*Pessoas, eu sei que vocês devem querer estar me batendo, mas segurem aí a raiva por um minuto que tenho uns avisos para dar: 1° Estamos nos aproximando do final dessa história, o que eu queria era preencher este hiato que ficou com os anos de separação de Betão e Ricardo e isso eu fiz, vou adicionar algumas coisas que acho pertinente, mas acredito que em no máximo quatro capítulos eu resolvo isso, então se segurem! Hahaha, 2° Aviso: Eu estou com uma ideia para um próximo conto, mas escrevi pouco dele porque minha rotina está um pouco mais acelerada nos últimos tempos, então assim, vou lançar sim, mas quero adiantar o máximo de capítulos antes, pode ser que demore alguns dias ou semanas =/ Então para os que curtem os meus romances, vai ter novidade sim, mas não vou dar datas, ok? Acho que era isso, agora podem xingar que eu aguento! u.u
Beijos, vocês são sempre fantásticos comigo! <3 <3
*E-mail: gordin.leitor@yahoo.com.br
CAPÍTULO -13
- Agora eu vou te fazer esquecer que qualquer outro macho já se aproximou de ti! – Beto segurou Ricardo em seus braços fortes, mesmo não sendo mais como antes ele continuava um gigante, os braços torneados mostrando cada uma das divisões de músculos, as cicatrizes que ele ostentava daquele período em poder de Cristóvão e Fred lhe davam a aparência de um verdadeiro soldado, o boné foi jogado longe e seus cabelos estavam quase raspados, Ricardo alcançou-os e passou a mão com carinho ali enquanto sugava com vontade a língua de seu homem. Sua mão acariciou o trapézio de Beto, logo em seguida passou pelo peitoral e passou por seus mamilos rosados que àquela altura estavam duros como pedra.
- Meu amor... – Ricardo arfou quando sua mão encontrou os gominhos de Beto e ao passar pelo oblíquo seguiu direto para o pau enorme que pulsava de desejo.
- Pegou algum cara assim alguma vez? – Beto falou ameaçador, segurou a mão de seu franguinho em cima do pau e o fez apertar com força e vontade.
- Nunca meu bem, você sempre foi único! – Ricardo estava dominado e excitado ao extremo, Beto o mantinha suspenso em seus braços, parecia não levantar nada, mesmo Ricardo sendo um rapaz mediano, não chegava nem perto de ser um esforço para Beto, o corpo do promotor era extremamente atraente, com tudo no lugar, um falso magro.
- Vem! – Colocou-o no chão e saiu andando em direção ao quarto que eles estavam dividindo nas últimas noites, Ricardo andava atrás admirando as costas trincadas de seu homem e tentando puxar pela memória as lembranças das vezes em que estiveram juntos antes daquilo tudo acontecer. Lembrava da impetuosidade e do cuidado misturados, das vezes em que os dois passaram noites em claro numa tara sem tamanho, seu pau já pulsava que chegava a doer, sua cueca estava completamente babada, nenhum homem jamais lhe deixou naquele estado.
Chegaram ao quarto, Beto se pôs parado ao lado da cama, ficou olhando Ricardo por um minuto, aquele rapaz que havia mudado tudo em sua vida, aquele corpo que lhe deixava em brasa, a voz que o excitava, tudo naquele garoto, agora homem o deixava completamente aceso. Os dois se encaravam, Ricardo ainda conservava em si um ar resignado e isso deixava Beto com vontade de cuidar de seu amor, mas havia algo o impedindo de fazê-lo.
- Beto, eu só preciso que você me perdoe... Eu não sabia se você estava vivo ou morto... – Novamente chorou.
- Cala a boca Ricardo. – Beto falou rápido. Foi até ele com a postura rígida, segurou em seu ombro, a diferença de quase trinta centímetros de altura entre os dois, tudo aquilo o colocava em uma situação de estrema desvantagem, ele já havia apanhado de Beto uma vez, mas nunca teve medo, nem naquele momento, então relaxou o seu corpo e se deixou levar – Nunca mais eu quero saber de macho nenhum nem perto de ti! – Falou lhe olhando no fundo dos olhos, Ricardo assentiu.
