Seus cabelos negros como a noite do campo reluziam ao sol. Seus olhos pequenos e em formato felino, de traço indígena, se mantiam firmes e corajosos. Sua pele cor de oliva estava levemente bronzeada, tornando assim todo o conjunto que o formava imensamente atraente pra mim. O uniforme de educação física ficava sexy no seu corpo. E eu o observava atentamente enquanto ele jogava vôlei. Eu e os caras do time de futsal fomos dispensados desse jogo, já que treinaríamos mais tarde. Então uns de nós observava a partida de vôlei que rolava na quadra do colégio. Louis não era muito coordenado para os esportes, mas sua altura o ajudava a se dar bem no vôlei. E como ele era competitivo pra caralho, ele jogava com uma enorme força de vontade. O professor apitou, dando encerramento ao jogo. O time do Louis ganhou. Ele sorriu com graça e se retirou para os chuveiros, me dando uma piscada de olho.
Louie adorava fazer uns enigmas e dizer coisas por entrelinhas, então entendi aquilo como um chamado pra fazer umas saliências nos chuveiros. HAHAHAHA
Deixei que a água levasse o calor do meu corpo, e o cansaço também, a água gelada estava ótima, então me demorei um pouquinho. Depois de sair, me vestir e secar, estava amarrando meus sapatos.
- Melhor vocês levarem cueca pro chuveiro, Louis pode querer ver o pau de vocês. - Felipe insinuou rindo.
- O que? Esse pau pequeno de vocês? Não me contento com pouco não.
Os meninos riram.
- Malvada! - Thiago zoou.
Todos riram inclusive eu.
- Porra Louis, tu é foda, melhor viado que conheço. - Felipe falou - Tu é gay mas não é aqueles afeminados, tu é na tua.
Franzi o cenho.
- E qual o problema de um gay ser afeminado? - retruquei. - Cada um tem seu jeito ué, ninguém é obrigado a se reprimir.
Eles ficaram em silêncio, talvez pensativos.
- Tchau pra vocês, seus bostas - falei brincando e saí do vestiário. Estava andando com pressa, com a cabeça levemente baixa.
- Ei - Alex me parou segurando minha cintura, antes que eu esbarrasse com ele.
- Oi amor - olhei pra ele manhoso.
Ele me olhou pensativo. Seus olhos azuis me fitando.
- Que foi? - perguntei.
- Nada - ele disse balançando a cabeça em negativa.
- Ok né - sorri.
- Vem cá. - ele me puxou.
Abracei seu pescoço enquanto ele beijava meu rosto carinhosamente. Era incrível como seus braços me faziam bem. Ouvimos umas risadinhas e nos desvencilhamos devagar.
- Então os boatos eram verdade - uma menina olhou pra outra.
Encarei-as com frieza. Elas entenderam o recado e se afastaram.
- O que foi isso? - Alex ficou confuso.
- Será que estão falando sobre namorarmos?
- Acho que sim - ele disse meio confuso.
Respirei fundo. Eu sou bem cauteloso, mas não escondia minha orientação sexual de ninguém, eu não tinha vergonha de quem eu era. E eu não era o maior exemplo de "machesa", não era difícil identificar que eu era gay. E eu tava 100% nem aí. Mas eu e Alex não ficávamos nos beijando em público, às vezes dávamos selinhos, porém quando estávamos entre amigos. Não éramos assumidos pra todo mundo, e boatos circulando sobre isso era algo que me incomodava. Mais por ele, porque tipo, ele era do time oficial do colégio, e geralmente atletas são bem machistas e eu não queria ninguém tratando ele diferente.
- Lou? - ele me acordou do meu devaneio.
- Huuum? - olhei desperto.
- Relaxa, ok? - ele me olhou nos olhos - eu te conheço, sei que você tá preocupado.
- Tá bem. - relaxei os ombros.
Andamos nos corredores do colégio e voltei pra última aula, a de História. Enquanto isso Alex ia para o treino.
- Depois do treino lá na sua casa? - Ele sorriu de lado.
- Não vai dar, mozi - disse desapontado - Minha mãe chega mais cedo do consultório hoje, vamos sair pra comprarmos umas coisas de decoração lá pra casa. E eu tenho que arrumar meu quarto assim que eu chegar.
