Júlia sorriu, um sorriso encantador e engatamos em uma conversa sobre tudo e qualquer coisa. Sobre minha e sobre a vida dela, mas primeiramente dos nosso signos. Ela é de capricórnio, e claro, eu também.
Contei mais sobre mim. (Não que eu já não tivesse conversado sobre),mas era a primeira vez que nos víamos pessoalmente.
Fazia 5 meses que eu morava com 3 amigos em um casarão no centro da cidade. Tive essa atitude devido as discussões e desentendimentos com minha mãe. Éramos (somos) muito diferentes, e quando atingi a adolescência tive escolhas das quais ela não compreendia, ou até por muitas vezes, não levava a serio.
Para minha família minha opção sexual nunca foi o problema principal. Acontece que além de lésbica, sou pagã desde os 14 anos.
Conforme fui crescendo deixei mais claro minhas escolhas.
É complicado chegar e dizer " Sou bruxa" , sem ser mal vista ou mal interpretada.
Minha mãe nunca levou a sério, até o momento em que encontrei um grupo de estudos na cidade.
Conheci Davi, o sacerdote e meu amigo por muito tempo... Mas essa amizade, eu sabia, estava acabando conforme eu o conhecia ainda mais a fundo.
Meu nome? É Nina, Nicolina, tenho 19 anos.
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Júlia morava com os pais, não era assumida.
Ao longo da conversa, íamos perdendo a timidez, e aquela intimidade gostosa foi se alastrando.
Quando vi estávamos conversando tão proximas que o magnetismo era notável.
Não pude deixar de notar a pinta rosada no peito dela, ela obviamente notou, erguendo a sobrancelha sugestivamente.
Dei um sorriso
- Adoro pintas hahahahaha
- É mesmo ? E foi me mostrando as pintinhas do seu corpo - Tenho de sobra, ó
Ela jogou as pernas em cima da minha, e aquele contato esquentou o carro todo.
Brinquei de mexer com os pés dela e ela quase infartou.
- O pé nao! - dizia ela, ficando vermelha igual pimenta.
(Huuum) - Um dia te mostro porque.
E me deu um sorriso malicioso.
Tremi, estava borbulhando, aquela quentura gostosa subindo e descendo pelo meu corpo.
Eu queria beija-la.
Queria sentir o gosto dela.
- Por falar em pinta, tenho uma tartaruga no pescoço.
Sorriu, colocou o cabelo de lado e deixou o pescoço exposto.
Fiquei arrepiada.
Naquela pele branca de marfim, perto da nuca, tinha uma pinta marrom, me aproximei já com outra intenção, e quando fui fingir ver a pinta, ela me olhou intensamente e então eu a beijei.
Não foi calmo.
Foi mar agitado.
A boca quente, o halito, o toque e eu já estava pulsando.
Quando o beijo parou, ela me olhou, com uma expressão estranha no rosto e disse, abaixando a voz
- Não parece a primeira vez..
Eu sabia que não era..
Ela enfiou o carro na calçada de um comercio(Juro!).
Continuamos com os amassos, ela deitou o banco do carro, e subiu em cima de mim.
Era irresistível, com uma pegada só me colocou embaixo dela e foi tirando minha blusa.
Sem nenhum pudor aquela garota tirou meu sutia e chupou meus seios, que se enjireceram pra ela. Só pra ela.
E eu como a marrenta que sou, também queria. Tirei a blusa dela, deixando seios grandes, firmes e macios a vista num sutiã branco. Ah, como eu a queria. Tenho sonhado com isso desde que nos conhecemos via redes sociais.
Eu tirei o sutia e fiquei admirando aqueles seios rosados e cheios de pintinhas.
Beijei cada uma e ela se arrepiou.
Quase gemi de tesão.
Chupei, chupei com prazer e o carro já estava em chamas.
Ela me masturbava por cima da calça e se esfregava em mim.
Eu queria mais.
Ela queria mais.
Mas me contive, sabia que era exatamente o que ela queria. Pois então como qualquer garota do contra, não deixei.
Sexo é bom, mas eu ia fazer ela querer mais . Queria ver ela de novo, e queria que ela quisesse. Nem que por só sexo.
Queria aquela garota, e eu sabia como fazer para te-la.
Ela fez biquinho quando não deixei
- Regra de primeiro encontro. Alias, só no quarto encontro.
Ela fez uma cara de safada e disse:
- Vamos ver se você vai aguentar.
Ela me provocou bastante, mas mantive minhas calças.
Quase quatro da manhã, ela ligou o carro e abaixou o vidros (estavam muito embaçados hahaha). Deu uma volta comigo pela cidade vazia ao som da sua playlist de bom gosto.
Seguimos em silencio, as duas assustadas com a intensidade de tudo aquilo.
Me deixou em casa e foi embora.
Eu não conseguia administrar tudo aquilo. Era tão estranho pra mim.
Estava completamente enfeitiçada.
Meu celular vibrou, mensagem dela.
"Não consigo me acalmar. Você despertou meu corpo todo"
Pois é, eu tambem.
Continua