- Eu prometo. – Alcançou o pescoço de Beto e cruzou os braços ali. – Me perdoa, tudo bem? – Pediu com os olhos marejados – Eu nunca quis te magoar, ainda mais depois de tudo que você passou por mim – Beijou o peito dele – Eu juro que você não precisa se preocupar com nada. – Os dois ficaram em silêncio, o cheiro adocicado do suor de Beto entrava pelas suas narinas e sua excitação atingia níveis de insanidade.
- Tira a roupa pra mim! –Beto falou mais brando. Ricardo deu um sorriso tímido e devagar passou a retirar cada peça de roupa, seu corpo inteiro estava arrepiado só de sentir o olhar de seu homem. Beto admirava o corpo branco e liso de Ricardo, viu que o tempo só fez com que ele ficasse ainda mais bonito e gostoso e sorriu timidamente. O mais alto continuava de bermuda, seu pau já estava visível sob o jeans e Ricardo não parava de encarar aquela área sequer um minuto. – Pega, ainda é tudo teu! – Beto admitiu rendido de desejo.
Ricardo começou então a beijar o pescoço de Beto que facilitou o processo se abaixando um pouco, os dois se beijaram na boca, um beijo bruto e cheio de desejo, o mais baixo meteu a mão dentro da bermuda jeans e depois da cueca, segurou o cacete duro, grosso e quente que estava ali, lambeu o mamilo de Beto arrancando-lhe um suspiro e foi se ajoelhando lentamente. Abriu a bermuda e sentiu o cheiro gostoso que se desprendia do pau de Beto , o olhou de forma submissa e colou o nariz à cueca, passou a língua em cima da pequena mancha de pré-gozo que apareceu ali e então sem alternativa, Beto gemeu de prazer em sentir que a boca de Ricardo era ainda melhor do que ele lembrava.
- Delícia meu amor... – Ricardo balbuciou, abaixou a cueca e sem aviso o pau de Beto deu uma chicotada em seu rosto, ele estava muito duro, com a fome dos que passaram muitos dias sem comer o baixinho alojou a pica por completo na boca, seu nariz foi tomado pelas cócegas que o contato com os pentelhos alourados de Beto lhe causavam, nesse momento ele sentiu que seria punido, Beto segurou sua cabeça e tampou o seu nariz, em desespero os olhos do franguinho pediam clemência, mas somente quando uma lágrima solitária desceu pelo canto do seu rosto é que foi libertado.
Para amenizar ele começou a cheirar os pentelhos alourados que cresciam em Beto, cheirou-os por alguns segundos, lambeu-os com paciência, com a ponta da língua sentiu a aspereza da pele da virilha de seu homem o aroma agridoce que se desprendia dali lhe deixava cada vez mais sedento, com desespero ele esfregava o rosto naquela área, com mais desespero ainda ele desejava o perdão de seu macho e por isso estava disposto a fazer tudo o que fosse necessário, mas aquilo ele fazia com prazer e desenvoltura cada momento que passava estava mais e mais entregue.
Tomou o fôlego necessário e voltou a chupar o seu macho, se ele precisava lhe fazer sofrer por alguns minutos ou por alguns dias, ele estava disposto a isso, por Beto valia a pena, chupou a cabeça do pau com prazer, sentia o gosto do pré-gozo e sugou com vontade, meteu a mão dentro da própria cueca.
- Tira a mão daí! – Beto ordenou e sem parar de chupar o franguinho obedeceu, estava muito excitado e engoliu totalmente o pau de novo.
Em seguida segurou o cacete de Beto encostando-o ao seu abdômen, e sugou as bolas com prazer, o gigante arfava, resfolegava como se estivesse a passar mal, mas o que havia era um prazer que lhe arrepiava a coluna, os pelos de seu braço pareciam querer pular dali.
