Como prometido, aqui vai o capítulo 11. Espero que gostem!
Boa leitura a todos.
Capítulo 11
- Ponto de vista Sr.Stoch -
- Vamos ficar na casa da minha tia, Chloe. – Falou Greg.
- O-O quê? Essa é a sua brilhante ideia? – Perguntei.
- É sim. – Respondeu.
- Não vou ficar na casa da sua tia. – Falei. Ele só pode ter enlouquecido se acha que vou ficar na mesma casa de um bando de desconhecidos e pior, parentes dele.
- Bem, então boa sorte para achar um hotel em plena alta temporada. Qualquer coisa é só me ligar. – Rebateu cinicamente. Que droga, a porra dos turistas tinham mesmo que infestar a cidade enquanto estou nela?
- Tudo bem, eu vou. – Falei emburrado.
- Sábia decisão. – Sorriu diabolicamente. - Eu combinei de me encontrar com a minha prima logo ali. Porque você não vai arrumando as coisas lá no hotel para que possamos ir para a casa da tia Chloe amanhã cedo? – Me perguntou sorrindo. Já não bastasse ter que ir à casa de desconhecidos, agora também estou sendo dispensado.
- Tudo bem, Sr.Müller. Mas não demore muito, estarei te esperando... – Aproximei-me dele para que pudesse sussurrar em seu ouvido. - ...pelado. - Pude ver um rubor se formar em suas bochechas antes de seguir em direção ao Bentley.
Uma das razões pela qual eu não queria ir para a casa de seus parentes é a falta de privacidade, não quero ter que ficar me controlando perto do meu garoto. Quando estamos sozinhos posso apalpá-lo, beijá-lo, fodê-lo quando eu quiser, o quanto eu quiser. No entanto, com seus parentes enxeridos por perto eu terei que me policiar. Uma das pautas do nosso almoço foi justamente essa, o Greg não era assumido para sua família, muito menos eu, o que acabaria por dificultar minhas investidas.
Segui direto para o meu quarto no Ritz. Dobrei minhas roupas e as pus na mala, peguei outras que foram lavadas pelas arrumadeiras e as guardei. Em poucos minutos tudo estava em ordem para nosso fim de estadia no hotel.
- Ponto de Vista do Greg -
Sim, eu menti. Não iria me encontrar com minha prima coisíssima nenhuma. Precisava de um tempo sozinho para por meu plano em execução. Graças a deus que ele voltou para o hotel sem questionar, aquele homem é tão teimoso! Fui andando pela Broadway admirando os imensos telões e letreiros luminosos. Aproveitei a caminhada para ligar para minha tia.
- Hi! – Falou a voz da doce mulher do outro lado da linha.
- Oi tia Chloe, é o Greg.
- Greg! Que bom te ouvir meu filho. Como vão as coisas na conferência? A sua mãe me contou tudinho.
- Ah, tá indo tudo bem tia. Mas preciso te perguntar algo.
- Ihh lá vem problema. – Falou brincalhona. – Pode falar.
- Então tia, lembra-se de quando eu, a Liza, o Ben e o Will éramos crianças?
- Sim. – Respondeu.
- E o Ben caiu do cavalo na fazenda e eu prestei os primeiros socorros até que a ajuda chegasse?
- Claro que me lembro, Greg. Mas aonde quer chegar com isso?
- Calma, já vou chegar lá. Então, você disse que eu poderia te pedir qualquer coisa por ter salvado a vida dele, mas fiquei com vergonha de pedir algo. Acontece que agora estou precisando de um favorzão seu tia. – Falei jogando a chantagem emocional.
- Hahahahahahahaha, Greg. Você é o filho da minha irmã, somos família, querido. Sabe que te ajudarei no que precisar, pode contar com a super titia para o que der e vier. Mas do que precisa?
- Bem, a conferência na qual eu estava participando vai se estender por mais um dia, mas eu e o meu chefe temos reserva apenas até de manhã cedo. Estamos precisando de um lugar para ficar até terça e os hotéis estão todos lotados, será que podemos ficar aí por um tempinho? – Perguntei.
- Claro querido, estou esperando por vocês. Vou pedir para capricharem no café da manhã. – Falou gentil.
- Ok, obrigado tia.
- De nada meu anjo, até amanhã. – Falou desligando.
Continuei andando pela calçada admirando a pressa e o estresse do povo nova-iorquino. Entrei em uma rua onde lojas permaneciam abertas 24 horas por dia, também era possível sentir o cheiro de comidas diversas que fluía através dos restaurantes de comida estrangeira. Quando finalmente estava chegando ao meu destino meu coração estava para sair pela boca. Se eu soubesse que era tão longe teria pego um táxi.
A grande loja era imponente e chamativa. Não havia como passar despercebido por ela, suas grandes vitrines possuíam diversos tipos de apetrechos e a iluminação colorida me fez sentir em algum tipo de rave. No letreiro superior de sua fachada lia-se Funland Sex-Shop.
