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‡‡ Capitulo IV - Lábios-de-Açúcar: Memórias e Exercícios ‡‡
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Recordo com vaga precisão o momento em que despertei. Diferente das outras vezes, não demorei a recobrar o discernimento com exatidão do cômodo que ocupava. O breu do inanimado torpor norteava o fraco repouso quando se inflamou a dor do meu clitóris me reconduzindo a triste realidade da chaga. Estava fraca, faminta, mutilada pelo piercing e sozinha. Se era dia ou noite não sabia, a persiana escura imprimia no quarto aspecto pavoroso de uma masmorra onde jazia aprisionada.
Sem expectações chorava baixo esperando o cruel verdugo regressar. Conseguia escutar sua passada no aposento inferior. Qualquer estalo de suas pegadas me atroava o torso rememorando penosas desventuras, incontáveis vezes desvalida suportava a curra, os estupros, as torturas psicológicas, o gênio déspota signo preciso me menoscabando aos piores declínios da ruína moral.
Na alcova fracassava em afugentá-lo do cérebro, já povoava o íntimo dos meus sonhos recrescendo-os em horríveis pesadelos, a misantropia inelutável sucumbia no oco da minha casca solitária, dependurada via o brilho dourado da minha vagina, a mandíbula adormecida mordendo a ball gag, uma lâmpada brilhava acima da cabeça, as pontas do pé estavam em frangalhos esforçando-se em manter o equilíbrio na ponta do salto direito, a perna esquerda havia sido estirada e presa junto aos meus pulsos levemente curvados para proporcionar uma maior flexibilidade e tensão nos meus membros que pareciam estar a ponto de partir, já me arrependia do tanto que li em detrimento das atividades curriculares de educação física, era rasgada moral e fisicamente. A porta abriu adentrando um ar frio que arrepiou todos os meus pelos. Meu algoz retornava.
O rangido seco alertava o fim do meu descanso. Rockwell vinha palitando os dentes, despido e acariciando o pênis. Deteve-se na minha frente, sem olhá-lo mantive a cabeça baixa, segurou meu queixo exibindo um sorriso sarcástico de satisfação, havia feito sua ceia e eu era o próximo prato do seu cardápio diário. Costumava dizer num tom misto de eloquência depravada e erudição que a carne malpassada conservava os nutrientes que tornavam um homem forte e longevo, isso incluía uma trepada após cada refeição. Receei me assegurando de não enrijar quando me lambeu do queixo até a testa, premendo meu peito e brincando com meu grelo.
Devorava o suor das lágrimas da face sob sua guarda, se dirigiu depois a cômoda de roupas. Indagava quais tipos de utensílios haveria guardado naquelas gavetas que não continham os tradicionais brinquedos que usava no meu treinamento, qualquer novidade se tratando daquele homem era péssimo sinal.
— Eu sei que eu coloquei isto aqui em algum lugar. Onde infernos foi parar?
Procurava espalhando algumas roupas pelo chão, quando verifiquei que seu desejo estava longe de se vestir fui assaltada da típica desconsolação que antevia os abusos. Qual modo novo mirabolante estaria planejando para me quebrar? Eu já estou quebrada…. Para onde mais poderia ser rebaixada? Qualquer traço de dignidade que tinha cessou na mutilação, não poderia haver mulher mais submissa e entregue que eu naquele momento, já não retinha esperanças ou dúvidas sobre meu futuro, ninguém estava vindo me resgatar, não havia meio-termo para o inferno da minha vida, passaria o resto dos meus dias com esse demônio em meio a estupros e torturas, obedecê-lo-ia por que o mundo ficara muito pequeno para altivez ou amor próprio; ficara infinito para a dor da perversidade nua sem escolha.
— Aha! Aqui está! Minha preciosa coleção de fotografias! Você vai amar isto Lábios-de-Açúcar!
Aconchegou-se por trás abraçando e beliscando minha nádega enquanto abria um livro na minha frente. Será que estava caduco? Daria uma de avô e contaria histórias para me ninar?