- Porra Ricardo! – Beto gemeu baixo sentindo a língua ágil em seu saco e se masturbando de forma leve – Vem, se não eu gozo! – Sentenciou puxando o franguinho pelo ombro, arrancou sua camisa sem nenhum cuidado, em seguida abaixou o short junto da cueca e derrubou Ricardo de quatro na cama. – Fica assim! – Deu um tapa estalado em uma das poupas e em seguida apertou-as mãos, sabia que não havia nenhuma bunda mais perfeita que aquela, não era enorme, mas redonda e lisinha, algo que lhe deixou descontrolado foi perceber o pulsar daquele buraquinho, sabia que aquilo queria dizer DESEJO, assim mesmo com letras maiúsculas, sem aviso prévio enfiou a língua ali.
- Ahhhhh – Ricardo gemeu em descontrole.
- Geme pro teu macho! – Falou com a voz rouca e embargada pelo desejo de se enfiar em seu franguinho.
- Mete em mim, Beto! – Ricardo falou.
- Cala a boca e espera, quem manda nisso aqui sou eu! – Deu outro tapa, mas enfiou a cara na bundinha do amado de uma vez lhe fazendo esquecer o ardor que se formou no local, sugou e tentou de todas as formas enfiar a língua que não passava – Vou te comer muito franguinho, esse teu rabo vai ficar no formato do meu pau! – Falou ameaçador.
- É tudo o que quero meu bem! – Ricardo admitiu vencido. Beto se masturbava enquanto devassava a bunda do rapaz com a língua.
Passou muito tempo assim, o gosto de seu garoto era algo totalmente viciante, sentiu seu corpo inteiro respondendo ao reconhecimento que era estar naquela posição, fazendo Ricardo gemer em desespero e antecipação.
- Eu vou te foder franguinho, e dessa vez como tu tá precisando aprender uma lição, vai ser assim, no cuspe! – Ele sentiu que Ricardo estremeceu um pouco, mas assentiu. Beto começou a enfiar devagar, mas uma vez que a cabeça passou ele enfiou com tudo, um gemido seco e desesperado nasceu daquela penetração, os dois ao mesmo tempo se arrepiaram.
- Faz como quiser, eu sou teu! – Ricardo se entregou às vontades de Beto, mesmo com medo de se arrepender em seguida.
Beto esperou um minuto enquanto sentia as pregas de Ricardo cedendo ao seu membro poderoso, beijou a sua nuca, cheirou o seu cabelo e em seguida deu a primeira bombada, o baixinho gemeu indefeso e segurou nos antebraços de seu macho. Em seguida um movimento cadenciado foi iniciado aos poucos, Beto já não lembrava mais do porque precisava castigar Ricardo, mas mesmo assim continuou a meter com certa força enquanto via o desespero do prazer se apoderar de seu parceiro, ele encostava a cabeça ao colchão gemendo baixinho, o grandão alcançou o pau do parceiro e percebeu o quanto ele estava melado e babado.
- Porra, franguinho! – Falou ao sentir o esfíncter se fechar em piscadas contínuas em volta de seu cacete – Assim tu me mata, caralho! – Deu um tapinha estalado e Ricardo começou a foder o cacete do amado empurrando a bunda de encontro a pélvis de Beto, os dois estavam sendo levados pela loucura que era estarem juntos novamente.
Ricardo se desencaixou e deitou-se de frango assado, Beto o olhou com luxúria, o seu pau estava mais babado que antes, Ricardo se tocou e Beto fez o mesmo, os dois se encararam por um longo segundo e então o maior deitou em cima do menor tomando o cuidado de não machuca-lo, assim mesmo conseguiu encaixar o pau na entradinha piscante do rapaz e os dois arfaram.
- Como é bom te sentir dentro de mim, meu amor! – Beto sorriu e beijou o seu amado de forma feroz, Ricardo passou a mão pelo rosto dele e sorriu sentindo ser invadido por aquele membro enorme e gostoso.
- Como é bom estar dentro de ti! – Beto falou sorrindo e metendo, sem parar.
- Eu te amo mais que tudo! – Ricardo disse.
