Capítulo 17
- Você é meu!- Falou devassamente o brutamonte.
- Discordo, se eu fosse seu de verdade eu não estaria assim. – Argumentei.
- Assim como? – Perguntou confuso.
- Assim... – Aproximei-me de seu ouvido e sussurrei. - Cheio de roupas. – Bastou isso para que ele avançasse sobre mim feito um leão faminto (o meu leão faminto).
- Espero que você não goste dessa camisa. – Disse olhando nos meus olhos.
- Hãn? Por quê? – Nem mesmo um segundo se passou para que eu entendesse. Ele enfiou suas mãos no espaço entre os botões da minha camisa e puxou violentamente, estourando a costura. Botões voaram para todos os lados. – Essa era uma das minhas preferidas. – Falei fazendo beicinho.
- Te compro outra. – Assim continuou me agarrando. Sua pegada era forte e bruta, a síntese do homem viril que ele era. Sua língua batalhava fervorosamente contra a minha e suas mãos apertavam minhas nádegas. Ele pôs meus braços acima da minha cabeça deixando-me em uma posição de vulnerabilidade, espalhou beijos em meu pescoço, tórax e axila. Com um pouco de esforço e muita força de vontade consegui me desvencilhar de suas mãos, o empurrei contra a parede assim como ele fez e rasguei sua camisa.
- Te compro outra. – Devolvi suas palavras com um sorriso cínico. Ele sorriu sexy e me ergueu em seu colo, envolvendo minhas pernas em torno da sua cintura. Continuamos nos beijando enquanto ele me levava para sei lá onde. Mordi sua língua de leve e deslizei meus dentes por sua superfície áspera, pude ouvi-lo gemer.
- Ahhh puta merda, você me deixa louco Greg. – Falou desvencilhando-se de mim.
- E você me faz perder o bom senso, tenho vontade de fazer coisas com você em lugares impróprios. Tenho sido um garoto muito pervertido. – Ok! Acho que isso foi a bebida falando mais alto.
- Ah é? E que lugares impróprios são esses? – Perguntou curioso.
- Hmm ... – Mordi sua orelha e o olhei nos olhos. – O seu escritório. – Plantei um selinho. - O seu carro. – Outro selinho. – Banheiros públicos e boates de luxo. – Concluí passando a língua por seus lábios vermelhos.
Chegamos ao seu banheiro, onde ele me despiu por completo e ligou o chuveiro dentro do box de vidro, também tirou sua roupa e me puxou para debaixo do jato de água morna. A água escorria por entre nossos corpos e sentir seu calor era umas das melhores sensações que já sentira. Seus músculos eram pura massa rígida sob minhas mãos. Certifiquei-me de
aproveitar bastante a nossa proximidade, passando as mãos por todo seu corpo, até que alcancei seu mastro.
- Oh Greg, você é tão lindo! – Falou passando o polegar por entre meus lábios inchados dos beijos.
Fui abaixando-me lentamente, espalhando beijos por seu torso e lambendo seus mamilos. O corpo deste homem sempre me impressionava, parecia tão rígido, uma máquina. Continuei minha aventura em busca do caminho da felicidade, uma fina trilha de pelos que apontava para baixo. Ao alcançar sua masculinidade o admirei por um segundo, era perfeito. Nada daqueles pênis tortos e estranhos, era proporcional, grande, grosso e apontava para cima feito uma flecha.
Não o abocanhei logo de cara, queria provoca-lo antes. Passei apenas a ponta de língua por sua glande, olhando em seus olhos pude ver a fome do leão estampada em seu rosto. Deslizei-a por todo o seu comprimento, chupei suas bolas e voltei para a cabeça. Lentamente o introduzi na boca, com leves movimentos de vai e vem fui levando-o ao delírio. Seus urros de prazer me excitavam, suas pernas ficaram bambas, fazendo-o apoiar os braços na parede. Não demorou muito para que sentisse o gosto do pré-gozo, então ele me ergueu e colou seus lábios nos meus. Parecíamos dois animais acasalando, selvagens.
