A Vida é pra ser Vivida #16 - Calmaria

Um conto erótico de Hyuuga5
Categoria: Homossexual
Contém 3105 palavras
Data: 08/11/2016 21:40:15
Última revisão: 09/11/2016 14:38:55

A Vida é pra ser Vivida #16

CALMARIA

Se você prestar atenção vai perceber que toda a vida passamos buscando algo que não conquistaremos eternamente, mas por apenas alguns momentos. Esse algo é a felicidade. A felicidade é feita de pequenos momentos, pequenos gestos que tornam nossa vida um pouco mais complicada. O que fazemos para buscar melhorar esses espaços fincados num vazio pré-existencial. Alguns escolhem bebidas, drogas ou apenas se jogar nos doces, chocolate, salgadinhos e tals. Outros pensam em suicídio ou apenas vivem amargurados. Vivendo uma realidade que não é a deles.

Se você me perguntar o que é felicidade eu vou te dizer que felicidade é comer uma grande fatia de bolo de chocolate com coco com refrigerante de laranja. No entanto, pode ser um beijo demorado ou apenas um selinho naquela pessoa que você ama. Pode ser uma bela noite de sexo com um estranho, um “amigo”, um amor. Pode ser apenas um momento de risadas em conversas com um grupo de amigos. Pode ser assistindo sua série favorita, um desenho. Há infinitas formas de se conceber uma felicidade.

Nesse momento a minha maior felicidade foi ouvir de meus pais que minha condição sexual não mudava nada sobre quem eu realmente sou. Ouvir isso de meu pai foi uma surpresa ainda maior. A minha felicidade era ser aceito e isso já bastava para que minha vida desse uma guinada e para que eu vivesse realmente a vida que queria.

ALGUNS DIAS ANTES...

Acordei em meio de alguns enfermeiros que me carregavam para dentro de uma ambulância às pressas. Não sabia o que estava acontecendo, estava meio sonolento, não estava com capacidade de discernir nada naquele momento. Então me rendi e adormeci.

...

Abri os olhos com calma. As luzes faziam meus olhos doer. Então fiquei de olhos fechados até me acostumar com a claridade. Tentei me levantar mais uma dor me fez recuar. Passei a mão em minha barriga e percebi: a facada. Foi então que relembrei os motivos para estar naquela sala. Eu estava num hospital.

Não gosto de hospitais. Esses lugares parecem sempre mórbidos, frios, me dão calafrios sempre que chego perto de algum. Olhei ao redor e não havia ninguém. Retirei a pequena agulha que havia em meu braço, acho que era algum tipo de medicamento ou sei lá o que era aquilo. Também não queria saber daquilo.

Com esforço consegui sentar na cama. Estava com umas faixas no local onde levei o golpe de faca tentando proteger meu pai de uma briga de bêbados em um bar. Estava tentando me levantar da cama quando uma enfermeira jovem apareceu na sala e veio correndo até mim.

- Não senhor, você ainda não pode se levantar. Não pode fazer esforços ainda.

Não quis discutir com ela e permaneci sentado. Perguntei a jovem enfermeira, estagiária talvez, o que havia acontecido comigo. Ela disse que iria chamar o médico que havia me operado para me explicar com detalhes. Saiu e depois de alguns minutos estava de volta à sala com um homem adulto, 40 anos, aparentemente, cabelos grisalhos e um sorriso contagiante. Era o médico que me operara: Dr Carlos Anselmo Benevides Gouvea.

Dr Carlos: Olha só quem resolveu acordar. – falou sorrindo. Até que enfim garoto achei que meus estagiários havia lhe dado uma medicação mais forte que o normal e você tinha entrado em coma. – falava rindo. – Mas depois de dois dias finalmente resolveu acordar de vez né dorminhoco.

Antonio: Espera. Dois dias? – o indagava incrédulo! – como assim?

