Esse foi um dos episódios que eu mais tive dificuldade em fazer. A minha cachola tava vazia, sem nada sabe... Eu não tinha nem o norte pra começar a escrever, por isso demorei.
E porque tava meio pra baixo também... Sem vontade pra nada só queria passar o dia lendo fics e ouvindo minha playlist (♥ alternative/folk/Indie ♥)
Bem... Espero que gostem e mais uma vez... Desculpem pela demora. Foi mal os erros aí.. rsrs.
Vlw a galera que curtiu comentou e que leu também.
Número do zap caso queira entrar em contato.
(nove, seis, nove, nove, um, nove, quatro, zero, sete, um, zero)
Ou email.
Dannsilva0710@gmail.com
Boa leitura :)
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Luciano foi levado para a delegacia aonde passou a noite em uma cela especial.
Não pela briga em si mais principalmente por ter reagido a prisão e ter quase que destruído a viatura da polícia por dentro.
Sentou-se sobre o colchão duro com a espuma já gasta e alguns buracos, e que não cheirava nada bem, achou melhor sentar-se no chão mesmo.
— Ei... Playboyzin
Virou o rosto para o lado vendo um cara, magro com um gorro vermelho e encardido na cabeça, roupas sujas e rasgadas, olhos fundos barba grande e branca assim como os cabelos que batiam a altura da cintura.
Aparentemente tinha cinquenta e poucos anos, estava com os braços para fora apoiados nas barras de ferro.
— Pro inferno vai. — Disse Luciano sem exitar e sem nenhuma emoção cuspindo na direção do mesmo.
— Você já está nele garoto. — Disse logo sorrindo de maneira doentia afastando-se das grades.
Luciano Olhou a sua volta vendo que havia mais gente ali, vários outros, todos amontoados em celas alguns dormiam no chao dividindo o pouco espaço com alguns animais rasteiros.
Por um instate acreditou que ali realmente era o inferno como o velho biruta da cela ao lado havia dito.
E então ali ficou olhando fixamente para o vazio refletindo em como sua vida só tem i do de mal a pior.
Tudo era perfeito mas agora... Agora ele não tinha mais certeza de nada.
E pra completar como se já não fosse pouco ainda pega o cara que ele ama saindo de uma boate com outro, que para completar era seu pior inimigo.
Não que eles estivessem fazendo algo ou sei lá... Mais e se não tivesse chegado a tempo? O que teria acontecido?
Sua cabeça estava fervilhando em pensamentos e nenhum deles era bom.
Minutos depois acabou cochilando ali, sentado, recostado na parede.
Na manhã seguinte as oito horas em ponto seu pai já estava em frente à delegacia com um semblante nada agradável.
— E eu que pensei que nunca mais ia ter que pisar aqui de novo. – Pensou assim que entrou na delegacia acompanhado de seu fiel advogado.
Depois de meia hora de conversa e vozes exaltadas Luciano finalmente estava livre e a primeira coisa que pediu, Ordenou na verdade, assim que deixará a delegacia foi:
— Me levem até o hospital!
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Yosef passou a noite no hospital em observação por recomendação médica.
Segundo ele o garoto tinha um organismo fraco para bebida e como não havia comido nada isso só agravou ainda mais sua situação.
Dona Lívia chegou minutos depois após o filho dsr entrada no hospital, havia sido informada graças ao amigo de Yosef, Bruno.
Ela passou a noite toda ali, ao lado do filho, velando seu sono vendo como ele dormia tranquilo e sereno.
— Se fosse pequeno eu te daria uma surra agora... – Pensou rindo acariciando sua bochecha.
Horas depois ele acordou, abriu suas pupilas lentamente acostumando-se aos poucos com a claridade do quarto.
Suspirou alto e cansado se tocando de que estava em um quarto de hospital.
Se sentia fraco e com um pouco de dor na cabeça e algum resquício de dor na barriga.
— Nunca mais bebo coisas com álcool na vida. — Murmurou em pensamento fechando os olhos os esfregando com a palma da mão.
Aos poucos pequenas e rápidas imagens do que havia acontecido noite passada vieram como flashes em sua mente.
Lembrava-se de estar em um bar com marcos... Começou a beber algo.. depois mais um e mais um então sua cabeça começou a girar.
Lembrou-se ainda de marcos dizendo que iria leva-lo para casa então... Ouviu um barulho alto e foi de encontro ao chão, vozes, gritos e... a voz de Luciano.
Depois disso, tudo parecia como um borrão. Gemeu baixo sentindo uma pontada forte na cabeça.
Apoiou-se nos cotovelos empurrando o corpo para trás com a ajuda das pernas se pondo sentado sobre a cama que fez alguns barulhos que fizeram com que sua mãe despertasse.
— Filho... – Disse Lívia indo as pressas até o filho imaginando o pior. — Por que Levantou? Anda volta a deixar o médico disse que você tem que repousar bastante.
— Mãe.. — Suspirou sorrindo logo em seguida. — Eu to bem.
— Tem certeza??
— Tenho sim. — Falou e afirmou com a cabeça sorrindo novamente, isso logo a tranquilizou.
Olhou ao redor sentindo falta de algo ou alguém... E então acabou lembrando-se dele novamente.
— E o Luciano? — Perguntou ele.
— Ele deve estar no trabalho agora. — Mentiu desviando o olhar para qualquer outro ponto no quarto que não fossem os grandes orbes azuis do seu bebê.
— A senhora e tão transparente... Nem mentir consegue. — Cruzou os braços a encarando.
