O amor vem de onde menos se espera. 13

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 2989 palavras
Data: 01/10/2016 22:03:43
Última revisão: 01/10/2016 22:55:30

Eu respirava com dificuldades. O carro havia acertado a boca do meu estomago.

- eu sou o filho preferido do dono de tudo isso aqui. E quer saber o que eu vou fazer agora? Estou indo ate a sala dele pedir tua cabeça numa bandeja... e Vou saboreá-la melada com bastante sangue.

O cara parecia se divertir me torturando daquele jeito.

O homem ficou de pé e tentou sair do estacionamento, mas eu o segurei pela perna.

- Não sabe resolver as coisas como homem? Tem que ir correndo contar tudo pro papaizinho?

O cara virou-se e mais uma vez me encarou.

- eu até sei resolver as coisas como homem, mas eu acabei de chegar de ibiza e estou cansado pra caralho! Você conhece Ibiza? (ele tentava me tirar do sério a qualquer custo).

Sentindo um leve desconforto, arrastei-me ate o carro mais próximo e escorei minhas costas.

Eu - já ouvi falar sim, mas não faz parte dos meus planos conhecer.

- ainda bem né irmãozin? Seria um plano quase impossível. Agora deixa eu ir que tenho uma reunião de negócios.

O homem foi andando e me deixou para trás.

xxxxXXX

Não demorou muito e um carro entrou no estacionamento. Após estacionar, Matthew saiu de dentro do veículo.

- Felipe? (foi sua primeira reação ao me ver).

Eu - Oi Matthew. (falei com a voz cansada).

Matthew - o que aconteceu contigo? (disse isto e já veio correndo a meu encontro).

Eu - um carro me acertou.

Matthew - mas aonde foi isso? Aqui no estacionamento?

confirmei com a cabeça que sim.

Matthew continuou fazendo questionamentos enquanto passava a mão por meus machucados.

Eu - ai. ( soltei um gemido e recolhi o abdômen).

Matthew - dói? (disse ele me encarando).

Eu - bastante.

Matthew tirou o celular do bolso e começou a discar alguns números.

Eu - ta ligando pra quem? (perguntei, ainda escorado no veiculo).

Matthew - um amigo meu que é medico, preciso saber se ele estar de plantão, hoje.

Eu - se for pra mim não precisa.

Matthew - droga! Caixa postal. (disse ele retornando com o celular ao bolso). Claro que precisa. Você ta sangrando.

Eu - mas não é nada grave.

Matthew - você é medico? (perguntou me olhando nos olhos).

Eu - não.

Matthew - pois é. Eu também não, então precisamos da opinião de um profissional. Consegue levantar?

Eu - ahan. (disse balançando a cabeça).

Matthew - ótimo! Vou trazer o carro pra mais próximo de você.

Eu - precisa não, eu consigo ir até ele. (disse ficando de pé).

Assim que saí do chão senti uma forte dor no quádriceps.

Eu - ai. (gemi baixo).

Matthew - sente dor? (perguntou Matthew me apoiando com seu braço).

Eu - senti uma fisgada na coxa.

Matthew - vem cá. (disse ele colocando meu braço esquerdo em volta do seu ombro e me segurando pela cintura).

Juntos, caminhamos até o carro de Matthew. Ele me sentou no banco do carona, e imediatamente entrou pela porta do motorista.

xxxXXX

Assim que percebi o carro sendo estacionado em uma clinica particular, questionei.

Eu - eu não tenho grana pra me consultar aqui não.

Matthew - relaxa. (disse ele tirando o cinto de segurança).

Matthew desceu do carro e antes que eu pudesse descer também, ele veio a meu encontro e abriu a porta do carona.

Matthew - da a mão aqui.

Eu - ta tranquilo sr Matthew, eu consigo ir sozinho.

Matthew - da a mão, deixa de ser teimoso.

Contra a minha vontade, Matthew me conduziu ate o interior do hospital. Sem muita demora fui atendido e medicado. Conclusão: Eu não havia fraturado nenhuma costela, nem estava com hemorragia interna.

xxxXXX

Matthew - vou te deixar em casa. (disse assim que fomos liberados).

Eu - em casa?

Matthew - sim. (disse me ajudando a entrar no carro).

Eu - eu estou bem sr Matthew. Posso voltar ao trabalho.

Matthew - você vai pra casa e repousar. Amanhã, se tiver melhor retorna ao serviço.