Dr Carlos: Bom meu caro rapaz, você teve um probleminha um tanto peculiar. A facada que você recebeu não atingiu nenhum de seus órgãos vitais- ainda bem, pensava alto. Porém, atingiu seu intestino, o que nos fez correr para estancar o sangramento interno que havia. Claro que isso não seria um problema se você não fosse mais comer. – falava rindo. Esse médico estava muito engraçadinho pro meu gosto. – Bom, tivemos que abrir sua barriga para estancar a hemorragia que havia se instalado em seu intestino. Bom, tivemos que fazer depressa, pois se não você sentiria dificuldade para se alimentar e até mesmo para ingerir alimentos simples como frutas e até mesmo para beber água. Então foi isso. Sua cirurgia foi de emergência, durou cerca de uma hora e depois você ficou dormindo por dois dias.

Antonio: Mas por que eu dormi por dois dias? – não conseguia entender.

Dr Carlos: Bom é que além da hemorragia por causa do golpe, você contraiu uma bactéria da faca. Não havíamos percebido quando terminou a operação, apenas quando você começou a vomitar constantemente e depois de ter febres muito altas. Então, decidimos te deixar em “quarentena” nesta sala, o medicando com antibióticos potentes para que a infecção cessasse e torcer para que não afetasse seu intestino, por que se não você ficaria sem comer por alguns dias. Mas, ainda bem que isso não aconteceu. Felizmente. Então, por conta dos antibióticos e alguns remédios a mais, você ficou dormindo por todo esse tempo.

Antonio: Entendi. – na verdade eu não tinha entendido muito bem, mas estava feliz por estar vivo, sentindo apenas pequenas dores internas.

Dr Carlos: Bom, você irá sentir algumas pequenas dores durante algum tempo, mas é normal. Passarei uma receita com alguns medicamentos que você deverá tomar quando essas dores aumentares. E se elas não cessarem você vem cá novamente. Infecção não é brincadeira meu garoto.

Antonio: Tudo bem doutor. Onde estão meus pais?

Dr Carlos: Estão na cantina jantando. Já são 21hrs do dia 28. O ano novo está se aproximando e minhas férias também. Finalmente. Ah, Antonio, você cresceu bastante. Tornou-se um homem muito bonito. Aposto que faz muito sucesso com as gatinhas. – aposto que não. Apenas sorri.

Dr Carlos Gouvea era um médico muito amigo de meus pais. Quando meu pai quebrou seu braço em uma queda de moto, ele que deu os cuidados necessários. Não o conhecia bem, mas aparentemente ele se lembrava muito bem de mim. Isso foi há uns cinco anos.

Depois que o médico saiu não demorou muito tempo para que minha mãe adentrasse à sala com um sorriso no rosto. Sua alegria era nítida. Me abraçou, me beijou. Era muito bom sentir o carinho daquela mulher.

Mãe: Oh meu filho, ainda bem que você acordou. Já estava morrendo de preocupação aqui. – falava me abraçando.

Antonio: Opa Opa, cuidado. Filho inválido aqui. – ela estava me apertando um pouco e senti uma pequena dor na barriga.

Ela me contou que ela e meu pai haviam ficado aqueles dois dias ali comigo e que Hugo e Júlia estiveram por aqui também, que ficaram bastante preocupados quando souberam do acontecido. Ela disse que a doida da Júlia queria ficar comigo, mas que apenas os parentes mais próximos poderiam permanecer como acompanhantes. Conhecendo Júlia aposto que ela fez um dos mini-escândalos dela por conta disso. Minha mãe me informou que Hugo havia “se mudado” para nossa casa, pois ele resolveu permanecer na cidade por algum tempo. Mais tarde descobriria que ele havia ficado com uma guria no Crato e que ficara mais um pouco para “aproveitar” a companhia da garota.

Perguntei a minha mãe sobre meu pai, mas ela disse que ele havia saído. Ele estava com muita vergonha de mim e que ele foi embora dizendo que eu não deveria o ver nesse momento. De certa forma o entendi, mas não o compreendi. Aquela atitude não tinha nada com nada. Eu entrei na sua frente por eu quis, não por pressão alguma.

...

No dia seguinte saí daquele lugar. Finalmente. Meu pai tinha ido buscar minha mãe e eu. Ele apenas perguntou como eu estava e pronto. Nada mais além daquilo. Eu não me surpreendi. Eu e meu pai nunca tivemos uma relação entre pai e filho. Ele sempre foi distante para comigo. Juro que tentei várias vezes me aproximar dele, mas em vão. Mesmo na minha infância e adolescência não lembro de ter tido momentos de alegria com ela. Havia crescido com um pai, mas nunca tive um verdadeiro pai.

