Depois do término de uma longa relação conturbada, tudo o que eu não queria era mergulhar em um outro relacionamento sério. Mas eu estava carente. Não só de sexo, mas de contato corporal, beijo na boca com fogo, uns apertos mais fortes, uma boca no meu pau. Contato carnal.
Não que eu estivesse dispensando cafuné ou abraço ou umas palavras de conforto – daquelas que esquentam por dentro quando a gente ouve, sabe? – ou um colo pra deitar enquanto ouve música. Muito pelo contrário. Mas essas são coisas que um melhor amigo e uma irmã, como os que eu tenho, conseguiam amenizar/suprir. Mas sendo sincero, contato carnal não é algo que eu vá achar com eles. Por isso entrei no mundo dos aplicativos de pegação.
É excitante e ao mesmo tempo terrível mergulhar nesse universo do sexo fácil, à palma da mão. Você é julgado por todas as características que menos te definem como pessoa e mais te marcam como um ser sexual, sabe? Mas acho que de alguma forma que eu não sei bem, consegui lidar bem com isso e consegui muita coisa boa, se é que vocês me entendem.
Meu nome é Jonas, tenho 22 anos recém-completados, sou alto – 1,83m de altura – tenho uma estrutura corporal larga e parruda, como dizem, mas tenho um pouquinho de barriga. Não me peso tem bastante tempo, mas devo estar por volta dos 100 kg ou um pouco mais, um ursinho. Tenho olhos castanho-esverdeados (se é que essa cor existe), barba (e o resto do pelo do corpo) rala em um tom castanho-arruivado e um cabelo cacheado num tom entre loiro-castanho-ruivo que não sei bem definir. Nunca me achei bonito, mas pra um caldo eu sei que sempre dei. Meu pau não é lá essas grandezas uns 16 quase 17cm, mas é grosso, no grau de que minhas mãos grandes não fecham a circunferência total, e eu particularmente sei usar.
Nesse meio tempo de aplicativos, eu já achei todo tipo de foda que se possa imaginar mas vou começar contando uma das mais recentes.
Conheci Renan num dia que eu estava doente, acamado e totalmente acamado. O papo rolou naturalmente – coisa muito difícil de se fazer nesses apps com tanta gente chegando com as perguntas típicas e fora de hora “passivo ou ativo?”, “tem local?” – e como morávamos em cidades diferentes, continuamos o papo pra ver quando dava para nos encontrarmos.
O dia foi um sábado. Encontrei Renan na rodoviária de sua cidade pouco depois do meio dia. Ele era muito mais gostoso pessoalmente do que pelas fotos, e como acontece muitas vezes nesses primeiros encontros, demorou um tempo até que estivéssemos totalmente à vontade na presença do outro. Fomos para um hotelzinho, até arrumadinho, do lado da rodoviária mesmo. Fechamos uma “diária” de algumas horas e fomos pro quarto.
Impossível negar que estávamos sem jeito, tentando não parecer tão perdidos, mas quando ele teve que voltar a recepção para pegar o controle do ar condicionado eu já tirei a camiseta, deixando à mostra meu peito peludo e a barriguinha de urso mirim. Quando ele entrou no quarto, já o ataquei antes mesmo de fechar a porta e o beijo encaixou de forma maravilhosa.
Renan era uma delícia de moleque. Ok, não tão moleque. Quatro anos a mais que eu, mas com jeito de quem acabou de sair da puberdade e aparência de ter 18 anos – querendo entrar pro BBB ou ficar famoso na internet. Cada louco com sua mania, mas com aquele corpo, eu tava pouco me fodendo pra ele querer participar de reality show. Eu só queria tomar posse dele.
Pra vocês terem noção, ele devia ter no máximo 1,70m – sendo generoso, o corpo era totalmente natural, de quem não faz academia mas é gostoso pra cacete. Uma bunda empinada e redondinha, não muito grande que quando vi na cueca já fiquei louco pra cair de boca. De rosto ele era harmonioso, mas não bonito. Olhos grandes, nariz afilado, boca carnuda. Cabelo alisado, algumas sardas no corpo. Branco num grau que parecia não tomar sol, mesmo estando numa área do mapa em que é calor o tempo inteiro.