- Tem mesmo. - ele disse debochado - Bagunça horrível que tá aquilo.
- Ridículo! - ri.
- De noite passa lá em casa pra gente namorar um pouquinho - ele sorriu.
- Passo. - entrei na sala - Tchauzinho. - mandei beijo.
- Vai dar pra caralho hoje né viado - Ingrid, a minha amiga falou baixinho.
- Escrota! - sentei do lado dela.
- Ai migo, não sei qual de vocês é mais bonito. Pegava os dois!
- Vou falar pro Henrique hein!
- Falar o quê?
Henrique sentou na mesa.
- Aí tua namorada querendo me pegar.
- Então vamo a três!!! - ele ajeitou o boné - passa lá em casa Louis.
- Porra, vocês são ridículos - ri.
Eles riram também.
- Miga, me ajuda aqui - Natalie me chamou - Tu fez o questionário?
- Aham!
- Me empresta o caderno aí.
Então emprestei o bendito caderno.
A aula foi tranquila, depois fui pra casa e descansei um pouco. Óbvio que tive que arrumar meu quarto e tudo mais, e logo depois de tomar banho minha mãe me liga.
No percurso para a loja de decoração ficamos conversando, contei a mamãe o motivo de eu ter parado de falar com a Bruna, e em como nos tornamos distantes com o tempo, e até mesmo sobre amizades que se mostraram muito mais duradouras. Principalmente as do antigo colégio.
- Então ela parou de falar com você porque você chamou a atenção dela?
- Sim, mãe! - disse irritado - eu tô muito chateado, ela era minha melhor amiga. Ela me bloqueou de tudo depois de eu ter falado "olha o que cê tá falando, cara." Depois dela ter dito que o Islã matou foi pouco os franceses só porque um francês foi grosso com ela em Copacabana.
- É só você ignorar - ela fez uma curva no percurso.
- Mas a questão é que me importo. - bufei - Leticia quis defender ela e parei de falar com ela também.
- Louis, você quer mesmo amizade com pessoas que fazem você se sentir uma pessoa difícil de ser amada? Ou você acha que não sei daquela treta que teve e de como ela foi infantil por não ter entendido seu lado (quando Bruna deu uma festinha e eu, depois de bêbado, gravei snaps no banheiro dela criticando o repertório de músicas. Ok, foi mancada. Mesmo depois das desculpas eu sei que qualquer briguinha que tivéssemos ela ia jogar na minha cara).
- Você tem razão.
- Você ainda tem a Gabi, seus novos amigos da escola, Rodrigo, Milena, Amanda... - ela foi citando nomes de amigos que considero bastante - e tem o Alex.
Sorri.
- Brigado, mãe.
Ela estacionou.
- Me agradeça me ajudando a comprar coisas novas, meu futuro chef.
- Mãe, sobre isso... Queria falar com você.
Ela focou em mim.
- O que foi? Quer mudar de carreira? Eu entendo e tô aqui pra te apoiar.
- Mãe... eu quero ser psicólogo.
Ela ficou muda. Seus olhos ficaram marejados.
- Você... quer mesmo? - ela sorriu.
- Sim. Eu quero. - disse com certeza - Depois de pensar muito eu finalmente botei em pauta o que realmente me fazia feliz... e ajudar a transformar a vida das pessoas me realiza.
Ela me abraçou com força.
- Eu sou a mãe psicóloga mais orgulhosa do mundo nesse momento.
A abracei de volta.
- E eu tenho orgulho de poder ser um dia como você.
- Você pode até ficar com o consultório quando eu me aposentar... - ela sorriu, mesmo que faltasse uns bons anos pra ela se aposentar.
- Sim... é!
- Agora vamos comprar umas gracinhas, vamos.
O treino tava pesado, o time rival (o treinador separava nosso colégio em dois times, segundo ele isso nos treinava pra superarmos nós mesmos) estava marcando pesado e eu tinha que dar duro pra fazer finalizações.
- Vai, toca - alguém do meu time gritou.
Fui atingido e empurrado com muita força, torcendo o pé e batendo as costas no chão. Senti uma dor muito forte.
O treino parou, meus amigos vieram me amparar.