Se isso me prejudicou? Não muito. Eu sempre fui na minha e mamãe sempre esteve lá para me dar conselhos sobre tudo. Sério, minha mãe não tinha pudores para falar de sexo, dar conselhos amorosos, me dar muitos puxões de orelha quando fazia algo errado. Ela sempre foi minha verdadeira melhor amiga. A primeira vez que ela tinha ficado sem palavras foi quando disse que era homossexual. Aquilo a pegara de surpresa.

Os dois em momento nenhum tinham tocado no assunto que havia dito há alguns dias atrás. Também preferi não dizer nada.

...

Quando chegamos em casa Hugo estava nos esperando. Quando adentrei a casa ele me agarrou num abraço apertado e duradouro.

Hugo: Olha você, senhor Toim, não ouse nos deixar aflitos com uma dessa de novo. – falava sorrindo e me dando um beijo no rosto.

Antonio: Tudo bem, tudo bem. Mas agora me larga para eu não precisar voltar para o hospital.

...

Júlia passou a tarde lá em casa comigo e com o Hugo. Depois de passar mais de uma hora me passando sermões sobre minha atitude, finalmente ela cessou quando eu disse que eu era homossexual.

Júlia: O que? – falava fazendo uma cara de surpresa, fingida claro. – Não pode ser... Jura Toim. Acho que todo mundo já desconfiava da tua sexualidade. Um cara bonito desse, gostoso desse não ficar com todas as mulheres que via só significava uma coisa: é viado mexxxxmo. – falava rindo.

Antonio: Puta. Para de rir, demônia. Um cara que não pega todas, não significa que ele é gay, para de tecer pré-conceitos para todos. Generalizadora.

Hugo: Pois pra mim surpreendeu sim. Cara eu não podia nem desconfiar disso. – falava rindo. Ele já sabia que eu era gay, contei no shopping. Cara de pau fingido. – Mas também você não anda de batom, não veste calcinhas, nem se fantasia de mulher. Como vamos saber se você é gay? – falava rindo.

Antonio: Quem disse que para eu ser gay eu precis....

Hugo: Nem vem sermão que eu falei brincando. – ele me interrompeu. – Eu convivo com mais gays que você poderia imaginar na sua vida. Na Federal que estudo é a maior concentração de liberdade sexual do mundo, se duvidar. Lá ninguém tem problema com isso. Homossexuais, bissexuais, heterossexuais se dão muito bem, tem até baladas para todos se misturarem.

Antonio: Opa! Que legal, ainda bem que há lugares onde o preconceito não fica tão evidente.

Júlia: Preciso de um lugar desses. Na minha faculdade tem uns boçais que ficam zuando todo gay que passa em frente deles. Até os caras que não são gays. Infelizmente a geração merda intolerante está nas faculdades.

Ficamos mais algum tempo conversando sobre séries, programas de TV, músicas que gostávamos, riamos. Júlia e Hugo haviam se dado bem rapidamente. Os dois pareciam amigos de longa data. Bom, acho que isso foi além do pensado, pois num certo dia eu os peguei se beijando na cozinha da minha casa, mas isso não vem ao caso.

Eram 20hrs quando Hugo saiu de casa rumo a cidade do Crato para encontrar a garota que ele estava ficando. Júlia saiu logo em seguida. Eu fui para meu quarto escutar música. Era um hábito que tinha deixado de lado, mas que não podia esquecer jamais.

Estava ouvindo músicas aleatórias. Existe uma banda pequena, não tão conhecida no cenário nacional, uma banda de rock romântico chamada “Motivo Doze”. É uma banda com músicas voltadas para repensar a vida. Desde que a conheci eu a ouço diariamente, pois todas suas músicas parecem ser feitas para mim. A minha música preferida dessa banda chama-se Remédio:

“E assim se foi

Mas uma história acabou

E mesmo assim, não vou esquecer do tempo

E não vou mudar de opinião

Eu não me arrependo, eu não me arrependo!