Eu - mas o senhor ouviu o medico dizendo que não foi nada grave.

Matthew - sim, ouvi. (disse ele dando partida no carro).

Eu - e então. Por que não posso voltar ao trabalho logo agora?

Matthew - porque eu não sou um patrão explorador. (dizia ele sem tirar os olhos do transito).

Dei-me por vencido e não mais insisti.

Eu - eu preciso pegar minha mochila la na empresa.

Matthew - ok! eu te levo até la. (disse ele fazendo a volta com o carro).

No restante do caminho não trocamos muitas palavras. Até aquele momento eu não tinha muita intimidade com o Matthew.

xxXXX

Assim que Matthew estacionou o carro fomos direto ao elevador. O cara apertou o botão de comando e ficamos aguardando que o mesmo chegasse ao andar onde nos encontrávamos.

Matthew e eu nos olhamos ao mesmo tempo.

- Ta sentindo alguma dor?

Eu - não! (respondi).

Matthew - ótimo!

A porta do elevador foi aberta e assim que entramos, meu algoz entrou junto de nós.

- Matthew meu irmão. (disse o cara abrindo os braços para um abraço).

Mattew - Klauss!? Quando você chegou? (perguntou Matthew surpreso).

Klaus - pela madrugada. (disse abracado ao irmão).

- Então ele é mesmo quem disse ser. (pensei comigo mesmo).

Ainda abraçado ao irmão, Klaus piscou os olhos e sorriu para mim.

Finalmente, o elevador abriu-se em nosso andar, e cada um foi para o seu lado.

xxXXX

- Boa tarde Camila. (disse Matthew entrando na sala).

Camila - boa tarde sr Matthew.

Eu - boa tarde Camila. (também a cumprimentei).

Camila - boa tarde Felipe. O que foi isso menino? (disse ela olhando para os meus ferimentos).

Eu - foi um acidente.

Camila - meu Deus, como aconteceu? (perguntou ela curiosa).

Eu - um carro esbarrou em mim la no estacionamento.

Camila - o transito ta perigoso, ninguém ta fora de perigo nem mesmo nos estacionamentos.

Eu - Pois é. (disse eu entrando no escritório do Matthew).

A moça saiu de sua mesa e nos acompanhou.

Camila - sr Matthew? (disse ela com uma papelada nas mãos).

Matthew - diga Camila. (disse o homem tirando o palitó e o colocando nas costas da cadeira).

Camila - Chegaram alguns convites para o senhor.

Matthew - convites? Deixa eu ver aqui. (disse ele estendendo as mãos).

Enquanto os dois conversavam eu aproveitei para sentar e descansar no sofá.

A moça entregou os convites ao chefe e voltou para sua sala.

Matthew - Felipe, da uma chegada aqui rapidão.

Levantei do sofá e sentei na cadeira de frente para o meu patrão.

Eu - sr? (falei olhando para ele).

Matthew - Olha só que bacana. Um workshop automobilístico que será realizado em um resort do interior paulista.

eu - bacana. (falei sem entender muito bem do que se tratava).

Matthew - você vai estar disponível nesses dias aqui? (disse ele colocando os convites em minhas mãos).

eu - vai ser um final de semana inteiro? (falei olhando para o convite e visualizando algumas imagens do resort).

Matthew - exato!

eu - o sr ta me convidando?

Matthew - claro Felipe, você é meu assistente, normal que você me acompanhe nesses eventos.

eu - eu aceito ir sim. (falei animado).

Matthew - e sua mãe? Ela não irá estranhar você passando um final de semana fora de casa?

eu - eu não to morando com minha mãe sr Matthew. Já ta com um tempinho que eu saí de casa.

O homem me olhou serio.

Matthew - eu não tenho nada a ver com sua vida Felipe. Mas você é tão novinho pra já ter saído de casa.

eu - é que aconteceram alguns problemas pessoais em casa, e não teve como eu continuar morando lá.

Matthew - entendo. (o homem prestava total atenção a tudo o que eu falava). E com quem você estar morando?

Eu - to dividindo apê com um amigo.

Matthew - hum! É uma grande responsabilidade.

Eu - ta osso sr Matthew, mas não vamos desistir.

Matthew - é isso aí meu garoto. E já comece a se programar para a semana da viagem.

Eu - já ta agendado. (falei rindo).

Matthew - ótimo. (disse ele levantando de sua cadeira). Vamos nessa?

Eu - pra onde? (perguntei ficando de pé).

