Sônia e Carolina ficaram dois dias sem se falar. Seus horários não batiam e tampouco se telefonaram. Na manhã do terceiro dia, Carolina estava indo ao supermercado e encontrou Sonia no estacionamento. – Olá, moça sumida. Tá fugindo de mim, por acaso? – provocou. – Valha, por quê? Você fez alguma coisa que merecesse meu desprezo? – brincou Carol. – Acho que não. Pelo menos não me lembro – respondeu, riram e se abraçaram. – Desculpa, lindona. Esses dois dias foram meio corridos pra mim. Tive de fazer umas coisas que minha mãe pediu e o Jorge vai viajar. Acabei ficando sem tempo pra nada – explicou. Sonia perguntou onde ela ia e se convidou para acompanhá-la. – E aí? O que achou do negão? Tua bundinha ficou muito machucada? – perguntou, no carro. Carolina começou a rir, se lembrando da trepada com Alcides. – Menina, que homem é aquele? Uma loucura. Se eu tivesse uma pica daquelas todos os dias, já tinha morrido – falou. Sonia gargalhou. – Mas, você é doida. Como é que foi dar o cu pra uma jiboia daquelas. Eu nunca tive coragem e olha que ele me fode há um tempão – disse Sonia. – Eu sempre adorei ser enrabada e fiquei fora de mim com aquela pica negra. É gostosa demais. Eu tava tão excitada que nem doeu tanto assim. O orgasmo que eu tive compensou tudo – afirmou Carolina.
As duas amigas começaram a fazer as compras e Sonia, volta e meia, tocava no assunto Alcides. Lembrava de quando eles começaram a transar e das loucuras que já haviam feito, inclusive com a esposa dele. – A Teresa é uma loba insaciável. Uma vez, ela deu uma surra de boceta no Rafael, que eu quase fico viúva. E ela destrói boceta também. Tem uma língua, simplesmente, fantástica. Pena que ela não tava lá pra você experimentar – disse Sonia. – Se ela estivesse, talvez o marido não tivesse me comido tão gostoso – ponderou Carolina. – Que nada. Ela não se importa não. Como eu te falei, nós sabemos que sexo não está, necessariamente, ligado a sentimento, mas a prazer. Então, não rola ciúme. Enquanto ele fodesse você, ela cuidava de mim – respondeu. Lá pelas tantas, Sonia pegou alguns produtos pra ela: chantilly, maionese e sorvete. – Vai fazer uma festa? – brincou Carolina. – Vou temperar o Rafa e comer tudinho depois – respondeu, provocando gargalhadas na amiga. – Me convida pra esse banquete – perguntou Carol. – Lógico. Você é sempre bem vinda na nossa mesa, nosso sofá, nossa cama, nosso chuveiro – respondeu.
Compras feitas, foram tomar um café no próprio supermercado. – Ei, que história é essa do teu homem viajar? – perguntou Sonia. – Pois é, infelizmente ele vai me deixar aqui sozinha por uns quinze dias. A empreiteira dele pegou um projeto do Governo do Estado no interior e ele vai fiscalizar. Viaja depois de amanhã – explicou Carolina com ar triste. – Num faz essa carinha não. quem disse que você vai ficar sozinha? Eu não conta não? O Rafa e eu vamos cuidar muito bem de você, prometo. Vamos preparar umas festinhas lá em casa pra você se distrair e se divertir bastante – disse Sonia, segurando a mão dela. – Festinha? Festinha de quê? Vai convidar o Alcides? – perguntou Carolina. – Viciou foi? Vai querer só a manjuba dele agora, é? Não, senhora. Ali, é um banquete dos deuses, mas você precisa provar outros pratos, outros sabores pra não enjoar. Coloca aí na sua agenda pra ir lá pra casa na sexta-feira – falou Sonia. Conversaram, tomaram café, comeram bolo e foram embora. De volta no condomínio, antes de descerem do carro, as duas se aproximaram e trocaram um longo e delicioso beijo de língua, matando a saudade. Ali mesmo, sem tirar as roupas, meteram as mãos por entre as pernas e uma masturbou a outra até ambas gozarem sem interromper o beijo.
