Nota da autora: Oie gente! Resolvi remodelar a Historia da Melissa. Apaguei os seis capítulos antigos e vou publicar a partir de hoje capítulos menores, mais fáceis de ler, retirando alguns problemas de tempo e de continuidade além de expandir a estória. Espero que gostem. Beijus a todos.
Capítulo 14
Começou o recreio e os olhares reprovadores voltaram, não aguentei e corri para o banheiro masculino, eu preferia ir para o feminino, mas isso era regra do colégio. Entrei em um boxe, me assentei na privada e comecei a chorar. Fiquei lá o recreio todo e já havia começado o quarto horário quando entrou no banheiro o disciplinário e me viu lá. Ele pediu para eu sair, sem saber de quem se tratava e disse para eu ir para a aula. Quando me viu ele sorriu com um olhar afetuoso e me falou que compreendia a dificuldade da situação e me levou para a sala dele. Fiquei meio apreensiva, mas vi que o Seu Rodrigues era uma pessoa do bem, ele tinha como missão fazer com que todos os alunos do colégio se sentissem bem. Ele me contou que durante os 12 anos de trabalho na escola eu era o quinto trans na escola e foi me contando que antes as reações dos outros alunos eram muito piores, que eu tinha sorte de viver naquela época mais aberta e tudo mais e que uma vez teve caso de pedrada no aluno trans que teve que ser hospitalizado.
Ai ele me contou que uma certa vez a Eduarda, nome da última trans que formou na escola e que eu até me lembrava dela, fez uma estratégia bem maquiavélica, ela aproveitou que os colegas todos estavam com os hormônios na flor da pele e marcava com os garotos na hora do recreio no boxe do banheiro que eu estava chorando e acabava fazendo um boquete com eles e dessa forma estabelecia um contato pessoal com eles e de uma certa forma tinha eles como cumplices diminuindo consideravelmente o bulling que ela sofria. Ele disse que não estava me dando ideias, mas que se eu quiser usar o boxe do canto do banheiro para alguma coisa ele colocaria um sinal de interditado e eu teria um boxe privado.
Achei estranho o Seu Rodrigues me sugerir aquilo, pois a ideia que estava começando a amadurecer na minha cabeça era algo parecido, se eu desse um trato em alguns carinhas do colégio com certeza a maioria ia deixar de me importunar além de eu ter um momento de prazer durante o recreio. Era algo meio promiscuo, mas como dizia aquele filme em momentos extremos exigem medidas extremas. Eu comecei a maquinar como eu ia colocar a ideia em pratica ainda na sala do Seu Rodrigues e comecei a agradece-lo e ir para a sala, quando ele fez um sinal que eu entendi muito bem. Ele queria ser o primeiro a ser servido por mim, dei um beijão na boca dele abaixei a braguilha e cai de boca, o pau dele era médio devia ter uns 15-16 cm e não muito grosso também, mas fazia tempo que não tinha um pau na boca e aproveitei bastante, só não tomei o leitinho, já que não sabia por onde aquele pau andou. Depois do boquete, beijei ele de novo e agradeci a ajuda dele e ele disse que estaria minha disposição quando eu quisesse e disse que quando ele precisasse de mim podia me chamar também. Acho que estava virando uma piranha...