SUPERANDO AS EXPECTATIVAS

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 2327 palavras
Data: 02/10/2016 18:53:59

Muito antes de me envolver com a Suzana (“Terceira idade, uma ova!”, já publicado), eu nutria uma certa atração por uma de suas filhas, a qual darei o nome fictício de Tarsila. No conto anterior eu já havia comentado de que essa filha merecia um capítulo a parte, pois tal era meu desejo por ela, que sempre tive em mente a possibilidade de cortejá-la e, se possível, possuí-la.

Nas raras vezes em que vi Tarsila, o encontro deu-se de forma acidental, com ela chegando ou saindo da casa de sua mãe, em época que eu ainda não havia me relacionado com Suzana. Em todas essas ocasiões em senti uma intensa excitação tomando conta de meu corpo e de minha mente, desejando-a intensamente. Tarsila era uma mulher madura, com um corpo de formas opulentas, porém, não exageradas e atributos extremamente generosos, especialmente no busto e quadris; tinha os cabelos loiros não naturais, olhos azuis (herança paterna) e lábios finos, denotando uma aura de beleza típica da meia-idade.

De acordo com Fernando, seu primo, Tarsila era casada com um sujeito que a chifrava de todas as formas possíveis e imagináveis, mas que também tinha dinheiro suficiente para pagar pela sua resignação; tinham dois filhos – um casal – que nas poucas vezes em que os vi, viviam com a fuça enfiada em seus smartfones de última geração, e que eram ciceroneados pela mãe em tudo que precisavam. Tudo isso me concedeu a certeza de que Tarsila era uma pessoa infeliz e que merecia alguém que fizesse isso por ela.

Após meu relacionamento com Suzana, essa certeza tornou-se ainda mais cristalina para mim, sendo certo que eu precisava tomar cuidado para que Suzana não descobrisse meu desejo por sua filha, já que eu não tinha nenhuma intenção de magoar quem me fizera tão bem. Na semana seguinte àquela em que eu e Suzana realizamos todos os nossos desejos, mais exatamente em um domingo, após minha habitual corrida e circuito de exercícios, eu retornava para casa, sendo a casa de Suzana passagem obrigatória, quando vislumbrei a SUV de Tarsila.

Meu coração acelerou e a excitação surgiu como um repente; Parei na pequena praça e fiquei alongando …, e esperando …, esperando para ver Tarsila. Depois de algum tempo, minha espera frutificou. Ela saiu da casa de Suzana e pelo que percebi, desta vez, ela estava só, desacompanhada do par de adolescentes que sempre trazia a tiracolo. Senti que era uma oportunidade imperdível e decidi que era hora de agir.

Caminhando como quem não quer nada, eu fui me aproximando de onde Suzana e Tarsila conversavam tranquilamente; e foi Suzana quem me viu primeiramente. Ela sorriu para mim e acenou para que eu fosse ter com elas. Quase cuspindo o coração pela boca, apresentei-me a elas. Suzana, como de hábito foi muito gentil …, extremamente gentil para dizer a verdade, pois ela pegou minha mão puxando-me para ela e oferecendo a face para um beijo. Após o beijo ela apresentou sua filha.

Tarsila olhou para mim e eu senti algo curioso; os olhos daquela mulher, lindos e brilhantes, encerravam uma amargura tocante …, as traições de seu marido haviam marcado seu olhar com cicatrizes profundas, que ela era incapaz de esconder. Eram olhos lindos, mas cheios de dor, de sofrimento e de necessidade de brilharem novamente. E eu me senti imbuído da capacidade de fazer aqueles olhos brilharem novamente.

Estendi a mão para ela que retribuiu, permitindo que eu sentisse o delicioso calor de sua pele macia. Ela deu um sorrisinho meio sem jeito, o que causou-me uma deliciosa impressão.

-Essa é minha filha, Tarsila – introduziu Suzana – E este é meu amigo …, meu grande amigo!