Matthew - vou deixar você em casa.

Eu - não, não precisa sr Matthew, eu moro ha poucos quarteirões daqui.

Matthew - faço questão. Você se machucou no trabalho, e é justo que eu o acompanhe ate em casa.

Eu - se não vai dar trabalho ao senhor, eu aceito.

Matthew - trabalho nenhum.

Nos despedimos de Camila e fomos em direção ao elevador.

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- Matthew? (alguém o chamou antes que a porta do elevador fosse aberta).

Matthew - sr Pai?

Viramos para o lado e avistamos sr Joseph, e o ''tal'' Klauss vindo em nossa direção.

Joseph - você já conseguiu ver o processo que deixei com você? Preparou nossa defesa? Isso é importantíssimo, Matthew.

Matthew - puta que pariu. (disse o meu chefe elevando as mão a cabeça).

Joseph - não me diga que... ?

Matthew - já esta todo encaminhado pai. Até segunda eu lhe apresento nossa defesa.

Enquanto pai e filho discutiam sobre um tal processo, Klauss e eu trocávamos farpas com os olhos.

Joseph - ótimo. Assim espero. Vai descer? (disse o homem vendo a porta do elevador sendo aberta).

Matthew - oi? (respondeu Matthew um pouco desnorteado).

Joseph - perguntei se você vai descer. (ele falou um pouco rude).

Matthew - ah não, não. Na verdade estamos retornando a minha sala. (disse ele nervoso).

O homem entrou no elevador seguido pelo filho, Klauss.

Assim que o elevador desceu, Matthew e eu retornamos ao escritorio.

xxXXX

Matthew - Felipe, eu vou precisar de você.

Eu - pode falar sr Matthew.

Matthew - uma cliente esta processando a empresa, e nós temos poucos dias para montar uma defesa.

Eu - eu não entendo muito bem.

Matthew - você é bom de digitação?

Eu - eu me garanto.

Matthew - topa virar a noite comigo, hoje, e ganhar um extra?

Não pensei duas vezes.

Eu - topo mermo. (falei rindo).

Matthew - perfeito. (ele correspondeu ao sorriso).

xxxxXX

Após sair da empresa, Matthew me levou ate em casa para que eu pudesse tomar um banho e trocar de roupa.

Matthew - então é aqui que você mora? (disse ele estranhando o ambiente).

eu - é sim.

Matthew - mas... (ele tentou falar algo, mas mudou de ideia). Nada não, deixa queto.

eu apenas sorri.

Eu - sua garota também mora aqui. (falei passando pelo portão do condomínio).

Matthew - pois é. Feliz coincidência. (disse ele a meu lado). Falando nisso, você precisa me contar o que rolou quando você entregou as flores a ela.

Eu - beleza, beleza! Conto sim.

Até chegar ao andar onde Otávio e eu morávamos, eu reduzi a historia das flores para o sr Matthew.

Matthew - mas então ela ficou com as flores? (disse ele com uma ponta de esperança nos olhos).

Eu - nessas condições que eu to falando para o sr. Ela ficou, mas disse que nada ira mudar.

O homem mudou o semblante.

Eu - mas eu acho que no fundo ela vai voltar sim. Acho que ela gosta do senhor.

Matthew - o problema é que eu vacilei demais Felipe, e agora tenho que correr atrás do prejuízo.

Eu - é sr Matthew, nunca é tarde.

Ele me fitou e confirmou com a cabeça, e um sorriso amarelo.

Chegamos até o apê e eu toquei a campainha, sem muita demora, Otávio veio abrir a porta.

xxXX

- E aí mano. (falei entrando).

Otávio - e aí vei. (disse ele apenas de cueca box. O cheiro do sabonete no corpo dava indícios de que ele acabara de sair do banho).

Matthew - Boa noite. (disse Matthew).

Otávio - boa noite. (Otávio o olhou com desconfiança).

Matthew estendeu o braço e ambos se cumprimentaram.

Apresentei um a outro e a depois fui tomar um banho rápido.

xxXX

Otávio entrou no banheiro e do box de vidro eu podia ver seu corpo parado ao lado da porta.

Eu - o que ta pegando? (perguntei enquanto passeava o sabonete por meu corpo).

Otávio - e esse cara aí?

Eu - é o meu chefe.

Otávio - isso tu já falou. Quero saber o que ele veio fazer aqui.

Voltei a ligar o chuveiro.

