Denise entrou no seu quarto depois de Laura ir ajudar o coronel com seu banho e viu uma orquídea na cama. Correu para ela e viu o bilhete que a acompanhava: “esta noite, no riacho”. Denise segurou a flor e o bilhete, estranhado o lugar. Era a primeira vez que ele marcava longe da casa principal. Pensou em qual desculpa daria para sair. Seria óbvio o motivo, mas não quis escancarar que ia sair pra trepar. Além disso, sentiu pelo fato de Laura ter voltado naquele dia e elas não poderem matar a saudade. Contudo, era seu Cavaleiro e sua xoxota já estava piscando em antecipação às roladas que levaria. Depois do jantar, tomou seu banho e colocou uma roupa de montaria. Usou a desculpa de ir brincar com Tadeu novamente e saiu. Foi ao estábulo, pegou Ventania e foi ao rio. Desmontou e ficou esperando pelo toque do berrante, próxima ao cavalo. Estava muito escuro e ela sabia que não era seguro ficar ali, sozinha. Decidiu que esperaria um pouco e, se ele não aparecesse, iria embora. Meia hora se passou e Denise começou a sentir medo. Pegou as rédeas e já se preparava para montar quando sentiu um braço em sua cintura e uma mão tampando seu nariz com um pano.
Desacordada, somente despertou mais de uma hora depois. Estava deitada sobre uma toalha, em um lugar totalmente estranho e coberto de névoa. Fixou os olhos e reconheceu uma das cavernas que havia visitado com o sogro. O cheiro de eucalipto estava forte e ela se lembrou de que havia desmaiado após respirar um pano embebido pela mesma planta. Não conseguia ver nada devido à névoa e seus sentidos ainda estavam entorpecidos. Apoiou-se no cotovelo e, finalmente, pôde ver o vulto negro do Cavaleiro a sua direita. – O que está acontecendo? Onde eu estou? – perguntou, confuso. Ele se ajoelhou ao seu lado e a fez se deitar novamente. – Não se mexa, você ainda está tonta – Denise encarou o Cavaleiro, que falara pela primeira vez para ela. – Não acredito. Você falou. Onde eu estou? Por que você me trouxe pra cá? – perguntou. Ele pediu silêncio, colocando o dedo nos lábios dela. – Eu preparei esse lugar pra nós dois. Aqui, passaremos a noite juntos. Será nossa noite de núpcias – disse ele. – Noite de núpcias? Do que você está falando? Eu sou casada – afirmou. – Casada com um imbecil que não merece você. Eu fiz de você mulher de verdade. Você mesma disse isso – falou.
O Cavaleiro se abaixou, segurando o rosto de Denise, e a beijou carinhosamente. Ela não resistiu e correspondeu ao beijo. Eles se beijaram por vários minutos, saboreando a língua e os lábios um do outro. O corpo de Denise começou a reagir e ela se entregou aos carinhos dele. O Cavaleiro a despiu e começou a beijar e chupar o corpinho dela, começando pelo seu pescoço, seios e xoxota. Denise urrava de tesão e se contorcia inteira na língua dele. O Cavaleiro ainda estava vestido e de luvas. Inseriu um dedo em sua bocetinha e o contato do material da luva com suas partes internas foi delicioso, fazendo-a urrar alto e chegar ao primeiro orgasmo. Vendo que ela havia gozado, o Cavaleiro tirou sua rola da calça e se deitou entre as pernas dela. A penetrou fundo, provocando mais gemidos e espasmos em Denise. Ela o envolveu com as pernas e puxou seu rosto para beijá-lo. – Por que você não tira o capuz? Deixa eu ver seu rosto, por favor – pediu ela. – Ainda não. Você ainda não está pronta pra isso - respondeu. Voltou a comê-la, beijando seu pescoço e sua boca. Denise relaxou, o abraçou e se concentrou nas enfiadas deliciosas dele. O Cavaleiro a comeu por alguns minutos e gozou dentro dela. Denise também gozou.
Após o orgasmo, ele caiu de lado para descansar. Denise não desmaiou daquela vez, apenas ficou de olhos fechados e respirando com dificuldade. Quando abriu os olhos, estranhou ele ainda estar ali. - Eu lhe disse que vamos dormir juntos, lembra? Ainda vamos transar muito - disse ele. - Eu preciso voltar pra casa. O coronel vai ficar preocupado - falou Denise. - Não vai não. A enfermeira dele voltou e vai cuidar dele hoje. Não vai nem se lembrar de você - afirmou o Cavaleiro, virando-se de frente pra ela. - Como você sabe que ela voltou? - perguntou. O Cavaleiro, porém, não respondeu. Deitou-se por cima dela e a beijou na boca. Denise tentou resistir, mas novamente, foi dominada e cedendo, aos poucos. Passou a beijá-lo também e se virou por cima. Montou e começou a cavalgá-lo. O Cavaleiro a segurava pela cintura e amassava seus seios. Denise sentia um prazer louco e começou a gozar. O Cavaleiro a abraçou com força e também gozou, enchendo sua xoxota de leite quente.
