vai te fazer bem.

- Quero ir embora, já deu pra mim.

- E porque não vem?

- Tem o pai, ele está sozinho...

- O filho dele já foi embora?

- Não, nem sei quando ele vai.

- Então ele tem pelo menos o filho para cuidar dele. Relaxa amor, ele vai ficar bem.

- É, você tem razão.

- Eu iria te buscar, mas hoje não posso, tenho que sair com meus pais pra uma festa de 15 anos, mas mais tarde eu vou pra sua casa, ai a gente fica junto, ok?

- Ótimo. Obrigado.

- Não precisa brigar não kkkk.

- Bobo.

- Amo você - Ele era um fofo.

Por volta das quatro da tarde eu voltei pra casa. Ao chegar encontrei o pai deitado no sofá, vendo um jogo qualquer, a princípio só o vi. Ao passar ele me cumprimentou e eu subi para poder tomar banho e me trocar. Depois que já estava normal de novo eu desci e fiquei com ele no sofá.

- Essa casa está tão silenciosa... – comentei.

- O Otávio saiu com sua mãe.

- E porque o senhor ficou?

- Não quis ir.

- Essa tristeza vai passar logo, logo pai.

- Espero filho, essa casa vai ficar tão vazia!

- O senhor ainda trabalha, agora pode também arrumar outras atividades, pra não ficar em casa pensando na falta que ela faz. – Um assunto entre a gente ainda não estava resolvido e aproveitando que estávamos sozinhos, eu iria explorar. – Pai, posso te perguntar uma coisa?

- É sobre o Jeferson né? – falou ele já marejando os olhos. – Você me acha um filho da puta, eu sei.

- Oh pai, calma. Vamos por parte. Acho que para começarmos essa conversa nós dois precisamos de algo pra relaxar. – então levantei, fui ao bar e preparei duas dozes de conhaque.

- É, talvez acalme mesmo.

- Bebe ai, vou pedir comida pra gente. – assim eu fiz e depois voltei para enfim começar aquela conversa. - Pai, antes do senhor começar, quero que saiba que eu amo o senhor, independente do que o senhor me falar eu vou continuar te amando, talvez te dê umas porradas, mas só se merecer. – brinquei para quebrar o clima.

- Então vou falar logo e depois eu explico. Eu sou apaixonado por ele – É, isso eu já tinha entendido, quando peguei os dois se beijando no hospital, mas me fiz de besta.

- Pai, é sério? – ele apenas afirmou com a cabeça. – Mas como isso?! O senhor é gay?

- Não! Bem, não... É que... ah sabe, eu prefiro não rotular.

- Eu entendo. Mas como aconteceu isso?

- Sempre aconteceu. Essa é a questão! Ele é meu amigo desde o colégio, a gente se conheceu e depois de um tempo a amizade só foi crescendo. Por fim ele se declarou pra mim, a gente brigou feio e não nos falamos por meses, mas eu não conseguia ficar longe dele e acabei vendo que também gostava dele. Dai a gente se reconciliou e acabou acontecendo.

- Quantos anos tinham?

- Eu tinha 15 e ele 17.

- Mas namoraram?

- Sim, ficamos namorando escondido por muito tempo, e com isso acabou me trazendo problemas com o passar dos anos. Eu não apresentava mulher em casa, não era tido como pegador, nem na minha família, nem para meus amigos. Isso estava me machucando já, pois começavam a se perguntar sobre mim, qual era o meu problema. Então em uma noitada com meus amigos eu acabei ficando com a Cecília e ela engravidou.

- O Otávio então foi consequência dessa traição...

- Isso, imagina como o Jeff ficou... Por muito tempo ele não quis mais olhar na minha cara.

- Calma ae... Jeff? Esse não é aquele amigo do senhor que conseguiu a casa para o Otávio?

- Sim é ele.

- Caramba... – Aquilo era muita coisa na minha cabeça, eu não estava conseguindo digerir aquilo tudo. – Pera ae! Mais uma dose pra ajudar a descer tudo isso – disse sorrindo. – Esse não é o fim da história né?