- Eu também meu franguinho, eu também! – Ricardo segurou nas costas de seu homem sentindo o relevo que as cicatrizes deixaram ali e sentiu-se mal, mas tudo naquele corpo lhe era afrodisíaco, foi então que apertou a área.
- Dói? – Perguntou com cuidado.
- Não, pode pegar como quiser – A verdade é que incomodava, como algumas criaram queloide por conta da falta de cuidado a pele era bastante sensível, mas Beto estava disposto a sentir as mãos de Ricardo por todo o seu corpo. Continuou investindo naquele espacinho que estrangulava o seu pau, sua testa estava suada, assim como o peito que estava peludo naquela época, Ricardo segurava nos pelos olhando nos olhos de Beto e o puxava para que a penetração fosse mais profunda, enlaçou as pernas no amante e sorriu ao senti-lo ainda mais fundo em si.
- Me fode, meu macho! – Ricardo disse no ouvido de Beto e em seguida lambeu o lóbulo da orelha do homem, o maior enfiou o rosto na curva do pescoço do menor e começou a foder, literalmente, se ele queria não iria se furtar daquele prazer.
Por muito tempo se mantiveram naquela posição até que Ricardo fez o possível para rebolar mesmo estando quase sufocado com o peso do outro, seus olhos marejaram de prazer e ele tomou para si a boca do homem que amava, gozou enquanto beijava aquele gigante que mudou completamente a sua vida, Beto gozou de forma barulhenta poucos segundos depois e sem sair de dentro de seu franguinho ele se deixou por cima do rapaz que o recebeu como pode, torcendo para não sufocar sob o peso do homem.
- Aprendeu a lição? – Beto perguntou se apoiando aos cotovelos.
- Você não devia ter feito isso... – Ricardo sorriu.
- Por quê? – Não demonstrou, mas ficou assustado e com medo de tê-lo machucado.
- Por que assim vou querer errar sempre, foi a melhor sessão de disciplina pela qual passei. – Ricardo o puxou para um beijo.
- “Ó as ideia!” – Beto advertiu sorrindo. Em pouco tempo estavam novamente se engalfinhando e Ricardo ficou por cima dessa vez, cavalgando como um cavaleiro experiente, naquela tarde eles mataram a vontade e a saudade que sentiam dos corpos um do outo, conseguiram se amar livremente e com isso estavam também sacramentando a relação dos dois, depois daquilo nada mas teria forças para separá-los.
Ricardo levantou por um momento para se limpar no banheiro e Beto ficou olhando aquela bundinha se afastando dele e sorriu consigo mesmo, ele estava feliz, deitou-se na cama e apoiou os braços atrás da cabeça, ele estava feliz.
- Tá com fome meu amor? – Ricardo perguntou sentando na cama, já limpo e cheiroso.
- Um pouco... – Beto falou sorrindo, mas sem lhe olhar.
- Então toma um banho e vem pra cozinha, vou preparar algo pra nós dois. – Ricardo se inclinou e deu um selinho que logo foi convertido num beijo poderoso – Ai amor, assim você me mata! – Sorriu.
- Nem fala em morte! – Beto advertiu.
Ricardo sorriu, mas viu a seriedade do assunto, vestiu a bermuda sem cueca mesmo, o dia estava quente e ficou sem camisa, foi até a cozinha da casa e começou a preparar um almoço gostoso para todos da casa, Isabella ainda não havia voltado e Rômulo também, mas desconfiou que os dois demorariam um pouco, Beto apareceu na cozinha de banho tomado e uma carinha de preguiça. Ricardo foi até ele depois de colocar tudo no fogão e sentou em seu colo, algo que há muito tempo não fazia, envolveu o seu pescoço com os braços e lhe beijou.
- Quando essa reforma terminar a gente volta pra o nosso canto, né? – Ricardo perguntou olhando nos olhos de Beto.
- Sim, voltamos. – Beto sorriu, mas parecia triste.
- O que houve amor? – Ricardo perguntou.