Fui tirando sua roupa, ainda em pé, próximos a porta.
O primeiro pensamento que tive quando vi sua bunda foi que eu precisava tocar, apertar, beijar, morder, lamber. Tudo ao mesmo tempo. Aquele era o meu exemplar de bunda favorito no mundo inteiro – no momento – e eu precisava fazer jus àquela gostosura. Renan foi mais rápido e arrancou minha bermuda junto com a cueca e já foi se ajoelhando.
-- Na foto parecia grosso, mas pessoalmente é mais. Que delícia. – E nisso ele caiu de boca.
E que boca. Se eu já estava achando ele gostoso pra caralho, com aquela boca no meu pau eu estava tendo certeza. Aquilo era um boquete de respeito.
-- Deita na cama. – Ele já falou me empurrando e terminando de arrancar a bermuda e cueca que estavam enroladas nos meus pés.
Quando deitei na cama de casal, ele já foi engolindo meu pau completamente engasgando no final, e me olhando com uma carinha de safado que me deixou ainda mais louco. Para melhorar ainda mais a cena, ele estava de rabo empinado – e mesmo que eu não pudesse ver, pau duríssimo também.
-- Vira pra cá, deixa eu apertar um pouco esse rabo delícia. – Pedi, com a voz intercortada pelo tesão da sua boca que não parava no meu pau.
Brinquei de apertar e estapear sua bunda o quanto aguentei, mas estava chegando no meu limite e não queria gozar ainda. A mudança de posição entre a gente foi bem orgânica. Puxei-o para cima e num beijo quente e que parecia que nunca iria acabar, o virei na cama. Desci pelo seu pescoço, esfregando meus lábios e barba por ali até sentir sua pele arrepiar. Depois desci para os mamilos rasados, e ali fiquei alternando entre chupadas e mordidelas que o fizeram delirar e gemer alto. Alto o suficiente para escutarmos o risinho de alguém passando no corredor do hotelzinho.
Tanto que parei o que estava fazendo e pus uma playlist que ajudava a criar um clima ainda mais sexual para tocar no celular no último volume, para tentar abafar os gemidos – porque a última coisa que eu queria era que ele parasse de gemer.
Voltei de onde parei em seu corpo, sentindo mais uma vez ele arrepiar ao meu toque. Dos mamilos desci beijando a barriga lisinha, e cheguei em seu pau. Com uma bocada eu já estava engolindo aquela rola rosada, dura como uma pedra e babona. Chupei um pouco e desci para o seu saco, lambi e brinquei com suas bolas e fui levantando suas pernas enquanto ouvia ele gemer baixinho, como que querendo se conter.
Mas a contenção dele foi para qualquer outro lugar assim que toquei aquele cuzinho lisinho com minha boca. Não sei explicar direito como eu faço o cunete, mas todo cara que experimenta ele fica louco. Era uma mistura de chupada e mordida com linguadas intercaladas com beijinhos, esfregadelas de barba e assopradinhas na olhota... e eu ia com vontade. Nada de fazer por obrigação. Eu demonstrava que gostava de fazer cunete e que queria que meu parceiro sentisse recebendo aquele oral o prazer equivalente ao que eu sentia em fazer.
Virei Renan de costas, deixando a sua bunda empinada mais destacada, facilitando meu acesso. Quanto mais eu chupava seu rabo mais ele rebolava, gemia e arrepiava.
-- Me fode, por favor. – Escutei-o pedir. Parei de chupá-lo e deitei por cima dele, para que minha boca ficasse na altura de seu ouvido e meu pau entre as bandas do seu rabo.
-- O quê? Não escutei. – Sussurrei em seu ouvido, passando um braço por baixo dele, numa chave de pescoço folgada, e mordendo de leve o lóbulo de sua orelha. Ele gemeu mais um pouquinho.
-- Me fode. Preciso de você dentro de mim. – Ele pediu mais uma vez. E eu comecei a rebolar minha cintura, forçando meu pau entre suas bandas.