***
Arrumei todas as malas e as deixei ao lado da porta assim que cheguei ao apartamento. Eram pouco mais de dez da noite e já tinha tudo nos eixos para partir pela manhã. Não demorou muito para que o brutamonte batesse à minha porta com uma garrafa de vinho em mãos.
- Olá Sr.Müller, porque não me avisou que tinha chegado? – Perguntou.
- Porque você não é meu pai e nem eu sou uma criança. – Respondi com um sorrisinho.
- Parece que alguém precisa de outro castigo. – Falou sacana.
- Concordo plenamente, mas esse alguém seria você, no caso. – Argumentei.
- É uma ameaça Sr.Müller? – Perguntou si aproximando.
- Não faço ameaças Sr.Stoch... – Falei me aproximando também. Olhei em seus olhos ao falar. - Eu faço promessas.
Continuamos a nos encarar, olhando no fundo dos olhos um do outro calados.
- Gostaria de tomar uma taça de vinho comigo, Sr.Müller? – Questionou quebrando o silêncio.
- Adoraria Sr.Stoch. – Respondi com um pequeno sorriso irônico.
- Mas antes... – Tirou a camiseta azul acinzentada, ficando apenas em sua calça de moletom preta. – Está calor aqui dentro. – Falou sacana.
Jesus! Admito que estava até com um pouco de frio, mas agora me sinto em pleno deserto do Saara.
- Melhor ligar o ar condicionado então. – Falei, fingindo indiferença.
- É melhor sim, já estou com mais calor. – Falou tirando a calça dessa vez, ficando apenas em sua cueca box preta.
Então é assim, Sr.Stoch? Vamos abaixar um pouco desse calor então. Liguei o ar condicionado regulando a temperatura para 14 graus e aproveitei para por um suéter. Quando voltei para tomarmos o vinho um sorriso diabólico estampava meu rosto.
- E então, como foi sua saidinha com a prima? – Perguntou.
- Foi tranquila. – Respondi.
- Só tranquila? – Indagou.
- Sim. – Falei tomando um gole do vinho.
- Greg, vou ser sincero com você. Estou me segurando para não arrancar toda a roupa desse seu corpinho e fodê-lo sob a mesa. – Uau, de onde veio isso?
- Por quê? – Perguntei.
- Por que o quê? – Rebateu.
- Porque está se segurando? – Indaguei safado. Um sorriso percorreu seus lábios expondo seus dentes perfeitos.
- Bem, gosto de conversar com você também Sr.Müller. As vezes é tão prazeroso quanto fodê-lo.
- Também acho prazeroso conversar com você Sr.Stoch. Principalmente quando não está sendo um idiota.
- A que está se referindo? – Perguntou.
- À cena de hoje mais cedo, é claro. – Respondi.
- Pois farei novamente. Caramba, que frio. – Falou batendo o queixo.
- Não estava calor pouco tempo atrás? – Perguntei maliciosamente.
- Você fez de propósito não foi? – Me questionou.
- Eu? Imagina. – Falei cinicamente.
- Diabinho.
Foi assim que ele avançou com tudo para cima de mim. Como costuma fazer. Devo admitir que fiquei um pouco desapontado por não poder por meu plano em prática ainda, mas outras oportunidades virão.
***
Acordei em um emaranhado de pernas e braços depois de uma noite selvagem. O brutamonte ainda dormia e eu estava deitado em seu peito forte. Deus, esse homem é maravilhoso, ainda não entendi o que fiz para merecer tudo isso. Tentei me mover para fora de seus braços, mas ele me abraçou mais forte me impedindo de sair. Eu estava apertado e precisava ir ao banheiro. Mais uma tentativa e nada de conseguir me livrar.
- Quieto Greg. – Falou ainda com os olhos fechados.
- Eu preciso fazer xixi. – Falei quase morrendo.
- Hmm, não da pra segurar? – Perguntou alisando minhas costas.
- Não, seu egoísta! – Respondi saindo correndo para o banheiro. – Ufa, que alívio! – Falei ao voltar do banheiro.
- Que bom que se aliviou, agora volta pra cama para que eu possa te apalpar. – Disse ainda deitado.
- Nada disso, a diária já vai vencer. Precisamos sair agora.
- Que saco. – Falou resmungando.
***
Após darmos baixa na conta do hotel partimos em direção à casa da minha tia. Demorou um pouco para achar sua mansão em meio a tantas outras. Ainda bem que tínhamos o GPS para nos situar.
A casa da tia Chloe ficava em meio a um campo de grama baixa cercada por muros altos e grandes carvalhos. Possuía um estilo rústico por conta das pedras que formavam suas paredes exteriores.
- Uau! Você não tinha me falado que a sua tia era o Sílvio Santos. – Comentou o brutamonte.
- Haha, muito engraçado. – Falei revirando os olhos.
- Continua sendo uma delícia mesmo fazendo careta. – Disse brincando.
- Oi tia Chloe, bom dia. – Falei cumprimentando minha tia ao sair do carro.
- Bom dia meu amor. – Respondeu me abraçando.
- Tia esse é o Sr.Stoch, meu chefe. – Disse os apresentando.