- Tá tudo bem aí, cara? - Caio me ajudou a levantar.
Senti a parte superior das minhas costas latejarem. Coloquei a mão pra ver se doía mas não doeu tanto. Andei devagar e apesar de mancar um pouco eu não senti tanta dor.
- Acho que sim. - respondi.
- Melhor levar ele pra enfermaria - um garoto que-eu-não-lembrava-o nome - falou.
- Beleza - Caio colocou meu braço em seu ombro e me ajudou no apoio.
Depois de passar um tempo na enfermaria e receber os primeiros socorros eu fui liberado, com uma tornozeleira própria pra lesões leves e com uma receita de uma pomada pra dor das costas.
Chegando em casa, minha vó logo se preocupou sendo que não houve nada demais. Mas sabe como é, vó tende a ver tudo numa proporção maior que a da realidade.
Tomei um banho gelado e deitei, queria muito o Louis aqui comigo me dando carinho. Comecei a pensar nele, em seu jeito, seu sorriso... Era engraçado como um sorriso dele fazia meu dia ficar melhor, ele não era muito de sorrir, então cada sorriso que eu o arrancava era um tanto significativo. E seus olhos... Ele tinha um olhar brilhante, inteligente, misterioso e curioso ao mesmo tempo. Um olhar doce mas ao mesmo tempo feroz. Assim como ele. Ele era uma dualidade ambulante. Doce e Amargo. Dia e Noite. Fogo e Gelo. Amor e Ódio. Ele não forçava sentimento. Era sim ou não. Era até mesmo genioso, impaciente, e um tanto marrento. Mas ao mesmo tempo doce, carinhoso, cuidador, apoiador, inteligente, fofo, sensível, autêntico... Ele trazia cores para meu mundo preto e branco.
Sorri para mim mesmo, enquanto passava a mão pelo cabelo. Deitado, sem camisa, no escuro aconchegante do meu quarto que impedia a luz de entrar por conta das cortinas. Suspirei e fui me entregando ao sono...
Cheguei da loja e mal tive descanso, já tive que ajudar minha mãe a lavar a louça e dar "um jeitinho" no meu banheiro. Depois disso tive que fazer o trabalho de Biologia e a noite caiu. No final das contas eu tava exausto, tomei um banho quente e fiquei bem cheirosinho pra ir no Alex. Mandei mensagem e ele não respondeu... provavelmente tava dormindo.
Desci e me encaminhei para a casa dele, sua avó me atendeu.
- Oi, Amélia... cadê o Alex? - a comprimentei com um abraço.
- Oi meu anjo, ele tá lá em cima, deve estar dormindo, aproveita e acorda ele pra mim... tá dormindo desde duas horas.
- Duas horas? Mas o treino dele acaba às três e meia...
- Ih meu filho, Alex sofreu uma lesãozinha e foi liberado.
Arregalei meus olhos e fiquei preocupado. Amélia como era muito perceptiva logo notou.
- Calma, Louis - ela riu - Não foi nada grave, sobe lá!
- Tá bom - respirei aliviado.
Abri a porta do quarto de Alex devagar, e a fechei. Acendi a luz e observei meu amor deitado de bruços, sem camisa e com o edredom cobrindo o quadril e as coxas. O ar condicionado deixava a temperatura bem gostosa, já que lá fora tava fazendo uns 27 graus. Deitei em cima dele devagar dando vários beijinhos em suas costas e no seu rosto. Ele acordou lentamente e sorriu, me puxando para seu lado e me abraçando. Alex suspirou profundamente e fechou os olhos sonolento.
- Ei, acorda - sussurrei fazendo carinho no cabelo dele.
Ele abriu os olhos. Aquela carinha de sono, o cabelo amassado e bagunçado, aquele bafinho de sono. Mas continuava infinitamente lindo pra mim. Ele me deu selinhos e sorriu suavemente.
- Oi mozão - ele deitou a cabeça em meu ombro. - Como foi lá?
- Meio corrido - respondi um pouquinho tenso.
Ele suspirou fundo, levantou a cabeça e me olhou.
- O que foi hein, mozi? - ele disse um tanto preocupado.
- Nada não - dei um tapinha no seu ombro. - Que história é essa da lesão?
