De modo instintivo Patrick montou no colo de Luan, ficando encaixados um no outro, e então se beijaram de verdade, um explorando a boca do outro com a língua.
Luan estava extasiado. Nunca imaginara que beijar outro homem fosse tão bom. Ou seria bom porque esse cara era Patrick ? Não sabia, nem queria pensar naquilo agora. Só queria beijar e ser beijado...
Patrick, sentado em cima dele, sorvia sua língua, matando a sede de uma vida inteira. Agora entendia o motivo de sempre estar insatisfeito. O grande amor de sua vida era Luan, sempre fora Luan, seu amigo de infância , brother e companheiro de banda. Ah, sempre fora louco por ele... Mas não queria ser gay... Mas agora, ah , agora a coisa fugira ao controle...
Segurava convulsivamente os cabelos de Luan, que beijava seu pescoço. Naquela posição, suas partes íntimas se roçavam, fazendo-os esquecer do resto... Do amanhã , de como seria a vida depois daquela noite... Aquilo era o mesmo que se jogar em um abismo sem fundo... Patrick se perdia na boca de Luan como na voragem de um abismo, Luan, meio fora de si , bêbado, drogado e com raiva da ex mulher, se perdia naquelas olhos negros que, tinha de admitir, sempre achara lindos...
Tomou Patrick nos braços e o levou para o quarto.
Nenhum dos dois falou nada. O que dizer num momento daqueles ? O único som que se ouvia era o rugir abafado do trânsito na avenida lá fora. Luan carregava Patrick como se ele fosse uma criança, ou talvez uma noiva...
A lâmpada do abajur estava acesa , a cama de casal desfeita. Luan sempre fora meio desleixado, não ligava pra essas coisas. Deitou Patrick sobre a cama e começou a despir seu amigo devagarinho. Sentia a própria ereção e sabia que Patrick estava duro também.
Tirou os tênis do outro, depois abriu o zíper da calça jeans toda cheia de rasgos e a puxou para baixo. Ao mesmo tempo, Patrick tirou a camiseta preta, com o desenho de uma caveira que brilhava no escuro. Luan ouvia a respiração ofegante do amigo, sentia o coração dele bater descompassado de amor e emoção...
Ele acariciou o volume do outro por um momento, sobre a cueca box preta, antes de livra-lo dela também. Então tirou a surrada bermuda jeans e a camiseta que vestia e ficou nu. Desde menino não usava cueca, achava que tolhia seus movimentos para andar de skate.
Os olhos de Patrick percorreram o corpo do amigo com um desejo que era quase palpável. Era lógico que desde meninos eles se viam pelados, tomando banho juntos, mas agora era diferente... Ele puxou Luan para si e começou a beijar os pelos de seu tórax, seus mamilos, e foi descendo até abocanhar aquele membro duro, com a glande avermelhada, que não era muito grande, uns 18 cm. Luan estremeceu todo ao sentir aquela boca quente e úmida sugando seu sexo, no melhor boquete que já recebera na vida... Começou a dar estocadas na boca de Patrick, não queria gemer mas não se conteve, até que sentiu que ia gozar e interrompeu a gostosa brincadeira...
Patrick se deitou de costas, as pernas abertas, encarando seu amigo com doçura e entrega. Luan se deitou sobre ele, como se fosse uma mulher, e o beijou muito na boca, sentindo seu próprio sabor, depois no pescoço, numa tatuagem que ele tinha, e o fez gemer alto... Desceu para os mamilos do amigo e mamou neles com voracidade. Patrick nunca recebera aquela caricia e quase enlouqueceu. Mordeu os lábios para não gritar, não queria que os vizinhos ouvissem... Ergueu mais as pernas e se abriu todo para Luan, oferecendo seu buraquinho virgem...
Luan tinha medo de machucá-lo, mas não havia mais como voltar atrás aquela noite. Por sorte tinha um tubo de KY na gaveta. Então o pegou e lambuzou bastante o rabinho de Patrick, ao mesmo tempo que o relaxava com os dedos...
Patrick se contorcia e gemia sob o corpo do amigo, que agora colocava o membro na sua portinha, ainda temeroso... Foi colocando devagarinho, primeiro a cabeça, o que arrancou um ligeiro grito de Patrick. Luan o silenciou com um beijo e continuou metendo, com cuidado, e de repente percebeu que estava inteiro dentro dele, que suas bolas encostavam na bunda do amigo...
Depois da dor inicial, Luan começou a sentir prazer, sensações novas que nunca experimentara... O pênis de Luan ia e vinha, massageando sua próstata, e isso causava ondas alucinantes em suas entranhas. Começou a contrair o ânus, apertando-o lá dentro. Vou gozar, cara, disse então Luan e começou a despejar jatos de leite quente, inundando Patrick, que nesse momento também gozou, molhando sua barriga...
Então os dois amigos caíram lado a lado na cama, exaustos e banhados de suor...