Solar - 19

Um conto erótico de Thonny
Categoria: Homossexual
Contém 1832 palavras
Data: 22/10/2016 01:28:13
Última revisão: 22/10/2016 01:31:30

[Ítalo narrando]

Não lembro ao certo qual foi a minha reação naquele momento. Ao ver que o Lucas estava no chão, desacordado, com muito sangue ao seu redor, entrei em desespero.

Enquanto lágrimas rolavam no meu rosto, eu consegui fazer uma ligação para o socorro. Não mexi muito nele enquanto o socorro não havia chegado, porque eu, como técnico em enfermagem, sabia que movimentar uma pessoa desacordada após um acidente ou atropelamento pode agravar as lesões.

Passado uns oito minutos de dor, agonia e desespero, o socorro chega e fico aparentemente mais tranquilo. Eu estava com medo de perdê-lo e pelo que ouvi dos socorristas, seus sinais vitais estavam muito baixos.

Ao chegar no hospital, o Lucas foi levado para o centro cirúrgico e eu não pude entrar. Como daria essa notícia ao Alexandre?

Disquei o número do celular dele, mas não obtive sucesso. Resolvi ligar para o telefone da pousada.

[Bruno narrando]

- Vamos, francês! O que tem a me dizer?

- Eu aceito porque preciso preservar a Ingrid e meu filho. Agora, eu preciso saber, qual o plano de vocês? Por que tudo isso? O que ele tem que interessa tanto a vocês?

- O Lucas não me interessa em nada. O avô dele é montado na grana. O Álvaro descobriu isso e quer reconquistá-lo para ter direito a essa grana quando seu avô morrer. O velho está doente, o seu Alexandre é filho único... Tudo favorece o Lucas. Sei que é difícil convencer o Álvaro a mudar de ideia. Mesmo depois de tanto tempo longe, o Lucas consegue mexer com ele. O cu dele deve ser de ouro ou doce, porque há uma fila de caras atrás dele. Até você chegou agora pouco e já se apaixonou.

- Você não deveria se prestar a esse papel, Bruno. O Álvaro precisa enxergar você pelos seus méritos, sua beleza, não por você fazer o servicinho sujo para ele, enquanto o que você terá são apenas migalhas.

- Você me acha bonito?

- Acho, e reparando melhor, nós poderemos nos dar muito bem - falou colocando a mão em meu rosto.

[Ítalo narrando]

- Pousada Luz Solar, boa noite! - a Clara havia atendido o telefone.

- Clarinha, por favor, o seu Alexandre está por aí. Tentei ligar para o celular dele, mas não estava funcionando.

- Que tom de preocupação é esse? Você está chorando? O Lucas está com você? Aconteceu alguma coisa? Me fala, por favor, Ítalo. Cadê meu amigo? - a Clara chorava no telefone.

Eu não aguentei e comecei a chorar também.

- Chama o seu Alexandre... O Lucas foi atropelado... Seu Alexandre precisa vir ao hospital, trazer os documentos do Lucas...

- Diz que isso é mentira, cara! Como isso foi acontecer?

Ouvi a voz do seu Alexandre chegando próximo ao telefone.

- Cadê o Lucas? Houve alguma coisa?

- Seu Alexandre, o Lucas foi atropelado. Preciso que o senhor venha ao hospital.

- Meu filho! Nã... Não... Meu filhooooo!

- Seu Alexandre, ele precisa que o senhor seja forte. Traga os documentos dele e venha saber como ele está. Os médicos não me dirão nada por não ser da família.

A ligação caiu. Acredito que o choque foi demais.

[Bruno narrando]

Tirei a mão do Victor do meu rosto.

- Ficou maluco? Alguém podia ter visto isso.

- Essa situação toda me causou uma excitação. Veja como eu estou... - apertou o pau por cima da calça.

- Isso não é hora e nem lug... Espera aí... Você ouviu essa gritaria?

Saímos correndo para dentro da pousada.

Quando entro na pousada vejo a Clara chorando tentando levantar o seu Alexandre que estava jogado no chão aos prantos. A Ingrid estava sentada numa cadeira chorando com o rosto entre as mãos e os cotovelos apoiados nas coxas.