Então ele contou o que aconteceu hoje, em como ele tinha caído e se machucado.
- Quem te empurrou? - indaguei.
- Pra falar a verdade eu nem sei...
- Já passou a pomada? - beijei sua testa, acariciando seu cabelo.
- Ih eu cheguei, tomei banho e fui direto pra cama - ele riu.
Vi o saco da farmácia em cima da cômoda e peguei. Ele sentou de costas pra mim e apontou a área. Massageei levemente, com algumas técnicas de massagem que aprendi por aí. Ele suspirava e soltava uns "ai" de vez em quando. Deve ser porque minha mão é pesada hahaha
Depois massageei seu tornozelo, tirando a tornozeleira e depois a colocando de novo. Quando acabei ele tava me olhando encantado. Um sorrisinho bobo se formando.
- Que lindo meu amor cuidando de mim - ele disse.
Sorri e deitei devagar em cima dele, alisando seu peito e dando um beijo suave na sua boca.
- Bobo - mordi seu lábio inferior. - Vou sempre cuidar de você quando for preciso.
- Cuida mais, cuida...
Ele envolveu minha cintura com seus braços e me puxou mais pra perto, como se isso fosse possível, e me beijou mais profundamente, de forma apaixonada.
Correspondi ao seu beijo, enquanto acariciava seu peitoral, ele segurou meu cabelo e me beijou gostoso. Suspirei enquanto ele mordia minha orelha e beijava meu pescoço. Mordi seu lábio e dei um leve tapinha na sua cara.
- Não me provoca, seu cachorro...
Eu já sentia sua ereção e ele com certeza também já sentia a minha.
- Por que hein? - ele disse com um sorriso abusado.
- Vai aguentar?
- Por você eu aguento tudo, meu canadensezinho!
Olhei pra ele de forma sensual, mordendo meu lábio. Ele já foi sentando, me puxando pro seu colo e me beijando de forma ardente. Seu beijo intenso e lento atiçava todos os instintos do meu corpo, ele me pegava de jeito. Que homem era esse... Mesmo lesionado mantinha a virilidade.
Ele tirou minha camisa, abocanhando meus mamilos e os lambendo suavemente. Arfei e segurei seu cabelo com força. Gemi baixinho e dei uma leve rebolada.
Ele me deitou na cama devagar, enquanto passava as mãos pelo meu corpo, desabotoando minha bermuda e a puxando pra baixo, juntamente com minha cueca. Ele me beijou lentamente e pegou na minha bunda, enquanto colocava minha perna no seu quadril. Alex ficcionou seu pau duraço por cima da bermuda no meu, que já estava nu. Ele levantou rápido, trancou a porta, mesmo sabendo que sua vó nunca entrava sem bater. Mas nós não queríamos nenhuma distração. Ele me olhou safado e tirou o short, ficando completamente nu na minha frente, com aquele pau rosado duro e pulsante.
Alex deitou no meio das minhas pernas, seu pau em contato com o meu me enchia de tesão. Beijei sua boca com vontade, intensa e ardentemente. Ele apoiava seu corpo com seus braços, que me prendiam de uma forma dominadora. Ele passou a língua por meus lábios, correspondi e Alex me beijou com desejo. Passei a mão com desejo por seus braços musculosos e por seu peito, fazendo ele arfar entre o beijo. Segurei seu peito com força de tanto tesão que eu tava sentindo.
Ele foi beijando meu pescoço e chegando na minha orelha, e então sussurrou:
- A gente vai ter que fazer mais devagar hoje, tá bem?
Concordei com a cabeça levemente.
- Eu quero, meu gostoso. Quero de qualquer forma - disse baixinho.
Ele me olhou e sorriu.
Alex me beijou, sua língua explorando minha boca com destreza.
- Você é uma delícia, amor - ele disse com tesão - Te amo pra caralho.
Sorri, meu peito inflando com o sentimento que só ele me proporcionava.
- Te amo muito - disse em seu ouvido, passando a língua e assoprando. Ele adorava isso.
- Safado - ele lambeu os lábios.
