Humanas X Exatas - PARTE 2

Um conto erótico de Leon Levongruber
Categoria: Homossexual
Contém 2105 palavras
Data: 14/11/2016 01:23:07
Última revisão: 14/11/2016 17:04:37

Esta história é uma continuação, caso queira ler a primeira parte, o link é o seguinte: http://www.casadoscontos.com.br/texto/

Havia dois dias desde que eu consertara o computador de Jonas. Não voltamos a nos falar nesse período, como eu previra, mas a imagem daquele pau gozando estava fixa na minha mente. A porra jorrando sobre o teclado, respingando nos pelos da sua barriga. Por falar em pelos, decidi que não iria mais aparar o meu peito. Queria ficar como ele, um macho peludo, do jeito que eu gosto. Mesmo após esses dois dias, eu já percebia uma diferença, com os pelos nascendo, arranhando. É claro que isso me deixava com uma puta vergonha de tirar a camisa, mas mesmo assim me rendia altas punhetas. Eu devo ter esfolado meu pau naquele dia, pensando em Jonas.

Durante as aulas, eu ficava excitado. Se eu estava sozinho no quarto, ficava excitado. Não importava o momento, eu estava sempre pensando no seu corpo nu, em seu pau lustroso, cheio de veias, queria engolir tudo, queria sentir ele me pegando com força.

Era por volta das onze horas da noite. Como era final de semana, eu costumava ficar acordado até bem mais tarde. Pesquisei no Google por filmes pornôs com homens peludos e sarados. Fiquei assistindo, sem tocar no pau, queria deixá-lo duro, pedindo por uma punheta. Havia um urso comendo um carinha mais novo. Não pude evitar de me imaginar no lugar daquele novinho. Gostava de pensar em um peito peludo roçando nas minhas costas. Depois de uns dez minutos de vídeo, quando o tesão já estava praticamente incontrolável, tirei a cueca e comecei a bater uma punheta leve no meu pau. Era devagar de propósito, eu gostava de provocar, de sentir que o desejo estava chegando ao pouco. Então, decidi que testaria algo diferente.

Toquei com a ponta do dedo o buraco do meu cu. Nunca tinha enfiado nada nele. Era virgem, mas sempre tive essa curiosidade. Sempre que fantasiava com algum homem, eu me imaginava sendo o passivo, mas tinha medo. Ouvi que doía. Comecei colocando o dedo devagar. Era uma sensação estranha, não chegava a ser prazer, mas também não era ruim. Meu pau ficava vez mais duro, e eu apertava o cu, como se estivesse mastigando o dedo. Parecia que eu ia gozar a qualquer momento, mesmo sem tocar no meu, até que meu celular apitou. Era uma mensagem do Jonas: “Pode passar aqui em casa?”.

Fiquei louco. O que será que ele queria comigo àquela hora da noite? É claro que a minha mãe nunca iria me deixar sair de casa tão tarde, acho até que já estava dormindo, mas, ao mesmo tempo, eu também não poderia perder a oportunidade. Eu queria ficar ao lado dele o máximo de tempo que eu conseguisse. Estava virando uma obsessão, mesmo que eu soubesse que era impossível rolar qualquer coisa entre nós. Decidi que sairia discretamente, sem pedir permissão. Era uma loucura, eu nunca tinha feito nada parecido, mas ainda assim, eu estava disposto a fazer, era excitante. Eu precisava passar por aquilo.

Saí de casa silencioso como um gato. O quarto da minha mãe ficava nos fundos da casa, imaginei que ela não fosse ouvir nenhum barulho. Girei a chave com cuidado e fui embora. Quando cheguei na casa de Jonas, ele estava me esperando na porta. Tinha uma lata de cerveja nas mãos e o celular na outra. Usava uma camisa regata, deixando à mostra os bíceps musculosos. Lamentei por não ver seu peitoral dessa vez. Seus olhos estavam vermelhos e inchados, esteve chorando.

— Está tudo bem? — perguntei.

— Valeu por ter vindo, cara — ele respondeu, me puxando para um abraço. Exalava o cheiro de perfume amadeirado, que se misturou ao hálito de álcool. — Aconteceu uma merda aí, eu tava precisando falar com alguém. Entra aí.

Entramos e ele foi direto para o quarto. Jogou-se na cama e ficou deitado de barriga para cima. Bebericou uns goles de cerveja antes de continuar a falar.

— A puta da Lorena terminou comigo — ele disse. — Aquela vaca, meu Deus do céu, eu tenho certeza que ela está me chifrando.

