Dormi em um lugar perto da churrasqueira. Sem banho fedendo suor, porra e mijo. Dormir no chão puro, por si só, já poderia ser considerado um castigo e tanto. Mas claro que aquilo não seria suficiente. Já esperava pelo pior. Perto do meio dia Caio foi até a churrasqueira, carregando uma mala preta, só de ver aquilo fiquei todo arrepiado.
__ Dormiu bem viado? Espero que sim, por que hoje você vai aprender a nunca mais me desobedecer, a questionar minha ordens e a me chamar de Caio.
__ Perdão senhor... não precisa disso... eu imploro. Disse de joelhos, desesperando, enquanto beijava seus pés.
__ Sem essa de “perdão senhor” tivesse pensado nisso antes. Vamos pra árvore.
Árvore era o lugar onde ele me amarrava para me castigar. Como a árvore tinha uns galhos fortes e altos, eu ficava praticamente pendurado, com os dois braços para cima e apenas com a ponta dos pés apoiadas no chão. Eu sabia que aquilo não seria fácil.
Da bolsa vi Caio tirando um chicote diferente, ele tinha várias tiras finas de couro. __ Você vai contar até cinqüenta e depois de cada número vai falar “Obrigado Mestre Caio”, se pular um número ou esquecer de agradecer, começamos do zero.
A primeira chicotada estralou nas minhas costas. “Um... Obrigado Mestre Caio”, logo vieram as próximas “Dois... Obrigado Mestre Caio”, “Três... Obrigado Mestre Caio”, “Dez... Obrigado Mestre Caio”, “Quinze... Obrigado Mestre Caio”, “Trinta... Obrigado Mestre Caio”, “Quarenta e nove... Obrigado Mestre Caio”, “Cinquenta... Obrigado Mestre Caio”.
Minhas costas estavam em carne viva. Ardendo muito. Cheguei ao final da contagem chorando pela dor e pela humilhação. Antes de começar a me bater havia tirando o consolo do meu cu. Dessa vez pegou um outro chicote. Desses fininhos. __ Esse é pra bater na sua bundona branca... dessa vez vamos contar só até vinte.
Sem qualquer aviso, levei a primeira chicotada na bunda. Novamente comecei a contar e agradecer. Lá pela número dez ele parou, foi até a bolsa e pegou um saco de pregadores de madeira. Colocou vários no meu saco e no meu pau. E... para aumentar minha tortura... colocou nos mamilos que já estavam doloridos. Não satisfeito... retornou a surra. Quando terminou saiu do quintal e me deixou lá por um tempo.
Passado um bom tempo Caio retorna e começa a me dar um banho de mangueira. Retira os pregadores, esfrega meu corpo e faz carinho nas marcas que acabará de deixar. Passa a mão pelo meus cabelos e pelo meu rosto vermelho de tanto chorar. Da forma mais inesperada possível... Caio me da um longo e demorado beijo.
__ Eu te amo seu idiota... por que você me obriga a fazer isso? Custa obedecer? Mas não... eu tenho que ficar ensinando o tempo todo.
Eu não estava acreditando naquilo, ele era foda de verdade... Acabou de me dar a maio surra de todas que já levei, de me humilhar na frente dos seus amigos e na sequência me da um beijo falando que me ama? Como assim?
__ Me perdoe senhor, nunca mais irei de desagradar assim. O senhor é meu dono, meu macho. Também te amo.
Caio esboçou um leve sorriso e começou a me comer ali na arvore mesmo, enquanto eu estava pendurado. Me comeu com força, enquanto mordia meu pescoço, minhas costas e me dava tapas na bunda e nos mamilos. Ele gozou muito, me encheu de porra e me desamarrou. Caí de joelhos aos seus pés.
__ Agora já sabe qual é o seu lugar viado? Ou vou ter que te ensinar de novo?
__ Sei sim senhor, meu lugar é aos seus pés, te obedecendo em tudo. Meu lugar é aos pés do Mestre Caio.
Depois de dizer isso apaguei....