Era o começo da tarde, o sol raiava e um lindo azul se encontrava ao céu.
Estava vendo tv no meu quarto, vestia uma camisa maior que meu corpo e um shorts de dormir apenas, a campainha tocava, gritei de meu quarto que ele poderia entrar,
Ao descer a escada lá estava Matheus de cabelo arrumado vestindo uma camiseta regata preta que combinava com sua bermuda branca junto de seu vans vermelho, olhei pra ele e disse.
- nossa achei que você viria menos arrumado né, olha meu estado!
- que isso você fica lindo assim, ele me olhava da cabeça aos pés.
Lembrei do meu modelito, era algo normal de estar em casa, pedi um minuto e fui até meu guarda roupas me trocar e pegar o esqueiro. Após estar melhor vestido, me dirigi até o jardim onde Matheus já estava sentado entreguei a maconha ele que já de brontidao começou a despedaçar em sua mão
Bolado, esqueiro, fogo, fumaça, pulmão e brisaa música soava, era uma de minhas músicas favoritas, Drake - too good.
Matheus tragava, eu cantava, a brisa soava.
Ele me passou mais uma vez. Traguei, fumei na brisa eu entrei, sentia tudo leve, olhei para Matheus e o vi a me observar, ele parecia mais bonito, comecei a olhar seus cabelos que estavam arrumados para trás, prestei atenção em seu relógio no pulso, já estava mais perto dele, cada vez mais. Senti sua pulsação, parecia que ondas de energia saiam dele e entravam em mim como uma corrente de choque percorrendo meu corpo. Uma pressão em minha boca.
Matheus havia me beijado, foi apenas um selinho, algo tão bom, queria mais, avancei em cima dele e comecei a beija-lo com voracidade. Já estava em seu colo, ele apertava minha bunda, estava eu abraçando seu pescoço, beijos e Mais beijos ali rolavam, ele tirou minha camiseta depois tirou a dele, voltou a me beijar com fúria, ainda me sentia leve, não estava me preocupando muito com o amanhã, estava curtindo o momento. Matheus enfiou suas mãos dentro de minha calça, no caso na parte de trás, suas mãos apertavam minha bunda, as minhas já estavam sobre seu peito e passeavam pelos gominhos que haviam em sua barriga, sentia seu pau em baixo de mim pulsar. Cada vez mais minha mão descia, sentia um arrepio grande percorres meu corpo, estava chegando ao meu verdadeiro desejo quando escutei um baralho, mas não me importei, escutei de novo o mesmo barulho, parei de beijar Matheus e olhei para trás. Parei por mais um segundo, e escutei de novo, era a campanhia.
Estava chapado ainda, andava pela casa, me sentia pulando rápido. Ao abrir a porta, Carlos e Théo estavam parados em frente o portão da garagem, meus olhos se arregalaram, meu coração batia mais forte, parecia que ia sair pela boca, tratei de abrir para os dois e os convidei a entrar. Théo olhava descaradamente para mim sem parar, não estava entendendo até que ele disse
_ Desculpa mas, estamos atrapalhando algo Thithi?
Espera oi? Ele me chamou pelo meu apelido, quem havia contado. Ah devia ser por causa de Carlos, ele sempre me chamava assim, mas como assim atrapalhando algo, lembrei que estava sem camisa e também de Matheus que devia estar me esperando lá fora.
Matheus entrou na sala, ele já estava com sua camiseta e com uma cara nada boa. Sentamos todos os 4 na sala, ninguém havia aberto a boca até que Carlos disse:
_ então Thiago o Théo vai fazer uma pequena social em sua casa no sabado, nada grande só os mais chegados, e nós gostaríamos que você fosse, você também Matheus mano.
_ Ah sim claro, Poxa vou sim com toda certeza.
Théo havia esboçado uma reação de felicidade após eu falar que iria, havia um sorriso lindo em seu rosto.
- nossa to sentindo um cheiro gostoso. Carlos ria e olhava para minha cara.
- vocês dois estavam fumando? Théo me perguntou arqueando uma de suas sobrancelhas.
- sim sim. O respondi sorrindo.
- olha só quem te viu quem te vê em Thithi, fumando vários baseados aí sim em.
Apenas ri de Carlos depois de ter dito isso os 3 meninos foram embora. Aconteceu algo engraçado, meus pais trouxeram pizza do meu sabor favorito e também alguns chocolates do quais eu gosto bastante. Lá vem alguma notícia, quando eles me agradam ou querem algo ou iram contar algo desagradável talvez. Minha mãe nem esperou eu dar a primeira mordida no pedaço da pizza
_ Nosso aniversário de casamento é no sábado você deve saber 20 anos de casamento.
Apenas coloquei de volta o pedaço de pizza em meu prato e esperei ela continuar.
_ Seu pai ganhou a viajem para aquele cruzeiro que o supermercado estava sorteando. Minha mãe falava ansiosa.
Não estava acreditando, teria a casa só para mim por uma semana!
Talvez eles dois pensassem que eu acharia ruim não ir junto a essa viagem, mas sinceramente teria férias deles e dos problemas que eles arrumam.
Após o jantar deitei em minha cama, de banho tomado e luzes apagadas, adormeci. Em meu sonho estava Matheus, ele vestia um terno, segurava uma rosa em sua mão, eu não estava ali, via o sonho como quem assiste um filme na televisão. Matheus estava simplesmente perfeito, a rosa havia se transformado em uma arma, ele mirava em direção a alguém, esse alguém era Théo, me sentia aflito, sabia que algo de ruim iria acontecer.
Uma rosa, uma arma, uma bala e um corpo no chão.
Acordei assustado, peguei meu celular, nele haviam algumas mensagens, e ligações perdidas. Eram 8:30 tinha perdido o horário da aula. Deitei minha cabeça ao travesseiro, a imagem de Matheus vinha em minha cabeça, em seguida a de Théo tomou conta, imaginava seu corpo magro nu, seu pênis ereto, comecei a me masturbar, falava seu nome baixinho, aquele homem era meu desejo, desejava ele de todas as formas possíveis, acabei gozando rápido.
Após esse momento peguei no sono novamente, acordei algumas horas mais tarde , me levantei e fui em direção ao banheiro.
Durante meu banho, Matheus havia entrado em minha mente, lembrei do nosso beijo, não foi apenas um beijo, eu estava em cima dele, já estava até sem camiseta. Tirei esse pensamento da cabeça, a campanhia tocava, santa campanhia ela sempre me irritava. Coloquei um roupão e fui até a cozinha atender pelo interfone.
