Olha quem voltou aqui? Eu mesmo! Gente, aviso que estou numa correria louca pela entrega dos trabalhos da faculdade, então eu posso demorar um pouquinho para postar, mas não será algo longo de uma semana não ok? Será bem menos, só não será diário como posto. Bom, vamos lá!
Capricórnio: Não me mata não por favor, como você vai saber das coisas com eu mortinho? Tenho muito coisa que quero fazer na vida ainda viu.. não faz isso comigo não! E para sua alegria tá a continuação aí!! haha
Coração_Solitário: De uma coisa eu sei, esse Carlos é bem safadinho não acha?
Bonifacio: Por favor, não faz isso não.. eu juro que essa não é minha intenção.. ainda! hahaaha
Thiago Kast 018: Tô causando um pouco só.. mas juro que não é muita coisa não!!
Edi beijinhos.com: Mas meu Deus já tem o Marcos e o Caio vocês querem que ele vire também? Meu Deus! hahaha, então isso eu não sei te responder.. é complicado.. complicado.. Então, com relação a temporada eu não cheguei a pensar numa quantia exata ainda.. eu to elaborando a segunda já isso eu posso dizer. Se as tretas acabou? Claro que não!
Shacka: Tomara que este pontinho queira dizer que esta bom viu! haahhaha tenho medo de vez em quando do que você acha.
Marcos Costa: Mas tu está ansioso em! ahahaha.. Então Bernado ele foi citado no retorno da escola quando o Carlos publicou uma foto da mudança do corpo no Facebook, não sei se lembra.. o Bernado comentou lá também na foto. O capítulo só Deus na causa por que eu não lembro.. Agora a temporada não só vai ter como eu já dei uma elaborada em uns capítulos já da segunda, quer bomba? Te darei várias bombas ainda na frente! Pode deixar comigo viu.
Bom, curtem, compartilhem e mostrem pros amiguinhos! (Sempre quis falar isso!)
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Passou duas horas, sim, era 10h00min da manhã e eu ainda não tinha coragem de ir para baixo. Eu não sabia se ele se encontrava em casa, eu somente sabia que o pai estaria, mas ele e o Caio costumam vagabundar sempre. Tentei! Juro que eu tentei sair da cama e abrir a porta e descer na maior cara de pau fingindo que eu não se lembrava de nada, mas eu não sei disfarçar.
Chegou um momento que houve batidas na porta de meu quarto.
- Filho você já esta de pé? – Uffa, era meu pai!
- Sim pai eu estou já.
- E não vai descer para tomar o café da manhã não? Já esta esfriando daqui a pouco vai ficar sem gosto.
- Ah pai é que eu não estou com muita vontade hoje não.
- Filho desce e toma o café vai porque eu fiz bolo de cenoura e eu sei que você gosta, então não demora.
Puta que pariu! Eu não queria descer de jeito nenhum, mas meu pai não ia deixar com certeza eu ficar o dia todo trancado ali dentro. Então fui para o espelho notar o meu estado e percebi que com cara de ressaca eu não estava, porém eu estava com uma pequena dor de cabeça. Eu deveria ter notado isto antes, mas foi só agora que levantei da cama, ou seja, veio àquela pontada na cabeça ao qual não da pra suportar de vez em quando.
Fui rumo à escada e desci para a cozinha, na mesa vi que todos estavam reunidos ainda comendo. Caio estava no celular falando com alguém, meu pai olhava para TV enquanto mastigava e o Marcos, ah o Marcos me encarava enquanto eu me sentava-se à mesa.
Abaixei a cabeça e peguei o necessário que precisava para sobreviver naquela manhã, mas na realidade eu nem estava com muita fome e mesmo que eu estivesse o máximo que ia acontecer é tudo cair dentro de meu estomago como forma de uma bomba, porque estava doendo um pouco. Eu sinceramente achei que eu não estava mal, porém a saideira de ontem me destruiu por completo por dentro e eu tendo que disfarçar isso na mesa para meu pai não notar era o fim da linha, afinal de contas ele ia começar a questionar.
Em certos momentos eu olhava para a TV, mas tinha certeza que alguém estava com os olhos fixos em mim e eu não queria tirar a duvida se aquilo era verdade, então meus olhos sempre se encontravam ou na mesa ou na TV.
Quando eu terminei de comer me juntei para lavar a louça com o pai enquanto os dois subiram para cima da casa, com certeza já estavam preparando o dia para curtirem, pelo menos no caso do Caio. Ao terminar segui direto para a escada e adentrei ao meu quarto, precisava me trocar e sair daqui, já tinha fixado isto na minha mente, pois era um jeito de evitar maiores constrangimentos mas, acho que eu me precavi achando que eu ia conseguir escapar porque não rolou.
- Vai ir aonde?
- Aí que susto Marcos.
- Susto por quê? – Ele disse dando risada. – Está fugindo de mim, de seu irmão?
- Não seu besta, eu não estou.
- Para de mentir que eu te conheço bastante para saber quando você esta mentindo. São 17 anos ao lado não acha?
- Aff, está bem.
- Quer falar algo sobre ontem?
- Falar o que?
- Carlos, uma hora nós iremos ter que conversar sobre isto.
- Aí tinha que ser agora?
- Bom se não quiser ok, não vejo problema, mas depois falaremos ok?
- Tudo bem! Vou me trocar porque preciso sair tá.
- Quer ajuda? – Falou com um sorriso sarcástico.
- Para Marcos! – Falei envergonhado.