Jorge Henrique viajou, como Carolina antecipara. Na noite anterior, tiveram uma noite de sexo intensa pra aguentar as duas semanas de separação. Carolina não deu descanso ao marido, chupando-o, fazendo-o chupá-la e lhe oferecendo a xoxota e o cuzinho mais de uma vez. Jorge terminou a foda totalmente destruído, mas encantado pela esposa ter retomado o gosto pelo sexo. Sozinha no apartamento, Carolina telefonou para Sonia, que confirmou a festinha na noite seguinte e perguntou o que ela faria naquela noite. Carol disse que nada, ficaria em casa mesmo. Sonia, então, lhe pediu que vigiasse Rafael, da sua sacada, pois ela tinha um compromisso e só voltaria pra casa tarde da noite. Carolina ficou pensando naquilo, no fato de Rafael estar sozinho no apartamento. No início da noite, colocou um vestidinho leve, uma calcinha de renda, soltou os cabelos e foi até lá. – Carolina? Tudo bom? A Soninha não está – disse Rafael. – Eu sei, ela me falou que sairia e deixaria você aqui sozinho. Meu marido também viajou e eu pensei que talvez nós pudéssemos juntar nossas solidões e um fazer companhia ao outro – afirmou ela. Rafael sorriu, entendendo as intenções dela, e a convidou para entrar.
Carolina se sentou num dos pufes da sala e Rafael lhe serviu uma bebida, sentando-se ao seu lado. Ele estava sem camisa e, ao se sentar, soltou seus cabelos, deixando Carol ainda mais excitada. Sem cerimônia, o artista desceu uma alça do vestido dela, deixando um dos seios de fora. O envolveu com a mão e começou a massageá-lo e apertar o mamilo de leve. Carolina fechou os olhos, gemendo baixinho. Passou o braço pelos ombros dele e puxou sua cabeça para o peito. Rafael começou a mamar, lentamente, degustando o seio macio e durinho. Carol acariciava seus cabelos e sua nuca. Depois de sugar por um bom tempo os dois peitos, Rafael levantou a cabeça e os lábios se encontraram em um beijo delicado e carinhoso. Carol o empurrou de volta ao pufe e se curvou por cima dele, beijando e lambendo seu peito. Tirou sua calça e começou a mamar seu cacete. Passava a língua, mordia de levinho, beijava a cabeça e engolia o máximo que conseguia. Era a vez de Rafael gemer de olhos fechados e acariciar o corpo da amante, colocando dois dedos dentro dela, sentindo como Carolina estava melada. Ainda no comando, ela terminou de tirar seu vestido e calcinha, se sentando no colo dele e cavalgando. Os dois se beijavam, se acariciavam e não demorou muito para ambos gozarem, quase ao mesmo tempo.
Rafael se deitou de costas nos braços de Carolina, que ficou brincando com seus cabelos e beijando seu pescoço. – Gostou da minha ideia de juntas nossas solidões? – perguntou ela. – Adorei. Sempre achei que a união faz a força – respondeu, fazendo ambos rirem. Ficaram namorando até Sonia chegar em casa, por volta das dez da noite. – Que putaria é essa aqui na minha casa? – perguntou ao entrar e ver o casal pelado e abraçado na sala. – Você pediu pra eu vigiá-lo. Ele se comportou direitinho – brincou Carolina. – Foi, né? Já você, não posso dizer o mesmo – gracejou a dona da casa, indo até eles e se juntando à brincadeira. Carolina dormiu na casa dos dois aquela noite. Os três transaram muito na madrugada, na cama gigante. Dormiram sem roupa, entrelaçados e com os corpos melados dos inúmeros gozos que tiveram. Roupa, aliás, era um artigo pouco apreciado no apartamento de Sonia e Rafael. O casal passava por parte do dia sem elas e Carolina constatou isso na manhã seguinte. Foram tomar café como vieram ao mundo e, constrangida, ela também dispensou a sua. Assim, ficaram os três na cozinha, completamente despidos. O clima de sexo logo tomou conta do lugar e transaram novamente, agora na cozinha.