- Não... Antigamente não era como agora, ainda tinha isso de se engravidavam tinha que casar casar ainda mais em uma família como a minha. E assim eu fiquei em um dilema mortal, se cumpria meu papel de homem e assumia a consequência das minhas escolhas, ou lutaria pelo perdão do Jeff e mandaria tudo se fuder. Mas eu escolhi a primeira opção. E quando eu falei com ele que iria me casar nós dois morremos um pouco, foi doloroso, mas era algo necessário. O Otávio não merecia sofrer por causa dos meus erros, nem a Cecília que também foi vítima nessa história. Assim eu me casei, chorando muito pois estava enterrando minha felicidade.

- Nossa pai, que triste.

- Pois é, depois disso, por anos nós dois não nos falamos. Eu tentei esquecer ele, mas foi impossível, primeiro por que eu o amava e segundo por causa do Otávio.

- Mas o que o Otávio tem haver com ele?

- O nome. O Jefferson se chama Otávio, Jefferson Otávio. Quando estávamos só nós dois eu o chamava de Otávio.

- É, foi uma homenagem bonita... E como se reencontraram?

- Bem, eu até tentei contato com ele, mas este sempre fugia. Até que um dia, eu topei com ele no Rio, caminhando na praia, uns 10 anos depois. Ficamos ambos parados, um olhando o outro, e ele deu a volta e seguiu para o outro lado. Claro que eu o segui e acabei chegando no hotel que ele estava hospedado. Não me lembro como, mas eu descobri o quarto dele e por fim, bati lá. Quando ele abriu a porta eu nem dei chance dele falar nada, dei um beijo delicioso que foi seguido por um belo soco dele na minha cara.

- Tá maluco seu filho da puta?! O que você está fazendo aqui?

- Não importa – disse eu levantando do chão, ainda um pouco tonto.

- Claro que importa, como você descobriu onde eu estava?

- Eu te segui. Nossa! Você bate forte heim.

- Você não viu nada! Vai embora daqui!

- Não, só saio depois de conversarmos.

Ele até tentou me expulsar, mas no meio de uma briga, nos imobilizamos e eu novamente o beijei, ele relutou, mas acabou se entregando e fizemos amor ali mesmo. A partir dali a gente conversou e eu implorei o perdão dele. Nesses anos tivemos nossas fases, tinha tempo que nos entregávamos um ao outro, outro tempo não queríamos nos ver, batia crise de consciência por enganar a Cecília, ele começava a namorar algum imbecil e assim ficamos por mais de 20 anos. – nesse tempo a comida chegou e ficamos comendo, bebendo e conversando.

- Nossa, como vocês conseguiram ficar tanto tempo separados?

- Vocês já vão pra cinco, não é?

- É... Aliás, sua história parece muito com a nossa.

- Sim, eu sei. Imagina eu observando vocês cometendo os mesmos erros que eu e não poder falar nada...

- A mãe nunca descobriu?

- Não que eu saiba e foi melhor assim. A Cecília me ajudou tanto, me deu muita alegria nessa vida, e eu a amei, não como ao Jeff, mas a amei.

- E como o senhor conseguia trair ela?

- Ah Bruno, depois de um tempo era como se não fosse mais traição, depois de um tempo era até bom, por que eu chegava em casa tão feliz que a fazia feliz, queria passar tudo aquilo para eles.

- Não faz sentido isso.

- Faz sim, mas não é o certo, sei que errei muito e ainda vou pagar por ter enganado ela. Sempre fui um covarde por não tomar decisões na minha vida, mas agora talvez eu possa remediar isso.

- Quero saber como vocês estão hoje?

- Bem, não muito diferente do que antes. Antes de perder a Cecília, nós estávamos a um ano sem se ver. E um mês antes ele me ligou cobrando, querendo saber porque eu sumi, se ia ser daquele jeito mesmo, se tinha acabado. Eu estava até acostumado, porque sempre discutíamos o nosso fim definitivo, mas dessa vez ele disse algo que tinha me irritado. Ela já estava doente, e não sabíamos o que ela tinha, nesse mesmo período ele me ligou falando que estava indo me ver e eu recusei né, não ia pra cama com ele com ela doente daquele jeito. Mas ele ficou com raiva e disse que se ela morresse não faria falta.

- Que coisa horrível para se dizer!

- Eu sei, nós brigamos feio por causa disso. Ele me pediu desculpas, disse que falou na hora da raiva, e eu acabei perdoando.

