Olhei para o lado e vi as embalagens da camisinha brilhando. Peguei uma e entreguei a meu amigo.
Otávio - ta pronto? (disse ele recebendo a camisinha).
Eu - bora lá. (disse tentando me empolgar com a possibilidade de transar com meu amigo).
Otávio - só se for agora. (disse ele abrindo a embalagem e deixando transparecer o conteúdo do envelope).
Meu amigo sorriu e me deu mais um beijo.
Olhei para o pau de Otávio e ele reparou.
Otávio - pega. (disse ele levando minha mão ate seu membro).
Eu realizei movimentos, fazendo a cabeça de sua rola saltar para fora.
Otávio gemia.
Otávio - isso mano. Toca nele vai, é todo teu.
Eu continuei com a massagem no pau do Otávio ate que ele atingiu o apice.
Otávio - para, para, eu vou gozar. (disse ele com cara de safado).
Otávio encapou seu membro e ficou me olhando.
Eu - que foi? (perguntei intrigado).
Otávio - tu vai ficar assim? (disse ele apontando com os olhos para a minha posição).
Eu - assim como?
Otávio - não seria melhor tu se virar pra eu fazer o serviço?
Eu - vai ser bagunçado assim? Eu vou me virar e tu vai enfiar a rola em mim? (disse rindo).
Otávio - não vai ser bagunçado cara. Eu vou ter o maior cuidado contigo.
Fiz cara de desconfiança.
Otávio - juro. (disse ele sorrindo). Vai ser ótimo pra nós dois.
Virei-me e percebi que Otávio passou suas pernas em volta do meu corpo. O cara começou a beijar minhas costas e foi descendo ate minhas nádegas.
Sua boca macia fazia eu ver estrelas antes mesmo de ser penetrado por ele.
Otávio começou beijando, e depois passou a lamber minha bunda.
Naquele momento eu já estava me sentindo a vontade e relaxado o suficiente para não sentir vergonha do meu amigo.
Após um tempo fazendo carinho em minha bunda, Otávio começou a me penetrar.
Senti que ele acabara de introduzir a cabeça e ensaiei um gemido de dor.
Otávio - calma. (disse ele beijando meu pescoço). Vou por só a ''cabeçinha''.
Mordi meus lábios tamanha foi a dor que senti naquele momento.
Otávio dava leves sopros em minha nuca e alisava meus cabelos.
Otávio - calma lorin, estamos quase lá. (dizia ele em êxtase).
Por mais que doesse era inegável o carinho com que Otávio usava comigo.
Otávio - isso garoto, relaxa. (a voz do Otávio soava cansada).
Já mais aliviado eu pude finalmente sentir prazer e ficar mais a vontade.
Otávio penetrou sua rola com mais vontade. Conforme aumentava a intensidade das estocadas, aumentava também os gemidos.
O corpo suado do Otávio grudava no meu, igualmente suado.
O cheiro de sabonete no corpo se misturava ao cheiro de sexo. Otávio mordia e lambia minha orelha, fazendo meu corpo se arrupiar por completo.
Otávio - ta gostando? (ele perguntava baixo em meu ouvido).
Eu - muito.
Otávio - que gostoso que tu é lorin. Puta que pariu.
Otávio segurou com as duas mãos por minha cintura e ficou praticamente sentado sobre minha bunda num encaixe perfeito.
A cada estocada o coração do cara batia mais acelerado. Otávio sabia comer como poucos.
Um dia eu iria parar pra pensar como ele tinha aprendido tão bem a fazer aquilo.
Otávio - vem cá. (disse ele caindo cansado sobre o colchão). Senta em cima da minha rola.
Não me fiz de rogado.
Dei uma leve masturbada no pau de Otávio para garantir que estava completamente duro e aos poucos fui sentando em cima, até sentir que ele já estava totalmente dentro de mim.
Apoiei minhas mãos no peitoral do meu amigo e comecei a cavalgar.
Otávio - caralho seu filho da puta, que tesão de cu.
Meu amigo gemia com os olhos fechados.
Otávio - isso mano, cavalga gostoso vai.
Aumentei a intensidade e Otávio urrou antes de gozar dentro da camisinha.
Otávio - aiiiiii.
Otávio se contorcia com o pau, ainda, dentro de mim.
Deitei sobre o corpo do meu amigo e encostei meu rosto junto ao dele sentindo a respiração de alguém que acabara de gozar e o corpo tremulo de alguém que havia gastado muita energia.
Otávio - você acabou comigo. (disse ele sorrindo e me dando um beijo de língua).
Eu apenas sorri e comecei a me masturbar sobre sua barriga.
Otávio, deitado, me observava, tranquilo, tocar em meu pau.
Não demorou muito e eu jorrei litros preenchendo o umbigo e abdomem do meu brother.
Ficamos ali deitado por um bom tempo ate decidirmos voltar ao banho.