Permaneceram abraçados e deitados na mesma posição. A porra escorria morna pelas coxas dela e pingava no chão. Denise havia recebido duas descargas fortes de esperma àquela noite e o Cavaleiro queria mais. - Eu preciso ir embora - disse ela, baixinho. - Não precisa não. Fica aqui comigo. Escreve um bilhete pro coronel, dizendo que vai demorar, e eu mando entregar - falou. - Bilhete? Você vai entregar como? - perguntou. - Não se preocupe. Escreva e deixe comigo - respondeu. Ele se levantou e pegou um caderno e caneta. Já havia se preparado. Denise escreveu alguma coisa, tranqüilizando as pessoas da fazenda, e entregou a ele. O Cavaleiro disse que já voltava e saiu. Denise ficou sozinha e pensando no que estava fazendo. Decidiu que iria descobrir quem ele era.
Enquanto isso, na fazenda, as pessoas acordavam e Laura estranhou a ausência da amiga. Foi ao quarto do coronel e comentou com ele. - Laura, estou começando a ficar preocupado com essa história de Cavaleiro Negro. Isso já foi longe demais. Ontem, você falou algo que me chamou a atenção. Eucalipto. Me fale mais sobre isso - pediu. Quando Laura ia começar a responder, Ximbica entrou na casa. - Licença, coronel. Mandaram entregar isso pro senhor - disse ele, mostrando o bilhete. Fernando recebeu e leu. - Quem trouxe isso, Ximbica? - perguntou. - Sei não, senhor. Um menino me deu e disse que um homem, todo de preto, num cavalo, deu pra ele - respondeu. Fernando mostrou o bilhete para Laura e mandou Ximbica selar seu cavalo. - Vou atrás dessa menina e desse sujeito - disse ele. Foi ao quarto e trouxe seu revólver de lá. Laura perguntou pra que aquilo. - Estamos lidando com um degenerado e degenerado, a gente resolve na bala - respondeu, brandindo a arma. Montou e ele e Ximbica saíram galopando atrás dos dois.
Perto do meio dia, o Cavaleiro retornou à caverna. Denise, ao vê-lo, se levantou e foi correndo ao seu encontro. Os dois se abraçaram e se beijaram. – Onde você estava? Por que demorou tanto? – perguntou ela. – Desculpe, minha flor. Não pude vir antes, mas prometo compensar minha demora – respondeu. A ergueu no colo e a levou de volta para a cama improvisada, deitando-a carinhosamente. Denise ergueu os braços, chamando-o e o Cavaleiro se deitou por cima dela. – Você é a mulher mais linda que eu já vi – disse ele. Voltaram a se beijar e o Cavaleiro foi tirando a roupa de Denise até deixá-la completamente nua. Sugou seus seios, suavemente, passando a língua entre eles e ouvindo seus gemidinhos baixos e delicados. Ela acariciava sua cabeça protegida pelo capuz e seu corpo ainda vestido. O Cavaleiro continuou beijando e sugando seus seios, seu pescoço, seus ombros. Denise se arrepiava e sentia sua dureza lá embaixo. Esfregava suas coxas nas pernas dele e levantava sua cintura, procurando encostar no volume da calça negra. O Cavaleiro desceu e encontrou sua xoxota ensopada. Abriu as pernas dela e caiu de boca, chupando-a gulosamente. Denise revirava os olhos de prazer e gozou, segurando a cabeça dele e se contorcendo toda.
Depois do orgasmo de Denise, o Cavaleiro se ajoelhou e abaixou sua calça, mostrando sua rola muito dura. Denise não se conteve e se sentou, agarrando o cacete e enfiando na boca. Ela estava muito excitada e sua mamada foi condizente. Denise segurava a vara pela base, lambia, beijava e engolia o máximo possível. Descia e subia a cabeça na rola, formando muita saliva e deixando-a brilhando e ainda mais dura. A levou para o meio de seus peitos e fez uma espanhola, apertando-a com força e movimentando o próprio tronco. Delirava com os gemidos do Cavaleiro, certa de que ele estava gostando. Pensou em fazê-lo gozar ali mesmo, mas o queria dentro dela. Virou de quatro e arrebitou a bunda, olhando pra trás com um sorrisinho safado. – Vem me foder, vem. Vem me comer bem gostoso – pediu ela. O homem se posicionou e enfiou o pau na xoxotinha, empurrando-o pra dentro dela. Denise deitou a cabeça no chão, fechou os olhos e gemeu baixinho. O Cavaleiro começou a fodê-la com força e rapidez. Ele martelava o pau na boceta, dando fortes batidas de suas coxas na bundinha dela. Denise começou a gozar e gritar alto, descontrolada. Ele continuou metendo até soltar um urro bem alto e explodir, enchendo-a de porra.
