E assim que começou...
Capitulo 9
Dia 21 de agosto, aniversário da M, e a nossa primeira briga, um dia que era pra ser especial, foi cheio de estresse e desentendimento, passamos a manhã e uma parte da tarde conversando numa boa, mais início da noite ela estava meio estressada por uns problemas, e por conta de um desentendimento, começamos a discutir e foi um briga feia, no outro dia acordei triste, sufocada, mal mesmo, mais tinha que ir trabalha então fui, passei o dia morrendo de dor de cabeça, daquelas que remédio nenhum passa, a M iria pra faculdade e passamos o dia sem nos falarmos, cheguei em casa e a maldita dor de cabeça não passava pelo contrário parecia que aumentava cada vez mais, a M mandou mensagem quando chegou da faculdade, me pediu desculpas pelas coisas que falou ontem e começamos a conversar e nos entender, o dia estava tão tenso que nem lembrei que estávamos completando nove meses de namoro, escrevi uma mensagem linda pra ela chorando muito, não só pela nossa discussão e reconciliação, mais porque minha cabeça doía muito e eu não sabia mais o que fazer, depois de enviar a mensagem senti que ia desmaiar, e o que me lembro depois foi só de ter acordado quase três semanas depois, num hospital e perguntando pela M. Muita coisa aconteceu nesse meio tempo, coisas que nem eu sei contar direito então a M que irá relatar.
Oi sou a M, vou contar minha versão dessa parte da história depois a D volta novamente, como ela falou estávamos conversando e ela reclamando da dor de cabeça e sumiu, estávamos teclando então não fazia ideia na hora do que estava acontecendo, mandei mais algumas mensagens e fui dormir super preocupada com ela por ela nem ter me falado mas como estava, na minha cabeça achei que ela tinha tomado um remédio e dormido, outro dia acordei cedo pra ir a faculdade, mandei mensagem, nada, liguei, nada, praticamente passei a manhã e uma parte da tarde sem noticia alguma, continuei mandando mensagens e ligando sem retorno algum, só um pouco mais tarde que recebo uma mensagem, de um ex dela( muito amigo dela) que tinha levado ela pra a upa, e pegado o celular dela, ele me contou como encontrou e ela e como ela estava naquele momento, o que não ajudou muito pra me acalmar, já que ninguém sabia o que ela tinha, passou uns dois dias na upa, fazendo exames e mais exames, e nada ao certo se sabia, ela sempre ou me chamava ou a irmã dela, infelizmente as duas longe( a irmã dela também mora em outro estado), depois que quase três dias quase de angustia, transferiram ela pra outro hospital e descobriram o que tinha , aneurisma e teria que ser operado imediatamente, o amigo dela estava desesperado sem saber o que fazer, eu já nem comia e nem dormia a três dias, mais mesmo assim tinha que ir pra aula, na quinta ele me manda mensagem e diz, dá um jeito e vem pra , a cirurgia é de risco e ela pode morrer, a irmã dela vai pegar um avião e vir, eu morri um pouco naquele momento comecei a chorar, e a organizar as coisas pra mim ir, tinha medo de não encontra-la mais viva, me sentia culpada pela briga, iria pra um lugar com pessoas que não me conhecia e nem eu os conhecia, mais isso era o de menos, o meu medo era só de perde-la, de não abraça-la nunca mas.