— Isto é onde guardo todas as fotografias das mulheres que fodi e sodomizei na vida. Sempre uma boa lembrança dos meus tempos de mocidade. Minhas favoritas são todas dos anos sessenta.
Santo Deus, aquilo era totalmente doente! Aquele homem era um maníaco absoluto! Não restava traços de bondade, provável que nunca nem existiu algo assim no coração dele. Não bastaram muitas páginas para que visse um Rockwell mais jovem, sua tez de assassino mais ativa e muitas mulheres nuas, seminuas, amarradas. Umas pareciam estar sendo exibidas como troféus, outras claramente eram ameaçadas com facas e armas de fogo. O pânico nos seus rostos semelhante ou maior que o meu.
— Essa aqui é de uma aldeia no Vietnã. Meus amigos do Exército de Forças Especiais tinham acabado de executarem alguns dos porcos Vietcongs. Nenhum homem com bom senso deve deixar sua mulher sem uma boa recordação na ocasião da sua partida. Eh, nós demos essa piedade para muitas delas, em celebrações que seus corpos e corações nunca devem ter esquecido!
A foto em questão mostrava uma mulher amordaçada, a camisa rasgada mostrava um dos seios que a mão de Rockwell apertava, seu olhar era de espanto enquanto de fundo outra totalmente nua começava a sofrer os abusos de um soldado de rosto cínico e nojento.
— Essa aqui é da mesma aldeia. Este sou eu segurando o meu fuzil AK. O idiota do Riley, que o diabo tenha ficado com os restos da alma dele, não tirava uma foto boa nem se o cu dele dependesse disto.
Nesta uma mulher pendurada através de cordas amarradas na sua boca, circundando aos braços para trás comprimida por grossos feixes que a mantinha no que parecia ser o centro de algo, erguida fora do nível do chão e com a cara de estar sofrendo muitas dores era admirada por um homem de expressão dura, negro e alto com Rockwell enfiando a ponta da arma na vagina dela.
— Ah! Esta daqui oh.... É bem especial. Essa é a legítima filha do embaixador soviético no Vietnã do Norte. Havia sido tomada como refém. Nós atraímos os Macacos fingindo uma negociação pelo preço de aproximados cinquenta milhões de dólares em dinheiro vivo. Nós ficamos com o dinheiro para nós mesmos e mantivemos a garota também! Nós a estupramos e fodemos todinha durante semanas até que tragicamente ela foi morta pelos Viets durante o resgate. Juntando tudo arrecadamos quase oitenta milhões e nos divertimos como ninguém. Alguns atribuíram a intensificação da guerra fria a esse episódio.
A bela russa ruiva estava amarrada num canto, a foto, em cores ainda vivas, deitava no chão levantando o quanto podia da cabeça, na sua boca a ball gag, se não soubesse o ano da foto juraria que era a mesma que tinha entre meus lábios. Seus olhos verdes resplandeciam de um medo absoluto. Noutras fotos já notava marcas do que pareciam ser golpes, vislumbrei até o rastro de um chicote enquanto o mosaico de quase trinta fotos formava um desfile feito com ela como estrela principal encerrando com um estupro coletivo de quase quinze homens, quatro a penetrando pelo que notei num mar de pênis que ela se esforçava por saciar na esperança de sobreviver.
— Na realidade, ainda tenho aquele AK da foto comigo até hoje. Tem sido meu talismã, salvou minha vida mais vezes que lembro. Essas soviéticas chupam que é uma beleza e ainda fazem um rifle da mais alta qualidade. Sim, esta arma e eu temos muito em comum. Nós ambos somos velhos, mas ainda estamos fortes e na ativa. E nunca deixamos uma página em branco!