— AHHH... Que se lasque. — Gritou. — Teu pai disse pra não te contar nada mais vou dizer mesmo assim.
— Contar o que??
— Luciano foi detido ontem... Pela polícia depois de quase matar alguém, por destruir um carro e uma viatura da polícia. — Disse calma listando cada uma das coisas como se não fosse nada demais.
— Aquele filho da... — Yosef levou as mãos até a cabeça que começará a lateija novamente, havia entendido quase tudo agora.
Não era de agora que conhecia a personalidade forte que Luciano tinha, com certeza estaria agora nesse exato momento imaginando as piores coisas a seu respeito.
Tinha ido longe demais dessa vez.
— Filho... Calma tá. Vai ficar tudo bem não precisa ficar se remoendo desse jeito. — Lívia disse acariciando seus cabelos tentando acalma-lo.
Respirou fundo deixando toda a raiva que começará a sintir de lado e com certeza em parte isso era graças a sua mãe, ela lhe trazia uma sensação de paz e segurança incomparável.
— Okay mãe... Não se preocupa tá!?!!
— Tá tudo bem mesmo??
— Já disse que sim mãe.. – Rolou as órbitas sorrindo.
— Quem bom!! Assim eu posso fazer isso. — Disse agarrando com força uma de suas orelhas. — O que tu tem nessa cabeça hein garoto?? merda por acaso?? Quantas vezes já te disse pra nunca chegar perto de bebidas, cigarros, drogas ou esmalte de unhas??
— Aiai.. mãe.. tá doendo. – Choramingou.
— E pra doer mesmo. Eu lá em casa toda preocupada e o senhor Yosef lá só de boa bebendo enchendo a lata.
Alguns minutos seguidos de bronas se passaram, Yosef se mantinha quieto com a cabeça baixa, sabia que estava errado e que sua mãe tinha razão.
O silêncio tomara conta do quarto assim que a porta fora aberta sem nenhum tipo de aviso.
Luciano adentrou o quarto a passos lentos parando em frente à cama do garoto o olhando sobre os ombros e então disse:
— Dona Lívia a senhora poderia nos deixar a sós um instante.
— Claro que não. — Falou decidida se pondo de frente para ele, alguma coisa de ruim talvez pudesse sair dali e ela logo sacou pelo modo como Luciano olhava para seu filho, com certa frivolidade.
— Mae... — Chamou o garoto roubando sua atenção para ele que a olhava como se pedisse "por favor" e "vai ficar tudo bem".
Levantou as mãos em redenção caminhando para fora do quarto sem antes olhar para o filho novamente e lhe lançar um beijo no ar.
O garoto Sorriu casto vendo sua mãe sair mas logo seu sorriso se desfez assim que encontrou os olhos do mais velho que estava parado em sua frente com as maos no bolso e um olhar... Um olhar nada agradável para si.
Isso o entristeceu por dentro e talvez ele tivesse começado a chorar agora mas se manteve firme levantando o rosto o encarando de igual para igual, encheu os pulmões de ar e então falou:
— Vai ficar parado aí me olhando o dia todo??
Pela primeira vez desde que adentrara o quarto o rosto de Luciano demonstrara outra expressão que não fosse de dureza, agora estava relativamente surpreso, principalmente com o tom desafiador que o outro usará para dizer aquilo.
— Diz logo o que quer ou se não tem nada pra dizer é só se mandar. — Completou cruzando os braços esperando uma resposta do maior.
— Eu e quem deveria estar bravo aqui sabia, você que tava saindo com outro não eu!!! — Proferiu voltando a ficar sério.
— Eu saindo com outro? Tá doido? — Perguntou ofendido e indignado.
— Não se faça de imbecil Yosef... — Disse entre os dentes. — Eu vi muito bem quanto tu saiu da porcaria daquele lugar com aquele Filho duma puta, Vai negar isso na minha cara agora?
Pela primeira vez na vida alguém conseguira o ferir por dentro, sentia seu coracao se patir em mil pedaços apesar de que isso parecia meio clichê mais era como ele se sentia agora.
Só o fato de Luciano desconfiar... de pensar que ele talvez tivesse ficado com outro cara então... isso significava que já não valia mais a pena.
Encheu os pulmões de ar soltando-o lentamente.
— Pra mim não dá mais Luciano... sinto muito. — Disse com a voz embargada querendo chorar, mais nao faria isso na frente dele. Não mesmo.
Luciano veio em sua direção e antes mesmo de pudesse dar um passo fôra puxado pelo antebraço por Luciano que tomado pela raiva o agarrou usando seu corpo para prende-lo contra a parede fechando sua mão direita envolta do pescoço do rapaz.
— O que quer dizer com isso?? Tá me chutando e isso?? — Perguntou aproximadando seus rostos sentindo uma lágrima escorrer sob sua bochecha.
— Eu sinto muito mas... Não dá mais pra mim. E-eu.. não sei como lidar com esse teu ciúmes, desconfiança, tudo...
Não pode mais se conter então seus olhos começaram a transbordar.
Levantou o rosto fitando os orbes negros e molhados do mais velho. Limpou o rosto e mesmo entre soluços disse;
— Acabou tudo...
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Gente.... Eu sou um pereba pra fazer drama.. Sério kks..
Se fosse eu aí so ia dizer "quer saber?? Fui!!! " Mais enfim né.
Vlw pela atenção aí é... Nao se preocupem... Eu posso demorar a postar mais Nunca sumir. (U.U)
Comente '-' !! rsrs
Bjjjs até a próxima ;-*