Capítulos 22 e 23 - Realizando os sonhos
-Cássia... Eu me chamo Cássia... -Contou ofegante, me fazendo estremecer.
-Cássia... -Sussurrei seu nome que era uma melodia para mim.
Ela me deu um selinho nos lábios e desceu novamente pros meus seios, os chupando e mordendo, enquanto agora, suas mãos tocavam meu íntimo, ainda por sobre a calcinha.
A delegada foi descendo com sua boca por todo meu corpo. Passou dos seios pra barriga e a mordiscou, contornando o umbigo e indo de encontro a minha virilha, tirou a calcinha e foi beijando e lambendo, mas sem tocar minha intimidade. As coxas, pés e o restante das pernas também foram acariciados e o trajeto de sua boca foi refeito, de baixo a cima, deixando rastros de saliva, que com o ar vindo da rua, me faziam arrepiar e ofegar.
"Cássia... Minha deleGata..." pensei sorrindo maliciosamente, de olhos fechados, enquanto minhas pernas eram afastadas por ela... Eu já nem me reconhecia mais. Tudo o que queria era sentí-la em mim...
Senti seus dedos deslizando pela minha virilha, próximo ao clitóres, na pequena listra de pêlos que eu mantinha ali, e abri os olhos. Ela estava com o rosto próximo da minha buceta, podia sentir sua respiração e isso me excitava mais. Notava a umidade crescente entre as pernas e implorava mentalmente pra que ela me tocasse logo.
Vi seus olhos queimarem de encontro aos meus e um sorriso malicioso formou-se em seus lábios.
-Posso? -Perguntou baixinho, a voz excitada, mais rouca que nunca.
Eu balancei a cabeça afirmativamente, corando e cerrando os olhos novamente logo em seguida.
O que senti depois foi incrível. Sua língua tocou pela primeira vez aquela parte de mim em uma lambida torturante e deliciosa que envolveu toda a extenção da minha buceta, iniciando de baixo para cima.
-Ahh... -Gemi um tanto alto com aquele toque. Não podia me conter com tamanho prazer.
"O quê eu estive perdendo por tanto tempo?" Perguntei-me, enquanto abria os olhos devagar. Vi a delegada repetindo o movimento, dessa vez, de cima a baixo.
-Deus... -Outro gemido, dessa vez mais baixo. Para me conter, peguei em uma das mãos dela e a apertei.
Cássia continuou o que estava fazendo e com outra mão, acariciava meus seios, barriga e coxas.
Depois das lambidas em meu sexo, sua boca se fechou ao redor de meu clitóres e senti ele ser sugado.
-Hmm... Ahh...
Eu já gemia incontrolávelmente, quando sua língua me invadiu, me fazendo tremer. Seu dedão passou a estimular meu clitóres, em movimentos circulares.
"Como é um orgasmo? O quão intenso ele pode ser?" Passei a me perguntar, enquanto sentia uma sensação deliciosa começando a se apossar de mim. Sabia que o orgasmo viria.
A delegada, percebendo que eu iria gozar, parou o que estava fazendo.
-Por quê? -Perguntei de olhos fechados, imaginando como seria se ela não tivesse parado.
-Calma -Senti um certo humor em sua voz e permaneci como estava.
Ouvi ela se mover sobre a cama e voltar pra onde estava, ela se moveu inquieta e mesmo de olhos fechados, percebi que ela tirou as roupas.
-Fica assim, tá? -Ordenou afastando minhas pernas em um ângulo de quase 180 graus.
Eu balancei a cabeça concordando. Meu olhos não ousavam se abrir. Logo depois, seu corpo ficou suspenso sobre o meu.
-Hmm... -Suas carícias em meu sexo reiniciaram, mas dessas vez, seu dedo me penetrou vagarosamente, duas ou três vezes, enquanto seu dedão voltou ao meu clitóres.
Sua boca sugava rapidamente um biquinho passando logo em seguida pro outro.
-Aii... -Soltei um grito quando percebi que havia sido penetrada por algo mais grosso. Seu corpo havia colado no meu.