- Amor, o que aconteceu por aqui?

- O Lucas sofreu um acidente, foi atropelado, alguma coisa do tipo...

- Meu Deus! Como isso foi acontecer?

- Qualquer um está exposto a isso. Bem que eu estava com um pressentimento ruim, algo me alertava... Preciso que vocês segurem as pontas aqui na pousada, porque preciso levar os documentos do Lucas para o hospital. Além disso, eu sou o único parente dele.

- Seu Alexandre, eu vou com o senhor. Preciso ter notícias do meu irmãozinho.

- Tudo bem, Clara. Você vai me ajudar a cuidar de tudo. Bruno - virou-se para mim -, você toma conta da pousada?

- Sim, eu fico no comando de tudo.

- Se a Ingrid não estivesse na fase de risco da gravidez, nós iríamos com vocês, mas ela precisa descansar.

- Não precisa se preocupar, Victor, cuida da minha amiga e do seu filho. Vai dar tudo certo. Seu Alexandre - a Clara vira-se para ele -, vai para o carro enquanto eu separo tudo que é necessário.

- Vocês prometem nos dar notícias do Luquinhas?

- Sim, assim que chegarmos lá eu te ligo. Se cuida. Preciso de você e do meu sobrinho fortes.

A Clara pegou uma pasta com documentos do Lucas e foi embora com o seu Alexandre.

Enquanto o Victor subia para o quarto com a Ingrid, eu liguei para o Álvaro.

- Cara, você precisa saber do último acontecimento de Solar: o Lucas foi atropelado. Não sei nada sobre seu estado de saúde. A Clara e o seu Alexandre foram para o hospital.

- Quando foi isso? Terei que avisar ao doutor César. Ele vai ter que ver o neto.

- O cara tem rios de dinheiro e pode arrumar um voo rapidinho.

- Vou desligar. Me dá notícias.

Desligou o telefone.

[Álvaro narrando]

- Quem era no telefone? - o Otávio perguntou-me enquanto preparava um sanduíche na cozinha.

- Meu informante em Solar. O Lucas sofreu um acidente. Preciso falar com o doutor César. Qual o telefone dele?

- Não me diz que você quer ligar para o César a essa hora? - Falou encostando-se no balcão enquanto mordia o sanduíche.

- Quero e vou. Nem que eu precise bater na porta dele. O neto dele sofreu um acidente, pode morrer... Essa é a oportunidade perfeita. Caiu do céu!

- Tem o número do celular dele na minha agenda. Procura.

- Só um minuto...

Peguei a agenda do Otávio e encontrei o número do doutor César na primeira folha.

- Encontrei e já estou ligando... Atende... Atende...

Após três toques, ele atende o celular.

- Doutor César? Aqui é o Álvaro Fraga. Desculpa ligar para o senhor a essa hora, mas é que o Lucas foi atropelado e não poderia esconder isso do senhor.

- Isso não pode ser possível! Meu único neto! Vou ligar para meu piloto. Vamos para Solar. Obrigado por me avisar, rapaz. Preciso que venha comigo.

- Passe-me o endereço por mensagem. Estou à sua disposição.

Dois minutos depois o endereço chegou pelo WhatsApp. O doutor César me adicionou aos seus contatos.

- Quer dizer que o vovô ausente vai em busca de recuperar o tempo perdido com o seu netinho?

- Sim, e depois de tê-lo avisado, estou meio caminho andando em direção ao coração dele.

- Ele ama o filho, apesar de tudo o que aconteceu. Mas não quero ficar de mãos abanando nessa história. Quando o César morrer, seus herdeiros assumirão a empresa, e você com o Lucas, pode me render boa parte da fortuna dos Villar. Uma mão lava a outra, mon amour. - o Otávio beijou o meu pescoço.

- Preciso ir ao banheiro. Tenho que tomar um banho.

Entrei no box, liguei o chuveiro, e logo as lágrimas vieram ao meu rosto. Maldito amor!

[Humberto narrando]

- Você não imagina o que eu fui capaz de fazer.

- O quê? Fiquei curiosa...

- Atropelei o veadinho! A essas horas, se ele não morreu, está numa linha muito tênue entre a vida e a morte.

