Os Desejos do Taxista

Um conto erótico de GaúchoRJ
Categoria: Homossexual
Contém 2580 palavras
Data: 02/11/2016 10:34:20

Conheço Adelmo desde sempre. Ele já era taxista quando comecei a trabalhar na banca de jornal do Vecchio (apelido carinhoso pelo qual a cidade toda conhecia meu primeiro patrão), e fazia ponto na esquina oposta junto a mais um monte de caras. Mas quis a vida que eu viesse e ter a primeira conversa com ele depois de trinta anos, quando depois de conhecer o país inteiro acabei voltando à cidade para ver minha família.

Desci do ônibus e vi que ele era o primeiro da fila. Resolvi ir de táxi, para supresa de meu irmão que já estava indo me buscar com seu carro.

Adelmo estava vestindo uma calça jeans, tênis, e uma camisa de poliéster bem vagabunda. Seu cabelo grisalho, penteado todo para trás contrastava com o bigode preto, e ambos eram adornos perfeitos para o rosto bonito do taxista. A camisa aberta até abaixo do umbigo, apenas um botão preso, deixava ver um peito extremamente peludo, e uma barriguinha de chope que era um verdadeiro charme.

“O senhor pode fazer a gentileza de me levar até Santa Ernestina? Sabe o valor aproximado da corrida, para eu ver se preciso passar no caixa eletrônico antes?”

Entrei no carro, e o primeiro olhar foi para as pernas grossas sob o jeans, na tentativa de identificar algum volume entre elas. Claro, não tive sorte.

“Eu acho que já te conheço, teu semblante me é familiar. Por quê?”

“Deve ser por que eu morei aqui há trinta anos, mas fui embora muito cedo. Acho que o senhor era taxista, já, na frente da Banca do Vecchio.”

“Sim, eu era! Que boa memória, eu só tenho uma sensação de te conhecer, mas não lembro de detalhes.”

Da segunda vez que Adelmo e eu nos encontramos as condições eram semelhantes, porém ele estava de bermuda e eu pude ver aquelas pernas peludas que me fizeram imaginar coisas por muito tempo. Mas pelo menos eu peguei o telefone celular dele, porque ele me ofereceu.

No terceiro encontro com Adelmo resolvi ousar um pouco. Entrei no carro e me fiz de desentendido.

“Seu Adelmo, eu fiquei pensando com quem o senhor era parecido, e hoje vendo um filme na Internet me caiu a ficha: o senhor é idêntico a um ator pornô de um site que atua em alguns filmes que eu andei vendo!”

Ele ficou assustado, perguntou como poderia haver ator pornô velho, quem pagaria para ver um “caco” pelado diante de uma câmera.

“Em primeiro lugar, Seu Adelmo, o senhor não é velho, tem apenas 64 anos. Em segundo, o senhor é um homem muito bonito. E tem muita gente que paga, sim, para ver pornografia com pessoas de mais idade, atores homens particularmente.”

“Quer dizer que você acha que eu poderia ser ator pornô mesmo com essa idade?”

“Sim, com certeza absoluta.”

“E o que seria necessário pra um velho como eu virar ator pornô?”

Ele havia fisgado. Agora seria questão de ver até onde daria para ir.

“Olha, a primeira coisa é que o cara precisa ser bonito, bem cuidado, e isso o senhor é: bigode sempre bem aparado, cabelo em dia, bem penteado. Essa vaidade aliada à beleza que o senhor já tem são o primeiro passo. A segunda coisa é que depende do tipo de papel que o senhor vai fazer o tamanho da rola pode fazer diferença. Se tiver rola grande e dura o senhor pode escolher os papeis, caso contrário é um pouco mais restrito.”

Adelmo diminuiu a velocidade do carro, visivelmente querendo espichar um pouco mais a corrida. Também desligou o taxímetro, sob a desculpa de que o preço da corrida era o mesmo das outras vezes, então ele não precisava daqueles números vermelhos nos olhos dele (o display do taxímetro nem era de leds, era de cristal líquido).