- Vire-se. – Ordenou com sua voz rouca.
Quando me virei fui encoxado por ele. Espalhava beijos e mordidas por minha nuca, passava suas mãos por meu corpo e
beliscava meus mamilos. Virei minha cabeça e o beijei sentindo sua ereção roçar minhas nádegas.
- Por favor, me fode! Não aguento mais. – Implorei.
Meu pedido foi como atear fogo em gasolina, em um segundo ele espalmou minhas mãos sob o vidro do box e se enfiou em mim. Começou com movimentos lentos e carinhosos até que me acostumasse e foi acelerando gradualmente.
- AH! Jonathan! – Nossos corpos molhados fazia com que o som de suas investidas ficasse mais alto. Meu pau estava a ponto de estourar.
- Sente isso Greg? – Perguntou enquanto arremetia contra mim. – Sente como somos bons juntos? Me sente dentro de você?
- Sim, por favor! – Gritei em êxtase.
Com minha suplica ele levou sua mão ao meu pau e começou a me masturbar, o misto de sensações eram indescritíveis e impossível de absorvê-las.
- Estou quase!
- Sim, goza para mim meu anjo! – Não resisti, suas palavras me levaram a um dos orgasmos mais intensos da minha vida e pude senti-lo preencher meu interior com seus sêmen.
O forte orgasmo nos obrigou a sentar no chão do box. Sentei sob suas pernas e pus minha cabeça em seu pescoço, exausto do nosso sexo selvagem.
Meu corpo parecia ser feito de gelatina, Jonathan me lavou todinho e assim que acabou me levou para a cama. Deitamos de conchinha e ele se entrelaçou comigo.
- Jonathan, eu te amo. – Falei caindo em um sono profundo.
- Ponto de vista Sr.Stoch –
Eu realmente estou fodido. Esse garoto lindo, que agora se encontra em meus braços, possui cada canto do meu ser. Ele me desarma de uma forma que ninguém foi capaz. As três palavrinhas que ele pronunciara pela segunda vez ontem à noite se infiltraram em minha mente e agora se repetem como um gravador quebrado: “Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo”.
Levanto-me do nosso “ninho de amor” e vou para a cozinha. Preparo uma omelete, suco, chá, torradas, bacon, salada de frutas, pão de queijo e umas panquecas, pouca coisa nada de exagero. Assim que termino vou até o quarto acordar o Greg. O encontro ainda envolto nos lençóis brancos, cobrindo apenas da cintura para baixo, lindo. Tiro uma foto em meu celular, para que pudesse olhá-lo quando quisesse.
- Ei dorminhoco, acorde. – Digo plantando um beijo em sua boca avermelhada.
- Oi, bom dia. – Falou sereno.
- O café da manhã está na mesa, me acompanha? – Ouvi um som grave vindo de sua barriga e sorri. – Algo me diz que isso foi um sim.
***
- Uau, tem comida pra um batalhão aqui. – Comentou Greg.
- Você tem que se alimentar bem se quiser acompanhar o meu ritmo. – Falei safadamente.
- Nossa, ele está cheio de si hoje.
- É o efeito que você me causa. – Disse-lhe bagunçando seu cabelo.
- Haha engraçadinho! Posso te fazer uma pergunta? – Questionou.
- Você sabe que sim. – Respondo.
- Como foi que me achou?
- Como assim? – Pergunto sem entender.
- Na casa da Lana, você sabia onde era?
- Hm, não. – Falei.
- Então como foi que...
- Eu rastreei seu telefone. – Cuspi.
- Você o que?
- Na verdade o Art, meu técnico TI quem rastreou, eu só fiz ir até onde você estava. Fiquei preocupado e você não atendia minhas ligações.
- Oh meu deus, você é louco. – Gargalhou. - Que horas são? – Pergunta.
