Não foi fácil para Carolina explicar ao marido o que ela fazia na varanda do apartamento, no meio da madrugada, e se masturbando, ainda por cima. Sim porque Jorge Henrique sentiu o cheiro na mão da esposa e viu sua calcinha molhada. – Você não quis transar comigo porque disse que estava cansada e vai se masturbar na varanda? – perguntou ele. Carolina não soube responder e apenas pediu para conversarem outro dia. Jorge voltou pra cama, bastante irritado e não mais se falaram àquela noite. O silêncio se repetiu na manhã seguinte e, pior pra ela, foi o zero de movimentação no apartamento de Rafael e Sonia. Por três dias inteiros, ela não viu nenhum dos dois e não houve nenhuma atividade sexual para ela assistir. Boa parte dessas 72 horas foi passada com as cortinas fechadas e nada, absolutamente, nada. Carolina ficou extremamente decepcionada, louca para sentir os novos e esfuziantes prazeres que aprendera a ter e não podia. O jeito foi tentar se dedicar a outras atividades caseiras e tentar consertar a bobagem que fizera com o marido.
Na manhã do quarto dia, Carolina foi ao supermercado comprar os ingredientes para um pavê, o doce preferido de Jorge Henrique. Voltou para casa próximo da hora do almoço. Parou o carro na garagem e, enquanto cruzava o condomínio, esbarrou numa jovem que saía da área da piscina. – Opa, desculpa. Não vi você – falou, ajudando Carolina a recolher suas coisas no chão. A jovem era Sonia, vestida em um biquíni cortininha estampado, muito bonito e que deixava suas curvas ainda mais atraentes e apetitosas. Carolina só a reconheceu quando ela se ajoelhou, ao seu lado, para ajudá-la a recolher os produtos. – Você? – reagiu, espantada. – Oi. Você me conhece? – perguntou Sonia, sorrindo. – Ahn? Não, claro que não – disfarçou a esposa de Jorge Henrique. Terminaram de recolher tudo e Sonia se ofereceu para ajudá-la a levar pra casa. Carolina recusou, mas ela insistiu. – Por favor, deixa. Eu te derrubei, quase te machuco, espalhei todas as suas coisas. Deixa eu me redimir – pediu. Carolina cedeu e aceitou a oferta, até porque os pacotes estavam pesados e dividi-los com outra pessoa era uma ótima ideia.
Chegaram ao apartamento e colocaram as sacolas na mesa da cozinha. Sonia elogiou a decoração, dizendo que era muito bonita. – Obrigada, mas o mérito vai pra minha sogra. Foi ela quem fez quase tudo – admitiu Carolina. As duas foram à sala e à famosa varanda, onde Sonia percebeu que poderia ver seu apartamento. – Ei, eu moro ali. Vem cá, vem ver meu marido – chamou. Carolina se aproximou, fingindo surpresa. – Você mora aí em frente? Que coincidência – falou. – E num é? Coisa doida. Dá pra ver tudo lá de casa e daqui também - disse Sônia com um sorriso. Carolina corou, pois se lembrou de TUDO o que ela vira do apartamento de Sônia. - Aqui, você não vai ver nada. Passo o dia sozinha, meu marido só chega à noite. Tem nem graça olhar pra cá - afirmou Carolina com ar triste. - Se você passa tanto tempo sem fazer nada, por que nunca te vejo na piscina, no bar ou na sauna daqui? - perguntou. - Porque ir sozinha é chato. E depois, aconteceram uns problemas pessoais e não tenho tido muita vontade de sair. Não sou uma companhia agradável - falou. - Discordo totalmente. Até agora, estou adorando você. Quando eu for na piscina, vou vir te buscar - prometeu Sônia.
As duas foram à cozinha. Carolina foi guardar as compras e Sônia continuou falando. Havia um cacho de uvas na mesa e ela pediu permissão para comê-las. - Adoro uvas. Acho tão erótico levantar assim e ir tirando com os dentes. Parece que estou com outra coisa na boca - Carolina não resistiu e riu do comentário. - Você tem cada uma - disse ela. Sônia aproveitou um momento de distração da outra e se aproximou pelas suas costas. Passou um braço por sua cintura e levou o cacho de uvas a sua boca. - Me diz se não é super sensual. Imagina que é teu marido - Carolina arrancou uma uva e se excitou com a voz da amiga, sussurrando em seu ouvido. Sônia arrancou uma uva do cacho e começou a passear com ela pelo rosto de Carolina. - Uma vez, meu marido me deitou na nossa cama, completamente nua, nós tínhamos terminado de transar, e pegou uma uva. Como ele sabe que eu adoro, ficou levando a minha boca. Porém, ele acariciava minha pele com ela, juntando meu suor, o dele e me fazendo engolir. Ou então passava nos meus mamilos, meu umbigo, minha virilha e o maluco melou na minha boceta e eu a comi com meu cheiro e sabor. Foi maravilhoso - o relato explícito e sem pudor de Sonia deixou Carolina ensopada, imaginando a cena, mas com ela.
