Oi meninas voltei, nesse capitulo falarei pouco, pois postarei dois hoje, podia ser apenas um, mas ficaria muito cansativo um texto extenso. Bora pro conto.
Continuando...
- Amor quem era? Pergunta Cris
- Era o porteiro, veio me trazer um convite.
- Convite? De que?
- É da SBPRJ.
- Deixa eu ver – falou pegando o convite da minha mão.
- Uau, é um evento de gala – ficou analisando o convite até ela ver o nome da boate – Por que a boate da sua ex está aqui?
- Eu também gostaria de saber o porquê. Mas ai diz que ela é uma das patrocinadoras do evento.
- Não estou gostando disso.
- Também não, acho melhor recusar...
- Porém, é algo que diz respeito a sua carreira profissional, acho que você deve ir.
- Sinceramente, não sei se quero dar de cara com Flávia, há tempos não vejo e acho melhor assim.
- Você vai sim e ainda vai levar alguém, ou seja, eu.
- Quer ir mesmo? Não tem cara de gostar desses eventos muitos formais.
- Se eu consigo te aturar sempre, isso vai ser muito fácil e claro, não vou deixar ela se aproximar de você.
- Nossa que menina brava, toda enciumada – Fiquei mexendo com ela
- Estou mesmo, não quero aquela vadia perto de você.
- E é? – Continuei perturbando.
- Para Priscila, não tem graça.
- Tem sim, agora me dá um beijo.
- Não.
- Eu dou por você – Ela ficou rejeitando no começo, mas logo cedeu.
Beijo terno e calmo, queria poder passar segurança para minha bonequinha, tão linda com ciúmes haha. Os dias se passavam, rotina normal de trabalho, estava mais próximo o dia do evento e sinceramente algo me deixava inquieta, decidi falar com o Digo, ela saberia o me dizer, meus pensamentos não estavam muito em ordem, só de tentar saber o que Flávia está aprontando. Quando o dia chegou, eu estava nervosa e não sabia se ia ou não, até a Cris ligar:
- Preparada amor?
- Não muito, acho que vou desistir de ir.
- Ah você vai sim.
- Me obrigue.
- 1 mês sem sexo.
- E é? Pois saiba que existem muitas mulheres por ai, acho que a Flávia ia gostar de minha companhia – Assinei minha sentença de morte haha.
- Repita o que você disse Priscila – Ela me lançou aquele fuzilamento pelo olhar, tô morta haha.
- Amor é brincadeira, vamos – Falando tentando me redimir.
- Se quiser ir vá só, aproveita e curte com aquela vadia da Flávia, quem sabe ela supre suas necessidades sua filha da ...
- Calma Cris, poxa, falei brincando, você tá toda estressada.
- Por que será?
- Eu sei que falei uma merda agora, mas me desculpa, estou pedindo sério, por favor, para com isso. Pega sua bolsa e vamos.
- Já disse, não vou a lugar nenhum com você.
- Vai não? Certo, vou só então, por que de suas frescuras tô cheia, nem respeita esse momento – Sai batendo a porta.
Cara que infantilidade da parte dela, eu falei merda, eu sei, mas pedi desculpas de coração, era só brincadeira. Mas a essa altura, eu não iria ligar, era uma noite de nervosismo e ao mesmo tempo importante, tentei ligar pro Digo, mas ele devia estar ocupado, dormindo ou fazendo outras coisas. Enfim, ao chegar lá, me senti até meio deslocada, o evento era uma coisa que realmente os filmes não mentem, cumprimentei aos meus mestres de graduação e fiquei aguardando a festa decorrer em seu tempo.
Não consegui parar de olhar pro celular, pra saber se ao menos aquela doidinha tinha ligado, nenhuma chamada ou mensagem, para minha tristeza. Do nada escuto aquela voz sussurrando:
- A tua pirralha te deixou na mão logo hoje? – Tinha quer ser a Flávia.
- Por que não tô surpresa com você aqui?
- Será por que eu patrocino essa festa também. Esses eventos beneficiam minha boate, ela fica de alto escalão.
- Que interessante né?
- Pelo visto não tem nenhum guarda costas contigo hoje.
- Nunca precisei de um pra me defender.
- Até pode ser atualmente, mas antes...
- O que você quer? Me importunar? Já conseguiu, agora me deixa em paz.
- Priscila, Priscila, hoje você não me escapa, guarde essas palavras – Ela saiu se perdendo entre os convidados.
Sinceramente a Flávia não deve ter um juízo muito normal não, de certo modo sou grata a ela por tudo, mas o que tivemos, não irá se repetir. Na hora principal da festa, convidados sentados e esperando pelas palavras e premiações, eu já sabia que não iria receber nada por ser muito jovem pro meu cargo, mas isso não quer dizer que não possa prestigiar meus colegas de profissão.
“Estava tranquilo que chegou a ser chato, quando acabou o coquetel ainda continuou, eu decidi ficar um pouco mais, Cris, nem sequer mandou um SMS, fiquei triste, óbvio”.
CONTINUAAAAA....
No capitulo 14 que ainda postarei hoje, eu falo mais, então se liguem no próximo kkkk