— Por que você acha isso? — eu sentei na ponta da cama, quase como se não quisesse incomodar. Ele nem parecia notar a minha presença. A impressão que eu tive era de que só tinha me chamado por não ter mais ninguém para ouvi-lo. Eu era apenas um objeto.

— Ela sempre curtiu sexo, sabe? Mas, de uns tempos pra cá, não tava querendo mais, sempre inventava uma desculpa. É claro que tinha alguém comendo nas minhas costas.

— E você gostava muito dela?

Ele ficou em silêncio e tomou um novo gole de cerveja.

— Nem tanto, sabia? Mas é que não é bom saber que estão colocando um galho na sua cabeça.

Eu fiz uma cara estranha. Não sabia o que dizer. Ele ficou me olhando sério por um tempo, depois caiu na gargalhada. Que sorriso! Que homem! Tudo o que eu queria era beijar aquela boca, mesmo que fosse apenas uma vez. Eu juro que me contentava em ficar abraçado a ele, sem roupa, sentindo o calor do corpo dele. Estava ficando cada vez mais difícil sonhar. Isso estava deixando de ser tesão e começava a ser paixão, o que era muito perigoso, um terreno em que eu não queria entrar.

— Você é engraçado, Raí — ele disse. — Eu gosto pra caralho de você. Gosto mesmo, de graça. Senta aqui, vamos conversar besteira. Pega uma cerveja pra você na geladeira.

Eu já tivera uma experiência com a cerveja da outra vez. Algo meio amargo, mas que deixava uma sensação boa, uma sensação de que a gente pode tudo, de que tudo pode acontecer. Então fui à geladeira e peguei uma cerveja para mim. Quando voltei, Jonas já estava sem camisa, com o braço esticado, a cabeça apoiada sobre a mão. Parece que tinha mais músculos do que da última vez que eu o vira. A axila à mostra também era máscula, com pelos na medida certa. Tentei disfarçar, mas não sei se consegui. Comecei a sentir um calor absurdo, parecia que eu ia derreter.

— Anda, senta aqui — ele disse, batendo com a mão no espaço da cama ao seu lado.

Eu me sentei ao seu lado. Às vezes, meu braço encostava no seu, e eu me permitia sentir o toque da sua pele. Seguimos conversando sobre tudo. Falamos sobre videogames, sobre as séries que ele gostava de baixar para assistir, discutimos praticamente todas as teorias de Game of Thrones, falamos sobre Harry Potter, sobre não termos gostado do novo livro e sobre as expectativas para o novo filme no mundo da magia. Perdi completamente a noção do tempo. Só sei que lá pelas tantas, eu já bastante tonto, e ele completamente alegre, diferente do homem que encontrei quando cheguei, nossos pés encostaram um no outro. Ruborizei, e só então percebi que os pés não haviam encostado por acidente. Ele passeava com o dedão dele pelo meu calcanhar.

Primeiro, fiquei sem ação, mas queria entender o que estava acontecendo. Ele continuava esfregando o pé dele no meu, mas, pela sua reação, não parecia ter nenhuma intenção, visto que continuava conversando normalmente, rindo alto e bebendo. Não me olhava nos olhos nem nada. Então, apenas deixei acontecer, enquanto eu sentia que meu pau ficava duro com aquela tensão sexual da minha parte.

— Você curte que tipo de música? — ele disse.

— Ah, sei lá, eu escuto de tudo um pouco. MPB, principalmente.

— MPB? É, não escuto muito, mas tem umas internacionais massa. Flashback, saca?

Ele mexeu no computador e botou para tocar umas músicas românticas bem antigas. Cantou um pouco no inglês macarrônico. Tinha momentos em que vinha cantar em cima de mim, o hálito de cerveja bem forte, mas eu gostava. Ele cantava bem na minha cara, como se quisesse me zoar, mas não sabia que tudo aquilo estava me provocando arrepios. Ou sabia, e fazia de propósito, pra provocar. Eu não sabia como reagir, não sabia o que fazer.

O tempo foi passando, nós continuávamos conversando, e as músicas tocavam baixinho ao fundo. Houve um momento em que ele simplesmente cochilou. Eu o cutuquei ele acordou, meio zonzo, meio sem noção do que estava acontecendo.

— Eu acho melhor eu ir embora — falei.

— Não — ele disse quase em um gemido, meio dormindo, meio acordado. — Fica aí. Desliga a luz e deita. Deixa a música tocando.

Era uma proposta tentadora. Mas o que eu iria dizer à minha mãe no dia seguinte, quando ela me procurasse e não me encontrasse? Eu tinha fechado a porta da casa e trazido a chave comigo. Ah, foda-se. Não iria perder essa oportunidade por nada. Com sorte, eu conseguiria sair bem cedo e ela nem iria perceber nada.