De nada que eu fiz até aqui

Eu não me arrependo, eu não me arrependo!”

De repente me lembro do que tudo que tinha acontecido na minha vida durante esses últimos meses. Havia ido morar com minha tia, conhecido meus primos e me apaixonado por JP. “JP. Boas lembranças, como será que ele está?” – pensei. Aconteceu várias coisas desagradáveis em alguns momentos. Encontrei um cara que me fez feliz por um pequeno momento, transei pela primeira vez com um homem e dei adeus a este num período curto de tempo também. Contei aos meus pais que sou gay e levei uma facada. Agora estou aqui repensando em tudo.

Estava disperso em meus pensamentos quando ouço alguém bater na porta de meu quarto.

Antonio: Pode entrar!

Era meu pai. Eu me sentei na cama. E então ele começou.

Pai: Olha Antonio eu nem sei por onde começar, mas acho que te devo um Obrigado! Obrigado! Obrigado por me proteger naquele dia. Faz dias que tenho acumulado forças para vir até aqui falar contigo e apesar de estar aqui eu nem sei como começar.

Antonio: Pai se você não quiser, não precisa falar nada.

Pai: Não. Eu quero. – ficamos em silêncio por segundos. E então ele recomeçou. – Eu sei que agi mal quando você disse que... que... gosta de homens. Eu não sei lidar com isso. Sabe, eu nunca convivi com pessoas assim. Desculpas, se o que eu falar pareça desonroso com você.

Antonio: Não tem problema. – meus pais não haviam tido estudos suficientes, eram pessoas de Igreja, católicos praticantes, apesar de meu pai ter passado algum tempo longe. Podia entender suas colocações.

Pai: Eu não sei se você vai se vestir de mulher, se vai se casar com outro homem, eu não sei. Mas só quero que saiba que não me importarei com opiniões alheias sobre você. Você sempre foi um garoto inteligente, forte, abençoado e vai sempre continuar a ser. – percebi algumas lágrimas em seus olhos. – Eu continuo sentindo orgulho de você, mesmo que eu nunca tenha demonstrado.

Levantei-me e fui em sua direção. Abracei-o. Acho que foi o primeiro abraço sincero que dei nele. Ele retribuiu.

Antonio: Não se preocupe pai. Eu não me vestirei de mulher, não sou um travesti. – falei rindo. – Porém, alguns anos mais tarde, houve uma vez que me fantasiei sim. Não fiquei uma travesti muito bem agradável, mas deixa pra lá.

Foi importante nossa conversa. Abriu portas que nunca foram abertas para eu e meu pai conversarmos.

Na mesma noite eu também conversei com minha mãe sobre eu ser gay. Ela nem quis saber de drama. Como ela mesma disse: o último drama que ela queria passar foi o de esperar dois dias para eu acordar e nada mais além daquilo. Minha mãe sempre foi católica, quase uma carola, mas sempre apoiou gays na Igreja. Então, não foi difícil para ela me aceitar. Ela disse que a reação na primeira vez que contei foi por que ela não soube como reagir aquilo. Era muito mais fácil ouvir aquilo dos outros do que seu próprio filho, disse ela.

...

O jantar ocorreu tudo bem. Havia macarronada com molho de tomate, batata frita, feijão cozido, carne de porco assada e de sobremesa um bolo de chocolate com coco, acompanhado por um refrigerante de laranja. Uma delícia. Mas quem disse que comi? Bom, por recomendações do Dr Carlos Gouvea, eu não poderia comer nada que fosse difícil para digerir, pois eu havia tido uma hemorragia no intestino e bla bla bla. Eu queria bolo de chocolate, mas ao invés disso comi uma salada de frutas que minha mãe havia feito. Estava puto.

...

Fui dormir as 22hrs, os remédios que estava tomando me deixavam sonolento. Já estava no décimo terceiro sono quando o barulho da porta se abrindo. Como tenho o sono extremamente leve acordei.

Hugo: Oh Toim, desculpa cara. Não queria te acordar.