- Então por isso o senhor brigou com ele no enterro.

- Sim, era como se a culpa fosse dele. Ver ela doente daquele jeito me fez amargurar um remorso profundo e nesses dois dias eu tenho conseguido pensar melhor sobre isso. Vi que nosso casamento tinha sido forçado desde o inicio, então eu não tinha muita culpa, mesmo tendo. Sei lá, eu arrumei uma justificativa, entende?

- Entendo sim, bem, de certa forma o senhor tem razão, mesmo eu não concordando com a traição.

- Eu sei, vou pagar por isso, eu sei. Mas eu o amo.

- É possível amar a mesma pessoa por 20 anos?

- Claro que é, se esse amor souber ser alimentado, dá pra ele sobreviver.

- E estão namorando?

- Não. Depois da morte da Ceci, ele me procurou para saber se eu estava bem, mas era impossível não pensar que agora poderíamos ficar juntos. Eu até quero, mas não consigo ainda, parece que estou desprezando o que ela significa pra mim. Então estamos só conversando... Você está chateado?

- Eu não, estou feliz que vocês agora tem uma oportunidade de ir se acertando. Pelo que parece ele é um amor que vale a pena. A morte da mãe foi uma fatalidade, que ainda doi muito na gente, mas sei que aos poucos essa ferida vai fechando – ficamos um pouco em silêncio, comendo – Ele é legal?

- Ele é maravilhoso.

- E vão ficar nesse chove e não molha por quanto tempo?

- Não sei, não estou conseguindo.

- Dê tempo ao tempo, tudo vai se resolvendo... Vai contar para o Otávio?

- Está louco?

- Louco porquê?

- O Otávio nunca aceitaria...

- O que eu não aceitaria? – Falou ele entrando na sala.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Tazmania a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de Paulo Taxista MG

Que enredo foi essa nuu, essa história do Antônio é do Jefferson, é praticamente a mesma do Otávio e do Bruno, por isso o Antônio sempre deu concelhos para ambos tentando ajudar no que podia, mais não podia fazer nada com rumo que as coisas foram tomando, a história deles e mais triste ainda, já que como diz era outra época, em partes o autor fala que tem situações reais aqui no conto, mais o que acontece aqui pode acontecer com várias pessoas, incrível isso.

Depois de ver alguns vídeos no TikTok de 4 contadoras de histórias, onde pessoas enviam suas histórias para que elas possam contar, o fictício cada vez está mais real, se quiserem ver as histórias o nome das contadoras são esses algumas também tem muita a contar pois tem histórias incríveis, das próprias contadoras ( Jaqueline Ramazotti, Ana Queiroz, Joyanne Pontes e Daiana Birollo ).

0 0
Foto de perfil genérica

Continua urgente! Amando quero eles juntos logo!

0 0
Foto de perfil genérica

Sabia que tinha angu nesse caroço... O Jeff sofreu muito e agora eu torço para que eles fiquem juntos, é ruim pensar que alguém precise "sair de cena" para os outros serem felizes, mas às vezes é assim mesmo. Agora eu quero ver como vai ser com o Tavinho, hahaha. Esse conto tá me deixando sem saber o que pensar, de verdade, a situação tá tão complicada que nem sei o que dizer... Maravilhoso demais, besta eu que não arranjei tempo pra acompanhar enquanto vc estava postando! Quero mais pra ontem! U.U

♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡

0 0
Foto de perfil genérica

E o tempo fechou! Gostei do trecho revelado (não tão escondido) mas, deu pra entender o posicionamento do pai na relação dos meninos. Quero acreditar que o texto terá um fim que deixe a obra bem emendada. porque como eu disse e uma boa estória.

0 0
Foto de perfil genérica

E o tempo fechou! Gostei do trecho revelado (não tão escondido) mas, deu pra entender o posicionamento do pai na relação dos meninos. Quero acreditar que o texto terá um fim que deixe a obra bem emendada. porque como eu disse e uma boa estória.

0 0
Foto de perfil genérica

Estou louca de sono fazendo trabalho da escola mas eu tinha que ler o seu continho. Bju amore 😘😍😴😴

0 0
Foto de perfil genérica

Estou louca de sono fazendo trabalho da escola mas eu tinha que ler o seu continho. Bju amore 😘😍😴😴

0 0
Foto de perfil genérica

Nossa! Que tenso. No aguardo do próximo, abracos man...