Alex beijou meu peito, chupando meus mamilos enquanto esfregava seu pau no meu cu, que a essa hora já tava piscando loucamente, querendo aquela pica. Ele deitou seu corpo no meu, passando a ponta da língua no meu mamilo enquanto abraçava meu corpo. Ele sabia que aquilo me deixava louco, ele sabia exatamente o que me deixava louco de tesão.
Peguei em seu pau o masturbando de leve enquanto ele passava a beijar meu abdômen. Ele arfou sensualmente enquanto eu massageava seu pau, sentindo o calor nas minhas mãos. Passei o dedo pela cabeça do seu pau e a senti molhada. Olhei pra ele e lambi a fina camada de pré gozo nos meus dedos.
Alex mordeu o lábio e sorriu.
- Vadia - ele disse sussurrando.
Alex masturbou meu pau de leve e me olhou. Ele sabia que eu não gostava de oral, que era muito difícil eu sentir prazer com isso. Principalmente por ser muito sensível ali e não ser circuncidado. Ninguém nunca soube fazer direito. Apenas abaixavam a pele e lambiam a cabeça, o que me incomodava. Mas ele foi além. Apenas introduziu meu pau na sua boca e chupou devagarinho. Bem devagar. De alguma forma gostei mas não muito. Então ele percebendo minha reação apenas deu uma piscadela pra mim e passou a lamber minhas bolas. Ali sim eu sentia prazer, era uma coisa engraçada até. Ele as chupou devagarinho e gemi baixinho, acariciando seu cabelo.
Olhei pra ele provocativo.
- Chupa meu cu, seu puto
Ele sorriu e caiu de boca. Joguei a cabeça pra trás e gemi prolongadamente. Eu amava cunete com todas as minhas forças, e ele adorava fazer. Amava. Alex era um verdadeiro tarado por cu. Sua língua molhada e macia lambia meu cu liso sem parar. Ele sugava, me penetrava com a língua. Me fazia delirar enquanto me dominava ali. Eu sentia meu corpo arder de tesão, chamava seu nome entre gemidos e o deixava louco de tesão.
Ele chupou meu cu por minutos a fio, deixando todos os músculos do meu corpo relaxados e extasiados. Alex levantou, pegando o lubrificante no armário e lambuzando o pau. Afastei minhas pernas e ele lambuzou meu cu com aquele KY.
- Aaaah amor, não aguento mais. - ele gemeu.
Então ele me penetrou devagarinho até eu sentir suas bolas na minha bunda.
Senti aquela dorzinha e ele abaixou pra me beijar. Deitou seu corpo no meu e começou a meter bem fundo, intensamente, mas de forma lenta.
Nunca tínhamos feito assim. Sempre éramos mais hard. E de alguma forma eu senti mais prazer do que antes. Alex ali, deitado sobre mim, me beijando com tesão, com minhas pernas em seu quadril e seus braços ao meu redor. Nossos corpos colados, minhas mãos nos seus ombros.
Ele gemeu de forma rouca, me olhando com tesão. Segurei seu cabelo enquanto ele mantinha o ritmo.
- Aaah - gemi baixinho - isso tá tão bom...
- Aham - ele concordou - Nunca pensei que assim seria tão gostoso.
- Nem eu - ri baixinho. - Isso amor... Me fode. Fode o teu homem, fode.
Ele acelerou só um pouquinho o ritmo. O tornozelo lesionado e as costas doloridas não eram mais um empecilho, encontramos um jeito mega prazeroso de contornar isso.
- Geme pra mim, minha putinha - ele disse. - Diz que eu sou teu macho!
Gemi no ouvido dele bem devasso.
- Me fode, meu macho. Meu homem! Fode sua puta.
Ele me beijou com muito tesão, eu a essa hora já tinha tido uns 2 orgasmos prostáticos com aquele movimento.
Eu me entreguei. Me doei. Eu estava totalmente à deriva naquele mar de prazer.
Alex segurou minha cintura e mordeu meu pescoço devagar, arranhei sua lombar devagar e ele suspirou excitado. Todos os sentidos do meu corpo estavam despertos ao máximo, como se eu tivesse sob efeito de alguma droga.
Minha visão focava no homem maravilhoso que eu tinha como namorado, aquele que estava me possuindo ali mesmo. Loiro, másculo, forte, resistente, lindo.