- Desculpa! – Ele riu de uma forma no qual eu não tinha o visto rir antes, tinha leveza, talvez acredite por já ter tirado um peso da consciência. – Bom! Ontem você queria.
- Mas você tinha que me lembrar disto?
- Brincadeira! – Falou ele na maior normalidade. – Mas do quarto eu não saio, preciso ver a cena de novo.
- Ah não, está de zoeira comigo?
- Ah Carlos, se troca aí vai. Se já vez de tudo ontem, hoje e nada não faz diferença.
- Você é muito filho da puta!
- Não fala mal do nosso pai, ele não tem culpa de nossas presepadas.
Eu juro que eu estava com vergonha, mas ele não iria sair do quarto mesmo. Eu conheço a peste para ter certeza que quando ele coloca algo na cabeça dele nada tira. E outra coisa no qual eu também sou é um bastante filho da puta, porque sinceramente já que ele vai ficar ali me vendo vou logo fazer uma cena bem demorada pra ele sofrer, já que é pra jogar eu sei jogar também.
Comecei que tirando a camisa e dentro disto escolhendo outra, mas dei uma enrolada claro. Não contente em não achar a blusa já fui tirando a calça ficando somente de cueca, meio que dei uma espreguiçada pra dar uma relaxada no momento e continuei procurando a roupa. Depois de um tempo, no qual não foi muito longo, escolhi a blusa e a calça e deixei-as no canto do quarto ao lado da porta do banheiro. Depois devagar fui descendo a cueca levando as minhas mãos ao chão, estava de costa para ele e não me atrevi a olhar para ele, eu somente queria causar com ele, porque sou um filho da puta mesmo.
Entrei no banheiro e tomei uma ducha rápida, logo em seguida falei:
- Marcos está aí?
- Sim, continuo aqui.
- Pode me fazer um favor?
- Fale maninho.
- Pode me pegar uma cueca? Eu me esqueci de trazer para cá.
- Sei Carlos!
- Por favorzinho!
Ele bateu na porta e eu a abri por completo, peguei a cueca e comecei a vestir na frente dele, ele veio colocar a mão na minha cintura, mas eu fui logo dizendo.
- Que eu me lembre de você é que você só queria ficar para ver.
- Não sei obedecer a regras.
- Mas vai. – Falei afastando ele.
Depois disto coloquei minha calça e minha blusa. Arrumei o cabelo e coloquei um perfume para poder sair, agradeci ele pela ajuda e abri a porta rumo à escada. Ele somente me encarava com um olhar de fogo, mas ele me provocou não provocou? Que eu posso fazer então! Só retribuir a provocação com outra.
- Ei, vai ter volta isso em.
- Sei, até lá estou morto, beijos mano. Fui!
- Bom divertimento!
O engraçado que em todo o momento eu esqueci que ele era meu irmão, mesmo que eu o chamasse pelo apelido ao qual eu dei para ele desde criança eu não reparava que o que estava no meu quarto era alguém de meu próprio sangue, eu simplesmente quis atiçar o fogo dele.
De todas as formas aquilo que estávamos fazendo era algo proibido, totalmente proibido. Não estava pensando nas consequências de meus atos e nem ele nas deles, mas que isto pode dar uma merda futura? Quem sabe! Vou pagar para ver.
Enquanto isto eu continuarei sendo o filho da puta que eu sou, atiçador. E na data de hoje meu estilo de musica estava literalmente puta:
Anitta – Menina má
“Rebolo, te olho, mas eu não quero mais ficar e eu admito que ache graça em ver você babar. Satisfaça o meu prazer em te provocar e deixar você querer. Agora eu vou me vingar, menino mal, eu vou provocar vou descer, vou instigar, me pede beijo, eu desejo, mas não vou beijar, pode sonhar, porque sou um garoto mal.”.
Fui neste ritmo a casa da Ju, comemos uma pizza sendo eu, ela a Lari e o Pê. A Lari praticamente virou a amiga da gente, mesmo tendo dois irmãos imbecis, ela se salvava no meio da corja da família.
Conversamos de tudo e todos, mas não falamos em momento algum no nome dele, nem queria. Estava já saturado de ontem, hoje pra mim ia ser algo diferente. Eu tenho o cara que eu quero e isso é fato, não preciso dele e jamais vou precisar, sou melhor e sei disso.
A Lari acabou se deitando ao lado do Pê, eu e a Ju notamos que estava saindo algo dali, parecia realmente que os dois estavam se curtindo. Nisto deixamos eles um pouco a sós e fomos para a varanda. Lá tínhamos a melhor visão, podíamos olhar todos os cantos e reparar em todas as casas, mas melhor ainda era que era aberto para que pudéssemos se jogar no chão e olhar as estrelas.
Nós acabamos nos lembrando em quantos momentos nós fizemos isto, perdemos as contas na realidade para ter noção de tanta coisa ao qual aconteceu em nossa vida. Eu só sei que dessa garota eu não largo, com ela eu tenho um laço que não é desta vida, parece que veio de outra época, duma época mais distinta. Eu sei que ela esta do meu lado hoje e sempre, não importa qual motivo seja, ela estará. Eu sinto isto nela e ela sente isto em mim.
Aquele momento de olhar para o céu e agradecer a Deus pelas companhias na qual eu tenho ao meu redor, pois ele me forneceu os melhores possíveis.
Por hoje é só isto, de resto não quero lembrar porque aquele momento foi o melhor. Já sobre o outro dia? Ah, esse dia foi tenso, de uma forma ao qual não sei explicar, mas deixa quieto por enquanto.
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Beijos gente e até daqui 01 mês! MENTIRA, CALMA!