Ela vem com seu carrinho em direção ao meu caixa. Eu perco o folego... Como pode existir alguém tão bela? Cabelos cor de mel, olhos azuis e uma pele tão branca quanto o leite. Ah... E o cheiro? Indescritível.
- Boa tarde - ela me cumprimenta.
- Uma tarde realmente bela - respondo.
Após passar suas compras no sistema, informo-a o total.
Ela revira a bolsa em busca de seu cartão. Frustrada, despeja o conteúdo no balcão.
- Achei! - ela exclama e sorri.
Que sorriso..., eu penso.
- Crédito ou débito?
- Débito, por favor.
E então ela se vai.
No fim do meu expediente, vejo um objeto prateado no chão, embaixo do caixa. Chego mais perto. Uma chave.
Vejo as filmagens do dia. É dela!, eu penso feliz.
Uma idéia começa a se formar em minha cabeça, uma idéia maliciosa...
***
Ela mora na minha rua. O lugar está adormecido. Olho para o relógio: 2 da manhã.
Caminho até a casa dela. Pego as chaves e abro a porta silenciosamente. Me dou de cara com a sala de estar. À direito fica a cozinha; do lado contrário tem um corredor.
Abro a primeira porta do corredor: a mãe está sozinha no quarto. Divorciada ou o marido trabalha a noite?, me pergunto.
Me demoro na segunda porta. Respiro fundo para controlar os batimentos. Após uns minutos, entro no quarto e fecho a porta atrás de mim.
Uma fresta na janela deixa entrar a luz da lua. Olho para a cama. Ela está de bruços. Veste apenas uma camisa e calcinha. Seu corpo sobe e desce levemente ao respirar.
É agora ou nunca, penso.
Pego minha máscara e fita adesiva no bolso. Visto-a.
Me aproximo da cama. Sento nela cuidadosamente. Amarro os braços dela com a fita. Espero um pouco. Continua dormindo. Viro ela de lado e tapo a boca dela.
Fico de joelhos, uma perna em cada lado dela. Coloco meu membro para fora. Está babando. Direciono ele à entrada dela. Pincelo ele por alguns minutos.
Removo a calcinha com cuidado. Ela está molhadinha!
Aproximo o instrumento novamente. Desta vez entro lentamente.
Oh... que quentinha e apertada!, penso prazerosamente.
Ela acorda. Seu olhar está assustado. Isso me motiva a iniciar o vai e vem. Ela se mexe desesperadamente. Seguro ela pela cintura. Continuo a meter. Uma lágrima escorre pelo rosto dela.
Se eu tivesse coração, sentiria pena dela..., penso.
Ela tenta se soltar mais algumas vezes. Aumento o ritmo. Ouço seus gemidos abafados.
Será que ela está gostando?
Diminuo o ritmo e passo a dar fortes estocadas. Ela não tenha mais escapar. Se conformou?
Estou quase lá. Deito em cima dela. Cheiro seus cabelos.
Dou a estocada final e despejo meu líquido dentro dela.
Dou um beijo de boa noite e saio dali.