- Eu não tenho mais dinheiro como naquela época, consegui recuperar uma parte, mas mesmo assim...
- Beto, nós já falamos sobre isso, eu tenho um bom trabalho e posso te manter – Ele calou a boca do rapaz pousando um dedo em seus lábios – Me deixa terminar? – Beto assentiu – Eu sei que você quer me sustentar e tal, mas no momento não tem como, e nós somos um casal, eu te apoio e você me apoia, então nesse momento você precisa deixar de bobagem e me deixar te ajudar. Depois você vai encontrar algo para fazer e nós discutimos isso novamente, mas pro enquanto a gente fica dessa forma, você volta pra nossa casa e eu cuido das contas, depois a gente vê como faz. Tudo bem?
- Não sei se eu gosto disso... – Beto respondeu ainda contrariado, mas parecia estar se convencendo de que aquela era a saída mais lógica.
- É só por enquanto...- Deu outro selinho no rapaz e voltou para as panelas, depois de almoçarem juntos e lavar a louça, voltaram ao quarto e deitaram juntos, abraçados e cochilaram. Horas mais tarde os dois levantaram juntos e Isabella estava em seu quarto, mas Rômulo não havia retornado.
- Amor, pra onde o Rômulo foi? – Ricardo perguntou um pouco preocupado.
- Ele não me disse... – Falou saindo da casa e indo até a varanda.
- Estranho ele demorar tanto assim! – Ricardo acompanhou Beto.
- Também não estou gostando dessa demora...
Quando começava a escurecer os dois ainda estavam na varanda conversando amenidades, quando notaram o carro se aproximando, ele vinha mais rápido que o normal e os dois se sobressaltaram, levantaram juntos e ficaram do lado de fora da casa esperando que ele estacionasse, ao olhar para dentro do carro, notaram que ele não vinha sozinho, três crianças estavam no banco de trás do carro, os dois se entreolharam e correram até o carro.
- Tu tava onde Rômulo? – Beto perguntou ao seu lado quando ele estacionou o carro e foi descendo.
- Resolver a última pendência que a gente tinha! – Rômulo falou abrindo a porta de trás do carro.
- E esses meninos? – Perguntou alarmado.
- Estavam lá... – Rômulo falou de uma forma que deu a entender o que acontecia com aquelas crianças, Ricardo tapou a boca com as duas mãos.
- Oi – Ricardo tomou a frente e falou sorrindo depois de abrir a porta do carro, os três meninos se retraíram imediatamente. – Não precisa se assustar, estão com fome? – Ricardo falou de cócoras ao lado da porta aberta.
Os três garotos que pareciam ter idades entre sete e nove anos se entreolharam como se se perguntassem se deviam ou não confiar naquele estranho simpático.
- Podem confiar em mim, aqui nada de mal vai acontecer a vocês! – Ricardo garantiu, foi então que o garotinho menor que vestia apenas uma bermudinha surrada segurou em sua mão, depois que desceu do carro os outros dois o seguiram.
- Como é o nome de vocês? – Ricardo se ajoelhou no chão para ficar da altura dos meninos.
- Não sei... – Um deles admitiu envergonhado.
- Não sabe qual o seu nome? – Ricardo falou estranhando enquanto Beto e Rômulo já haviam entendido tudo, mas permaneceram calados, os dois com um nó na garganta.
- Ele dizia que a gente não precisava de nomes... – O menorzinho explicou e colocou as mãozinhas no bolso. Ricardo olhou para os dois homens que estavam ali atônitos, Isabella apareceu na porta de casa.
- Entendi então logo nós vamos escolher outros nomes, tudo bem? – Ricardo segurou o choro e os levou para dentro da casa, antes de entrar olhou na direção dos dois rapazes que agora conversavam e soube que eles não poderiam responder todos os problemas do mundo, mas ao menos haviam salvado a si próprios e estavam deixando o mundo livre de alguns monstros...
- Que foi que houve lá? – Beto perguntou curioso.
- Bom... – Rômulo começou.