A festinha tão alardeada por Sonia seria aquela noite. Na verdade, a festa seria o convite a mais duas pessoas, Bianca e Alessandra, amigas de longa data do casal. Carolina foi em casa trocar de roupa e telefonar pro marido antes de voltar ao apartamento dos amigos. As outras convidadas chegaram por volta das oito horas. Eram duas travestis. Alessandra era branquinha, ruiva, tinha por volta dos 27 aninhos e era um tesãozinho. Peitinhos pequenos, bundinha durinha, mas também pequenininha e era toda raspada, como veriam mais tarde. Já Bianca era o oposto. Negra, cabelos curtos com franja longa, lembrando o corte da atriz Halle Berry, uma roupa executiva, calça e blusa social, colada, deixando realçar seu belo busto, pernas longas, que ficavam maiores pela sandália que calçava, coxas grossas e um bunda deliciosamente arrebitada e redondinha. Bianca era extremamente elegante e andava de forma muito sensual. Sonia as recebeu com dois beijinhos no rosto e as apresentou à Carolina, encantada por Bianca, seu corpo, sua cor e, chegando mais perto, seu cheiro delicioso. Cumprimentaram-se com um aperto de mão, em que ela pôde ver o par de olhos verdes da recém chegada.
A admiração de Carolina foi correspondida por Bianca. As duas se sentaram juntas num sofazinho de dois lugares e, em pouco tempo, estavam conversando baixinho, alheias aos outros três, que ficaram um pouco afastados. - Você é amiga deles há muito tempo? - perguntou Bianca. - Não. Somos vizinhos. Eu moro naquele prédio, mas só nos conhecemos há pouco - respondeu. - Você mora ali em frente? Que interessante. Fiquei com inveja deles agora por terem você como vizinha. Acho que vou me mudar pra cá - brincou, sorrindo e fazendo Carol sorrir também. A conversa fluía fácil e muito divertida. Bianca era inteligente, culta e com um senso de humor refinado. Rapidamente, as duas encontraram afinidades em literatura, música, filmes. Com o transcurso da conversa, Bianca se sentiu à vontade para fazer leves carícias em Carolina, suas mãos, seus cabelos e seu rosto, não recebendo nenhuma oposição.
Sônia e Rafael, nesse momento, se divertiam com Alessandra na varanda. Rafael e ela se beijavam intensamente e Sônia chupava s pau dos dois. Carolina e Bianca os ignoravam. Preferiam continuar conversando e se desejando somente com os olhos, sem palavras ou gestos mais íntimos. Foi Carol quem tomou a decisão. - Quer continuar nosso papo lá em casa? Podemos abrir um vinho e deixar a noite mais interessante - convidou. Bianca aceitou de imediato, com um lindo sorriso. Saíram de fininho para não atrapalhar os amigos. Entraram no apartamento de Carolina e ela foi à cozinha buscar o vinho. Bianca ficou na porta, observando-a atentamente. Carol, vez ou outra, olhava pra ela e sorria. A brincadeira de sedução mútua continuava. Bianca se aproximou e recebeu a taça das mãos da nova amiga. As duas brindaram e beberam em goles pequenos e gestos suaves, olhando-se sempre. – Delicioso seu vinho – disse Bianca. – Obrigada. Vamos à sala? – respondeu Carolina. Bianca parou de frente à varanda e viu Sonia sendo fodida por Rafael e Alessandra, no apartamento deles. – Você tinha razão. Daqui, dá pra ver tudo de lá – comentou. Carolina chegou por trás e colocou a mão na cintura dela. – Por um tempo, eu me sentei nessa varanda, todos os dias, assistindo os espetáculos deles. Foi incrível – disse ela. Bianca a olhou e sorriu. – Que pena que eu não te conhecia nessa época – falou.