Virando o rosto assustei-me quando o vi segurando aquela arma. Ele a admirava sem notar que apavorada rezava para que não fizesse nenhuma loucura. Constava que apesar do indiscriminável ódio que sentia, das tantas vezes que roguei aos céus a extrema unção, de achar que a morte era melhor que a situação miserável que me encontrava, quando próxima todos os meus instintos a temiam me forçando a desconsiderar tudo, me preparando automaticamente para as próximas surras, rebuscando qualquer coisa que pudesse me poupar do tiro daquele fuzil, que me deixasse ver o sol novamente dum dia de verão.
Aquela não era minha hora. Quando largou o fuzil e veio até mim percebi a tolice que pensara, ainda teria muita coisa para passar antes de ser descartável, não gastaria seu tempo me habituando a rotina de seus desejos sem explorar o máximo que pudesse, enquanto meu corpo resistisse e tivesse algo para lhe dar não me deixaria partir, essa certeza me fez gemer quando senti seu pau abrindo passagem no meu ânus, da minha boca saliva escorria nos seios, a coleira inflexível me colocava em meu lugar e a cada centímetro que avançava sentia que mais e mais me transformava naquilo que representava. Eu era uma posse e somente isso me salvava.
— Sim, bons tempos. Aquela vietnamita suspensa? Esvaziamos nossos espermas em sua buceta, dia e noite. Ela provavelmente pariu trigêmeos quando voltou! Todas essas lembranças chegam até a me fazer chorar de saudade. Quer saber mais sobre a cadela soviética? Aquela foto eu tirei enquanto a esquadra toda arrebentava suas pregas. Certa vez encontramos uma loira no meio de um campo de arroz no Vietnã... Fodemos tão forte que ela até perdeu as unhas tentando arranhar nossas costas. Nós usamos os seus buracos tão arduamente durante semanas a fio antes da pobre cadela não conseguir mais andar, então nós cortamos fora seu clitóris. Devia ter visto a cara dela, puta merda, só esse mero pensamento já traz de volta todos estes sentimentos maravilhosos.
Já não tinha certeza se conhecia a total profundidade da perversão do velho, me dei conta que o piercing não era nada em comparação ao que passaram as garotas do álbum, me senti agradecida por ainda ter um clitóris, do meu prazer não ter sido amputado pela violência dos seus atos, de repente, seu pênis me penetrando era um carinho considerado, sua mão apertou minha coxa erguida, era a ilusão que se tornava a realidade, louca tentava relaxar o esfíncter, num átimo senti que a culpa daquela dor era totalmente minha, naquela altura do campeonato se fosse uma mulher melhor já teria me acostumado a atender seus desígnios, me entregar pareceu certo.
Meu desatino foi bruscamente interrompido por um leve puxão. Seu peso passou a ser tão grande que me abria mais e mais, sentia tão fundo e imparável, cada vez mais forte brincava puxando meu clitóris pelo anel, sem tempo de fechar o ânus as duas dores antagônicas se completavam, temi que não cessasse, todas aquelas recordações reprimidas e tão claras poderiam ter atiçado a fera, entre me dar prazer e me proporcionar a pior das dores a fronteira além de ambígua era curta. Já o fizera antes de me colocar o anel, vencera meus princípios com múltiplos orgasmos e não titubeou frente ao que queria. Tentei apertá-lo para que gozasse logo, nessas horas sentia a falta de minhas qualidades virginais.
— Muitos veteranos de guerra voltaram para casa com histórias de horror, mas não eu. Eu tive o melhor tempo de minha vida lá. O Vietnã foi onde meus amigos e eu ficamos ricos rapidamente, onde nós aprendemos que podíamos escapar de qualquer coisa se tivéssemos a atitude certa e treinamento. Infelizmente já não é possível obter uma bunda virgem e apertada. A sua é a melhor bunda que eu comi em anos!
— MMMRRRFFF!!! URRRMMFFF!!!
Se não o fizesse parar de puxar o anel iria desmaiar, seu corpo ia e vinha numa velocidade impressionante. Se eu entendi bem me elogiara? O modo como me pegava parecia atravessar no ânus até a boca.
— Onde você está mantendo suas armas, sua vietnamita miserável? Quantos você se escondendo nesta aldeia? Diga-me agora ou forçarei seu próprio irmão a transar com você agora mesmo sua filha da puta!