“Mas o que esse cara que é parecido comigo faz nos filmes?”

“Até hoje, em todas as atuações dele, eu vi ele sendo chupado muitas vezes, comendo buceta uma única, comendo travesti uma única, e comendo cu de homem umas mil vezes.”

“Ah, mas é filme de viado? E se eu não quiser fazer filme de viado?”

“Aí o senhor vai ter menos opções para atuar, porque a demanda é menor. E desculpe falar, mas se sua piroca não for grande aí não vai ter trabalho. Com homem até tem bastante, porque o senhor poderia fazer passivo.”

Adelmo parou o carro, abriu o zíper da calça e tirou uma piroca de uns 19cm, grossa, com a glande rosada, ornada por muitos pentelhos longos e lisos, a maioria pretos como os pêlos das pernas, entremeados com alguns fios brancos.

“Será que é grande o suficiente?”

Disse que era um pau de excelente tamanho, mal conseguindo falar com a saliva escorrendo pela boca, tal o desejo por aquela jeba. Meu pau que até então estava quieto endureceu dentro da calça, causando até desconforto. Desejei ver e tocar seu saco, e pedi para ele pôr todas as carnes para fora da bermuda. E o seu saco era grande, rosado, não muito enrugado, com bem poucos pêlos. Pareciam dois ovos de galinha dentro daquela bolsa de pele apetitosa.

“O senhor me permite pôr a mão, para verificar o tamanho? É que tem gente que fica com o pau muito maior quando endurece, tem gente que cresce só um pouquinho.”

Ele concordou, e eu pousei a mão esquerda em seu púbis, apertei de leve, e com a direita puxei a chapeleta, esticando o caralho e colocando-o mais vertical. Era um monumento de rola. E ficava cada vez mais deliciosa, porque endurecia e pulsava em meus dedos, pedindo para ser mamada.

“É um monumento de rola, Seu Adelmo.”

Larguei a cabeça do pau, e peguei as bolas com a mão direita. Com a esquerda comecei a massageá-lo verticalmente, em movimentos leves, fazendo uma pressão ligeiramente maior do que meramente segurar. Os carros passando ao nosso, alguns buzinando (não sei se viam o que estávamos fazendo), outros claramente tentando enxergar, e eu ali me lamentando por não ser magro, o que me facultaria cair de boca naquela rola sem dificuldades.

“Sabe, Alfredo, eu sempre quis ser artista. Na verdade eu queria ser ator pornô. Vim parar no táxi por falta de opção, mesmo. Mas eu sempre gostei de expor o meu corpo, me dá muito prazer imaginar que tem alguém querendo ver minha vara dura ou mole, meus culhões, meu rabo. Depois que casei é a primeira vez que alguém que não seja minha mulher pega na minha rola, mas eu sempre me expus o quanto pude. Seria divino poder ganhar dinheiro trepando em frente às câmeras. Se fosse de uns caras legais eu até comeria o cu sem problemas.”

“Defina um cara legal, Seu Adelmo.”

“Você é um cara legal, e eu faria qualquer coisa contigo. Qualquer coisa. Agora mesmo eu queria poder te dar um beijo na boca.”

Sem largar os ovos do taxista ajeitei-me o melhor que pude e trocamos um longo beijo. Um beijo suave, ardente de tesão e desejo, mas sem nenhum tipo de violação ou invasão. Ele tomou a iniciativa de colocar a língua em minha boca, medindo minha reação, a mim coube mostrar que sua investida tinha agradado. A ele coube dar o limite para minha lascívia, e a mim deixar o desejo contido por décadas fluir sem assustá-lo.

“Eu conheço um lugar onde os hippies vão para fumar maconha.”

“Adelmo, não existem mais hippies, nem bichos-grilos.”

“Claro que existem, no máximo arrumaram um nome mais chique. Vamos lá, é seguro para a gente continuar.”

Ele arrancou o carro sem guardar a rola, agora totalmente dura, de volta na cueca. Enquanto íamos ao recanto dos 420 ele me falava mais sobre seus desejos de exibicionista.