Gemi profundamente sentindo outro orgasmo prostático. Minha visão ficou turva, meu corpo amolecido, a respiração ofegante.
O cheiro de sexo nos envolvia, assim como o cheiro dele. Alex já estava suado, assim como eu, ambos exalando testosterona. O cheiro do seu cabelo suado eram estranhamente bom.
Apertei seus ombros quando ele socou fundo e forte dentro de mim, eu sentia cada veia do seu pau, entrando e saindo de dentro de mim. Entrando e saindo.
Beijei sua boca de maneira selvagem, mesmo ofegando, ele gemia rouco e me beijava na mesma intensidade.
- Vem por cima - ele parou as estocadas gradativamente, pela sua respiração dava pra ver que ele estava um pouco cansado.
- Deita - ordenei calmamente.
Alex deitou, colocou seu travesseiro atrás da cabeça e mordeu o lábio pra mim.
Sentei em cima dele, enquanto encaixava seu pau em mim. Gemi baixinho quando entrou tudo. Olhei pra ele provocativo, o olhando nos olhos. Ele sorriu pra mim e deu um tapa na minha bunda.
Rebolei em seu pau e ele soltou um longo e prolongado gemido. Meu corpo se movimentava de forma sensual em cima do seu, eu sentava e rebolava no seu pau, ele ele sorria cheio de tesão da minha expressão de puro prazer no rosto. Abaixei o corpo enquanto sentava, apertando aquele peitoral rijo e o alisando. Alex segurou meu rosto e me beijou, enquanto eu sentava. Gemíamos entre o beijo, extasiados. Eu estava quase lá e pela sua expressão ele também. Alex me olhou nos olhos e o encarei de uma forma dominadora, intensa, sexual. Ele envolveu minha cintura e me socou sem dó. Eu gemi o encarando enquanto ele socava sem parar meu cu, seu pau entrando e saindo de maneira frenética. Rolei os olhos de tesão, sentindo que ia gozar a qualquer momento. Alex urrou, me olhando com uma expressão muito excitando, um misto de raiva e tesão. Contraí meu cu no seu pau, o provocando, ele sorriu de canto de boca e deu a estocada final. Suas costas arquearam, seus olhos se fecharam com força e antes que ele gemesse alto eu beijei sua boca, abafando o gemido intenso. Rebolei no seu pau meia bomba e me masturbei intensamente, ele apertando meus mamilos, os alisando, fui gemendo gradativamente até chegar no ápice. Puta que pariu que gozada gostosa. Eu me contorci inteiro com o orgasmo intenso.
Louis estava deitado em cima de mim, sua porra na minha barriga inteira. Ele me beijou lenta e profundamente.
- Te amo muito - ele sussurrou rindo.
Abracei seu corpo.
-Te amo muito mais - brinquei - amor da minha vida.
Ele deu um lindo sorriso.
Os olhos verde-mel brilhando, os cabelos negros bagunçados... Lindo até assim.
Ele deitou do meu lado e ficou brincando com a porra na minha barriga, de uma forma meio besta mesmo. Olhei pra ele rindo e ele fez o mesmo. Peguei minha camiseta mais próxima e limpei minha barriga, pra em seguida tacar a camiseta longe.
Louis ficou me olhando nos olhos, acariciando meu cabelo. Beijei sua testa e alisei seu ombro macio. Seus olhos continham uma preocupação contida, algo que poucas pessoas notariam. Ele era meio enigmático, misterioso...
- Que foi? - soltei.
- Que foi o quê? - ele se fez de desentendido.
- Cê tá meio tenso, sei lá.
Ele relaxou os ombros.
- Uns probleminhas aí... - confessou.
- Se abre comigo, vai? - acariciei seu rosto - É aquela história da Bruna?
Ele assentiu.
- Não tô exatamente feliz com a forma que nossa amizade acabou.
- Ah mas vocês podem voltar a se falar. - sugeri.
- Ela me bloqueou de tudo, Alex. Uma pessoa que faz isso literalmente não quer diálogo.
Eu o conhecia. Ele tava se sentindo culpado. Ainda mais com a Bruna saindo do colégio.