0 0
Foto de perfil genérica

É A HISTÓRIA SE REPETE. OS FILHOS REPETEM OS PAIS. CONTA , CONTA, CONTA.

0 0
Foto de perfil genérica

Mais é só o qtem...esses cara que vivem de aparência ,família tradicional brasileira de mentira, ta cheio por ai. Os cara mantem casos e mais casos com outros caras ,ate q alguem descobre e faz um escândalo ou acaba participando da putaria, que de amor sobra muito pouco, o resto e tudo putaria mesmo.

0 0
Foto de perfil genérica

Que desenrolar Otávio cometendo o mesmo erro que o pai. Espero que não case com a italiana, depois disso será difícil desfazer.

0 0
Foto de perfil genérica

Oi querido, eu sou mulher sim!! Fui traída pelo corretor ortográfico kkkk!! O conto continua maravilhoso, e eu ainda estou tensa pela proximidade do fim!!!Um beijo gato

0 0
Foto de perfil genérica

Huum, amor de homem (marido) é uma coisa; amor depai, é outra. É possivel amar ao filho sem se casar com a mãe. Espero que Otávio n ão faça o que o pai fez, mas que assuma seu amor pelo Bruno e este também faça o mesmo. Quanto ao filho, é pos´sivel contornar a situação. Um abraço carinhoso,

Plutão

0 0
Foto de perfil genérica

A sua escrita é maravilhosa, uma das melhores que já aqui na Casa dos Contos. João e o Pé de Feijão é uma história fascinante, e está me ajudando a me afastar de uma possível depressão. Eu peguei um apoio enorme desse site para conseguir tirar os pensamentos ruins perto de mim. Indiretamente/diretamente você está me ajudando e muito. E por favor, faz o Bruno e o Otávio ficarem juntos no final. O capítulo de hoje mostrou que quando o amor é verdadeiro nunca se apaga, e está mais que claro que Bruno e Otávio se amam demais. Sobre o filho do Otávio, ele tem que assumir suas responsabilidades claro, mas ao se casar com a moça ele ficaria infeliz, faria a Giulia infeliz por não amá-la e também ao seu filho por ter um pai que não a mãe.

0 0
Foto de perfil genérica

Nossa....chocada kkkk tadinho do Jeff tanto tempo esperando,arrastando corrente esperando por um amor que nao te da nada em troca. Espero que isso nao aconteça com o Bruno tadinho hauhauhauha e o otavio nao pode condenar o pai, afinal ele está fazendo a msma coisa... Bjs S2

0 0
Foto de perfil genérica

Buonasera Tazmânia, come estai?só posso dizer uma coisa sobre esse capítulo: Cáspite,esse capítulo foi muito bom, a história do pai dele e muito legal e real, conheço caso assim, infelizmente achei o Otávio irresponsável e infantil nesse capítulo, mas como a FlaAngel eu ainda torço pra eles ficar junto, como o pai dele falou um amor não morre agora só depende do Otávio,não quero ser chato mas já sendo só não se tem jeito pra morte, concordo com o pai dele.

0 0
Foto de perfil genérica

Otávio não vai gostar de saber que o pai enganava a mãe dele. Ele amava a mãe. E ainda mais pelo pai dele ter contado primeiro ao Bruno. Vai ser outra confusão grande.

0 0
Foto de perfil genérica

Chega a ser bonita a historia de amor do pai do Otto vista por esse ponto, mas o quão injusto esse "amor" foi com o Jeff, quantas oportunidades de ser feliz e construir uma família ele perdeu, preso na incerteza e conforto do outro, não vale a pena e sinceramente JAMAIS gostaria que isso se repetisse com o Bruno, enfim... fico triste que a historia tá acabando, realmente o rumo agra está nas mãos do Tavinho, ele tem a felicidade de ambos nas mãos nesse momento, mas como vc mesmo disse as feridas deixam cicatrizes e se eles não souberem se livrar dessas só vem mais briga e mais sofrimento por ai... apesar de amar e torcer por eles juntos, torço mais ainda pela felicidade de ambos, juntos ou não!

0 0