Isso é Amor? - Parte 1

Um conto erótico de Guico
Categoria: Homossexual
Contém 1055 palavras
Data: 13/12/2016 22:49:34

Primeiro ano na faculdade, pois é. Como o tempo passou rápido. Há pouco eu era uma criança ingênua, agora já estou trilhando o caminho da minha vida, do meu futuro.

Meu nome? Gustavo Alcântara, tenho 18 anos e estou entrando no curso de Engenharia Civil. Tenho 1,89 de altura, magro, cabelos pretos e olhos castanho claro.

Eu estava perdido no meu primeiro dia, isso seria óbvio, até que finalmente encontrei minha sala. Se eu estava nervoso? Com certeza, eu não sou uma pessoa muito sociável, até poderia dizer que sou extremamente tímido, mas eu precisava estudar né!? Quando entrei ainda tinha poucas pessoas na sala, sentei num canto e fiquei na minha, não sou de puxar papo com pessoas que não conheço, a timidez impede.

O sinal bateu, a sala encheu e o professor chegou. Nos deu a boas vindas a faculdade e disse que hoje era apenas uma apresentação e que logo seriam liberados.

Achei estranho ter vários alunos na porta da sala, até que caiu a ficha de que haveria trote e eu ja me tremi todo. Não de medo do trote, mas sim das pessoas, eram todos veteranos, e como sou sociável, seria um problema participar do mesmo.

O professor logo dispensou a todos e eu enrolei o máximo pra sair. Todos que iam saindo já recebiam farinha e tinta no corpo todo. Sou o próximo, pensei.

Assim que sai logo dei de cara com alguém que não era totalmente estranho, eu o conhecia, morava perto da minha casa e, no passado, éramos amigos:

- Não sabia que você tinha entrado na faculdade, nesse curso - Falou.

- Pois é, eu também não sabia que você estava cursando Engenharia... - Não consegui completar a frase devido a um cara tacar farinha no meu rosto.

- Você mereceu por ter ficado parado aí por tanto tempo - Disse rindo de mim.

- Se não fosse um certo alguém vindo falar comigo isso não teria acontecido - Respondi no mesmo tom.

Depois daí eu segui e participei do trote junto aos outros alunos, não foi nada pesado. Só isso mesmo e depois nos chamaram para ir ao bar que ficava do lado da faculdade:

- Eu não sou muito de beber, Rafael - Disse à ele.

- Relaxa, bebe um pouco só, daqui a pouco ja vai estar na hora de ir embora - Esqueci de dizer que como moramos perto um do outro, pegamos o mesmo ônibus para ir e voltar da faculdade.

Devido à bebida eu realmente relaxei, me descontraí e comecei a puxar papo com ele:

- Já está em qual termo?

- Eu tô no quinto, to na metade do curso ainda haha.

- Bom que eu ja tenho alguém pra me dar aulas quando eu precisar haha.

- Eu cobro hein!?

- Isso é o de menos.

Mesmo tendo pouco tempo até irmos pegar o ônibus, eu exagerei. Bebi mais do que deveria, e era a primeira vez que eu bebia tanto, lembro de mal conseguir ficar em pé, ele teve que me ajudar a chegar no ponto:

- Porra tu bebe demais, não precisava exagerar desse jeito - Disse me segurando.

- Ahh para vai, não enxe o saco - Falei quase caindo, mesmo me segurando.

- Vamos, o ônibus já chegou. Acho melhor você não ir pra sua casa hoje, manda uma mensagem e fala que vai dormir na casa de um amigo - Realmente eu não poderia chegar em casa naquele estado, mas dormir na casa de uma pessoa que mal conheço?

- Não se preocupe, eu posso ir pra casa sozinho - Eu não conseguia nem falar direito, quanto mais andar.

- Não insista, eu sei que seus pais não vão gostar de te ver assim - Decidi cooperar, até porque ele não era um completo estranho, eu o conhecia, mesmo que hoje muito pouco.

Ainda não falei dele. Seu nome é Rafael, tem 21 anos, 1,82 de altura, cabelos pretos e olhos escuros, era malhado mas não tão definido.

Chegamos à casa dele com dificuldade, graças a mim:

- Cadê seus pais? - Perguntei.

- Viajaram a trabalho, só devem voltar quinta ou sexta. Vem, você realmente ta mal hein!?

- Fica quieto, eu tô bem - já estava quase dormindo em pé.

Ele me levou ao quarto dele, era bonito, meio bagunçado mas ate organizado. Mas eu não olhei muito, avistei a cama de casal, deitei e realmente apaguei.

Acordei já bem tarde, não era do meu costume fazer isso, mas eu estava mal das bebidas:

- Bom dia, bela adormecida - Falou saindo do banheiro, enrolado a uma toalha.

- Bom dia, que dor de cabeça - Menti só para abaixar a cabeça e me controlar, ele era realmente muito bonito, e só de toalha, muito atraente - Acho melhor eu ir pra casa, meus pais devem estar doidos de preocupação por mim.

- Relaxa, eu mandei uma mensagem pro seu irmão no Facebook e ele avisou seus pais.

- Bom, valeu.

- Vem, vamos tomar café, aí eu te deixo ir pra casa.

Eu saí na frente para não olhar pro corpo dele, tentei esconder o nervosismo o máximo que pude e depois do café me despedi dele e combinamos de nos ver no ponto de ônibus pra faculdade.

Quando sai eu esqueci o celular na casa dele, quando voltei, ele estava sem a toalha e de costas pra mim:

- Desculpa eu... Eu só... Só vim... Só vim pegar meu celular, até mais - Saí o mais rápido que pude de lá, mas eu vi ele rindo do meu constrangimento.

Cheguei em casa, fui pro meu quarto e recebi uma mensagem, que logo vi ser dele:

"- Peguei seu número com seu irmao, espero não ter problemas. Nós já estamos planejando a festa dos bichos, mas apenas pro nosso curso, não é obrigatório os calouros irem, mas você tá afim de ir? Abraço"

Bom, ao menos ele não falou sobre o ocorrido na casa dele, já me sentia mais aliviado.

A parte ruim é que isso não saia da minha cabeça. Não só a parte de tê-lo visto nú, mas todo o resto. A noite toda, o trote, o bar, nossas conversas, dormir junto à ele. Eu comecei a pensar demais nele duma hora pra outra, seria isso normal?

Galera primeira parte do meu novo conto ta ai. Pode ter ficado um pouco confuso em algumas partes e peço desculpas por isso. Os próximos capítulos vão explicar e ficar menos confuso pra vocês. Um beijo e um abraço à todos!

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