-Nossa! – exclamou Tarsila – Para mamãe elogiar alguém assim, é porque você deve ser mesmo especial.

-Ela é um amor de pessoa! – respondi prontamente – Mas, ela não me falou que tinha uma filha tão linda assim!

-Não falei? – indagou Suzana – Ah, que coisa! Ela é linda, sim, e precisa de amigos como eu …

Tarsila demonstrou desconforto com aquela afirmação de sua mãe, ao mesmo tempo em que eu também senti uma certa insinuação não pronunciada. Olhei de soslaio para Suzana e vi um sorriso discreto em seus lábios …, será que ela tinha alguma outra intenção?

-Você precisa de um homem como ele! – prosseguiu Suzana, francamente passando da insinuação para a provocação – Alguém respeitoso, simpático e charmoso.

-Desse jeito, você me deixa encabulado! – interrompi, incapaz de encarar Tarsila.

-Bem, foi um prazer te conhecer – atravessou Tarsila, tornando a estender a mão para mim – Preciso ir, pois tenho alguns compromissos inadiáveis …

-Mas, ela vai voltar! – emendou Suzana, encarando a filha com certa seriedade – Aliás, poderíamos marcar um café …, o que vocês acham? Que tal, aqui em casa, na próxima semana …, quinta para ser mais precisa?

Eu e Tarsila nos entreolhamos, e mais uma vez tive a nítida sensação que ela precisava de mim, como eu precisava dela. Pus-me a esperar que ela concordasse com a sugestão de sua mãe, embora minha vontade fosse de dizer-lhe que eu adoraria esse encontro marcado …, e como ela demorou, minha impetuosidade falou mais alto.

-Eu gostaria imensamente de revê-la – disparei eu, engolindo no vazio, esperando pelo pior.

-Tudo bem, então! – concordou Tarsila, sorrindo o mesmo sorriso contido e correndo em direção ao seu carro.

-O que foi aquilo? – perguntei para Suzana, incapaz de esconder minha estupefação, assim que o carro de Tarsila partiu.

-Ora, não foi nada! – desconversou Suzana, escondendo uma ponta de marotagem em suas palavras – Apenas achei que seria uma chance de minha filha ter uma companhia masculina …

-Ainda não entendi? – tornei a perguntar, nem tanto por curiosidade, mas para compreender quais eram as intenções de Suzana.

-Ah, você sabe sim! – respondeu ela, enfática – Você viu que ela é uma mulher infeliz …, e se tem alguém que pode fazê-la feliz …, como fez a mim …, essa pessoa é você.

-Você está bancando a alcoviteira, Suzana? – perguntei em tom de brincadeira.

-De jeito nenhum! – respondeu ela com uma ponta de indignação – E sua sorte é que eu te gosto muito, viu menino …, não fosse isso eu ficaria muito ofendida com essa sua pergunta sacana.

Imediatamente, eu abracei Suzana, esquecendo-me de onde estávamos e de quem éramos; ela retribuiu por alguns instantes, afastando-se logo em seguida.

-Bem, não se esqueça! – asseverou ela – Próxima quinta-feira, lá pelas dez da manhã …, e não se atrase, hein …

Nos despedimos com toda a formalidade necessária e eu fui para casa esfuziante e com milhares de pensamentos orbitando em minha mente …, e em todos eles, Tarsila era uma presença única e necessária. E como ainda era domingo, padeci com a ideia de esperar até quinta-feira …, mas, como costumo dizer, não se deve nutrir grandes expectativas antecipadamente. E foi por essa razão que, na noite de segunda-feira, decidi fazer algo realmente excitante …, e ousado.

Retornando do trabalho, tomei a iniciativa de não ir direto para casa, preferindo passar na casa de Suzana, pois, eu sabia que nesse dia da semana, Fernando não costumava visitar a tia.