- Quase oito.
- Vamos nos atrasar para o trabalho! – Gritou em pânico se levantando da mesa.
- Pode colocar essa bunda gostosa de volta na cadeira. – Segurei seu braço e o fiz sentar novamente.
- Mas vamos nos atrasar!
- Está tudo bem, acredito que seu chefe vai compreender se você disser que seu namorado precisava de você. – Falei sorrindo.
- Palhaço!
***
Chegamos ao edifício da SEG com apenas 15 minutos de atraso. Não pude aproveitar mais a companhia do meu garoto por conta do seu senso de responsabilidade, que insistiu em nos apressar para o trabalho. Pude ver o quão responsável ele é, lembro-me de quando o conheci e de ter gritado com ele durante a entrevista de emprego, agora olha só para mim: sou eu quem queria se atrasar só para poder dá-lo mais uns beijos.
- Greg, pode vir na minha sala um instante? – Chamei da porta.
- Claro, já estou indo.
Espero-o entrar e fecho a porta.
- Antes de o dia começar, quero te lembrar, que se algo acontecer me pergunte primeiro ok?
- Tudo bem. – Respondeu sorrindo. – Eu confio em você.
- Eu também confio em você meu anjo. Ah e, antes que me esqueça, se a Michelle aparecer, chame a segurança. Não tenho mais nada a tratar com ela. – Dei um beijo em sua boca e um tapa em sua bunda. – Agora vai trabalhar, meu lindo.
- Ponto de vista do Greg –
Meu dia estava sendo maravilhoso. Acordei com o homem que amo e uma mesa de café da manhã fantástica. Organizei 12 novos contratos em apenas uma hora, acho que a ótima noite de sono nos braços do meu brutamonte me deixou disposto para o trabalho.
- Bom dia Cary. – Cumprimentei ao entrar na sala das cópias.
- Bom dia Greg.
- Lindo dia não é mesmo?
- Tá, o que está acontecendo? Abre o jogo Müller!
- Como assim? – Perguntei.
- Você está todo felizinho aí, dando bom dia para o sol e para as nuvens, que que tá pegando?
- Nada. Uma pessoa não pode acordar bem nunca? – Indaguei achando engraçado sua estranheza.
- Não se essa pessoa for você, o segundo cara mais nervosinho que conheço.
- E quem é o primeiro? – Questiono.
- O seu chefe, claro.
- HaHaHaha! – Gargalhei. – Ele não é tão nervoso assim. – Falo defendendo meu brutamonte.
- Estamos falando da mesma pessoa? Você sabe que ele já fez cinco estagiárias se demitirem chorando né?
- Claro que eu sei, mas ele fez isso porque elas eram incompetentes. – Argumentei.
- Ihhh. Há quanto tempo tu está apaixonado pelo teu chefe? – Perguntou.
- E-Eu o q-quê? C-Como ass-ssim to ap-paixonado pelo meu chefe? Ficou maluco? Pff! Sem chance. Você pirou, só pode. – Falo nervosamente.
- HaHaHaHa! Ué, para você estar defendendo-o assim só pode ser isso. Afinal, tu é a pessoa que mais o odeia.
- É, eu estava só brincando. Ele é um ogro mesmo. – Falo tentando disfarçar meu constrangimento. – Então, a gente se vê no almoço?
- Claro, se importa se minha namorada também for?
- Ué, você tem namorada?
- Sim, ora. Acha que as gatas resistem a esse corpicho aqui? – Falou Cary, apontando para sua carcaça magrela.
- AH, claro que não. – Concordo ironicamente.
***
- Greg, pode vir aqui, por favor? – Pediu Jonathan.
- Claro. – Saio do meu cubículo e vou até sua sala. – Pois não?
- Meu anjo, estou ocupado com uma reunião agora ao meio dia, será que você poderia trazer o almoço para mim quando voltar?