Eu - nós vamos fazer um serviço la na casa dele.

Otávio - hoje?

Eu - isso.

Otávio - mas a essa hora da noite?

Eu - parece que o serviço é urgente.

Otávio - eu comprei comida pra nós jantar, você vai me deixar comendo sozinho?

Eu - guarda pra mim, assim que chegar eu como. (falei desligando o chuveiro e me enrolando na toalha).

Otávio - guardar aonde? Esqueceu que não temos geladeira, nem fogão, nem microondas.

Eu - pra falar a verdade eu havia me esquecido sim. (falei já de frente para ele).

Otávio - pois é, e agora como é que vai ser?

Eu - a gente chama o sr Matthew pra comer com a gente.

Otávio - mal conheceu o cara e já quer chamar ele pra comer aqui com a gente?

Eu - como assim mal conheci o cara? Já te falei que ele é meu chefe. Foi ele quem me ajudou a...

Otávio - Espera, espera. Que machucados são esses? (disse ele me interrompendo).

Eu - um pequeno acidente de carro.

Otávio - tem que tomar mais cuidado Felipe. Nós não estamos mais morando lá na comunidade que só passava moto e bicicleta. Aqui é o centro.

Eu - eu sei mano, vou ter mais atenção.

Otávio - deixa eu ver isso aqui.

Meu amigo aproximou-se de mim e passou as mãos pelos meus ferimentos.

Otávio - você quer que eu faça um curativo? Se quiser eu dou um pulo na farmácia ''rapidão''! (disse ele procurando algo para vestir).

Eu - não mano. Não precisa.

Otávio - tem certeza? (ele insistiu).

Eu - tenho, tenho sim. Fui ao hospital e o médico passou uns antibióticos para eu tomar.

Otávio - você foi ao hospital? Não me falou nada mano. Eu passei o dia de bobeira, poderia ter ido com você.

Eu - eu fui com o sr Matthew. (disse retirando a toalha e vestindo uma cueca).

Otávio - ah, o tal sr Matthew. (disse ele ironicamente).

Eu - o que tu tem mano? É impressão minha ou tu ta um pouco alterado em relação a meu chefe?

Otávio - eu to cagando pro teu chefe Felipe. Tu ta me escutando? Eu to cagando ''praquele'' pau no cu.

Otávio falou isso e tentou se retirar do quarto, mas eu o segurei pelo braço.

Eu - hey vei, calma aí. O que ta passando contigo?

Otávio - tu ta vendo aquela porcaria ali? (disse ele apontando para um colchão que estava escorado na parede).

Eu - tu comprou mano? (perguntei olhando para o objeto).

Otávio - gastei meu ultimo dinheiro velho, isso tudo por você. Pra você não correr o risco de trabalhar o dia todo e durante a noite dormir no chão. (O cara apontava o dedo em minha direção). E pra que, já que você vai passar a noite fora?

Eu - hey mano, relaxa. (falei o abraçando).

Otávio - relaxa um caralho. Eu saí de casa pra gente poder ficar de boa, mas parece que vai ser complicado.

Eu - mano, a gente acabou de vir morar aqui, ainda vamos curtir muito véi. Eu não to entendendo porque tu ta tão nervoso.

Otávio - jura que não? (ele continuava sendo irônico comigo).

Eu - pela minha mãe.

Otávio balançou a cabeça e por um momento eu percebi que meu amigo estava com os olhos molhados.

Otávio - agiliza aí, teu chefe deve ta ficando cansado de te esperar de pé.

Eu - você não vai me falar o que ta acontecendo contigo?

Otávio - deixa queto.

Após dito isso, Otávio saiu do quarto e me deixou um pouco apreensivo tentando entender o que estava acontecendo.

xxxXXX

Estava indo com o Matthew, mas meu pensamento estava no apartamento com o Otávio.

- o que tu tem? (perguntou Matthew dentro do carro).

Eu - nada não. Por que?

Matthew - ta longe. Ta com sono é?

Eu - pra falar a verdade um pouco cansado.

Matthew - sei como é isso. Síndrome do primeiro dia. Depois piora.

Nós rimos.

Matthew - eu vou parar aqui no posto pra comprar energético. (disse ele já estacionando o carro).

Eu - há, beleza!

Enquanto meu chefe caminhava ate a loja de conveniências, eu aproveitei e liguei para o Otávio.

- Caixa postal. (exclamei um pouco alterado).