“O maior erro que eu cometi foi me casar. Tá, erro não porque nasceu minha filha. Mas você entende por que erro. Eu nunca quis transar com a mesma mulher a vida inteira. Eu queria era foder por tesão, queria gozar na cara, queria fazer troca de casais, queria experimentar coisas novas no sexo. Nunca pude. Passei uma vida inteira fazendo papai e mamãe, uma vida inteira me reprimindo. E agora você me abre a mente à possibilidade de ser um ator pornô sexagenário!”

Chegamos ao acampamento dos maconheiros, um lugar que era tipo um pequeno campo de futebol de meninos, ou mais uma clareira, porque era cercado de mato por todos os lados. E havia muita gente “alternativa” por lá, alguns em rodas de violão, outros queimando unzinho e filosofando, outros andando peripatéticos pelo campinho.

Descemos do carro, Adelmo ainda de pau duro para fora da calça, eu com a piroca estourando na cueca. Ele explicou que recém havia tomado banho, e eu entendi a insinuação de que tudo bem mamar sua vara.

“Alfredo, vem cá e me beija para os hippies todos verem.”

Ele ficou de costas para o carro e eu mergulhei novamente naquele bigode grosso, coerente com a pica. Passei a mão pelo seu peito peludo, por suas costas, e cheguei à bunda de macho. Adelmo tirou minha camiseta e chupou um pouco meus mamilos, o que não me é particularmente agradável, mas sempre permito aos parceiros porque eles gostam. Enquanto me beijava novamente tirou minha rola para fora da calça, apertando com força a ponto de assustar-me ligeiramente.

“Se for por tamanho e dureza de pau você também pode trabalhar fazendo filmes. Eu nunca imaginei que pudesse sentir terão por um homem, mas eu estava errado. E que delícia que é.”

Afastei Adelmo de mim e perguntei se ele queria começar o segundo ato da exibição para os maconheiros e ele, claro, acedeu.

Ajoelhei-me ante aquele espécime de rara beleza e abocanhei aquela rola pulsante. Fui enfiando aos poucos na boca, até alojar toda a juba e sentir a chapeleiro na garganta causando engasgos, os lábios tocando o púbis e o nariz nos pentelhos cheirando a sabonete. Ele tirou a camisa, e eu sem tirar sua rola da boca tirei sua bermuda e sua cueca.

“Chupa, mama a rola do teu macho taxista, mas esse desejo, que eu já te manjo há semanas, seu puto. Engole o caralho, alisa as bolas, me dá prazer e me deixa te dar prazer também.”

Adelmo falava alto, desejava que os 420 admirassem seu desempenho como macho fodedor.

“Alfredo, agora é a minha vez.”

Disse isso e pôs-se de joelhos em minha frente. Levantei e deixei que ele fizesse o que bem entendesse com minha rola. Começou desajeitado e raspando os dentes no caralho, mas logo seu boquete me levava nas nuvens. De vez em quando ele parava para perguntar se tinha muita gente vendo, e eu mentia que sim, os bichos-grilos estavam todos vidrados na mamada dele. Não que fosse uma mentira completa: até havia alguns que comentavam sobre os dois coroas se curtindo, mas a maioria nem estava aí para nós. Tirei eu também o restante de minha roupa, e agora estávamos os dois machos maduros, com corpos muito longe de apolíneos expostos para quem quisesse ver nosso ato sexual se desenrolar.

“Terceiro ato, Adelmo. Quer? Se sim, te prepara para um beijo grego.”

Adelmo postou-se com o traseiro arrebitado, apoiado no carro, e eu fiquei alguns instantes admirando aquele saco gigante contrastando sua cor rosada como pêlos pretos que o circundavam. Então empalmei cada banda da bunda dele, expus aquele cuzinho rosa e peludo e meti a língua com gosto. Que cu! Que tesão chupar aquele rabo enquanto massageava as bolas enormes, e o caralho imenso do taxista coroa.