- Mas é claro grandão. Pode deixar que vou caprichar. – Respondi sorrindo.
Fui até a sala das cópias onde avistei Cary.
- Vamos lá? Tô morto de fome. – Falou.
- Claro, onde sua namorada vai encontrar com a gente? – Perguntei.
- Ah, ela já deve estar lá nos esperando. Então vamos correr porque eu quero manter minhas bolas hoje.
***
Dani, a namorada do Cary era a simpatia em pessoa. Conversamos de chefes chatos à shows de televisão. Ambos adorávamos a banda Imagine Dragons e cantamos Radioactive no caminho de volta para o trabalho. As pessoas na rua devem ter nos achado um bando de malucos. Escolhi um prato italiano para o meu Brutamontes, ele gosta de massa então provavelmente vai amar o prato.
Fui chegando ao meu cubículo e o seu escritório estava aberto. Acho que ele ainda não voltou da reunião. Alguns minutos depois eu o avisto. Sua boca se abre em um sorriso cheio de dentes.
- Oi baby, como foi o almoço? – Pergunta carinhosamente me dando um selinho.
- Foi tranquilo, trouxe comida italiana para você.
- Oba, adoro massa. – Eu sei querido.
- Vou esquenta-la no micro-ondas da cozinha e já volto.
- Ok, vou estar esperando faminto. – Demos outro beijinho rápido e parti para a cozinha.
Após esquentar seu almoço vim caminhando para seu escritório que não ficava muito distante da cozinha. Assim que adentrei a recepção dei de cara com a vaca loira espancando a porta do escritório.
- Stoch! Abre essa porta AGORAAA! – Gritava enquanto esmurrava a pobre da porta.
- Michelle, cai fora daqui. Não tenho nada para falar com você! – Gritou Jonathan do outro lado.
- Moça, acho melhor você ir embora. – Pedi educado.
- Ah, cala a boca garoto. Vê se se põe no seu lugar que é sentado nessa mesa e servindo cafezinho. – Como é? O interfone na minha mesa toca antes que eu possa responder a altura.
- Alô?
- Greg, tira essa imbecil da minha porta, ela está me levando à loucura e não me deixa trabalhar!
- Será um prazer. – Respondi desligando. Apertei o botão que acionava a segurança e me dirigi à tal da Michelle. – Senhora, vou ser bem claro com você: a senhora prefere deixar o prédio andando sobre suas próprias pernas ou prefere que a segurança chute seu traseiro gordo para fora?
Continua...
Oi pessoal! Mais um capítulo quentinho para vocês. Vou deixar tbm meu e-mail caso queiram entrar em contato rs
dr.pepper97@outlook.com (tbm é o skype) vou adorar bater um papo com vocês e tirar qualquer duvida.
Respondendo os comentários:
Quelsilva , nem me fala colega, não sabe o quanto é dificil pra mim escrever a história e n ficar com inveja do Greg KKK
Cintia C , Ownn obrigado Linda! S2
Catita , Pode deixar, mesmo que eu demore um pouco pra postar eu irei, não se preocupe. Amanhã posto outro cáp.
VALTERSÓ , pois é, o Greg ainda tem que evoluir muito, mas essas inseguranças são normal pra alguém que nunca esteve em um relacionamento como ele. Mas a relação delo com o Stoch o fará amadurecer rs. Adoro ler suas análises Abração!
Arthurzinho , Me perdoaaaaaaa! KKKKKKKKKKK
Morennaa , ta mais para triangulo odioso concorda? KKK
magus , confusão é a cobertura do bolo KKK
Marcos Costa , vem sim as vezes tenho até que dar uma respirada pra n viajar muito na história kk
nayarah , obrigado gata!
RickRiber , que bom que gostou, fico muito feliz!!
paiper trovao , quem não né? KKKK A mão coça pra bater
Nick Yale, Obrigadoo, fico muito satisfeito em saber que gostou tanto! Espero te ver sempre por aqui Abração!