Sônia ficou mais meia hora e se despediu, não sem antes reforçar o convite para irem à piscina no dia seguinte. Tão logo ela saiu, Carolina pegou o cacho de uvas e correu ao banheiro. Passeando com as uvas pelo corpo, se masturbou, gozando deliciosamente. No dia seguinte, Sônia cumpriu a promessa e foi buscá-la logo cedo. Desceram para a piscina e entraram na água. - O marido gostou do pavê? - perguntou. - Acredita que nem fiz? Acabei me esquecendo - respondeu e ambas riram. A conversa fluía entre elas e nem viam o tempo passar. - Vamos almoçar lá em casa? O Rafa não vai estar - convidou Sônia. Carolina pensou um pouco e aceitou. Entraram no apartamento e o coração dela bateu rápido. Estava no local cujas visões tantos orgasmos lhe deram. Viu o banco onde Cristina - lembram da modelo loirinha? - pousara para Rafael e fora seduzida pelo casal. Viu também o pufe onde transaram da segunda vez. Foi até a varanda e as imagens de Rafael chupando a rola da travesti negra e dando a bunda para ela voltaram com força e sua boceta teve uma contração forte. - Gostou do lugar? - perguntou Sônia. Carolina se virou para dizer que sim e se espantou ao ver que ela mudara de roupa. Usava agora somente uma camiseta regata e parecia não ter sutiã.
Sônia ofereceu uma bebida gelada, um coquetel delicioso, bem docinho, feito com leite condensado, morango e álcool, claro. Carolina não era acostumada a beber, mas abriu uma exceção e tomou dois copos. O efeito lhe subiu à cabeça e começou a se sentir um pouco tonta. - Valha-me Deus. A primeira vez que venho aqui e fico de pileque. O que teu marido vai pensar de mim quando chegar? - falou, rindo. - Não se preocupe. Ele não vai chegar agora - respondeu Sônia, mais habituada. - Não? Que pena - disse Carolina com claro ar de decepção. - Eu pensei que ia ver, bem de pertinho, o show erótico de vocês - falou, rindo. As duas estavam nos pufes e Sônia se virou para o lado dela. - Então, você via nossas transas? E a safadinha falou que não sabia que eu morava aqui. O que você viu? - perguntou. - Um monte. Você e teu marido são dois tarados. Primeiro, comeram aquela loirinha que pousou pra ele e depois eu vi aquela travesti negra enrabando ele - contou. Sônia sorriu e tirou um morango do copo, levando aos lábios de Carolina. - E você gostou do que viu? Ficou com vontade de brincar também? - perguntou, sussurrando no ouvido dela. - Adorei. Fiquei viciada. Todos os dias, eu ia pra minha varanda assistir vocês e me masturbar. Era uma delícia - respondeu. Sônia mordeu um morango e levou o pedaço à boca de Carolina. A professora o recebeu e as línguas se tocaram.
Carolina e Sônia sentiam muito tesão e seus rostos estavam a poucos centímetros um do outro. Se calaram e se olharam. Foram se aproximando, lentamente, deixando a natureza agir e o resultado foi inevitável. Iniciaram um delicioso e suave beijo. Os lábios se tocavam e se acariciavam com incrível ternura. As línguas se tocavam nas bocas e duelavam em busca de mais espaço. Após alguns minutos de beijo, se afastaram na mesma lentidão até ficarem de frente novamente. - Tudo bem? Você já tinha beijado uma mulher? Quer parar? - perguntou Sônia. - Não, nunca tinha beijado. Não para não. Faz amor comigo - pediu Carolina. Sônia sorriu e tirou suas roupas. A pegou pela mão e foram ao quarto. Deitaram-se na cama e ela percorreu o corpo da amante com a boca, língua e seus dedos. Carolina estava entregue, seu corpo ardia de tesão e se arrepiava inteiro. Sônia mamou seus seios e chupou sua boceta de uma forma alucinante. Carolina perdeu a conta de quantas vezes gozou. Sonia fazia o que queria com ela, mudava de posição ao seu bel prazer e saboreava cada recanto de Carolina. Ao final, estavam exaustas e saciadas, largadas na cama. Carol, de bruços e nua, acabou adormecendo. Sônia ficou na cama mais um pouco e foi tomar um banho.
