Em nome do amor! (16)

Um conto erótico de L.Augusto
Categoria: Homossexual
Contém 1328 palavras
Data: 12/12/2016 22:30:12

Como eu já havia ido à Florianópolis, fiquei com a função de olhar as passagens, hospedagens e etc... Na última vez que fui, como moro no interior de Minas, busquei voos partindo de Belo horizonte, porém todos faziam escala em São Paulo, e eu não agradava disso, resolvi então olhar com saída do Rio de Janeiro, lá encontrei alguns horários com voos diretos e até mais barato. Decidiu se juntar a mim para a viagem: Rafael; Sara e Bruno; Vanessa e Eduardo; Francisco e Paula (amigos de Rafael), sendo assim, seriam oito pessoas. Marquei de encontramos lá em casa para discutimos os detalhes.

Descrição dos amigos de Rafael: Paula – Uma mulher bonita, namorada do Francisco, morena, cabelo curto, olhos castanhos, ela é bem atraente. Francisco, moreno claro, mais para o pardo, bombado devido a academia, cabelos e olhos pretos, deve ter uns 1,82. Durante aquela noite, compramos nossas passagens de ida e volta, reservamos a pousada, depois ficamos conversando.

Paula: Nunca fui para o sul do país.

Sara: Também não.

Francisco: Já fui para o Paraná, tenho um tio por lá.

Eu: Gostei muito de ter ido. Espero que vocês também gostem.

Vanessa: Quero tirar uma foto perto da ponte, parece clichê, mas gosto de ir nos lugares que são símbolos das cidades.

Paula: Também quero.

Eduardo: Vai ser a primeira vez que viajo de avião.

Vanessa: Não precisa ter medo, você vai até gostar.

Sara: Não me lembre deste detalhe.

Rafael: Eu também nunca, meus pais já.

Eu: Não se preocupe, estarei do seu lado se tiver medo – Falei dando um selinho.

No mesmo momento, Francisco se levantou e perguntou:

Francisco: Luiz, onde é o banheiro?

Eu: No corredor, a primeira porta a esquerda. – Deixei todos ali e fui aquecer as pizzas que havia comprado no supermercado. Rafael me acompanhou me beijando na nuca.

Eu: Para que isso está me deixando louco.

Rafael: é essa a minha vontade. – Falou rindo e com uma cara de safado.

Chamei a todos para comer, assei duas pela quantidade de gente e já coloquei mais duas dentro do forno. No restante da noite, Vanessa e Sara resolveram conhecer melhor a Paula, trocaram diversas perguntas, mas parecia que estavam se dando bem. Bruno e Eduardo conversaram bastante também, o único que mantinha poucas palavras era Francisco. Depois que todos foram embora, resolvi conversar com Rafael.

Eu: Me responda uma coisa, o Francisco é desse jeito mesmo?

Rafael: Deste jeito como?

Eu: Caladão, sério, ele fala pouco.

Rafael: Somente quando está em presença de gente que ele não conhece. É meio que uma defesa dele, conheci ele depois que começou a namorar a Paula, e por isso acabou se tornando um amigo também. No início ele não falava muito comigo não, mas depois passou a conversar normal.

Eu: Entendi. – Não sei, algo nele me deixou cismado, o olhar, ou talvez o fato de falar pouco, mas como era amigo do Rafael e iria na viagem eu teria que enturmar.

Rafael foi embora depois de me ajudar com a cozinha, meus pais estavam em um jantar do escritório, então resolvi deitar mais cedo.

Passado um tempo, eis que chegou o dia de irmos para o Rio de Janeiro. Eu, Sara e Bruno havíamos passado na última prova, e Rafael e Paula foram para o décimo período. Marcamos de nos encontrar na rodoviária às 23:30, pois o ônibus sairia 23:50. Meu pai me levou, e junto comigo foi Vanessa, que estava ansiosa pela viagem.

Eu: Você está parecendo uma pessoa que nunca viajou.

Vanessa: Estou ansiosa mesmo, gosto de viajar e conhecer lugares diferentes.

Eu: Também gosto de conhecer lugares diferentes, nesta viagem, levarei vocês em alguns dos lugares que gostei, mas quero conhecer novos também.

Vanessa: Pesquisei sobre a cidade, vários lugares lindos.

Eu: É sim.

Chegamos na rodoviária e descarregamos o carro. Meu pai se despediu e nos deixou ali, seguimos para o portão de desembarque. Eu estava levando uma mala dessas de rodinhas e uma mochila, Vanessa levava uma mala com rodas e uma de mão, até grande por sinal.

Eu: Resolveu levar a casa inteira?