- Genial, doutor Humberto! Eu jamais pensaria ou teria coragem de fazer isso. Espero que ele morra. Apesar de querer que ela sofra um pouquinho antes disso. Adivinha quem vai estar lá, no funeral do asqueroso, consolando o Ítalo? Eu!

- Brilhante, menina! Você reconquista seu noivo, e eu meu filho. Além disso, meu futuro político está mais do que garantido.

- Doutor Humberto, eu estou tão carente ultimamente. O senhor é um homem maravilhoso.

- Acho que sei onde você quer chegar.

Agarrei a Íris pelos cabelos e beijei sua boca. Lentamente fui tirando a sua roupa, beijando seu pescoço, mordendo sua orelha. Em seguida desci até sua vagina, que já estava molhada e comecei linguar aquela bucetinha como se fosse a última do mundo.

Depois de dar prazer a ela, eu tirei meu pau para fora da calça, dei um tapa no rosto dela e coloquei-a para chupar meu pau, que já estava duríssimo.

Sem cerimônias ou romantismo, meti meu pau naquela bucetinha apertada, enquanto ela arranhava minhas costas, e eu batia em sua bunda sem a menor piedade.

Com fúria e desejo, tive uma das melhores transas da minha vida. Gozei no cu da piranha.

[Ítalo narrando]

Seu Alexandre e a Clarinha encontraram-me sentado na sala de espera olhando para o chão.

- Cadê ele? Onde está meu filho?

- Na sala de cirurgia, seu Alexandre. Até agora é a única coisa que eu sei. O senhor precisa entregar o RG do Lucas para que eles terminem de preencher a ficha.

- Eu faço isso. Fiquem aguardando alguma informação - a Clara falou indo cuidar da parte burocrática.

- O senhor quer uma água, um café?

- Aceito uma água, filho. Obrigado por se preocupar com o meu filho. Agora eu sei que você é o homem certo para ele.

- Eu amo o seu filho. Ele foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida.

- E você foi a melhor na dele, eu tenho certeza disso.

Fui pegar a água para o seu Alexandre, a Clara já tinha entregue toda a documentação. Após uma hora e meia sem notícias, o médico vem vindo em nossa direção.

- Algum familiar do Lucas Villar?

- Eu sou o pai dele, doutor. Alexandre Villar. Como ele está?

- Serei franco. Ele está em coma induzido. Teve um traumatismo craniano e algumas fraturas. O tempo de socorro foi efetivo para que ele chegasse com vida. Ele precisou de sangue e nós já fizemos a transfusão. O problema maior é que ele precisa de mais sangue e o nosso estoque está em falta. O senhor tem o mesmo tipo sanguíneo que ele?

- Infelizmente não, doutor. Ele tem o mesmo tipo sanguíneo da mãe\ - alguém cortou o seu Alexandre.

- Que, por ventura, é o mesmo que o meu - falou um senhor chegando.

- Pai?!

Continua...

Queridas leitoras e queridos leitores, consegui escrever mais um capítulo. Juro que não estava previsto isso, mas o tempo foi generoso comigo e permitiu-me fazer o que mais gosto: escrever.

Comecei uma nova fase na estória e tudo isso foi preciso para apimentar mais o conto.

Pela primeira vez, coloquei sexo heterossexual em um conto. Espero que vocês curtam. Não entrei muito em detalhes porque teremos uma cena de sexo no próximo capítulo. Sexo selvagem. Os protagonistas da cena vão fazer o conto pegar fogo. (Risos)

Obrigado por cada leitura, cada voto e cada e-mail. Vocês são especiais para mim. Desculpem-me pelos erros. Não sei se escreverei esse fim de semana, mas na próxima semana tem capítulo novo na certa.

Meu e-mail: thonny_noroes@hotmail.com

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Comentários

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Eita porra!!! Agora que vai rolar o risca-faca 🔪😂😂👏😈😋👊!!!! Continua!!! 👏👏👏👏✊🙌✌💓😍

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Gostei. Parece que agora o conto chega ao meio, né. Posso dizer que e uma boa estória e que parece ter uma trama agradável. O amor do Alvaro e verdadeiro "quem diria". quero um desenrolar fenomenal no próximo capítulo. Se puder, faz maior.

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