Carolina acordou quase cinco da tarde. Estava sozinha no quarto e, ao se levantar, sentiu o corpo ainda morno e um pouco dolorido. Olhou em volta e não viu suas roupas. Enrolou-se com o lençol da cama e foi à sala. Parou na entrada ao ver Rafael, que já havia voltado. - Olá. Você deve ser Carolina, nossa vizinha de frente. Sou Rafael, muito prazer - disse. Carolina estava muito envergonhada por ele vê-la daquele jeito. - Onde está a Sônia? - foi a única coisa que conseguiu dizer. - Ela foi à padaria e pediu que eu cuidasse de você quando acordasse - respondeu. - Onde estão minhas roupas? Preciso ir embora - disse ela. - Estão ali no sofá, mas não vá ainda. Espere por ela. Não vai demorar. Se ela voltar e você não estiver, vai pensar que eu fiz alguma coisa - brincou Rafael. Carolina recolheu a roupa e voltou ao quarto.
Recomposta, retornou à sala e disse que esperaria um pouco. Rafael sorriu e agradeceu. - Salvou minha vida. Em agradecimento, posso pintar você? - perguntou ao que Carolina reagiu com espanto e surpresa. - Somente seu rosto. Você é linda, tem traços delicados e suaves. Será um presente pra você - disse o artista. - A Sônia me falou que você pinta nus - argumentou ela. - Sim, verdade. Adoraria, um dia, que você posasse pra mim, mas podemos começar pelo rosto. Depois, quem sabe? - respondeu. Rafael começou a rabiscar a tela. Carolina estava um misto de nervosismo, curiosidade e felicidade. Afinal, ninguém jamais pintara um quadro seu. Rafael foi até ela e a posicionou da maneira correta. Aos poucos, as lembranças da modelo loirinha transando com o casal voltaram e ela se excitou. O trabalho durou até às seis horas quando ela disse que precisaria ir embora, pois o marido logo chegaria. Sônia ainda não voltara. Rafael a acompanhou até a porta. - Volta amanhã para continuarmos? - perguntou. Ela o olhou e confirmou com a cabeça. Ele sorriu, segurou seu rosto e se despediu com um beijo em sua bochecha, pertinho dos lábios. Carolina pôde, inclusive, sentir o hálito fresco e gostoso dele. Voltou pra casa, transbordando de tesão.
Retornou, na manhã seguinte. Tocou a campainha e foi recebida por Sonia. As duas se abraçaram na porta e entraram de braços dados. Rafael estava sentado em um banco, no centro da sala, arrumando a tela e as tintas no cavalete. Diferente do dia anterior, usava apenas uma bermuda, deixando seu torso e braços desnudos para desespero de Carolina. De perto, seu corpo era ainda mais atraente e um convite quase irresistível ao pecado da carne e à luxúria. – O Rafa me disse que você concordou em posar pra ele. Fiquei super feliz – disse Sonia, abraçando-a de lado. Carolina, ainda sob o efeito do corpo do artista e de suas tatuagens, que ela desejava, ardentemente, tocar e beijar desde que o vira pela primeira vez, sorriu e confirmou com a cabeça. Rafael não dizia nada, apenas a olhava e cuidava de seu material. – Ele me disse também que vai pintar seu rosto. Por que não o corpo todo? – perguntou ela. – Você fala em ficar nua? Eu morro de vergonha, Sonia. E, se meu marido souber, ele me mata – respondeu. – Ele não precisa saber. O quadro fica aqui em casa – argumentou. – Soninha, não insista. Se ela não se sente à vontade, devemos respeitar – falou Rafael. Carolina olhou pra ele e sorriu. – Eu posso ficar de calcinha e sutiã? – perguntou após um momento de reflexão. – Pode ficar como quiser – afirmou Rafael.