Carolina se sentou no sofá e Bianca foi até o aparelho de som. – Lara Fabian! Não acredito. Você também gosta dela? – perguntou, tirando um dos CDs na estante. – Gosto sim, mas esse CD é do meu marido – respondeu Carolina. – Excelente gosto musical dele - disse ela, voltando ao sofá. Carolina estava deitada de lado e Bianca se ajoelhou perto dela. Acariciou seu rosto, colocando o cabelo pra trás das orelhas. - Você é tão linda. É tão bom estar aqui com você. Quero te beijar desde que te vi. Posso? Já beijou uma trans? - perguntou. - Não, mas eu também quero - Bianca estava séria, olhando fixo para Carolina, transbordando de tesão. Aproximou-se de seu rosto e lhe deu o beijo mais suave que Carol já recebera. Suave, calmo e longo, muito longo, deixando-a sem fôlego e com o corpo em chamas.
Bianca parou de beijá-la e, vendo-a entregue, começou a despi-la. Desta vez, não pediu permissão nem foi impedida. Carolina ficou completamente nua, a mercê de Bianca. A boneca examinava o corpo da nova amante como se procurasse memorizar suas curvas, seus detalhes. Olhava-a com adoração. Sua boca não dizia nada, mas seus olhos falavam bastante. Suas mãos passeavam pelos braços, barriga, seios, coxas. Sentia a pele ficar enrugada, arrepiada. Em seguida, os dedos foram substituídos pela língua e os lábios. Bianca buscou sua taça no chão e derramou um pouco do líquido no seio de Carolina e o recolheu com a língua, mamando muito gostoso. Repetiu o gesto no outro peito, provocando gemidos e suspiros de prazer cada vez mais intensos. Olhando fixamente para Carolina, levou a mão a sua xoxota e começou a masturbá-la. Com a outra, acariciava os cabelos e o rosto de sua presa. Carolina se contorcia no sofá, tendo espasmos fortes, arqueando seu corpo e abrindo mais as pernas. Bianca inseriu o dedo médio nela até sua palma encostar nos pelos pubianos. Com a mão fechada em concha, apertava a boceta e a fodia do jeito que queria. Carolina passou a gritar em desespero e se jogou nos braços da boneca, tendo um poderoso orgasmo.
As duas se beijaram longamente até Carol se acalmar. Bianca, então, tirou a mão da boceta da outra, que ainda pulsava, e se levantou. Tirou sua roupa, mostrando um cacete de respeitáveis 19cm, muito duro e negro, sem um único pelo. Seus seios eram outra criação perfeita da natureza, siliconados sim, mas deliciosos de massagear e chupar. Bianca se deitou por cima de Carolina, invertida, deixando a pica balançando bem próxima da sua boca. Carolina não hesitou e a engoliu. Ao mesmo tempo, sentiu sua xoxota ser abocanhada numa das melhores chupadas de sua vida. A boca de Bianca sugava o grelinho e os grandes lábios com enorme habilidade. Carol tentava corresponder com seu cacete e bolas. A chupação durou uns dez minutos e Bianca parou. Virou por cima de Carolina e deu início a uma verdadeira maratona sexual. As duas foderam em todas as posições possíveis e imagináveis naquele sofá até terminarem com uma violenta e fartíssima esporrada dentro da xoxota de Carolina, que, àquela altura, perdera a conta de quantas vezes gozou. Foi o início de uma reviravolta pessoal e profissional na vida e no casamento da professora e futura escritora Carolina. Aguardem.
P.S. A história prossegue. Quanto à participação do marido, peço que aguardem. A hora dele vai chegar. Comentem e acessem https://mentelasciva.wordpress.com