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Rômulo entrou no carro dizendo que iria até a cidade para tentar resolver algumas coisas, nos últimos dias ele vinha notando que Beto e Ricardo estavam construindo um tipo de barreira entre os dois, apesar de serem carinhosos um com o outro, não agiam totalmente dessa forma, achou que Beto não daria conta de matar mais uma pessoa e por isso decidiu lidar com o Alcântara sozinho, andou pelas ruas conhecidas lembrando das vezes em que foi até o local ser costurado e remendado a sangue frio, apesar de calado os olhos do médico demonstravam o prazer que sentia ao realizar aquelas ordens. Estacionou o carro na entrada para pacientes e entrou sorrateiramente no local, por alto ele verificou se a clínica estava com muitos pacientes, mas percebeu que estava tudo quieto.
Andou por alguns corredores, abriu salas e verificou que poucas pessoas dormiam ali, antes de abrir uma porta que ficava no fim de um corredor sentiu algo sendo pressionado à sua nuca.
- Vira devagar, sem movimentos bruscos... – O homem falou com uma voz fria e calma, o médico tinha sempre esse tom gelado e assustador. Rômulo levantou as mãos em sinal de rendição, virou-se devagar e o homem quase caiu pra trás – Mas eu pensei que você estivesse morto... – Falou impressionado, quando se distraiu o ex-soldado rápido como a luz desarmou o homem que se assustou bastante.
- Vim te pagar pelos tratamentos que tu fez em mim e no Beto! – Falou e antes que o homem pudesse sequer lembrar quem era Beto levou um tiro na coxa, caiu gritando.
- Desgraçado! – Falou fazendo uma careta horrenda de dor. Rômulo apontou a arma para que o velho ficasse parado e viu que a porta estava trancada.
- Cadê a chave daqui? – Rômulo perguntou achando que ali é que ele guardava os seus lucros.
- Aí não tem nada de importante! – Falou como se estivesse a se defender.
- Se não tivesse nada de importante, tu não teria trancado, cadê a chave? – Gritou.
- Aí você não entra! – O ex-médico falou.
- Entro, te mostro como entro! – Havia algo ali, só que Rômulo nem desconfiava o que poderia ser. De um movimento apenas ele arrombou a porta causando um estouro mais alto que o do tiro, ouviu gritos vindo de dentro do aposento e aquilo lhe arrepiou, foi então que lembrou que uma vez o Fred havia dito que comprara um menino para dar ao Dr. e aquilo lhe enojou na época, mas agora ele lembrava e pensou que poderia ser o garoto. – Filho da puta! – Gritou e segurou o homem pela onde havia recebido o tiro e o arrastou até dentro do quarto, tudo ali parecia imaculadamente limpo, ele então amarrou Alcântara ao pé da cama e começou a vasculhar o quarto, dentro do guarda-roupas embutido ele achou um cofre. – Qual a combinação?
- Não falo, seu merda! – O velho vociferou.
- Vamos ver se não fala! – Falou se agachando ao lado do homem e com a arma fez pressão na ferida que estava aberta.
- Ai... Ai... Ai... – O homem reclamou.
- O que é que acontece com vocês que curtem fazer os outros sentirem dor e não aguentam nem um beliscão? – Rômulo deu um tapa na cabeça do velho.
Em seguida ele passou a mexer nas outras coisas do quarto, viu então que na parte esquerda do quarto haviam duas portas, uma ele abriu e viu que era o banheiro e a outra estava trancada, quando ele forçou o trinco viu o homem gemer de medo e em seguida ouviu sussurros lá dentro.
- O que é que tem aqui dentro? – Rômulo andou rápido até o velho sentindo o corpo inteiro tremer de raiva.
- Nada que te interessa! – O velho gritou, e Rômulo sem aviso prévio e sem lhe dar tempo de implorar atirou na outra perna do homem.
- Tu vai me falar, porque tu ainda tem um monte de pontos que eu posso acertar antes de te matar! – Apontou a arma para o braço.
- Tu vai me matar de qualquer forma, melhor que seja logo... – O médico disse fazendo uma careta de dor.