Hesitante, toquei a campainha, e esperei temendo que ela sequer me atendesse; afinal, eu estava quebrando uma espécie de protocolo, aparecendo em sua casa sem aviso e à vista de todos os possíveis olhos curiosos da vizinhança. Mas, para minha mais completa surpresa, Suzana veio até a porta e ao me ver, abriu-a, pedindo que eu entrasse. Com as mãos frias e úmidas, eu entrei, disparando uma sequência infindável de pedidos de desculpas, antes mesmo que ela pudesse falar alguma coisa.

Suzana, sempre ponderada, deixou que eu gastasse todo o meu oxigênio, e, finalmente, quando terminei, ela me abraçou e me beijou. Foi um beijo quente e carinhoso, que me fez sentir bem e feliz em estar com ela. Depois, ela me pegou pela mão e me levou até a cozinha onde preparou um café para nós.

Tomamos a bebida em silêncio, que foi quebrado alguns minutos depois pela voz doce de minha parceira.

-O que aconteceu, meu lindo? Alguma coisa está lhe afligindo?

-É sobre Tarsila – disse eu, incapaz de encará-la.

-O que tem ela? – tornou a perguntar Suzana.

-Preciso te confessar que sua filha me excita! – disse eu quase em um sussurro – Mas, tenho medo.

-Medo? – questionou ela – Medo de que?

-De perder você! – explodi prostrado e fraco.

-Oh, que lindo! – exclamou ela com voz aveludada – Não fique assim, vai …, quem disse que você vai me perder? Isso só vai acontecer se você quiser …, você quer?

-Claro que não! – respondi, exaltado – Mas, e quanto à Tarsila?

-Tarsila e você, não me competem – respondeu ela placidamente – Minha filha precisa ser desejada novamente …, ser amada e ter um homem que a faça fêmea …, e se esse homem for você, por mim, tudo bem …, aprenda a separar as coisas: nosso envolvimento é único, assim como seu envolvimento com minha filha também é …, o resto fica por conta do destino …, agora vem aqui e me beija.

Imediatamente, eu me levantei e tomei Suzana nos braços. Nos beijamos como se fosse a primeira vez e eu senti um desejo crescer dentro de mim com uma energia renovada e insana. Minha mão, instintivamente, pousou sobre os seios de Suzana, que retribuiu apertando o volume em minha virilha. Estávamos enredados por um tesão descomunal. Sequiosa, Suzana desvencilhou-se de mim, sentando-se na borda da mesa da cozinha, levantando a saia e deixando à mostra sua púbis desnuda (ela não estava usando calcinha).

Sorri para ela, enquanto me ajoelhava, aninhando-me entre suas pernas e explorando a região com a ponta dos dedos, seguidos da minha língua sedenta. Senti um prazer indescritível em lamber a boceta úmida de Suzana; parecia que era minha primeira vez! Algo delicioso, envolvente e de uma eloquência juvenil.

Minha parceira gemia, cerrando os olhos e jogando a cabeça para trás, apoiando-se com os braços tracionados sobre o tampo da mesa; Suzana ousou apertar minha cabeça entre suas pernas, mas eu a dissuadi gentilmente, demonstrando que eu a queria escancarada para mim e para minha boca. Lambi aquela boceta até ouvir os gemidos de minha parceira tornarem-se tão intensos até atingirem o ápice, em uma sequência de orgasmos que inundou meu paladar com o gosto dela …, o gosto do prazer.

A onda caudalosa de gozos quase fizeram com que Suzana perdesse os sentidos, exigindo que eu me levantasse, segurando-a pelos ombros. Suzana me abraçou e me beijou, após o que, pediu que a ajudasse a chegar ao sofá da sala. Coloquei seu braço em torno do meu pescoço e a cingi pela cintura, permitindo que caminhássemos juntos até o sofá.

