Descobertas da Universidade – Capítulo 3

Um conto erótico de Douglas
Categoria: Homossexual
Contém 1579 palavras
Data: 12/10/2016 00:27:00

Capítulo 3 – O After Party e os dias que o sucederam.

Quem deu o soco em Anderson, foi João. Eu não entendi a atitude dele, Ander revidou na mesma hora que recebeu o soco e os dois começaram a brigar, eu não sabia o que fazer, comecei a clamar por ajuda, quando apareceram alguns guris que seguraram eles e os afastaram, JP estava fervoroso, seu rosto vermelho de raiva e um semblante de nojo pairando sobre seus olhos. Eu não estava entendendo nada. João saí furioso da festa e eu vou atrás dele:

Douglas: João, por que tu fizeste isso cara?

JP: Ele sabia que eu queria ficar contigo, fez isso para me provocar, tem muita coisa que tu não sabes.

Douglas: Então me conta!

JP: Bom, eu e João namorávamos – então o que eu desconfiava era verdade – nossa relação terminou a muito tempo, e viramos grandes amigos, talvez ali foi o erro, continuar amigo dele, mas enfim, desde lá meus sentimentos por ele passaram e eu sempre vi ele como um ótimo amigo, mas isso não aconteceu com o Anderson. Ele continuou me amando, se declarou várias vezes por mim, marcou jantares românticos, publicou textos no Facebook só faltando me marcar, e isso começou a saturar, inclusive começou a saturar nossa amizade, tanto que continuei amigo dele apenas pelas gurias, por que afinal, sempre fomos nós 4, desde a época do pré-vestibular. Também, toda vez que conheço alguém novo ou começo a sair/ficar com alguém, ele vem e faz essas palhaçadas. Deixa eu adivinhar o que ele fez contigo: foi atrás de ti no banheiro, te encurralou, encheu de lixo e depois pediu desculpas.

Douglas: Sim... foi exatamente assim...

JP: Então, típico dele.

Douglas: Putz cara, eu nem sei o que te falar... vocês dois tem uma história completamente louca...

JP: Eu sei, nem tem o que falar, mas agora as coisas vão mudar. Não vou ficar me prestando a esse papel de trouxa, do ex-namorado bem decidido, amigo parceiro. Isso não dá certo. Aí está a prova!

Douglas: É João, acho que é o melhor que você pode fazer.

João assentiu com a cabeça e deu um leve sorriso no canto da boca. Foi muito meigo, dei um leve sorriso de volta e lhe perguntei:

Douglas: O que houve?

JP: Você é a única pessoa que me chama de João quando não tá falando comigo sério – e sorriu.

Douglas: ah, sei lá, prefiro te chamar assim mesmo, acho João um nome muito bonito, assim como você...

João sorriu de volta e estava aproximando seu rosto de mim, iriamos nos beijar pela primeira vez, até que a Alice apareceu e interrompeu o nosso primeiro momento:

Alice: Hey meninos, vamos voltar para social, tá todo mundo preocupado com vocês!

JP: Foi mal, mas para mim não rola voltar mais lá não, o Anderson estragou mais uma vez minha noite, tu sabes que ele tá sempre sendo meu empecilho. Volto lá só se o Doug querer voltar.

Alice: Sei sim que ele tá sempre sendo uma parede entre teus relacionamentos novos sim – nessa hora eu só conseguia pensar: gente, que relacionamento? A gente se conheceu pela manhã, nem ficamos ainda e quando iria rolar nosso primeiro beijo a Alice nos interrompeu, mas resolvi não falar nada, apenas continuar ouvindo – então Doug, quer ficar ainda? – Perguntou Alice para mim.

Douglas: Foi mal Alice, mas para mim não rola mais não. A atitude do Anderson me deu repulso, nojo – menti.

Alice: Ai ai, vocês três..., mas então tá, vou voltar lá pra dentro, qualquer coisa me liguem, se cuidem, juízo e sempre proteção meninos! – Disse Alice rindo.

JP: hahaha, vai se foder Alice, ele é só meu colega de apartamento.

Alice: por enquanto, não é? – Disse ela rindo.

JP: Falou Alice, até mais! – Disse ele, rindo e entrando no carro.

Partimos para nosso apartamento e fomos conversando sobre assuntos paralelos no caminho para casa. Chegando em casa, mandei ele para seu banheiro tomar banho, enquanto eu separei uma compressa de gelo para ele por em uma ferida que Anderson havia aberto em sua boca, com o soco que devolveu, na hora que revidou. Escutei o João cantando, da cozinha e foi impossível não rir, gargalhar, na realidade. Só consegui escutar ele gritando do seu banheiro:

JP: Tá rindo do que palhaço?

Douglas: De ti cantando, tu cantas mau pra caraaaaalho!

JP: Tá falando o cantor profissional né! – Disse ele ironizando em tom de risada e ainda gritando do banheiro – mas hein Elvis, já preparou minha compressa?

Douglas: Calma patrãozinho, seu servo está terminando de preparar!

JP: Isso aí, bom que sabe que será meu servo essa noite!

Douglas: HAHAHAHA, serei servo da minha cama, com quem farei loucuras o dia todo amanhã, por causa do sono que to perdendo contigo. Inclusive, chega de berrar, logo os vizinhos começam a reclamar!