Vanessa: Idiota, claro que não, estou levando secador, chapinha ..... – Falou um monte de coisas que eu nem imaginava caber dentro daquela bolsa.

Quando chegamos ao local de embarque, encontramos Sara, Bruno e Eduardo. Sara parecia levar a casa também.

Eu: Outra que está levando a casa.

Sara: Chatooo. – Falou, fazendo todos rirem.

Vanessa: Liga não, ele implicou comigo também.

Pouco tempos depois, Paula e Francisco chegaram, logo após veio o Rafael. A turma estava reunida. Embarcamos, e sentamos todos juntos: Eu e Rafael, na poltrona ao lado, sentou Sara e Bruno, atrás de mim, Vanessa e Eduardo, e atrás de Sara, Paula e Francisco. Na primeira hora da viagem conversamos bastante, depois, só ouvia roncos. Rafael dormiu deitado em meu ombro, me fazendo de travesseiro.

A viagem foi tranquila, chegamos cedo no Rio, aquela rodoviária é muito cheia. Para carregar o tanto de malas, arranjamos aqueles carrinhos específicos, e acabamos descobrindo que existia um ônibus que saía da rodoviária e nos levava direto ao Galeão, sendo mais barato do que pagar um táxi que estava nos cobrando R$90,00 reais, sendo que pela quantidade de mala, teríamos que viajar duas pessoas em cada veículo. Sendo assim, preferimos o ônibus, que no final, não era tão ruim, tinha até wi-fi.

Ao chegar no aeroporto, Eduardo e Sara ficaram encantados com o tamanho do local, novamente arranjamos os carros para carregar as malas e fomos direto fazer o check-in para podermos ficar despreocupados e despachar nossas malas. Após isso, esperamos a chamada do voo.

Rafael: Tem até lugar para carregar o celular – Falou enquanto conectava o seu aparelho.

Vanessa: Vou aproveitar também – No final todos estavam completando a carga de seus aparelhos.

Cerca de trinta minutos depois, foi anunciado o embarque de nosso voo, então nos encaminhamos até o portão. Ao entrar no avião, a cara de todos que nunca haviam viajado assim, era de admiração, para a compra dos lugares, decidimos fazer um sorteio, pois não havia como todos irem juntos e perto ao mesmo tempo. Como são três assentos, fizemos sorteios, ficando assim: Eu, Rafael e Bruno; Sara, Vanessa e Eduardo; Paula e Francisco.

Eu: Não precisa ter medo, é incrível e super-rápido a decolagem. Você vai gostar.

Rafael: Fácil falar – Eu ri demais, o Rafael era mais definido do que eu, ele tinha um jeito de macho resolvido, desses que parecem não ter medo de nada, e ali estava ele, com medo.

Paula: Estou com medo.

Vanessa: Não precisa ter, no final é super legal.

Na hora da decolagem, foi até engraçado ver Rafael segurando forte minha mão. Ele parecia que iria chorar, chegou a fechar os olhos, mas depois que decolou foi até engraçado. Todos nós rimos bastante, Sara disse que queria mais. A viagem duraria cerca de uma hora e quarenta minutos e foi tranquila.

Quando chegamos em Santa Catarina, os meninos repararam na diferença entre os aeroportos, pois o de Florianópolis era mais simples. O tempo estava bom, o céu estava aberto. Pegamos os táxis e fomos para a pousada. Era incrível a sensação de retorno à aquela cidade, lugar lindo. Era até engraçado, quatro táxis, um seguindo o outro. Ao chegar na pousada, nos apresentamos e fomos até os quartos, cada casal ficou em um, basicamente era apenas nós no estabelecimento, havia mais dois casais da Bahia.

Combinamos de descansar um pouco e depois do almoço ir à alguma praia.

Rafael: Nossa, essa pousada é até bem arrumada.

Eu: é sim, um amigo que me indicou, quando vim para cá fiquei em hotel. O bom é que ela é próxima do centro, porém é mais distante de outros pontos.

Rafael: Pois é, vi que estamos próximos de bancos, o que já é bem mais fácil.

Eu: Que lugar que você quer conhecer aqui?

Rafael: Qualquer um, só quero ficar ao seu lado. – Falou me dando um beijo.

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Comentários

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Já vi tudo, o Francisco gosta do Rafael e deu bem pra perceber isso, e desconfio que o Rafael vai trair o Luiz com ele. E o Luiz vai acabar pegando no flagra... Isso tá muito estranho, principalmente o comportamento do Rafael e do Francisco!

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UM POUCO MORNO. MAS TUDO BEM. NÃO TEM OCORRIDO NADA DE COMPLICADO ULTIMAMENTE.

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