- Por que você tá se sentindo tão culpado? Porra, ela foi escrota pra caralho com aquela declaração no twitter, você só quis fazer ela ver o erro dela. Mas como ela é mimada pra caralho ela não aceitou ser discordada! - mandei a real. - Fora que o que você fez lá na casa dela não foi nada demais, Louis!
- A mãe dela disse que nem quer que eu vá mais lá...
- E você vai ficar se culpando com isso? Olha o nível de escrotidão delas.
- Ela era minha melhor amiga Alex - ele disse com tristeza no olhar. - a amizade não era mais a mesma, estávamos distantes e tudo mais, mas eu a considerava, sabe?
Suspirei.
- Ô amor... - abracei ele com força. - Fica assim não.
Ele assentiu.
- Acho que eu só precisava botar isso pra fora mesmo. - ele disse sério. - Tudo na vida acontece por uma razão...
Eu admirava isso nele. A forma como ele via a vida, como um quebra-cabeça. Mas com peças que se ligavam de uma forma mística, não totalmente prática.
Ele me abraçou e me beijou, como se me agradecesse.
Tomamos um banho e descemos pra fazer um lanche. Ele sentou no banco da ilha da cozinha enquanto eu preparava um sanduíche pra nós dois.
- Sem tomate no meu, amor - ele reclamou.
- Tomate é saudável... - brinquei manhoso.
Ele me encarou sarcástico. Ok, definitivamente sem tomate.
Enquanto comíamos ele falou sobre o teste que a orientadora havia passado no colégio pra gente, um teste de personalidade de Myers-Briggs para nos ajudar a saber sobre nós mesmos e assim decidir um futuro profissional.
- Sou um ENFP - ele disse meio orgulhoso.
Mordi meu sanduíche.
- Defina isso pra mim.
Então ele explicou sobre a personalidade energética, intuitiva e sonhadora dos ENFP. Concordei bastante na questão desse tipo de pessoa levar muito a sério seus relacionamentos apesar de manterem uma abordagem calorosa e tranquila.
- Bem você mesmo.
- O seu deu o quê?
- INTJ - respondi.
- Amor!!! - seus olhos brilharam - Cê tá ligado que pesquisei tudo sobre o meu né?
- Uhum
- Vi que o par perfeito pros ENFP seria um INFJ ou um INTJ pelo contraste mais racional e prático.
Sorri todo bobo. Beijei sua testa.
- Até Myers-Briggs dizendo que fomos feitos um pro outro.
Ele riu e me beijou.
- Te amo. - Louis disse baixinho, de uma forma totalmente apaixonada. - A última barreira caiu...
Olhei pra ele meio confuso, mas no fim entendi. Ele não era fácil de se abrir, era até bem difícil. E aquilo significava que ele confiava totalmente em mim agora. Mal sabe ele que minhas barreiras caíram faz tempo. Como nunca havia acontecido antes.
Amá-lo era maravilhoso. Os meses foram passando e o nosso amor só se tornava mais forte. Chegou seu aniversário, no dia 28 de outubro. Comemoramos intensamente. Vê-lo cercado de pessoas que o adoravam era lindo, ele simplesmente tinha um brilho pessoal que envolvia a todos. Veio o Natal, Ano Novo. E nosso amor cada vez mais forte, mais intenso, mais puro. Um amor que sobreviveu até mesmo o Carnaval, quando viajamos pra Arraial do Cabo com seus pais.
Estávamos no começo de maio, nosso aniversário de 1 ano de namoro no fim de abril foi comemorado maravilhosamente. Não havia nada pra nos atrapalhar. Éramos simplesmente o casal mais feliz do mundo. Até o dia de hoje.
Desci as escadas lentamente, indo beber água.
- Tá, eu aviso pra ele. - minha vó dizia ao telefone com uma voz fria, a expressão séria. E desligou o telefone assim que percebeu minha presença.
- Quem era vó? - perguntei inocente.
- Seu pai. - ela suspirou profundamente - ele tá vindo pro Brasil.
Por em minuto achei que meu coração tinha parado. Gelei.
Eu não tinha muito contato com meu pai (pra não dizer nenhum) mas eu sabia que ele era um cara machista. Eu nunca havia me preocupado tanto até aquele momento.
CONTINUA.