Agora tinha certeza, era divagação, suas memórias o haviam transportados para os áureos tempos da maldita guerra, eu era a sua refém numa espécie de interrogatório da qual nem se soubesse responderia já que estou com a ball gag suprimindo os sons da agonia. Apertou meu pescoço me sufocando e propendendo minha cabeça para trás, puxando meu cabelo, perto de me escalpelar, senti os movimentos de sua erupção aliviada e dolorida.
— AAAAAAHHHH!!! Melhor foda em anos, Lábios-de-Açúcar. E isso não é pouca coisa. Considere-se orgulhosa do seu feito.
O ‘Obrigada, Mestre” sairia de maneira automática se pudesse falar, seu esperma escorria quente nas minhas coxas e pele pingando na madeira do piso. De toda a decepção e mágoa restavam as horas em que me deixaria em paz. Ansiava o momento de sair da incomoda posição e esticar as pernas, no tocante retraí-las já que por horas estavam abertas e doloridas. Lágrimas escorriam fartas, me sentia suja, queria um longo banho quente, uma ducha, uma banheira com sais que expurgassem todo mal que Rockwell me fazia. Permaneci na mesma posição a comtemplar o chão. Se houvesse um Deus na terra a noite acabaria ali, a saudade do mundo que perdi e da minha família era forte.
— Dez minutos de pausa para sua bunda, Lábios-de-Açúcar. Receio que ainda não trabalhamos na sua boceta hoje, quero dar toda atenção que ela merece.
Na confusão do que eram as horas tentei abrigo nalguma fantasia singular. Em nenhum momento fui libertada, não deixou de puxar meu clitóris a torto e a direito. Nem lembro se desmaiei ou dormi, mas quando vi já era dia, ele amarrou minha coleira ao lado do cão e pôs uma mistura tão repulsiva que até o cão rejeitava. Me senti tão feliz que beijei seus pés sedenta para que não fosse um truque, lutei avidamente contra meu estomago para não vomitar, tomei da água do cão para tirar o gosto ruim da boca, logo Rockwell disse que era dia de exercícios para mim, meneei baixando a cabeça jogando ao lado o cabelo para que tomasse posse de tudo que era seu.
Lá fora fazia um dia esplêndido. O Sol brilhava no céu azul cheio de nuvens. Identifiquei alguns formatos de pássaros, sorvetes, o rosto de um casal se beijando. Quando mais nova gostava de brincar com minha prima de atribuir formas, na maioria algodão doce, nosso quitute favorito, era uma outra época cheia de sonhos inocentes, eram os primeiros meses adolescentes, o antecedente a vileza que conheceria.
Rockwell lavou todo meu corpo numa bacia que ficava aos fundos da casa, perto do moinho. Claro que eu tinha de carregar a água. Falou que era uma porca suja que não sabia fazer nada direito, todavia seria a última vez, na próxima me jogaria aos tubarões. Até me banhando aproveitava para me bolinar. Facilitei todas as suas investidas, apoiando uma perna na bancada em que ele sentava esticando os braços. Ele enfiava os dedos com sabão dentro da minha vagina por várias vezes, testava minha obediência com puxões repentinos no piercing, me inverteu com o ânus apontado para ele. Não continha um pingo de excitação com aquele cuidado, minha vergonha superava toda a ação, a dignidade mínima de uma mulher é a higiene pessoal e como cadela era uma das principais faltas que sentia, poder escovar os dentes quando quisesse, retirar as sobras das festas que fazia em mim, por vezes ficava rancenta com esperma seco incrustado na pele, coçando lugares indevidos, sem contar nos calos dos pés que endurecidos doíam nas constantes acomodações forçadas.