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Fui o primeiro a sair do banho e verifiquei varias chamadas perdidas, uma delas era do Matthew.
Retornei e ele, sem muita demora, atendeu a ligação.
****
- E aí Felipe. (disse meu chefe).
Eu - e aí Matthew. Tem umas chamadas tua aqui no meu ''cel''.
Matthew - Isso cara, eu te liguei pra fazer uma convite.
Eu - sou todo ouvidos. (falei colocando uma bermuda).
Matthew - Já apresentei a defesa ao todo poderoso e foi um sucesso.
Eu - porra cara, que bacana, fico feliz por você.
Matthew - por nós, afinal de contas foi um trabalho em equipe.
Eu - que nada. Eu só digitei cara, a cabeça pensante foi a do senhor.
Matthew riu.
Matthew - eu aceito os elogios.
Foi minha vez de rir. Otávio saiu do banheiro enrolado na toalha e deitou a meu lado.
Matthew - Nós estamos indo comemorar la no calçadão da praia, e não poderia te deixar de fora.
Eu - pô sr Matthew, eu agradeço pelo convite, mas hoje ta fora das minhas possibilidades.
Matthew - por que Felipe?
Eu - os bares ali no calçadão são um pouco salgados pra mim. O sr entende?
Matthew - eu to convidando Felipe, eu pago, não se preocupe com isso.
Otávio me fitava curioso pra entender sobre o que eu falava ao telefone.
Pedi licença ao Otávio, me levantei e fui ate a sacada.
Eu - sr Matthew. eu não vou mentir para o sr, quero muito ir.
Matthew - então o que falta?
Eu - é que eu não queria deixar meu amigo sózinho duas noites seguidas.
Matthew sorriu.
Matthew - o marrentinho?
Eu - isso. (falei sorrindo).
Matthew - pois traga o marrentinho.
Eu - vlw sr Matthew. Qual bar e que horário?
Matthew me informou o bar e marcou para as 21 h.
Eu - beleza, as 9 nos vemos lá.
Matthew - 15 para as 9 eu passo pra apanhar vocês.
Eu - não precisa sr Matthew, é pertinho.
Matthew - quero ter um motivo pra ver minha garota Felipe.
Eu - ah, saquei a jogada, Hehe.
Matthew - pois é, tenho que fazer marcação serrada.
Eu - o sr ta certo! Então vou me arrumar e ficar esperando pelo senhor.
Matthew - perfeito. Daqui a pouco eu passo aí.
Eu - beleza sr Matthew, até mais.
Matthew - até Felipe.
******
Quando retornei ao quarto, Otávio estava deitado apenas de cueca.
Otávio - o que teu chefe queria?
eu - fazer um convite pra nós.
Otávio - pra nós não. Pra ti né!?
eu - tenta ser mais sociável mano.
Otávio - ta, me desculpa. Que convite ele queria fazer?
eu - vai pintar uma comemoração hoje la no calcadão da praia e ele chamou a gente pra ir.
Otávio - boca livre é?
eu - não mano, é um bar aberto ao público.
Otávio - mas nós estamos praticamente sem grana.
eu - ele disse que não é pra gente se preocupar com isso.
Otávio - eu não vou.
eu - qual é mano!? Vamo sair um pouco pra se divertir.
Otávio - curto diversão dentro das minhas possibilidades.
Respirei fundo pra não discutir com o cara que eu havia acabado de transar.
eu - então vamos fazer um trato.
Otávio - qual trato?
Otávio continuava deitado.
eu - eu peço pra o sr Matthew descontar no meu salário.
Otávio fez cara de negação.
Otávio - não vou mano. Você pode ir.
eu - complicado cara, se você tiver indisposto, eu ainda entendo, mas deixar de ir por birra?
Otávio - não to com birra mano, só to querendo fica em casa.
eu - beleza velho, eu vou me arrumar.
Peguei minha mochila e fui trocar de roupa na sala.
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Me despedi de Otávio e fui na companhia de Matthew e sua amada.
xxxXX
Durante todo o percurso minha cabeça ia longe pensando no Otávio. Não queria que ele ficasse sozinho. Matthew estava animado, provavelmente hoje ele reconquistaria sua gata.
Ao chegar no local, descemos do carro e Matthew entregou as chaves ao manobrista.
- Boa noite senhor. (disse o homem educadamente).
Matthew - boa noite. (respondeu Matthew com um sorriso).
Matthew segurou nos braços da Loura e entramos no recinto.
Fomos cumprimentados por algumas pessoas antes de chegar à mesa a qual Matthew havia reservado.
Matthew sentou ao lado da ex atual namorada, e eu sentei ao lado do Klauss, que já estava no local.
Klauss - já esta quase da família né!? (disse ele próximo ao meu ouvido).
eu - Matthew me convidou.
Klauss - te convidou para não ser indelicado.
eu - me convidou porque queria que eu viesse, ele gosta de mim.
