Capítulo 19
* Ponto de vista do Greg *
- Greg, preciso te dizer algo. – Falou com um olhar sério.
Engoli seco, temendo pelo pior. Não que eu seja uma pessoa pessimista, mas já tive experiências em minha vida que justificam o meu medo quando alguém diz precisar me dizer algo.
- Mas antes venha aqui, preciso olha-lo nos olhos. – Pediu se levantando e me ajudando a chegar na borda da cama onde se ajoelhou no chão e se pôs entre minhas pernas, ficando cara-a-cara comigo. – Meu anjo, antes de conhecê-lo minha vida era um tédio, monótona, sem graça. Mas desde que você pisou em minha sala para aquela entrevista de emprego eu tenho vivido uma aventura todos os dias.
Ele me olhava nos olhos com tanto carinho e afeto, meu coração batia como tambores de batalha. No fundo eu já sabia o que aconteceria, mas precisava ouvi-lo.
- Baby, você se tornou a pessoa mais importante da minha vida. Mesmo eu sendo um troglodita, ou um brutamonte, em suas próprias palavras, você se apaixonou por mim. Eu tive medo, fui covarde, achei que se retribuísse suas palavras eu poderia perdê-lo. E é por isso meu anjo, que eu o trouxe aqui. Pois sinto que essas são palavras muito valiosas para serem despejadas ao vento, são palavras que devem ficar para a memória e para a eternidade. – A essa altura eu já chorava rios de lágrimas, mas ainda sorrindo enquanto ele se declarava. – Gregory Müller, você conquistou o meu coração, a minha alma, eu te amo! Te amo desde Nova York, te amo desde muito antes!
Assim que ele termina de falar eu pulo em seus braços, abraçando-o com toda a minha força. Ergo meu olhar para o seu e sorrio. Ele sorri de volta para mim e cola seus lábios nos meus. Aquele beijo não foi nenhum pouco sexual, mas sim amoroso, era um beijo de entrega, de admiração, de cumplicidade.
- Tenho um presente para você. – Falou retirando algo do bolso da bermuda. – Acredito que um pedido de namoro sem algo assim, não é um pedido de namoro. – Abriu a caixinha e expôs as alianças de compromisso feitas de platina.
- Oh meu deus, são lindas! Você é perfeito! Quando foi que comprou? – Não me lembro de nenhum momento nesta semana em que ele tenha estado longo de mim, quando foi que teve tempo?
- Bem, sabe a reunião no almoço de ontem? Então... – AH, mas é claro!
Ele sacrificou uma parte da sua tarde por mim. Uma lágrima desce pelo meu rosto. Pode não parecer, mas sou uma pessoa emotiva e me emociono fácil.
- Eu não sei o que fiz para merecer tudo isso. – Digo entre lágrimas enquanto ele desliza o pequeno anel no meu dedo.
- Greg, creio que essa fala é minha. – Rebateu me beijando. – Você merece isso e muito mais!
Ponho sua aliança em seu dedo e ele se levanta, vai em direção a uma caixa de som, que só percebi agora. Dando play, Ed Sheeran começa a cantar “Thinking Out Loud”. Voltamos para a cama gigante nos beijando com desespero. O cheiro de rosas era inebriante e atiçava nosso desejo. Eu me sentia a pessoa mais feliz do mundo, estava no paraíso e mais importante: nos braços do amor da minha vida. Enquanto nos beijávamos minha mente divagava por entre os momentos da nossa relação: a entrevista, a Jack House, suas investidas no escritório, Nova York...
- Oh baby você me deixa louco! – Comenta ao ficar por cima de mim e morder meu pescoço.
- E eu sou louco por você! – Respondo sentindo arrepios por todo o corpo.
Tiro sua camisa de botões e linho branco e ele a minha. Sinto sua pele quente friccionar contra mim. A dureza de seus músculos contra minha pele arranca-me suspiros. Sua língua se movia com perícia em minha boca e, vez ou outra, descia por meu pescoço e mamilos.
Não sei se se passaram horas ou se a minha percepção de tempo havia sido afetada por seus beijos quentes. Cada um dos seus beijinhos e mordidinhas eram carinhosos e pareciam como declarações de amor a cada contato com minha pele.
Suas mãos exploravam meu corpo, passando por minhas costas, nádegas e tórax. Sua respiração era forte como se tivesse corrido uma maratona. A brisa vinda do oceano batia contra nossos corpos suados e nos fazia arrepiar.