Não dei um pio pois pelo menos comi. Recolocou a coleira, mudou a gag para um anel de metal ou alumínio posicionado as mandíbulas presa na nuca. Amarrou minhas mãos para trás depois colocou meus sapatos afivelando-os até sua satisfação. Já esperava isso e até o auxiliava, acho que já havia perdido a recato trivial de estar nua na frente de um estranho, de ser tocada sem autorizar ou querer, só meus pelos do corpo teimavam em relembrar de outrora e me arrepiava o vento forte que esvoaçava meu cabelo até o seio, gelava a espinha ouriçando e retesando os lábios da minha vagina lisa.
Esperei paciente até ele vir, faltava a guia, não sabia se iria só caminhar pois a lenha que trouxe da última vez ainda mantinha boa provisão. Pensei que visitaríamos a praia onde provavelmente seria usada amarrada no galho que ele adorava, passear pela floresta, talvez no encalço da Jody que fazia dias não via. Voltou trazendo Roscoe e uma bola de Basebol. O cão estava eufórico abanando a cauda ansioso para correr livre. Em pé suspeitava que não iria gostar nada do que viria.
— Você está começando a parecer um pouco pálida, com esses olhos verdes murchos, Lábios-de-Açúcar. Pensei em levá-la junto a Roscoe para fazer algum exercício! Você está pronto, garoto? Lembre-se: a cadela não é tão inteligente como você, tem que ir um pouco mais devagar no começo, OK? Vá pegar Roscoe! Corra, Roscoe. Traga de volta a bola! Mais rápido, Roscoe! Mais rápido!!!
— AAAAAAA !!!!
Abaixou-se na altura da minha xana, o cão ficou ao seu lado e a guia de sua coleira foi presa no anel do meu clitóris. Quando percebi tentei fechar as pernas inutilmente, levei um tapa na coxa e um puxão, engatou a guia e tive poucos segundos antes de jogar para longe a bola soltando Roscoe que partiu desenfreado em busca do brinquedo.
Senti o puxão, automaticamente corri para onde o cão me levava, grunhindo mais que ele desesperada com a ferocidade dos movimentos do animal. Por mais que estivesse habituada a andar naqueles saltos era humanamente impossível acompanha-lo, se tropeçasse era o fim para o meu clitóris que seria arrancado, os braços amarrados dificultavam meu equilíbrio, nunca pensei que me encontraria em tal situação, correndo feito louca com um cão preso na minha genitália, era tão cruel e incomum até mesmo para os padrões que julgava ter aquele homem, só conseguia pensar que a qualquer momento uma pedra me derrubaria, alguma irregularidade da terra, o salto poderia quebrar como fizera meu último sapato, o cão poderia ficar enfurecido de estar sendo seguido e me destroçar.
— Corra, Roscoe. Traga de volta a bola! Mais rápido, Roscoe! Mais rápido!!!
Rockwell incentivava o bicho demonstrando que não estava ligando para o que me aconteceria, ria da forma como meus seios pequenos se debatiam entre as passadas, o cão se movia tão rápido que mal parara recolhendo a bola e já tomava a direção de onde partira, para junto de Rockwel que batia palmas para seu amigo, não podia me dar ao luxo de cometer qualquer erro, parei seguindo a direção dele, o pé quase ficou preso, era um pesadelo correr com aqueles saltos nos calcanhares, arqueava o quadril para frente como se estivesse me oferecendo ao uso para compensar a disparidade de nossas passada, sentia a vagina, os lábios, o clitóris sendo esticados no seu limite, me prostrei de joelhos quando ele parou, arfava recuperando o folego olhando minha genitália vermelha.
— Boa corrida, vadia. Eu não pensei que fosses capaz de acompanhar meu garoto aqui. Muito bem, Roscoe, quer fazer isso mais uma vez? Vamos ensinar a cadela como se busca a bola.
