Os Casos de Vicente 1

Um conto erótico de Haliax
Categoria: Homossexual
Contém 1209 palavras
Data: 20/10/2016 22:09:47

Minhas experiências com homens começaram há alguns anos, com pequenos sarros, lances de voyeurismo e chupadas maravilhosas, mas tudo em circunstâncias especiais, em locais impensáveis. É isso mesmo, foram acontecimentos quase inocentes, que acabaram mudando a minha vida.

Meu nome é Vicente, na época eu tinha 40 anos e era casado, muito bem casado, por sinal. Não sou nenhum artista de cinema, mas também não sou de se jogar fora. Sou alto, moreno claro, cabelos pretos lisos, traços marcantes no rosto e como pratico muito esporte, sempre tive o corpo em forma. Sou representante comercial de uma grande multinacional e hoje trabalho praticamente em casa, do meu computador. Com o dinheiro de uma herança que recebi, vivo tranquilamente e posso administrar melhor o meu tempo, entre o trabalho e o lazer.

A minha primeira vez aconteceu num piano bar, onde eu e Lara, minha mulher, encontrávamos sempre vários casais amigos. Naquela noite, logo que chegamos encontramos um amigo, o Kleber, que estava sentado num daqueles bancos altos de bar, ao lado de outro conhecido nosso. Sentei-me ao lado de Kleber e começamos a beber e conversar.

Minha mulher foi se sentar numa mesa com amigas e outros conhecidos de Kleber foram chegando. Depois das apresentações, ficamos os seis homens numa rodinha improvisada, três sentados nos bancos altos do bar e os outros três em frente, papeando, ouvindo o pianista tocar e bebendo num ambiente aconchegante e à meia luz.

De repente, um dos recém-chegados teve a idéia de jogarmos porrinha ou basquete de bolso; aquele jogo dos palitinhos. Eu preferi ficar de fora e fiquei ali, ao lado, apreciando... Os cinco fecharam um círculo e eu fiquei no meu banco, vendo as apostas, atrás de Kléber. A cada rodada, o participante colocava as duas mãos para trás, separava a quantidade de palitos que ia jogar e depois estendia o braço direito para frente com a mão fechada, apostando no seu palpite de quantos palitos existiriam no total, quando cada parceiro abrisse a mão.

Depois de vinte minutos de apostas, numa hora em que eu me levantei e encostei no balcão para pedir mais uma cerveja, foi que o primeiro contato aconteceu. Na nova posição do meu corpo, no momento em que Kleber levou as duas mãos às costas, a sua mão esquerda encostou no meu pau; levemente, mas encostou. Tratei de recuar o meu quadril para evitar o mal estar. Assim fiquei, ainda de pé, encostado no balcão, agora saboreando o meu drinque e acompanhando as apostas. Na rodada seguinte (as rodadas da porrinha são rápidas), Kleber levou as duas mãos às costas e novamente tocou no meu membro. Fiquei cismado, mas recuei discretamente. Lá pela oitava vez a história se repetiu, e sempre que trocava os palitos de mão, voltava a encostar uma das mãos no meu pau. Não sei se por causa do álcool na cabeça ou se por curiosidade, decidi então não recuar mais e fiquei como estava.

Foi aí que eu senti que ele realmente estava querendo segurar a minha pica e dei corda, para ver até onde a história ia. A cada rodada, lá vinha a mãozona sarrar a minha vara e cada vez ficava mais abusada. O jogo ia animado, Kleber ganhando, os outros quatro tentando tirar o prejuízo. E a mão lá, a cada troca de palitos. Daí prá frente, a mão esquerda ficou o tempo todo prá trás, nas costas, diretamente encostada no meu pau, que estava ficando duro. Quando ele colocava a mão direita para trás, para tirar ou colocar mais palitos, era o meu “palito” que comemorava. E em nenhum momento ele sequer virou a cabeça para trás. De costas, fazia tudo no tato.