Carolina se colocou na posição de modelo, deitada de lado em um sofá, somente de lingerie, apoiada no cotovelo esquerdo. A sala ficou em silêncio e Rafael começou a trabalhar. Sonia se sentou em um dos pufes, de frente para Carolina, e as duas passaram a se encarar. A dona do apartamento, provocativamente, começou a tocar a xoxota por cima da calcinha e, com a outra mão, colocou seu dedo indicador na boca e o chupou. Sua intenção, naturalmente, era excitar Carolina e conseguiu. A aprendiz de modelo sentiu sua boceta reagir à provocação da outra e umedecer. Sonia pôs a mão dentro da calcinha e passou a se masturbar de verdade. Não emitia sons, mas as mudanças faciais e o movimento dos seus músculos mostravam o quanto ela estava se divertindo. Carolina também. Esfregava, de leve, suas coxas e arranhava a pele com suas unhas, cerrando os olhos e mordendo os lábios. Ao mesmo tempo em que ela sentia seu tesão crescer exponencialmente, fazia força para não demonstrar ou mudar de posição e prejudicar o trabalho de Rafael, deixando aquela situação e deliciosa e desesperadora.
O trabalho já durava uma hora e Sonia não dava descanso. Ela não tinha pressa em gozar e só se masturbava, provocando, cada vez mais, Carolina. Sessenta minutos na mesma posição foram demais para ela e Carolina pediu para descansar um pouco. Foi a senha que Sonia esperava. Ela deu um pulo do pufe e foi até o sofá. Fez a amiga se sentar e se ajoelhou entre suas pernas. – Vou fazer uma massagem bem relaxante em você – falou com as mãos nas coxas da professora. Carolina estremeceu e escorregou um pouco pra frente. Sonia, então, sem hesitação, tirou a calcinha de Carolina e caiu de boca em sua boceta ensopada. Todo o cuidado de Carolina para não demonstrar o prazer que sentia foi pro espaço e ela gemeu alto, segurando a cabeça da amante. Jogou a cabeça pra trás e se contorceu inteira no sofá, sentindo um prazer absurdo e incontrolável. Sonia a chupava com incrível competência e gula. Parecia que ela precisava do líquido quente e doce que saía da xoxota de Carol para sua própria sobrevivência.
Carolina entrou em um estado de transe e êxtase total onde não havia mais nada além da língua de Sonia que não parava de sugá-la um segundo que fosse. Ela só voltou ao plano terreno quando sentiu duas mãos passarem por suas costelas e alcançarem o fecho de seu sutiã. Ele foi aberto e puxado por seus ombros, libertando seus belos e suculentos seios. Carolina abriu os olhos e deu de cara com o corpo deslumbrante de Rafael praticamente em cima dela. O cheiro delicioso de homem invadiu suas narinas e Carol não se furtou em puxá-lo para si e grudar sua boca nos lábios grossos dele. Lembremos que ela desejava aquele homem desde o primeiro instante em que o vira da varanda de seu apartamento. Carolina perdera a conta de quantos orgasmos tivera na língua de Sonia, mas ela se lembrava da gozada que teve no momento em que saboreou a boca de Rafael. Uma bomba de prazer explodiu dentro dela e Carolina chegou a ejacular no rosto de Sonia, que soltou um gritinho de êxtase e felicidade, bebendo tudo. Depois do gozo, Carolina queria mais, queria a rola de Rafael, e suas mãozinhas tatearam o corpo musculoso até encontrar o cós de sua calça e puxá-la pra baixo, despindo-o totalmente, e fazendo surgir sua ferramenta grossa e estupidamente dura.
Sonia levantou a cabeça, vendo o cacete do marido, e duas bocas ávidas e sedentas por aquela pica passaram a disputá-la e compartilhá-la. Carolina e ela alternavam entre chupar o pau e mamar suas bolas. De vez em quando, os lábios se encontravam e as duas trocavam beijos apaixonados para, logo depois, voltarem a dar atenção ao seu brinquedo de carne. Carolina acariciava o corpo de Rafael e aproveitava, enquanto Sonia estava com a boca cheia com a rola, para beijar sua cintura, coxas e barriga sarada. Realizava assim uma de suas fantasias: beijar e lamber suas tatuagens. Rafael não resistiu muito tempo àquelas duas lobas famintas por sua rola e anunciou seu gozo. Passou a se masturbar e Sonia e Carolina ficaram de rostos colados, boca aberta e com as línguas pra fora, esperando a esporrada. Ela veio forte e em vários jatos, devidamente divididos entre as duas. Cada uma recebeu ótimas doses de leite quente e grosso para alimentar seus corpos e, no caso de Carolina, sua alma também. Sonia e ela se deitaram no sofá, abraçadas e se beijando. Rafael caiu sentado, exausto. Os três foram tomar um banho juntos e, debaixo do chuveiro, Carolina foi presenteada pela potência do artista tatuado dentro dela. Era só o começo e foi um começo de enlouquecer.
P.S. Segundo capítulo dessa nova história. Agradeço os comentários e elogios do primeiro. Acessem http://mentelasciva.wordpress.com