Não poderia ser sério, ergui os olhos incrédula. Com penoso esforço superei a primeira corrida, já estava toda suada, talvez até desidratada pela pouca água que consumia. Antes da ilha já tinha planos para começar a academia, de forma gradativa e acompanhada por um profissional, agora tinha de me adaptar em rápidas aulas ou o preço seria alto demais para pagar. Jogou a bola ainda mais longe, fiquei no chão sem forças para me levantar, assisti ao meu clitóris esticando e doendo, meu tempo estava se esgotando, precisava pensar o mais rápido possível em algo ou o anel iria me rasgar todinha, urrava implorando, a dor em nada me ajudava, até que de repente me veio a ideia, fechei um pouco as pernas enroscando a guia da coleira na minha perna esquerda para evitar a progressão do cão usando a força dele para me alçar e prendê-lo usando a perna como base de sustento, arqueando meu corpo para não lhe deixar escapar. Dominara a fera, restava a outra furiosa atrás de mim.
— Estou impressionado, Lábios-de-Açúcar. Não achei que tinha força para ganhar uma luta como essa. Você está começando a agir como puta útil, pensando rápido, resolvendo problemas, parabéns pela evolução. Aqui, deixe-me livrar disto antes que enforque meu cachorro.
Com uma faca afiada cortou a guia e o cão saiu em disparada para cumprir sua tarefa. Agradeci com os olhos enquanto desenroscava o fio da minha perna, na verdade estava com medo da faca na sua mão. Não me deixou sair da posição, fiquei meio ajoelhada e meio em pé, esperando-o buscar algo em sua mala. Minha buceta doía, o anel brilhava no sol que já estava quente. Quando comtemplava meu corpo podia suportar bem estar nua, a coleira já não incomodava tanto, os saltos conquanto não extenuassem meus pés eram aceitáveis, até a constante imobilidade dos meus membros poderiam passar desapercebido mas o piercing nunca conseguiria aceitar, consentir com aquele objeto era dar a ele meu prazer mais íntimo, ser conduzida por aquilo era segui-lo na mais intima forma de uma mulher, só a lembrança da noite em que colocou-o em mim remoía meu coração com verdadeiro ódio que percorria cada fibra do meu corpo me inflamando nalguma desventurada reação. Com efeito, nestes momentos em que me deixava levar por tais disparates incorria nalgum erro que Rockwell logo percebia, me punindo, me comendo, me surrando para delimitar todo espaço que tinha, toda vida a qual pertencia, nestes prólogos de dor e compreensão atentava que não se tratava só de me objetificar, queria retirar até a última gota refinada de submissão, me fazer dormir e acordar com seu pau na minha mente e glorificar a minha sorte até o final dos meus dias, pouco a pouco conseguia isso, a coleira nem estava em suas mãos mas sentia que já lhe pertencia.
Quando voltou sorriu do seu sorriso perverso engatando no meu anel um elo de corrente deixando cair com um estrondo uma pesada bola de ferro. Instantaneamente meu corpo vergou quase me fazendo tombar de cócoras. Sem acreditar tinha uma bola de metal do tamanho de uma maça bem no meu grelo. Quanto pesava? Não havia como dimensionar, uma onda de choque percorreu minha espinha ao tentar levantar, os joelhos tremiam e toda minha região intima ardia em convulsões, me abaixei quase em um ângulo de 90 graus, as pernas tortas e a bunda apontada na direção dele.
— Acho que Roscoe já teve exercício o suficiente, mas você ainda não teve tudo o que precisava, não é cadela? Vou te ensinar como manter esses músculos vaginais fortes e apertados. Muito melhor assim você não acha?
Virando os olhos de soslaio anui a sua pergunta, por mais que meu desejo fosse totalmente contrário não havia nada a se fazer senão concordar com suas atrocidades, saliva pingava na terra seca, sentia sede e a barriga já dava sinais de fome, mal podia caminhar ou me levantar naquelas condições, a mesma bola que fez o cão pegar apertava na mão contemplando minha adversidade e ainda sim, cega de obediência as suas ordens.
— Vá, Lábios-de-Açúcar! Pegue! E se você não voltar aqui com aquela bola em um minuto garanto que vais me implorar para te dar de comer aos Tubarões depois do que farei com você!