Seus beijos foram descendo e quando chegaram à minha virilha respirei fundo. Ele abriu minha bermuda de tactel preta e abaixou minha cueca fazendo meu pau saltar para fora. Me pôs em sua boca chupando-me suavemente enquanto massageava o meu buraquinho. Levei minhas mãos a seu cabelo e guiei seus movimentos. Eu estava extremamente duro e saber que era ele, o meu amor, quem estava me proporcionando sensações tão fantásticas foi o suficiente para me levar ao delírio.
- Grandão, pare! Eu vou... Eu vou...
Tentei impedi-lo, mas ele queria ir até o fim me sugando com força e massageando minha próstata.
- AAHHHH Jonathan!! – Gritei enquanto gozava em sua boca.
Por um segundo achei ter perdido a consciência, mas seus lábios nos meus me despertaram para a realidade.
- Uau, isso foi muito bom. Não sente nojinho? – Perguntei.
- De você, não. – Responde continuando a me beijar. Sinto o gosto do meu orgasmo em sua boca. – Hmmm. – Gemo em excitação.
Continuamos nossos amassos até o jogo virar e eu ficar por cima do seu corpo. Tiro minha bermuda e cueca por completo e sento sobre seu corpo. Posso sentir o calor de seu mastro atravessar sua bermuda caqui bege e aquecer o meu traseiro. Apoio minhas mão em seu peito e me esfrego com força sobre ele.
- Ahh Greg! Assim você vai me fazer gozar. – Falou.
Saber que causo esse efeito nele, aponto de fazê-lo gozar apenas por tocá-lo, faz-me sentir lascivo.
Abaixo-me e mordo seu queijo, espalho beijos carinhosos por seu rosto, mordo sua orelha e desço ao pescoço. Continuo descendo em direção aos seus mamilos, onde passo a língua e mordisco.
Sinto o gosto de seu suor misturado a perfume quando passo minha língua sob os gomos da sua barriga trincada. Sua respiração fica mais forte quando me aproximo de sua trilha da felicidade. Abro o botão e seu zíper. Puxo lentamente a bermuda e a cueca para baixo. Ele ergue seu corpo para me ajudar a me livrar de suas roupas.
* Ponto de vista do Jonathan *
- OHHH!! – Gemi ao sentir sua boca de veludo envolver o meu pau.
Eu havia aberto o meu coração para o meu garoto e agora estávamos consolidando nosso amor em um sexo apaixonado. Os movimentos que começaram lentos agora eram frenéticos e a sucção que exercia em meu pau estava me deixando louco. Não queria gozar ainda, queria me despejar em seu interior, precisava me despejar em seu interior.
- Venha Greg, deixe-me sentir o meu gosto. – Pedi o puxando para mim. Minutos atrás eu havia o levado aos céus fazendo-o gozar em minha boca. Agora nossa excitação se misturava em um beijo ardente.
Pus suas pernas nas laterais do meu corpo alinhando seu buraquinho com o meu pau. Devagar fui forçando minha entrada segurando em sua cintura. Greg gemia em minha boca e segurava meu rosto apaixonadamente com suas mãos espalmadas em minhas bochechas.
Em ritmo lento começamos a fazer amor. Sim, amor, porque eu o amava com todo o meu ser. Incrível como me apaixonei tão profundamente por esse lindo garoto de olhos azuis e em tão pouco tempo.
- Greg, olhe para mim. – Pedi interrompendo o beijo enquanto o fodia. Ele abre seus olhos e me encara profundamente.
Assim continuamos lentamente, encarando um ao outro. Estávamos entregues, só havia eu e o meu garoto nos afogando em prazer sob a luz do luar.
Uma pressão se acumulava em meu interior. E o rosto do meu garoto dizia que seu orgasmo também estava próximo. Olhei em seus olhos até que nossas bocas se tocaram novamente. De repente a pressão acumulada começa a sair do meu controle.
- AHHH! –Gritamos em conjunto ao atingirmos o orgasmo.
A playlist que eu havia escolhido era um mix de Sam Smith e Ed Sheeran. “Stay With Me” estava em seu clímax quando meu garoto gozou sobre mim.
Atordoado pelo forte orgasmo ele se deita em meus braços. Eu o abraço protetor em um gesto carinhoso. Cantarolo baixinho o final da música:
“'Cause you're all I need
This ain't love, it's clear to see
But darling, stay with me”.
- Greg?
- Hmm?
- Eu te amo.
***
Fomos acordados pela luz do sol e pelo canto dos pássaros. Adormecemos ali mesmo sob o quiosque de madeira, abraçados um ao outro. A expressão de felicidade no semblante do meu garoto me deixou satisfeito e extremamente feliz por ser o motivo de seu sorriso. Fui preparar o café da manhã enquanto ele tomava um banho no segundo andar da casa. Pretendia levá-lo à cachoeira que costumava ir quando era criança.