Klauss - em tão pouco tempo?
Eu - beleza vei, supomos que ele não goste, mas pelo menos não tem raiva diferentemente de você. ( falei perdendo a paciência).
Klauss - agora o discurso melhorou. (disse ele com um sorriso irônico).
Eu - não to aqui atras de confusão cara.
Klauss - nem eu. Juro. (disse isso cruzando os dedos em minha frente).
O garçom veio ate a nossa mesa para que fosse feito o pedido.
Garçom - boa noite. (disse o homem de social com um avental marrom).
respondemos um boa noite em coro, exceto o Klauss que fazia careta para o rapaz.
Klauss - traz um wisky duplo pra mim.
Matthew - eu vou querer um johnnie walker, por favor.
Carolina - uma água tônica por favor.
O garçom anotava tudo em um pequeno bloco de notas.
Garçom - e o rapaz vai querer o que?
Eu - to tranquilo amigo. Quero nada não.
Matthew - Felipe, não precisa de cerimonias cara, você pode consumir o quanto quiser.
eu - posso pedir algo pra comer? (falei olhando para meu chefe).
Matthew - claro que pode Felipe, o que você quiser.
Klauss - é ''Felipinho'', tira a barriga da miséria.
fiquei um pouco sem graça com a insinuação maldosa do Klauss.
Abri o cardápio que havia em nossa mesa e fiz um pedido rápido.
Enquanto o Mathew trocava caricias com Carolina, eu e Klauss ficávamos sem papo saudável.
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Klauss - ta gostando da comida?
eu - sim, muito boa.
Klauss - já havia comido camarão antes?
eu - já sim, em outras oportunidades.
Klauss - era pescador?
Respirei fundo.
eu - não é porque sou de uma classe inferior a sua que eu seja proibido de comer camarão. (falei um pouco alterado).
Klauss - calma esquentadinho, não falei por mal. É que você colocou o garfo na boca com tanta vontade que eu achei que nunca tivesse comido antes.
O cara falava, bebia, me insultava, e sorria com ironia.
Continuei comendo tentando não pegar ar para as coisas que Klauss falava comigo.
Matthew pediu licença e foi com a Carolina até o balcão do bar. De longe eu via os dois conversando e rindo e aquilo estava me dando uma certa aflição, mas eu não conseguia entender o motivo.
Klauss - garçom!!! (gritou Klauss)
O garçom veio de imediato.
Garçom - pois não senhor?
Klauss bateu o copo de vidro em cima da mesa e o garçom entendeu que ele queria mais uma dose de whIsky.
eu - e você pode trazer uma porção de batatas fritas pra mim por favor?
Garçom - claro! Algo pra beber?
eu - um guaraná, por favor!
O homem anotou nossos pedidos e retirou-se.
Klauss - faz quanto tempo que tu não come? (dizia ele com um sorriso no canto da boca).
eu - interessa porra? É tu que vai pagar?
Klauss - tu ta muito ''stressadinho'' ''Felipinho''. Por acaso tu viu algo que não gostou? ( ele dizia olhando para o Matthew e Carolina).
Klauss sabia muito bem como torturar alguém.
Vi pelo canto dos olhos, os dois aos beijos e comecei a sentir uma queimação no estomago. Perguntei a um garçom onde era o banheiro e me dirigi ate o mesmo.
A cena do beijo não saia da minha mente. Eu sentia vontade de chorar, sentia-me fraco e impotente. Parei em frente ao espelho e comecei a lavar meu rosto tentando esconder os olhos vermelhos e marejados.
Alguém do nada apoiou-se em meu ombro. Olhei pelo espelho e vi o reflexo do Klauss a meu lado.
Klauss - você tem que disfarçar melhor.
Eu nada dizia, apenas assistia o esforço que aquele cara fazia para me tirar do serio.
Klauss - quantos anos você tem Felipe?
O cara abriu uma torneira e começou a passar água nas mãos.
Eu - dezessete. (respondi calmamente).
Klauss - caralho, uma criança ainda. O Matthew já tem 32, você precisa de alguém mais novo.
eu - não sei do que você está falando.
Klauss - não precisa me enganar Felipe.
eu - realmente não sei do que você fala.
Klauss me olhou sério e aproximou-se de mim, fazendo com que eu ficasse todo exprimido na parede do banheiro.
Klauss - eu vou ajudar você a superar isso.
eu - você ta insinuando que eu estou gostando do Matthew?
Klauss - um adolescente apaixonado. (disse ele pausadamente).
Klauss passou as mãos por meus cabelos como se estivesse fazendo carinho.
Klauss - eu vou te apresentar alguns caras bem bacanas e de preferencia da tua idade. Tenho uns amigos que curtem o mesmo que você. ( O cara tinha um sorriso diabolico).
- Ta acontecendo alguma coisa aqui? (olhamos e tinha alguém parado na entrada do banheiro).
Continua...