Com um tapa em minhas nádegas que quase me derruba pôs-me a correr contra o tempo. A bola caiu um pouco mais perto do que da última vez, não desgrudei a vista enquanto ela pousava e rolava um pouco, torci para que não fosse longe. Suas palavras não eram promessas vãs, sabe-se lá que tipo de punição me esperava se não lhe obedecesse ao cronometro. Empenhei-me, comecei a chorar no trajeto ouvindo os latidos do cão, as risadas de Rockwell, a bola arrastando no solo, clamava a Deus compaixão, não sabia se chorava de dor ou humilhação. Sem nenhuma dúvida era a pior coisa que fui obrigada a fazer desde minha chegada na ilha, as surras, a violência, ter comido a carne diretamente de seu pênis, nada se comparava a estar me locomovendo com aquele peso absurdo na vagina para pegar brincar de pegar uma maldita bola de baseball , não havia filme de terror ou perversão que houvesse me preparado para isto, não ansiava a morte, desejava nem ter existido. Ainda bem que estávamos só nós dois, odiaria para sempre Jody se ela me visse em tais condições, reduzida a menos que uma cadela, me auto torturando em nome daquele diabo que me dominava.
— Não tenho o dia todo Lábios-de-Açúcar! Seu tempo está acabando.
Não fosse a gag teria gritado: “Já vai! Quero ver se fosse você com uma bola de 3 quilos presa no pau se ia está pedindo pressa. ” Por sorte não passou de um pensamento. Dado o fato de minhas mãos estarem amarradas a única forma de pegar a bola era encaixando na gag na minha boca, me abaixei ajoelhando descendo a cabeça até alcançar o objeto, meus seios esfregaram no solo, meu cabelo atrapalhava o encaixe, joguei aos lados, ao conseguir pude sentir o sabor da saliva do cachorro, a bola além de suja estava toda lambuzada daquela coisa gosmenta e fedida.
— Faltam vinte e cinco segundos, Lábios-de-Açúcar! Você demorou muito tempo para chegar aí. É melhor trazer bem rápido essa bunda até aqui!
Penosamente me levantei dirigindo-me o mais rápido possível a Rockwell, o estalar dos seus dedos me apressava, tinha de me concentrar bastante para não deixar cair a bola que só estava encaixada posto não poder fazer nenhum movimento com a boca por causa da gag mantendo-a aberta. A ciência de que havia qualquer tipo de punição guardada para mim no arsenal de seu calabouço tornava o amanhã insuportável, por mais que machucasse tanto meu clitóris cada passo em sua direção minha responsabilidade era chegar antes do ponteiro do relógio completar uma volta, fechei meus olhos, aqueles segundos, todo o minuto eram os mais longos de minha vida, não imaginava pesadelo maior que falhar em seu teste, desabei bem aos seus pés quando cheguei sem cuspir a bola, somente levantando a cabeça e arrebitando a bunda para agradá-lo na minha chegada.
— Parabéns, puta. Você tinha apenas dois segundos de sobra. Isso significa apenas que eu não vou te amarrar em uma árvore e chicoteá-la, não ainda. Levante-se e apresente a sua bunda para mim. E mantenha essa bola na sua boca.
Enquanto ouvia o zíper se abrindo me erigi dando uma pequena volta na corrente, empinando um pouco a bunda o quanto aguentava, logo apertou meus pulsos amarrados, senti o grande pau abrindo espaço, não sei se pelo exercício me ter feito ficar bastante sensível mas a dor da invasão transpunha a do meu clitóris, sentia cada centímetro se alargar em metros e todos segundos da penetração estendendo-se no silêncio das horas, minhas órbitas oculares ficaram brancas entrando em convulsão, quase usei o salto do tamanco para afastá-lo de mim, sabia da inutilidade daquilo porém tive de lutar bravamente contra meu instinto, queria chorar feito menina e não como uma mulher devassada, queria amparo e não aquelas mãos que agora puxavam meus cabelos arrancando-os fio a fio, queria aquela coisa grossa e grande longe de mim não adentrando fundo nas minhas entranhas, não queria nem que o cachorro estivesse ali latindo como se disputando também um lugar no meu ânus.