- Que cheiro bom. – Comentou ao entrar na cozinha.
- Estou fazendo alguns sanduiches para levarmos. – Falei.
- Levarmos para onde, posso saber?
- É claro. Quero te mostrar a cachoeira que costumava ir com minha família quando era criança. Fazíamos piqueniques na margem do lago que se forma ao seu redor, você vai gostar. – Falo empolgado.
- Com certeza vou amar, principalmente com você lá. – Planto um beijinho em sua boca em resposta a sua demonstração de afeto.
- O café da manhã está pronto. – Aviso pondo as coisas na mesa.
Nunca tinha o visto comer tanto. Creio que esteja tentando compensar as calorias perdidas com a nossa noite de amor.
- Venha baby, vamos passar a manhã na piscina e a tarde partimos para a cachoeira.- Chamo após quebrar o jejum.
***
Era meio da tarde quando chegamos ao grande oásis de mata atlântica. Pedras esverdeadas pelo limo erguiam-se imponentes e um fio d’água escorria por elas.
- Esse lugar é lindo grandão. – Falou Greg admirado.
- Não mais que você. Você ainda é a melhor paisagem para mim. – Falo dando uma piscadinha em sua direção.
- Não faz isso. – Advertiu.
- Isso o que? – Pergunto piscando novamente.
- Isso aí. – Acenou. – Não vou conseguir me controlar desse jeito. – Fingiu indignação.
- E quem disse que eu quero que se controle? – Respondo safado.
***
Não me canso de admirá-lo em trajes de banho. A sunga vermelha contrastava com sua pele branca e marcava sua bunda redonda.
Eu ensinei ao Greg a dar um salto mortal quando pulasse da cachoeira e agora ele estava viciado nisso, subindo uma vez atrás da outra na cachoeira apenas para pular.
Estávamos brincando de guerrinha de água e ele gargalhava com a nossa brincadeira de criança.
- AHH, não é justo sua mão é muito maior que a minha! – Falou.
- E daí? – Perguntei.
- E daí que você consegue jogar muito mais água, não é justo!
- Greg, não seja um mau perdedor.
- Um mau o que? – Perguntou fechando a cara.
- Perdedor. – Completo sorrindo.
- Repete! – Ordenou me jogando água.
- P-E-R-D-E-D-O-R! – Soletro brincalhão.
Sou atingido por várias rajadas de água e anoto mentalmente que nunca devo chama-lo de perdedor, pelo menos se eu quiser ganhar. Mergulho em sua direção para evitar que jogasse água em mim. Quando o alcanço seguro seus braços e o agarro.
- Vou sair um pouco da água, baby. Está com fome? –Pergunto.
- Um pouco, vou só dar mais um mergulho. – Falou.
Saio da água e sento-me na borda da cachoeira. Não muito distante de onde estava um som agudo chama minha atenção. Vou até onde está a mochila do Greg, onde pusemos toalhas roupas e nossos celulares.
* Ponto de vista do Greg *
Saí correndo da água em direção à minha mochila. De longe Jonathan acenava para mim avisando que meu celular estava tocando.
- Quem será que é? – Perguntei.
- Não sei baby, não estou conseguindo achar. – Falou vasculhando a mochila.
- Deixa que eu pego. – Falei pegando a mochila.
Retirei o telefone de um dos bolsos internos e o levei ao ouvido.
- Alô? – Atendi.
- Gregory Müller, onde diabos você está? – Disse uma mãe furiosa do outro lado da linha.
Continua...
Fala galera, como prometido mais um cap para saciar a fome de vocês! Bjo a todos.
Quem quiser entrar em contato comigo meu e-mail (e skype) é dr.pepper97@outlook.com
Respondendo aos comentários:
Cintia C, obrigado princesa!
magus, tome outro caítulo de presente para você KKK, a facu n vai terminar tão cedo, estou apenas no segundo semestre KKK
paiper trovao, Resta esperarmos para saber né? KKK Estou tentando compensar a minha ausência nessas ultimas semanas, mas fica tranquilo que se eu demorar é pq n tive tempo msm. Abração!!!
Catita, KKKK acho q todo mundo adorou rs. Bjoo
Nick Yale, e não é que você advinhou? KKK Videnteee
Marimarinna, ele aparecerá em breve... vou ficar quietinho pra n revelar nada hehehe Bjoss
Arthurzinho, obrigado ; )
nayarah, sim o jonathan é um bruto fofo hehhe Bjooo
LopeS, ponto KKK Abraço
adriannosmith, faço questão de matar essa saudade S2
Marcos Costa, ownn obrigado!
VALTERSÓ, sim, o dia seguinte é sempre o que preocupa não é mesmo? Abraçãoo