Deitei-me ao seu lado e fiquei ali quietinho, esperando que seu corpo se juntasse ao meu. Meu pau estava muito duro, só em tê-lo ali perto. Toquei-o com a mão e tentei bater uma punheta muito leve por cima da bermuda. Eu estava ali tão perto, tocando no meu pau, queria gozar perto dele, mas seria melhor ainda se eu conseguisse vê-lo. Virei devagar, tinha medo de que ele acordasse, e o vi. Pela janela, entrava uma luz bem discreta do luar, que contornava o corpo dele, num jogo que luz e sombra que o deixava ainda mais sexy. Os pelos do seu peito brilhavam à luz branca, e eu precisei resistir à tentação de passar a mão.

Meti a mão por dentro da cueca e senti o meu pau duro como pedra. Comecei a bater uma punheta devagar para não fazer a cama tremer muito. Ele estava bem diante de mim, o peito nu, a barba por fazer, o braço grande dobrado acima da cabeça. Tomei um susto quando ele se mexeu, mas estava roncando. Tirei a camisa, estava empolgado. Ele não iria estranhar se me pegasse sem camisa, porque estava fazendo calor. O bico do meu peito estava sensível, eu podia sentir o toque do vento sobre ele, e me arrepiava. Eu queria encostar o meu mamilo no braço dele, queria sentir a pele dele roçando. Eu estava ficando louco. Me mexi na cama de um jeito a ficar bem perto dele, fingindo que estava dormindo. Senti meu peito encostando no braço dele. Era gostoso. Aquilo era tudo que eu iria conseguir naquela noite, e me aquietei. Então, passou um tempo, e caí no sono.

Acordei, ainda de madrugada, quando Jonas jogou a perna sobre meu corpo. Eu fiquei assustado, mas ele parecia estar dormindo, como se tivesse sido um reflexo. Eu confesso que gostei daquela sensação, dei um jeito de mexer para deixar meu pau bem debaixo da pressão da sua perna. Durante o movimento, Jonas também se mexeu e colocou seu braço forte sobre mim. Eu estava sentindo seu corpo todo sobre o meu, seus pelos do peito tocando minha pele, uma sensação quente, áspera. Não resisti. Passei a mão sobre aquele peito, contornei o mamilo grande dele, eu queria cair de boca. Quando olhei para seu rosto, ele estava com os olhos em mim. Ele estava acordado, me olhando, embora parecesse que não estava completamente ciente das coisas.

Então, ele me beijou. Me apertou forte e me beijou. Eu senti a sua língua dentro da minha boca, e ainda estava muito louco por causa da cerveja. Não sabia se aquilo realmente estava acontecendo ou se era apenas um sonho. De qualquer forma, eu só queria aproveitar. Beijei seu queixo, seu pescoço, e quando cheguei no peito, esfreguei todo o meu rosto nos seus pelos. Deixei que aquela mata arranhasse o meu rosto. Finalmente comecei a chupar seu mamilo. Passei a língua em volta e senti que se eriçava. Chupei seu peito com força, depois passei para o outro. Enquanto fazia isso, eu montei em cima de Jonas.

Enquanto eu passava a língua por todo seu peito, eu queria sentir seu pau na minha bunda. Nós dois ainda estávamos de bermurda, mas eu podia sentir que ele estava duro. Eu desci minha boca por sua barriga, desci sua calça e vi seu pau duro diante de mim, o mesmo pau que eu tanto desejava. Eu ouvi sua respiração acelerada, e consegui passar a língua pela cabeça do pau, senti um gosto doce, foi tudo o que fiz, porque Jonas me puxou e colocou meu rosto bem perto do seu.

— É melhor você ir pra sua casa — ele disse, sério.

Eu ainda o olhei por um tempo, depois a ficha caiu. Eu estava sem camisa, bêbado, estava na casa dele. Juntei minha roupa e fui embora correndo.

[CONTINUA]

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Comentários

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SACANAGEM ISSO. MANDAR O CARA EMBORA DESSE JEITO.

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Ah, gente, desculpa pela demora. É que a vida não anda fácil. rs Prometo que vou tentar ser bem mais rápido dessa vez!!! Beijosss

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Seu conto é ótimo, não demore a postar, viu?

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Caraca amei, só quero ver o que vai rolar...

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Cara, esse conto é bom. Não demorana postar o resto. As pessoas perdem o interesse. Eu tive que voltar ao primeiro capitulo para lembrar.

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Agora é só esperar 10 anos pra ler a terceira parte

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