— Não deixe essa bola cair, puta. Você tem que esperar até eu gozar no seu cu apertado para soltar entendeu?!
— RRRMMMMFFFF!!! URRRMMM!!!!
Golpeando sem clemencia meu tronco movia-se freneticamente para frente e pra trás, meus seios balançavam velozmente, alçava-me sem se importar com a bola de metal esticando todo meu grelo, chegava em certas vezes a içá-la do chão me esbofeteando as nádegas, beliscando minhas coxas feito os dentes dos tubarões destroçando carne.
— Aposto que sua mandíbula está doendo, hein? Está desejando desesperadamente se livrar da bola, mas você não pode. Está se perguntando o que eu vou fazer contigo se soltá-la, certo?
Suas palavras corroboravam meus pensamentos, parecia que estando dentro de mim tinha habilidades telepáticas, lia meu corpo e cabeça, sabia onde bater para causar mais dor, o que dizer para machucar minha alma. Nem na mais intima fantasia selvagem, daquelas que tecemos no escuro do quarto poderia imaginar o que acontecia, devastada de múltiplas formas, humilhada até a ponta dos dedos, torcia para que não demorasse a chegar no ápice e rapidamente se saciasse, era obrigada a sugar a bola para não a deixar escapar, seus golpes propositalmente moviam-na da boca e quase perdendo a respiração lutava contra a força natural que a puxava, o gosto do cão já estava até na minha goela, ficaria por muito tempo até que me alimentasse com ração ou esperma. Apertou meu pescoço puxando minha cabeça para trás me enforcando, seu pênis latejou e os jatos me inundaram num urro de prazer.
— Vá em frente, tente derrubar a bola agora, Lábios-de-Açúcar. Vamos descobrir que tipo de punição você vai ter. AHHH Foda-se... que gozada rápida! Merda, esse seu cuzinho apertado é um teste para cardíaco!
Quando me largou desfaleci no chão, meu ânus latejava gotejando esperma, não parecia que se fecharia, piscaria durante horas me lembrando a cada momento do que acontecera. Como havia caído tanto? Cuspi a bola de baseball vendo-a rolar alguns centímetros, lágrimas acompanhavam seus rastros, em desolação já não sabia o que esperar, quanto tempo até estar recarregado e me usar doutra forma, não recordava sequer da última vez que andei sem sentir dor.
— Vou deixar você por um tempo, Lábios-de-Açúcar. Odeio ter que admitir isto, mas estou começando a sentir falta da Tetas-de-Mel. Às vezes, só quero me deitar e assistir a alguma ação entre meninas. Seja uma boa escrava e fique onde eu te deixar, tudo bem? Posso ficar fora por horas. Depende a quão boa caçada Tetas-de-Mel é capaz de me dar. Tomara que uma boa para o bem dela.
Quase me esqueci de Jody. Ela já estava na floresta há dias sem comida nem abrigo. Perguntava-me se ela ainda estaria viva ou se teria sucumbido no frio ou na boca dalguma fera. Pelo menos me deixaria em paz durante horas, usaria o descanso para me recuperar deitada na terra dura.
— Levante essa bunda sua preguiçosa!
Colocou a guia na minha coleira me puxando para próxima de uma árvore, trôpega levantei vendo-o amarrar a corda no galho, dando algumas voltas para que meu corpo não pudesse se apoiar tanto na árvore quanto no chão, naquela altura mantinha o clitóris esticado, se tentasse me abaixar a corda além de me impedir enforcava-me, se me mantivesse muito tempo em pé a dor no meu grelo tornava-se insuportável. Tinha de me revezar em asfixiar-me ou sofrer. Nunca a linha da morte parecera tão visível, chorei tentando chamar sua atenção, para que não me deixasse naquela condição por horas, cada instante passaria desejando a sua volta com medo de vencer o medo da morte, findando meus dias nua e abandonada na base de um imenso e belo tulipeiro.