JP: Tá bom então querido, to saindo do banho, traz logo a compressa.

Fechei a bolsa já com o gelo e levei para o quarto, mas nem me toquei de bater na porta e pedir para entrar, fui entrando e levei um susto, fechei a porta na hora e tenho certeza que corei igual um pimentão! Eu tinha acabado de ver o João nu em minha frente, sem querer, mas valeu a pena, mesmo que seu membro estava flácido, deu para perceber que não era muito pequeno não. Isso me deixou excitado e involuntariamente meu pau começou a ficar meia bomba, que vergonha. Eu precisava falar algo, para espantar o clima que estava pairando no ar:

Douglas: Puta merda João Pedro, achei que tu já havias usado pelo menos uma cueca viado! Vai se foder, que vergonha!

JP: HAHAHAH, sei que tu gostaste, não precisa negar amorzinho.

Douglas: Amorzinho meu cu, que vergonha JP. Caralho!

JP: Tá, para de mimimi e agora traz essa compressa aqui, que meus lábios estão latejando pra caralho.

Entrei no quarto e continuei o diálogo com ele:

Douglas: Se não fosse tão marrentinho não ia estar com ele latejando.

JP: Para de reclamar e dá cá esta porra!

Entreguei a compressa para ele enquanto ele fazia sinal para deitar do lado dele, eu claro, deitei, afinal estava com pena dele. Acabei pegando no sono e só consigo sentir alguém dando um leve selinho no canto de minha boca. Adormeci.

Acordei de manhã já com a janela do quarto aberta e as cortinas balançando, o lado direito da cama, onde o João havia dormido estava vazio. Me levantei e fui até no meu quarto, escovei meus dentes e fui para a cozinha. Quando cheguei lá, ele havia já preparado o café da manhã. Me sentei junto dele na mesa e ele estava muito feliz, conversamos bastante, mas não tocamos no assunto sobre o que aconteceu na noite passada. Talvez seria melhor assim, eu tinha acabado de chegar, não queria confundir as coisas, ele seria apenas meu amigo, meu colega de apartamento.

O tempo passou, e já era começo de março. Não rolou mais nada explicito entre João e eu, e fiquei feliz com isso, como eu já disse antes, eu não queria confundir e nem fazer ele confundir as coisas. Como já havia se passado mais de um mês, deu tempo para mim me adaptar a rotina de minha cidade nova, com o fim da temporada de verão já quase não havia mais turistas e podíamos ir para a praia, coisa que fazíamos quase que diariamente, e ia toda a galera, Alice, Gabi, Lucas, Henrique, e mais alguns amigos deles que eu não tinha tanta intimidade. Anderson não apareceu nunca mais, e achei isso bom, seria ótimo dar um tempo nessa amizade/relacionamento conturbado que eles haviam.

Chegou a segunda-feira, dia do início das aulas. Fui para a universidade junto com o João e um vizinho nosso de andar, Cristiano. Eu havia visto ele muito pouco, nunca havia saído com a gente, e eu o encontrava muito pouco pelos corredores do prédio, tanto que eu não fazia mínima ideia do que ele cursava, então foi estranha a presença dele no carro, não tínhamos assunto. Eu estranhei, mas não iria contrariar ele, se ele conhecia Cristiano e gostaria de dar carona para ele, quem seria eu para contrariar, não é!? Chegamos na universidade, e eu saí do carro sozinho, João disse que queria conversar rapidinho com Cristiano, eu respeitei a privacidade deles e me encaminhei para minha sala, eu não sabia onde era, mas foi fácil de encontrar, já que era uma das primeiras do bloco onde eu estudaria. Cheguei na sala e me acomodei, mas percebi que havia esquecido minha jaqueta no carro. Saí rápido da sala e fui depressa para o carro, na esperança do João ainda estar lá. Logo avistei o carro dele no estacionamento, mas não vi se ele inda estava dentro já que os vidros eram escuros. Cheguei no carro e tentei abrir a porta traseira, onde eu estava sentado, por sorte abriu, por azar também. O que eu vi mexeu comigo de uma forma que eu nunca pensei que mexeria.

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Gente, obrigado pelos comentários positivos e ótimas avaliações. Decidi postar um pouquinho por dia, e amanhã, como é feriado e terei um tempinho livre eu prometo agradecer a cada um de vocês por cada comentário positivo que deixaram na caixinha aqui em baixo e fazer um capítulo um pouquinho maior. Mais uma vez, perdão pelos erros ortográficos que possam ter, mas estou completamente sem tempo para revisar. Beijos, e até amanhã!

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Comentários

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APOSTO QUE CRISTIANO E JP ESTAVAM SE PEGANDO. SE FOR ISSO BEM SAFADO ESSE JP. QUER TODO MUNDO. SAI FORA DOUGLAS QUE É FURADA. NÃO SE DEIXE CONVENCER COM A LÁBIA DO JP.

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Adorei o capítulo! Será que os 2 estavam se pegando lá dentro? Haliax, vc poderia me dizer qual são esses contos?

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gostei de seu conto é gostoso e leve não demore muito pra postar não kkkkk eu queria que ele fosse mais longo mas a gente só faz o que pode volta logo kkkk^^

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O João beijando o Cristiano? Continue sim, adorando seu conto.

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