Fiz várias outras tentativas e não consegui nenhum contato com meu amigo.

xxXX

Matthew - ta tudo certo aí? (disse ele chegando com umas sacolas).

Eu - tudo sobre controle. (falei mostrando um falso animo).

Matthew - então vamos nessa que a noite vai ser longa.

Depois de um bom tempo na estrada, chegamos ate o condomínio onde morava o sr Matthew.

xxXX

Matthew - Felipe, faz um favor pra mim? (estávamos parados na porta de seu apartamento).

Eu - faço.

Matthew - retira a chave que ta no bolso da minha calça, por favor.

Eu - beleza.

O homem estava carregado de sacolas e papéis; eu também estava, mas era menos. Timidamente, passei a mão por dentro do bolso, chegando bem próximo a seu membro, retirei a chave e em seguida abri a porta.

Eu - pensei que você morasse com o sr Joseph.

Matthew - moro só desde os meus dezesseis anos. (disse ele retirando o terno do corpo).

Eu - caralho, novinho hen!? E quantos anos o sr tem agora?

Matthew - Vou fazer vinte e nove no próximo mês.

Eu - então já faz muito tempo que o sr mora sozinho.

Matthew - bastante. No inicio eu dividia apê com uns amigos, mas não deu muito certo então achei melhor morar só pra não perder as amizades.

Eu - morar com os amigos é tão complicado assim? (Lembrei do Otávio).

Matthew - o que? Você não imagina o quão ruim pode ser.

Aquilo me deixou pensativo.

Matthew - Felipe, eu vou tomar um banho e daqui a pouco eu preparo algo pra gente jantar. Você pode ficar a vontade, beleza?

Felipe - beleza. (falei sentando no sofá).

Enquanto o homem estava no banheiro, eu aproveitei para ligar o notebook e ler o tal processo. Por mais que eu não entendesse nada daquilo, eu queria de alguma forma poder ajudar.

O banho estava demorado e minha barriga roncava de fome. Tomei a liberdade de ir ate a cozinha beliscar alguma coisa, mas antes que eu chegasse ate a geladeira, a campainha tocou.

Parei de frente para a porta e depois de muita insistência de algum chato, e daquele barulho ensurdecedor eu resolvi abri-la.

- O que você ta fazendo aqui? (alguém me encarou com uma garrafa de tequila nas mãos).

E a noite estava só começando.

Continua...

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Comentários

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Demorou de mais. Pelo menos apareceu. foi muito foda o capitulo, continuo achando o cu doce deses protagonistas um porre. todo mundo quer. (até os irmãos). Em fim espero que volte logo.

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Adorei o capítulo! Espero que descubram o que Klauss fez! Otávio tá com ciúmes! Quando Tiago irá aparecer novamente!

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O mal de ser do bem como Felipe é querer esconder dos outros quem fez o mal a ele......

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Minha Nossa Senhora da Querupita, é muita má sorte para uma pessoa só! O Felipe têm que contar, quem o atropelou, e o Otávio dizer que tá gostando dele, só assim as coisas vão se encaixar e talvez melhore um pouco!!! Agora me recordei do garoto que estava no reformatório junto com o Felipe, que prometeu visitá-lo e nunca foi, eu acho que ele deveria se lembrar de quem o ajudou quando precisou, faz um capítulo em que ele vai visitá-lo , seria muito legal 👍!!! Continua tá muito show!!! 😁👏👏👏💓✌

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ai que delícia muitas polêmicas kkkk não demoraaa por favor, nem ouvi falar no predador hoje #Triste

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Maravilhoso Berg, que bom que temos esse conto e um excelente escritor.

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Espero que futuramente o Felipe seja um cara bem elevado ñ esse bobinho ☺Otávio e meio idiota ñ fala que ta afim dele e fica com frescura 😕o conto está ótimo

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VAMOS POR PARTES: FELIPE DEVE DIZER A MATHEUS QUEM O MACHUCOU DAQUELE JEITO. SEGUNDO OTÁVIO TEM QUE DEIXAR DE SER BABACA. NÃO SE DECLARA E QUER QUE O FELIPE ADIVINHE AS COISAS. ISSO NINGUÉM MERECE. OUTRA COISA SE FELIPE ESTÁ PASSANDO A NOITE FORA É PRA GANHAR ALGUM DINHEIRO E PODER AJUDAR NAS DESPESAS DA CASA. SE TOCA OTAVIO. DEIXA DE SER BABACA.

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