Mordi seu pescoço com força e ele mordeu o meu braço que estava ao alcance da sua boca, enquanto eu perguntava:
-- É isso que você quer? Que eu te coma? – E mordi mais uma vez seu pescoço e sua orelha. – Então vem.
Sai de cima dele, e fui pegar camisinha e lubrificante que eu tinha trazido na mochila.
-- Qual posição é mais confortável pra você? – Perguntei a ele quando voltei pra cama. Ele pediu pra sentar.
E então foi minha vez de gemer e arrepiar. Caralho, que tesão. Renan subia e descia e rebolava de uma forma que parecia desengonçada, mas por dentro aumentava meu tesão num grau infinito.
Depois da cavalgada fenomenal, tentamos mudar de posição sem tirar de dentro. Complicado pra caralho, no fim acabou escapulindo, e fomos para o frango assado. Agora encarava-o enquanto metia cadenciado, fazendo com que ele gemesse e mordesse os lábios.
O ritmo foi aumentando, e ele disse que o incomodo da posição também. Pedi para ele deitar de bruços, como o pós-cunete, e ele adorou. Voltei a morder seu pescoço e sua orelha enquanto ouvia ele gemer e sentia ele apertar o cuzinho no meu pau. Era uma sensação maravilhosa.
Eu entrava e saia dele sem desgrudar minha barriga das suas costas ou minha boca do seu pescoço. Comecei a sussurrar putarias no seu ouvido, a medida que meu gozo estava próximo e ele dizia que o seu também.
Renan pediu pra voltarmos pra cavalgada porque ele queria gozar em cima do meu peito com o meu pau dentro. Se a primeira cavalgada eu já estava sentindo maravilhosa, a segunda foi melhor ainda. Ele parecia ainda mais decidido a me fazer gozar e gozar em cima de mim.
E então ele gozou. E não foi pouco. Sentir seu cuzinho piscar na minha rola foi uma das melhores sensações de todas. Parecia que ele queria arrancar meu pau de mim e deixar dentro dele de tão forte a intensidade das piscadas. Renan arfava e continuava a rebolar e piscar seu cu até que eu gozei, urrando. Foi uma senhora gozada para uma senhora foda.
Depois que eu gozei ele se deitou por cima de mim, se melando com a própria porra, e me beijou. Ficamos assim por algum tempo, até o pau escapar de dentro.
-- Vamos pro banho? – Renan perguntou no meu ouvido, enquanto uma de suas mãos acariciavam meus cachos.
Fomos pro chuveiro e acabamos voltando a nos agarrar por lá. Eu queria mais, mas ele disse que precisava de mais um tempinho para conseguir dar outra. Então ficamos só nos agarrando e chupando debaixo do chuveiro, mas eu acabei não gozando essa segunda vez.
No fim das contas, o tempo passou voando e o período que tínhamos contratado pelo quarto estava acabando e tivemos que ir embora. Mas eu realmente curti ficar com ele. Não foi vazio como muitas das transas que achei nesses apps tinham sido, mas também não foi algo com sentimento. Foi algo cheio de tesão entre dois seres atraídos um pelo outro.
“Espero que role outra vez”, foi o que eu pensei no caminho de volta para casa.
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E aí gente, tudo bem? Então, espero que vocês tenham curtido o conto. Vou tentar pensar em continuações pra ele, assim como pro outro que eu interrompi a postagem. Antes que perguntem nos comentários, eu tive um bloqueio com a história do Raul com o Arthur porque ambos personagens tem muito de vida real e semelhanças com meu antigo relacionamento, então escrever mais sobre os dois é algo quase impossível, por mais que eu goste da ideia de poder moldar o Raul e o Arthur para não serem da mesma forma que foi comigo e etc. Se eu tiver alguma ideia concreta que renda um bom conto, sem parecer artificial ou uma merda, voltarei a postar. Eu realmente espero que eu consiga, porque o feedback estava sendo maravilhoso (assim como espero que esse também seja hahhahaahah).
Enfim, é isso.
abraços ursinos do Bagsy.