- Tudo bem, mas fica sabendo que eu vou entrar e dependendo do que eu encontrar ali dentro tu vai pagar muito antes de morrer, bicho asqueroso! – Rômulo foi em direção à porta, tentou arrombar, mas aquela era melhor revestida e aquilo dificultava o arrombamento, ele então deu dois tiros no trinco da porta e só assim ela abriu, não sem antes ouvir os choros de crianças, o ex-soldado já havia visto a face da maldade muitas vezes em sua vida, mas mesmo assim não estava preparado para o que encontrou ali.
Três jaulas postas em locais diferentes, cada uma contendo um menino vestindo apenas uma cueca slip com motivos infantis ou de desenhos animados, pareciam estar limpos, no centro da sala uma criança, o menor de todos estava acorrentado a uma mesa com uma fita na boca e uma venda nos olhos. Os dois que estavam nas jaulas olharam para Rômulo com medo e a criança na mesa se pôs a chorar ruidosamente. Ele saiu de imediato do local com um embrulho no estômago, de um pulo ele se pôs ao lado do homem que os mantinha cativos.
- Desgraçado, depravado! – Deu um chute forte no rosto do homem com toda a força, sentiu quando não só os dentes foram arrancados, mas também o maxilar se partiu. – Filho da puta, tu vai pagar por isso...
Rômulo estava apavorado, parecia estar apenas tomado pelo ódio, mas no fundo estava totalmente apavorado nada do que viveu até então o preparou para aquele momento, porém ao se ver tremer soube que fez a escolha certa ao deixar Beto em casa. Voltou ao quarto dos horrores, quebrou os cadeados das jaulas e os garotos permaneceram quietos e com as cabeças abaixadas.
- Saiam! – Ele falou confuso. Se dirigiu à mesa e viu que as correntes estavam presas somente a um barbante, o controle já havia se instalado naquelas crianças. Rômulo quis chorar, mas aquela não era a hora, libertou o menorzinho que imediatamente se pôs em posição fetal na mesa de ferro e o coração de Rômulo se comprimiu ainda mais. – Eu quero que vocês aguardem aqui por um momento, não tentem sair ainda, vou resolver isso de uma vez e depois procuramos as suas famílias.
- Mas... – O garoto maior ainda tentou, mas teve medo de falar.
- O que houve campeão? – Rômulo guardou o revolver na parte de trás da calça e se ajoelhou na frente dos três meninos que agora estavam em fila.
- Eu não tenho família... – O garoto completou por fim, os outros dois fizeram o mesmo.
- A gente resolve isso, aqui é que vocês não ficam mais! Só me prometam que vão me aguardar aqui!
Os três confirmaram e Rômulo saiu como um raio dali de dentro e encostou a porta o velho estava no chão chorando com a boca já inchada numa coloração azulada.
- Tu gosta de maltratar crianças seu verme? – Ele perguntou se abaixando e o velho chorou mais.
- Xão... meush... brinquetosh... – Falou com dificuldade visto que estava com o maxilar quebrado. Rômulo limpou o suor da testa.
- Brinquedos? Brinquedos? Tu vai ver o que é um brinquedo seu “feladaputa”! – Levantou de uma vez quando o homem ficou de pé, Rômulo pegou um canivete e enfiou em dois locais estratégicos, um acima do rim e outro próximo à bexiga. – Agora tu vai sangrar lentamente igual ao porco que tu é! – Derrubou-o no chão como se ele fosse um boneco e Rômulo sentou na cama e ficou olhando o médico morrer lentamente, se sentia dores? Não se pode ter certeza, mas com certeza não era aquela a maneira que pretendia terminar a sua vida. Felizmente aquela decisão não cabia a ele.
Mais uma vez ele fez justiça com as próprias mãos, mais uma vez ele se sentia sujo e tranquilo, era conflitante ser ele, era conflitante ter vivido as coisas que viveu, era pior ainda saber que jamais poderia desfazer o que fez em toda a sua vida, mas de uma coisa ele tinha certeza: punir homens como Cristóvão, Humberto, Fred e Alcântara sempre valeria a pena!