Antonio: Sem problemas. – me virei novamente para voltar a dormir. Já eram 1hr da manhã. – Eita que a noite foi boa né?

Hugo: Você não tem ideia. – falou rindo.

Bom Hugo iria dividir a cama de casal do meu quarto. Bom, eu queria me esbaldar na minha cama, mas não tinha problema nisso. Ouvi-o tirar a roupa e ficar apenas de cueca.

Antonio: Não vai me dizer que tu dorme pelado?

Hugo: Infelizmente para sua total decepção: não. – falou se deitando.

O cheiro de bebida alcoólica era nítido vindo dele. Não me importei e adormeci novamente.

...

No dia seguinte acordei com um peso enorme nas minhas pernas e peito. Abri os olhos e era o Hugo que estava com seu braço no meu peito e suas pernas nas minhas. Por pouco sua perna não tocava meu ferimento. Ainda bem que não machucou novamente.

Hugo era um puto de um cara lindo. Seus músculos, suas pernas torneadas, seu belo rosto, seu sorriso sacana, davam a ele um ar de sexo. “Antonio, chega de primos”, pensei. Saí dali no sufoco, pense num cara pesado.

...

VIRADA DO ANO... REVEILLON

Era dia 31 de dezembro.

Aquele era o último dia daquele ano cheio de reviravoltas na minha vida. Tantas coisas aconteceram. Boas. Ruins. Boas, novamente. Apesar de tudo eu estava tranquilo em relação a tudo.

Decidi que eu deveria mudar um pouco. Levantei-me rapidamente, Hugo não havia dormido em casa, e fui tomar banho. Tomei meu café da manhã rapidamente. Eram 9hrs da manhã.

Estava eu no cabeleireiro. Seu Osmar era quem sempre cortou meu cabelo desde criança durante minha vida toda. Estava resolvido que me desfaria da minha assinatura principal: meu coque samurai. Me dava uma dor no peito de cortar meu cabelo, mas eu queria me desfazer de tudo que esse ano e que no próximo seria totalmente diferente. Eu seria quem eu realmente era. Agora eu podia, não devia explicações a mais ninguém.

Estava feito.

Meu cabelo estava mais curto. Adotei um estilo haircut formando um topete para o lado esquerdo. Aparei a barba que estava sempre por fazer e agora formava apenas um cavanhaque modesto. Virei-me para o espelho e nem sequer me reconhecia mais. Estava diferente sem o cabelo grande e a barba.

...

Chegando em casa todos perceberam a mudança.

Mãe: Ah que lindo meu amor. – falou me abraçando. – Agora sim ficou mais lindo que já era.

Hugo: Uhum. Ah lá em casa. – falou rindo. Meu pai o repreendeu.

...

Meus pais e Hugo haviam ido ao mercado comprar os últimos preparativos para o jantar de Ano Novo que minha mãe daria para seus familiares. Preferi ficar em casa, pois me incomodava ainda a dor no estomago.

Estava tranquilamente vendo televisão quando alguém bateu na porta. Fui abrir resmungando. Quando abri uma surpresa apareceu.

Antonio: JP!? – ele apenas sorriu.

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Bom depois de algum tempo sumido resolvi retomar esse conto. Próximo capítulo mostrando a visão de JP sobre alguns fatos.

Qualquer erro de digitação, concordância, posteriormente corrijo.

Tenham uma ótima noite <3

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Comentários

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Adorei, agr eu fiquei curioso, o que o Jp foi fazer? Continua logo, pfv Rsrs. Abç!

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Certo Halliax. Obrigado pelo aviso. Editarei posteriormente. 🙂

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Na fala do pai no meio de texto. Acredito que você quis usar o verbo "Lidar" - Eu não sei lidar com isso - seria a fala dele. "Lhe dar" significa outra coisa.

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VAI SER UMA DISPUTA ENTRE HUGO E JP, JÁ ESTOU PREVENDO TUDO. QUE VENÇA O MELHOR. QUE VENÇA O QUE SOUBER AMAR TOIM E QUE ELE AMAR. GOSTEI DA ATITUDE DESSES PAIS APESAR DA IGNORÂNCIA QUE FOI RELATADA. ISSO É COISA RARA.

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