- Que isso, pode me chamar apenas de Jonathan. – Falou o brutamonte fingindo ser educado.
- É um prazer conhece-lo Jonathan. Vamos entrando amores, sintam-se em casa. – Falou a tia Chloe.
- Ponto de vista Sr.Stoch –
- Esse é o seu quarto, querido. – Falou a senhora loira que era a cara da mãe do Greg.
- Obrigado, é muito bonito. – Falei tímido entrando no quarto de visitas.
Aquela casa era enorme! Será que todos os parentes do Sr.Müller eram tão ricos? O quarto tinha paredes em tom creme com papeis de parede prateados que possuíam árvores com galhos brancos. Uma cama king size com cabeceira de madeira ocupava um grande espaço em frente a uma vidraça que dava para a piscina dos fundos. Era tudo muito luxuoso.
Sua tia era uma senhora muito bonita e sustentava uma aparência invejável em seus cinquenta anos que deduzi que ela tinha.
- Greg, querido. Você já sabe onde é o seu quarto, ajude seu chefe a se acomodar. O café da manhã está servido na sala de jantar. Vou deixa-los a vontade. – Falou a senhora se retirando.
- Com o que sua tia trabalha? – Perguntei.
- Ela é advogada. – Respondeu Greg.
- Ela deve ser das boas. – Falei me referindo a casa.
- Haha, o marido dela é empresário e possui uma empresa que constrói navios, por isso são tão ricos. – Explicou.
***
- O café da manhã está maravilhoso Sra.Donavan. – Disse para a tia do Greg. Estávamos sentados à mesa com seus tios. Parece que nenhum de seus primos ainda morava com os pais. Admito que fiquei aliviado com essa percepção. Não sou muito paciente com pessoas, ainda mais desconhecidos.
- Obrigada querido. Pedi que fizessem especialmente para vocês.
- Sim tia, está uma delícia. – Falou Greg.
Conversamos sobre as pautas da conferência. Seu tio, Henry Donovan, era um homem de poucas palavras, mas tinha uma visão altruísta sobre os negócios. Ele havia aprendido a falar português para agradar a esposa, logo me afeiçoei por sua pessoa. Formavam um belo casal, admito.
- Ponto de vista do Greg -
Já era noite quando voltamos da última reunião. O Stoch havia fechado negócio com algumas empresas e voltaria alguns milhões mais rico para o Brasil. Após jantar fui encurralado no corredor para o meu quarto pela parede de músculos.
- O que tá fazendo? – Perguntei.
- Escuta aqui. Eu vou me controlar em respeito aos seus tios, mas não pense que vou dormir sozinho naquele quarto sem pelo menos ter dar um beijo antes.
- Mas vo... – Fui interrompido com um beijo no meio do corredor. – Isso já está virando uma mania, sabia?
- Não finja que não gosta Sr.Müller. Tenha uma boa noite. – Falou andando em direção ao seu quarto.
Sim, essa era a chance que eu precisava. Mas vou ter que cuidar para que não faça barulho. Melhor esperar até que todos estejam dormindo.
***
Era pouco mais de meia noite. A casa estava escura e silenciosa, peguei os apetrechos que adquiri no sex-shop e me dirigi ao quarto do Stoch. A porta estava destrancada para a minha sorte. Assim que entrei a tranquei por dentro.
- Isso vai evitar qualquer embaraço. – Pensei. Ele estava estirado na cama com poucos lençóis e sem camisa. Nunca me canso de olhá-lo sem camisa. Seus músculos são tão rígidos e trincados.
- Bem, vamos lá. - Falei baixinho.
Aproximei-me da cama, segurei o pulso esquerdo e lentamente o levei acima de sua cabeça com o maior cuidado para não acordá-lo. Repeti o processo com o outro pulso. Quando terminei admirei o meu trabalho. As algemas de aço contrastavam com sua pele e era perceptível mesmo na semiescuridão do quarto.
Assim que estava tudo pronto tirei minha roupa ficando apenas com a parte de baixo, me posicionei ao lado da cama e o empurrei de leve.
- Hey dorminhoco, acorde. É hora do seu castigo!
Continua...
Galera, não tive tempo de revisar o capítulo, então se tiver algum errinho de português ou sei lá peço que me perdoem rs
Respondendo aos comentários:
Morennaa, quem sabe né? hehehe ; )
Marcos Costa, continueeeeiii =D
magus, hahahahahaha você me deixa envergonhado kkkk seu lindo
Quelsilva, Sempre gostei de Tom e Jerry, era viciadinho quando criança kkkkkkk
Atheno, castigo chegando logo logo kkkkkk
VALTERSÓ, KKKKKKK mto possessivo msm né? O Greg tem muito da minha personalidade kkkk somos nervosinhos
paiper trovao, vc n perde por esperar KKKKKKKKKK
Arthurzinho, obrigado =D
webcaet, a gente tenta kkk, ter a maginação fértil ajuda ;D
Marimarina, KKKKKKKK melhor comparação. Obg por acompanhar!