Depois de chupar um pouco aquele cu escutei Adelmo falar com a voz meio arfando que queria apresentar o último ato para a plateia. Escutei e tremi por dentro: aquela rola era muito grande, e sem preparação alguma, sem um pouco de gel, ela não entraria em meu cu nem por nada. Louco do jeito que ele estava não haveria nada que o demovesse da ideia de me enrabar.

“Vamos tentar, Adelmo. Deixa eu chupar teu caralho mais uma vez, e ensalivar um pouco, ou não vou conseguir dar meu cu pra você.”

“Quem quer dar o cu sou eu, Alfredo. Se eu não der esse cabaço pra você não vou dar pra ninguém.”

Se para mim, que já dou o cu eventualmente há anos, seria impossível meter com Adelmo, só mesmo sua ingenuidade para fazê-lo pensar que ele aguentaria dar o rabo pra mim ali, de pé, com pressa, no seco. Mas o espetáculo não pode parar, e eu sabia o que fazer.

“Adelmo, eu faço questão de tirar esse teu cabaço, porém aqui não temos condições. Se eu meter a vara no teu cu nós dois vamos nos machucar, não vai ser legal, principalmente pra você. Mas me dá um beijo e arma o rabo que teus maconheiros não vão ficar sem o seu gran finale.”

Passei então a encoxar meu taxista, como se estivesse podendo seu cu, mas na verdade só esfregava a piroca em seu rego. De vez em quando encostava a chapeleta na portinha, pressionava, mas por nada no mundo que eu conseguiria uma penetração sem rasgar as pregas dele. Fiquei alguns minutos simulando uma foda, ou melhor, fodendo suas nádegas mas não seu cu, enquanto ele batia uma punhetinha de leve.

“Adelmo, fica de joelho que eu vou gozar na tua cara. Os hippies vão ter o show completo.”

Segurei os cabelos grisalhos do meu taxista com a mão esquerda, e olhando em seus olhos faiscantes de desejo e lascívia punhetei minha rola com a mão direita até que os jatos quentes de esperma espirraram em sua face. Ele não tomou iniciativa de beber meu leite, tampouco forcei ou sequer sugeri que ele fizesse isso.

Ele se levantou, eu me ajoelhei, e chupei aquela rola com vontade. Ele fodia minha boca e logo o gozo viria. Quando senti o cacete pulsando tirei-o da boca porque queria ver seu leite quente escorrendo pela piroca inchada, e levei uns cinco ou seis jatos de gala na barba, no nariz, na boca. Ele urrava de prazer, mais para ser visto do que pelo orgasmo físico.

Limpamos a gala de nossos rostos com lenços de papel que ele carregava no táxi, demos um acabamento com lenços umedecidos, e voltamos a vestir nossas roupas. Sentamos no carro exaustos e ficamos um ou dois minutos no mais absoluto silêncio, que foi quebrado por mim.

“E aí, Adelmo, como se sente?”

“Alfredo, foi a melhor experiência da minha vida. Estou sentindo vida em mim outra vez. Tudo está mais alegre, mais bonito. Não era bem com um homem que eu esperava realizar essa fantasia de transar em público, mas ainda bem que foi contigo.”

“E a decisão de dar o cu, permanece?”

“Sim, eu quero que você tire meu cabaço do cu. Mas tem que ser em público. Pelo menos mais duas pessoas vendo. Como faremos isso?”

“Vou dar um jeito. Agora me leve embora, minha mãe está muito velha para ficar se preocupando com filho que não chega na hora marcada.”

Adelmo me deu mais um beijo, desta vez menos ardente de desejo e mais carregado de agradecimento, e levou-me para casa. No trajeto falei para ele das possibilidades abertas pela Internet, e prometi ajudá-lo a comprar um smartphone bacana para ele poder acompanhar sites de putaria. Fi-lo prometer que não daria o cu para ninguém antes de mim.

“Meu cabaço é só teu, Alfredo. Se não for você a inaugurar minhas pregas não vai ser homem nenhum. Prometo.”

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