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*Dinho49 : Hahaha, meu amigo querido! Olha, não sou de dar spoilers, mas segura a ideia do surto... Só digo isso, não digo mais nada... Rsrsrs, meu deus, como você tá carniceiro (eu tmb pensei nisso, mas acabei me pegando mais ao sofrimento que seria para eles! u.u) Quando escrevi essa parte pensei mesmo que o beto poderia cobrar essa conta dessa forma, porque de outra ficaria muito violento e eu não o vejo assim com o Ricardo, mas com certeza existe uma dívida aí... Como ela vai ser paga? Aguarde meu amigo... Rsrsrs, sei que é bom que vc procure uma manicure logo! Kkkkkkkkkkkkk, beijos Dinho, adoro os seus comentários! <3 <3
*FlaAngel: Oi meu anjo, que bom te ver por aqui! Que bom que gostou, quando comecei a escrever estava com medo de não saber levar as coisas, mas pelo feedback positivo que tenho recebido, estou vendo que está agradando. Hahaha, para com isso de fã, você é minha amiga, sua linda! Obrigado pelo carinho, sim! Beijos meu amor! <3
* baixinhaaa: Oi minha baixinha preferida! Hahaha, bom que continua acompanhando e gostando, rsrsrs, não tem problema, sempre que der passe pra me dar um beijinho que fico satisfeito! Beijos, linda! S2
* Geomateus: Parece que vai... Hahaha, abração cara! ^^
* Docinho21 : kkkkkkkkkkk, era a saudade e o desespero do franguinho! Hahaha, é terrível mesmo, confesso que fiquei com o estômago embrulhado... Beijos! ^_^
* neterusso : kkkkkkkkkkk, acho que ele vai descobrir tudo isso da maneira mais incômoda! Hahaha, beijão! =D
* Plutão: Opa querido, bom saber disso! Sim, eles estão no caminho para se reconciliarem... Também gostaria muito de saber se eles estão juntos na vida real e se continuam se amando da maneira que imagino! Abraços meu querido, feliz de te ter por aqui! =)
* William26: Hahaha, sim eles agora só precisam acertar algumas arestas, eu imagino que esse casal se ame loucamente ainda hoje em dia... Olha, vou te confessar, essa frase é de deixar qualquer um arrepiado mesmo, rsrsrs. Abraços meu querido! :-D
*Pyetro_Weyneth: Sim sim, vamos torcer que a partir de agora somente alegrias apareçam para eles... Super abraço! ;-D
* Luuisiho: Que bom que está gostando! Abração! ^^
* Tazmania : Hahaha, oi meu lindo! Bom, ele tentou, vamos ver como o Ricardo vai fazer pra sentar nos próximos dias! Beijão! <3
* Ninha M: Sim, o Beto amadureceu muito nesses anos, o sofrimento transforma as pessoas e se não dá pra gente esquecer tudo que ao menos uma parte boa fique, não é? Hahaha, obrigado minha linda! Beijos! S2
* Monster : hahaha, que bom que gostou e espero que curta esse também, grande abraço! =D
*Arthurzinho : hahaha, verdade eu fui malvado, mas tá aqui um capítulo novo como prometido! Beijos! =)
* Catita : Hahaha, verdade eles agora se acertaram, vamos ver o que rola daqui pra frente, não posso dar spoiler do que estou planejando para o final dessa saga, vamos ver... Beijos, lindona! ^^
* nayarah: Ele sabe, o caso é que ele é ciumento... Vamos ver o que acontece a partir daqui, vi seus comentários nos outros capítulos, obrigado por acompanhar e comentar! Beijão! ^_^
* Atheno : Hahaha, eu lembro que a discrição que o Mateus fez dele não era como um homem peludo, mas como eu tenho uma queda por um peitoral com pelos, acabei dando a entender que ele se depilava antes... hahaha, abração! =D
* K-elly: Obrigado, lindona! Beijos! <3