Arregalei os olhos instantaneamente e a vi de olhos fechados com um sorriso no rosto.
Não quis reclamar, me mantive em um quase silêncio, gemendo baixinho e sentindo a dor um pouco aguda me invadindo.
Depois do golpe inicial, seu quadril passou a mover-se lentamente, num vai e vém constante, enquanto sua boca sussurrava obscenidades, em meu ouvido.
-Geme pra mim... vai... -Soltou ofegante.
Eu passei a sentir a dor se transformando em prazer, conforme o ritmo da penetração aumentava.
Ela abriu os olhos por um instante e sorriu pra mim.
-É como nos meus sonhos... -Sorriu, sugando meus lábios.
Eu fechei os olhos e envolvi minhas pernas em torno da sua cintura, a puxando mais pra mim. Minhas mãos acariciavam suas costas e nuca. Queria sentir o êxtase.
-Ahh... Eu... acho que... hmmm... vou... -Anunciei, depois de uns minutos, o orgasmo que viria avassalador.
Ele se moveu o mais rápido que pode, entrando e saindo com uma velocidade enorme, me causando delírios de prazer.
-Goza pra mim... -Pediu.
-Ohh... -Suspirei e gemi alto, acompanhando aquela sensação avassaladora, que fazia os músculos do corpo relaxarem, enquanto os da buceta se contraiam em torno do objeto, agora parado dentro de mim.
Abri os olhos e senti que uma lágrima rolava de meu olho. Estava emocionada, feliz.
"Como isso é bom..." pensei sorrindo.
Olhei em seus olhos. Realmente, era como em meus sonhos.
-Que bom que gostou. -Falou me olhando nos olhos como que lendo meus pensamentos.
Eu não respondi, estava cansada, mas pensei em como ela podia saber sobre isso.
-Ai... -Soltei baixinho quando ela puxou o objeto.
A delegada, deitou-se ao meu lado, me fazendo virar para ela. Nós ficamos nos olhando e sorrindo, cúmplices, até que ela foi fechando os olhos e adormeceu, antes de mim.
"Deve estar cansada." Pensei acariciando os cabelos curtos.
Não me contive, toquei seus braços e abdomên.
"Como é forte... Quanto vigor..." estava alucinada com a mulher a minha frente.
"Por que você dormiu? Por que não me deixou retribuir?" Me perguntava um pouco triste. Sabia que talvez essa primeira vez, seria a única e não iria lhe devolver tamanho prazer. Mas não estava arrependida. Apaixonada sim. Arrependida jamais. Faria tudo de novo se possível. Mas não era... Havia Bruna. E apesar de que eu queria, desejava aquela mulher pra mim, não podia esperar que ela sentisse o mesmo, que ela largasse a namorada e ficasse comigo. Teria que me conformar com aquela noite e nada mais.
Olhei pra baixo, em direção a sua virilha e vi o pênis de borracha, ligado a cinta em sua cintura. Ela devia ter o colocado quando eu estava de olhos fechados.
"Como isso entrou em mim?" Perguntei-me de boca aberta, apavorada.
Nunca havia visto algo assim. Não era grande, mas era bastante grosso e estava cheio de meu sangue. Levantei a cabeça e olhei pro lençol, que também estava marcado bem no centro.
"Que vergonha..." pensei cobrindo o rosto.
Sentei-me na cama e senti um leve ardor.
"Ai." Não emiti sons pra não acordá-la, mas precisava sair dali.
Olhei uma última vez pra ela, que dormia tranquila. Me aproximei e não aguentando, dei um último selinho em seus lábios e sorri.
Aquela noite havia sido perfeita para mim. Havia amado alguém pela primeira vez e me sentia leve. Não existiam rancores e nem mágoas. Eu não a veria mais e nem a tocaria, um amor platônico, talvez. Isso nem importava. Mas, de uma coisa eu tinha certeza: Havia descoberto a sexualidade. A minha sexualidade.
Continua...
E então galera? Finalmente o que todas estavam esperando né? Rsrs... Comentem o que acharam