A mão esquerda estava completamente solta e abusada. Para festejar a vitória numa das rodadas, ela “cumprimentou” o meu caralho com vontade, que latejava de prazer. Aquele cara era louco! A mão então percorreu minha vara da cabeça até o saco e eu quase urrei de prazer. Mas o melhor ainda estava por vir. Quando o cantor do conjunto que tocava no bar começou a cantar, rebaixaram ainda mais as luzes do piano-bar e os cinco jogadores falavam mais baixo, muito embora estivéssemos praticamente sozinhos, longe do palco, no balcão, no fundo do bar, praticamente no escuro.

O som encheu a boate e, aproveitando a sua bela posição, com o seu próprio corpo encobrindo o que a mão fazia por trás, Kleber tentou e conseguiu seu mais arriscado lance. Quando novamente passou a mão direita para trás, para trocar de palitos, foi direto no zíper da minha calça e, com habilidade fantástica, desceu ele todo, de uma só vez. Senti um arrepio no corpo, mais pela emoção daquele primeiro lance com um homem, meu companheiro de vida noturna, e em público! Já pensou se alguém pegasse a gente naquela situação? Meu coração batia mais que quando meu time vencia o campeonato. Fiquei sem saber o que fazer.

Agora a disputa era para valer. Quem fosse perdendo, ia saindo. Para a minha surpresa, Kleber perdeu a primeira e só voltaria a competir depois de escolhido o primeiro vencedor da melhor de três (e só muito tempo depois percebi que ele perdera de propósito).

Mesmo fora do jogo, ele manteve as duas mãos para trás, como se fosse o gesto mais natural do mundo. Agora, com o meu zíper baixado, ele fez o que estava com vontade de fazer desde o início. A sua mão direita entrou pela braguilha da minha calça, afastou a minha cueca e botou meu pau prá fora, que a essa altura bateu duro nas costas dele. Quase gozei. Com desteza inigualável, Kleber agasalhou a minha pica com as duas mãos e ficou acariciando. Sem que ninguém percebesse, me bateu a mais fantástica punheta de todos os tempos. Eu estava louco de tesão e pensava como eu poderia gozar ali, naquela situação, bem nas costas do meu amigo, o rei do sarro e da porrinha.

Como se adivinhasse meus pensamentos, ele discretamente levou a mão esquerda ao bolso de trás da calça dele e sacou um lenço enorme, voltando com a mão de novo prá minha pica, continuando a punheta. Kleber acelerou o movimento no meu pau e eu gozei violentamente, nas duas mãos deles. Com classe, ele envolveu meu pau com o lenço, enquanto ao mesmo tempo limpava as suas mãos.

Passado aquele momento crítico (mas delicioso), em que as pernas da gente parecem faltar, senti que Kleber limpava a cabeça do meu pau, com uma incrível habilidade e carinho. Meu pau estava amolecendo e com a mesma tranquilidade, o colocou para dentro, levantando meu zíper.

Como se nada tivesse ocorrido, Kleber voltou ao jogo e ganhou as duas outras rodadas da melhor de três. Pela primeira vez virando-se para trás, perguntou, olhando direto nos meus olhos. — E aí, Vicente, gostou da minha habilidade? — colocando o duplo sentido na palavra. Sem saber direito o que falar, acabei dizendo baixinho no ouvido dele, com um largo e satisfeito sorriso nos lábios. — Porra, cara, se você é sempre habilidoso assim, então eu vou virar freguês.

Na semana seguinte, voltei a encontrar Kleber na casa de um dos amigos do bar, o César, para assistirmos a uma dos jogos do Brasil na Copa do Mundo.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 9 estrelas.
Incentive Abduzeedo a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Noosa, gostei demais. Já li outros contos seus e achei mais gostoso de ler ele assim, mais curto. Pelos seus textos e pelos seus comentários no meu conto às vezes dás a impressão de ser do outro lado do Atlântico, ora pois. rsrs

0 0
Este comentário não está disponível