Deixei que Suzana recostasse suavemente sobre o sofá; antes que eu pudesse sentar ao seu lado, Suzana tocou minha braguilha, amassando-a com carinho. Nos entreolhamos e, por um momento eu hesitei em atender ao pedido mudo que os olhos dela faziam para mim; acabei por ceder, desafivelando o cinto, desabotoando a cintura, descendo o zíper e deixando aos seus olhos a visão da rola dura de cabeça pulsante.

Suzana tomou a rola nas mãos e massageou-a com carinho, fazendo o mesmo com as bolas, não se contendo até tê-la em sua boca ávida. Sentindo aquela boca e língua hábeis fazerem do meu pinto seu melhor pirulito, acariciei os cabelos de minha parceira, incentivando-a a prosseguir, entre gemidos e sussurros.

Estava prestes a gozar, quando meu celular tocou (ou melhor, vibrou). Suzana e eu nos assustamos com aquela interrupção indesejada; eu saquei o aparelho e atendi …, era minha esposa perguntando se eu ainda demoraria a chegar (!). Enquanto eu tentava verbalizar uma resposta, Suzana percebeu meu desconforto, como também percebeu quem era a minha interlocutora …, e ela se divertiu com isso.

Eu dizia para minha mulher que estava a caminho de casa, enquanto Suzana lambia minha rola com a ponta da língua indo da base até o topo e retornando com movimentos lentos, quentes e úmidos, fazendo meu corpo tremelicar e arrepios percorrerem a superfície da minha pele. Mal conseguia articular as palavras, sentindo-me dominado pela fêmea à minha frente e sua sensualidade tonitruante que explodia em suas mãos e em sua boca.

Por duas vezes eu cheguei à beira de um orgasmo sem precedentes, e em ambas as vezes, Suzana interrompia suas carícias, prolongando aquele delicioso martírio. Hoje quando penso naquele dia, vejo o quanto aquela mulher além de sensual exibia seus dotes experientes e de uma excitação mais que pecaminosa. Assim que me foi possível, dispensei minha mulher, dizendo que logo estaria em casa e desligando não apenas a ligação como também o telefone.

-Que marido exemplar – ironizou Suzana, sem perder controle sobre suas carícias em mim – Agora, ele precisa gozar na boca da sua amante antes de ir para casa dormir com a esposinha …

Suzana deixou de lado eventuais brincadeiras para dedicar-se ao sexo oral, que logo foi substituído por uma masturbação quente e gostosa que me fez explodir em jatos de sêmen quente e viscoso que foram prontamente depositados na boca de minha parceira que engoliu tudo para, depois, lamber a rola deixando-a limpinha. Com as pernas bambas e o coração disparado, sentei-me ao lado de Suzana, abraçando-a e beijando-a efusivamente.

-Agora, você precisa ir, meu doce – sugeriu ela entre um beijo e outro – Afinal de contas, a “patroa” está a sua espera.

-Gostaria muito de ficar – respondi com olhar de cachorro pidão.

-Eu sei, meu querido, eu sei – disse ela entre risos e afagos – Mas, ambos sabemos que isso não é possível …, agora vá, antes que essa aventura lhe cause mais problemas que satisfação.

Já na porta, eu e Suzana nos beijamos e eu me despedi dela com um abraço forte e carinhoso.

-Não se esqueça do seu compromisso na quinta-feira – disse ela, enquanto abria a porta para mim.

-Como é que vou esquecer algo tão importante – respondi com tom de voz repleto de safadeza.

-Ah, menino – exclamou Suzana – Eu sei que você está doidinho pela Tarsila, não está?

-Preciso responder – questionei eu entre risos.

-Não, não precisa, meu querido – concordou Suzana – Nos vemos em breve então.

Entrei no carro e fui para casa, feliz e satisfeito …, e também, ansioso por quinta-feira!

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Comentários

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Só não gostei de você ser casado e trair sua esposa, se fosse solteiro eu ia curtir mais!!!🙅

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