Denise caiu de bruços no chão e o Cavaleiro desabou por cima dela, ainda enfiado. Seu pau continuava duro e não havia saído. – Caramba, você ejaculou um monte e teu pau não amolece. Até parece que nós começamos agora a transar – disse ela. – Não amolece não porque ele quer mais. Ele ficou a manhã inteira longe de você e está com saudades. Ele não é como o pau brocha do cagão do filho do coronel – respondeu. – Já pedi pra você não falar mal do meu marido – disse Denise. O Cavaleiro a virou de frente pra ele e a encarou com seriedade. – Como você ainda pode chamar aquele bosta de marido? Aquilo não merece uma mulher como você. Homem que é homem não larga a mulher na fazenda do pai para ir pro estrangeiro. Você precisa e merece um homem de verdade – afirmou o Cavaleiro. – Como você conhece o Eduardo? Como sabe que ele está no estrangeiro? – perguntou Denise. – Eu sei tudo sobre você, minha flor. Desde a primeira vez que tive você nos meus braços, senti que você precisava de um homem de verdade e que eu era esse homem. Você se deita com a enfermeira do coronel, com o coronel, mas sempre vem pra mim quando eu chamo. Foi o destino quem fez você vir pra fazenda. O destino quer que a gente fique junto – falou ele.
Aquelas palavras assustaram Denise. O rumo daquela prosa era perigoso e ela se levantou, saindo dos braços dele. – Vamos com calma com esse negócio de destino. É verdade que você é delicioso na cama, que você me dá prazer como nunca tive antes, que meu casamento não é como eu esperava, mas eu sou casada e gosto do meu marido – disse Denise. – Como você pode gostar de um sujeito que não serve como homem pra você? Que trata você como se fosse uma puta de currutela? Esquece esse bosta e vem embora comigo. Vamos fugir pra bem longe, vamos ter um monte de filho e viver junto pra sempre – falou. Denise teve certeza de que a conversa estava indo longe demais e que deveria por um ponto final. Levantou-se e pegou uma roupa pra se cobrir. – O que está fazendo, minha flor? – perguntou ele. – Estou me vestindo pra voltar pra fazenda. Não estou gostando do rumo dessa prosa. Eu sequer sei quem você é, não sei seu nome, nunca vi seu rosto e você vem falando em fugir junto, ter um monte de filhos, ser feliz? Você é louco. Quero ir embora – disse Denise.
O Cavaleiro se levantou e se colocou no caminho dela. – Espera. Não vai ainda. Ele ainda tá duro. Vai transar de novo – propôs. – Não, cara, perdi o tesão. Essa tua conversa toda foi muito brochante. Eu adoro transar com você, sentir você dentro de mim, adoro os orgasmos que você me dá, mas não esse papo de casamento, filhos, fugir. Me falaram que você era uma lenda, um mito do sertão. Aí eu descobri que você era bem real e uma delícia de homem, mas jamais pensei em fugir com você. Essa coisa de mascarado, a roupa preta, a fumaça, é muito excitante, a fantasia, o medo. Tudo isso apimentou legal as fodas, mas tem um limite. Por que ainda me mostrou seu rosto? Por que você ainda se esconde atrás desse capuz? – perguntou ela. – Porque meu rosto não é importante. Você se casou com o playboyzinho e descobriu que era um merda. Então, não precisa ver meu rosto nem saber meu nome – respondeu. – E você quer que eu fuja com um desconhecido? Você é maluco, mas eu não sou. Me leva embora, por favor. Onde está meu cavalo? – perguntou Denise, encerrando a discussão e terminando de se vestir.
O coronel Fernando voltou pra casa cansado e frustrado por não ter encontrado sua nora. Estava bastante irritado e decidido a ter uma conversa séria com Denise quando ela voltasse. Enquanto tomava banho, Laura entrou no seu quarto e lhe avisou que havia um homem na sala a sua espera. – Que homem? – perguntou. – Não sei, coronel, mas é soldado – respondeu. O coronel e ela voltaram à sala e conheceram o Major Ricardo Santos, do setor de Comunicações do exército. – Boa tarde, senhor Fernando. Eu venho em nome do exército brasileiro lhe informar que, infelizmente, o comboio liderado pelo Capitão Eduardo Magalhães de Araújo sofreu uma emboscada de uma milícia local, trocou tiros com os inimigos e foi atingido por uma das balas. O projétil atingiu o fígado do capitão, provocando uma hemorragia generalizada. Eu sinto muito, mas ele não sobreviveu – disse o major. Denise entrou na casa, acompanhada por Ximbica, no exato momento da última frase. O coronel Fernando estava inerte em sua cadeira, sem conseguir falar nada. Laura, ao ver a amiga, correu até ela e a abraçou, chorando copiosamente.
P.S. Olá, pessoal. Mais um capítulo, um dos últimos. Continuem deixando seus comentários, críticas e sugestões para quem deve ser o Cavaleiro e o que deve acontecer daqui pra frente. Acessem https://mentelasciva.wordpress.com